Professor em uma escola de Gana teve que improvisar para continuar com sua tarefa de transmitir conhecimento suprindo a falta do equipamento...
Professor em uma escola de Gana teve que improvisar para continuar com sua tarefa de transmitir conhecimento suprindo a falta do equipamento necessário.
Este é Owura Kwadwo, professor em uma escola em Kumasi, Gana, que ensina as crianças a usar o famoso processador de textos da Microsoft. O detalhe que comoveu a internet é que a escola não tem um único computador. Todavia, para Owura, isso não é um impedimento, mas apenas mais uma dificuldade que necessitará de seu talento para ser superada.
O tamanho do desafio é bem fácil de entender: Como ser professor de computação sem dispor de computador. Parece um título digno da série Missão Impossível. Mas ainda que não seja possível desenvolver todas competências necessárias para operar bem uma aplicação do gênero, boa parte da teoria pode ser aprendida. Isso potencializaria ao máximo o desempenho desses alunos quando tiverem um computador à disposição.
A outra opção para o professor Owura seria desistir e não fazer nada. E particulamente, creio que ensinar da forma como observo o prof. Owura fazer já serviria para os alunos passarem em concursos públicos no Brasil, onde cai muito sobre interface de programas populares (como o "Word") e são perguntados detalhes de interface que provavelmente seriam mais lembrados por esses alunos de Gana do que por quem trabalha com o programa sem pensar muito sobre sua interface.
Owura publicou no Facebook seu método para que as crianças aprendessem a usar o Word sem estar na frente de um monitor. Como tudo que viraliza, a publicação de sua técnica incomum se espalhou pelo mundo todo.
Ele explicou que tem sido um desafio ser professor de informática em uma escola pertencente a uma comunidade agrícola rural em Kumasi, uma vez que a escola não possui ferramentas básicas para sua tarefa de ensino. Não só para a sua disciplina, mas também para a de vários dos seus colegas que têm de descobrir como motivarem as crianças para seguir em frente.
No caso de Owura, ter estudado artes visuais o ajudou a explorar suas habilidades no desenho, com o qual ele conseguiu desenhar com giz toda a interface do Word e explicá-lo passo a passo aos alunos. As crianças devem copiar tudo no quadro para que possam, ao menos, ter uma noção do que será visto quando estiverem frente a um computador.
Não se trata apenas de crianças copiando o que ele desenhou. O professor também garante que eles entendam tudo o que estão copiando antes que a aula termine.
A repercussão de seus esforços foi positiva uma vez que resultou em mais do que apenas 15 minutos de fama na mídias sociais. Ao mostrar seu método de ensino, Owura recebeu muitas mensagens de apoio de pessoas e empresas interessadas em doar equipamentos de informática para a escola. E foram tantas que o professor teve que encaminhá-las para outras escolas da região que também estão enfrentando essa falta de recursos.
É como o Senador Cristovam Buarque disse certa vez:
Nada mais justo do que deixar professores e alunos terem acesso aos programas e equipamentos necessários para o bom aprendizado.
É triste ter que tropeçar nas carências africanas, de tempos em tempos, e ter de lembrar que também é uma realidade vivida por muitos brasileiros. Mas reconforta saber que também há muitos heróis anônimos que não deixam nossas crianças, brasileiras ou africanas, totalmente entregues ao desamparo. Ao menos Owura deixou de ser anônimo.
Fonte: Xataka
[Visto no Brasil Acadêmico]
Este é Owura Kwadwo, professor em uma escola em Kumasi, Gana, que ensina as crianças a usar o famoso processador de textos da Microsoft. O detalhe que comoveu a internet é que a escola não tem um único computador. Todavia, para Owura, isso não é um impedimento, mas apenas mais uma dificuldade que necessitará de seu talento para ser superada.
O tamanho do desafio é bem fácil de entender: Como ser professor de computação sem dispor de computador. Parece um título digno da série Missão Impossível. Mas ainda que não seja possível desenvolver todas competências necessárias para operar bem uma aplicação do gênero, boa parte da teoria pode ser aprendida. Isso potencializaria ao máximo o desempenho desses alunos quando tiverem um computador à disposição.
A outra opção para o professor Owura seria desistir e não fazer nada. E particulamente, creio que ensinar da forma como observo o prof. Owura fazer já serviria para os alunos passarem em concursos públicos no Brasil, onde cai muito sobre interface de programas populares (como o "Word") e são perguntados detalhes de interface que provavelmente seriam mais lembrados por esses alunos de Gana do que por quem trabalha com o programa sem pensar muito sobre sua interface.
Owura publicou no Facebook seu método para que as crianças aprendessem a usar o Word sem estar na frente de um monitor. Como tudo que viraliza, a publicação de sua técnica incomum se espalhou pelo mundo todo.
Ele explicou que tem sido um desafio ser professor de informática em uma escola pertencente a uma comunidade agrícola rural em Kumasi, uma vez que a escola não possui ferramentas básicas para sua tarefa de ensino. Não só para a sua disciplina, mas também para a de vários dos seus colegas que têm de descobrir como motivarem as crianças para seguir em frente.
No caso de Owura, ter estudado artes visuais o ajudou a explorar suas habilidades no desenho, com o qual ele conseguiu desenhar com giz toda a interface do Word e explicá-lo passo a passo aos alunos. As crianças devem copiar tudo no quadro para que possam, ao menos, ter uma noção do que será visto quando estiverem frente a um computador.
Não se trata apenas de crianças copiando o que ele desenhou. O professor também garante que eles entendam tudo o que estão copiando antes que a aula termine.
A repercussão de seus esforços foi positiva uma vez que resultou em mais do que apenas 15 minutos de fama na mídias sociais. Ao mostrar seu método de ensino, Owura recebeu muitas mensagens de apoio de pessoas e empresas interessadas em doar equipamentos de informática para a escola. E foram tantas que o professor teve que encaminhá-las para outras escolas da região que também estão enfrentando essa falta de recursos.
É como o Senador Cristovam Buarque disse certa vez:
Se você compra um notebook, só você ganha com isso. Se um professor compra um notebook, toda a sociedade ganha com isso.
Nada mais justo do que deixar professores e alunos terem acesso aos programas e equipamentos necessários para o bom aprendizado.
É triste ter que tropeçar nas carências africanas, de tempos em tempos, e ter de lembrar que também é uma realidade vivida por muitos brasileiros. Mas reconforta saber que também há muitos heróis anônimos que não deixam nossas crianças, brasileiras ou africanas, totalmente entregues ao desamparo. Ao menos Owura deixou de ser anônimo.
Fonte: Xataka
[Visto no Brasil Acadêmico]
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