A criatividade e a inesgotável capacidade de resolver problemas contornando limitações (especialmente aquelas de caráter orçamentário) fez c...
A criatividade e a inesgotável capacidade de resolver problemas contornando limitações (especialmente aquelas de caráter orçamentário) fez com que o invento desses acadêmicos brasileiro chamasse a atenção pela simplicidade e possibilidade de popularização da técnica.
Imagine se uma tecnologia que custasse US$ 25.000,00 baixasse seu custo para dois dólares? Para efeito de comparação é como se você pudesse comprar um carro zerinho com o troco da padaria.
Pois foi isso mesmo que pesquisadores brasileiros fizeram. Eles desenvolveram um equipamento de alta tecnologia usando materiais simples e muito baratos.
Jesuí Vergilio Visentainer, da Universidade Estadual de Maringá, no Paraná, liderou o desenvolvimento de uma fonte de ionização e dessorção de amostras para análise por espectrometria de massas.
É um dispositivo inédito, sensível e portátil, que promete simplificar a análise dos componentes químicos presentes em uma amostra de material. Só que um equipamento desse tipo hoje estaria custando em torno de US$25.000,00 e Jesuí contornou o problema com apenas US$2,00.
A invenção brasileira, construída com uma lata de ar comprimido, uma mangueirinha de soro, uma agulha de injeção e um capilar de sílica, foi considerada tão marcante e criativa que mereceu a capa da revista científica Analyst, da Royal Chemical Society.
A espectrometria de massa, um método para identificar os diferentes átomos que compõe uma substância, até bem pouco tempo, era considerada uma técnica cara e sofisticada. Pouco acessível para os pesquisadores.
Todavia, devido aos constantes avanços em instrumentação e ao desenvolvimento de técnicas revolucionárias de ionização, a técnica já está disponível em laboratórios por todo o globo.
Mas com essa solução brasileira, a espectrometria de massa poderia perfeitamente se tornar também a "espectrometria das massas". Chegando ao ponto de se tornar alcançável até pelo cidadão comum e não especializado.
Imagine o diálogo entre pais e filhos:
- Júnior. Olhaí essas suas companhias. Se eu analisar um único fio de cabelo seu e tiver traços de THC você vai se ver comigo!
- Pow, pai. Analise isso direito porque essas amostras podem estar contaminadas. Você já viu o que pode ser encontrado em uma nota de dois reais?
Jesuí também lembrou das competições esportivas, onde o aparelho poderá ser usado para a realização de exame antidoping.
O material a ser analisado é recolhido através do equipamento e pulverizado em um espectrômetro portátil - o exame ficaria pronto em cerca de 30 minutos.
Com os brasileiros fazendo inventos tão úteis e barateando os processos desse jeito, certamente teremos a Copa do Mundo e os jogos olímpicos mais baratos da história (estou só provocando! :D).
Um pedido de patente do equipamento foi feito conjuntamente pelas universidades de Maringá e Campinas, junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Vamos ver se isso não vai virar outro 14 Bis ou outro BINA (primeiro invento desenvolvido e patenteado em Brasília, em 1977, cujo inventor tenta até hoje receber os royalties das empresas telefônicas).
Jesuí também revelou que já há empresas interessadas em produzi-lo. Certamente vão dar uma roupagem mais comercial e encarecer, digo, agregar valor ao produto.
Fonte: Inovação Tecnológica
[Via BBA]
Imagine se uma tecnologia que custasse US$ 25.000,00 baixasse seu custo para dois dólares? Para efeito de comparação é como se você pudesse comprar um carro zerinho com o troco da padaria.
Pois foi isso mesmo que pesquisadores brasileiros fizeram. Eles desenvolveram um equipamento de alta tecnologia usando materiais simples e muito baratos.
Jesuí Vergilio Visentainer, da Universidade Estadual de Maringá, no Paraná, liderou o desenvolvimento de uma fonte de ionização e dessorção de amostras para análise por espectrometria de massas.
É um dispositivo inédito, sensível e portátil, que promete simplificar a análise dos componentes químicos presentes em uma amostra de material. Só que um equipamento desse tipo hoje estaria custando em torno de US$25.000,00 e Jesuí contornou o problema com apenas US$2,00.
A invenção brasileira, construída com uma lata de ar comprimido, uma mangueirinha de soro, uma agulha de injeção e um capilar de sílica, foi considerada tão marcante e criativa que mereceu a capa da revista científica Analyst, da Royal Chemical Society.
A ideia é ver o dispositivo disseminado, e não apenas em laboratórios de análises. Uma dona de casa poderia verificar se o tomate está contaminado, e o marido, se o vinho e a cerveja são de qualidade. Costumo brincar que a espectrometria de massas é um canivete suíço.
Marcos Eberlin. Professor da Unicamp e coordenador do estudo
A espectrometria de massa, um método para identificar os diferentes átomos que compõe uma substância, até bem pouco tempo, era considerada uma técnica cara e sofisticada. Pouco acessível para os pesquisadores.
Todavia, devido aos constantes avanços em instrumentação e ao desenvolvimento de técnicas revolucionárias de ionização, a técnica já está disponível em laboratórios por todo o globo.
Mas com essa solução brasileira, a espectrometria de massa poderia perfeitamente se tornar também a "espectrometria das massas". Chegando ao ponto de se tornar alcançável até pelo cidadão comum e não especializado.
Imagine o diálogo entre pais e filhos:
- Júnior. Olhaí essas suas companhias. Se eu analisar um único fio de cabelo seu e tiver traços de THC você vai se ver comigo!
- Pow, pai. Analise isso direito porque essas amostras podem estar contaminadas. Você já viu o que pode ser encontrado em uma nota de dois reais?
Jesuí também lembrou das competições esportivas, onde o aparelho poderá ser usado para a realização de exame antidoping.
O material a ser analisado é recolhido através do equipamento e pulverizado em um espectrômetro portátil - o exame ficaria pronto em cerca de 30 minutos.
Com os brasileiros fazendo inventos tão úteis e barateando os processos desse jeito, certamente teremos a Copa do Mundo e os jogos olímpicos mais baratos da história (estou só provocando! :D).
Um pedido de patente do equipamento foi feito conjuntamente pelas universidades de Maringá e Campinas, junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Vamos ver se isso não vai virar outro 14 Bis ou outro BINA (primeiro invento desenvolvido e patenteado em Brasília, em 1977, cujo inventor tenta até hoje receber os royalties das empresas telefônicas).
Jesuí também revelou que já há empresas interessadas em produzi-lo. Certamente vão dar uma roupagem mais comercial e encarecer, digo, agregar valor ao produto.
Fonte: Inovação Tecnológica
[Via BBA]
Faltou o videozinho dos brasileiros recebendo um prêmio e enlouquecendo de alegria.
ResponderExcluirAcho que fomos à forra. Não sei bem do que, mas fomos.
Que bom que nós estamos aprendendo a sermos mais sérios e os gringos a serem mais carnavalescos. O equilíbrio é mais desejável.
ResponderExcluirMATÉRIA CHATA DO CARALHO!!!!
ResponderExcluir.
mostrou o equipamento e eu já tive que ler TRES PARAGRAFOS e você ainda NÃO DISSE ABSOLUTAMENTE NADA, PORRA!!!!
O site de relacionamentos para quem curte Rock n' Roll!
ResponderExcluirhttp://www.sexbook.rocks.it/
Espalha essa porrae!
Sexo, Rock e Atitude!
Nossa. Você já leu 3 parágrafos? E fez isso sozinho??? Não sei como conseguiu escrever um comentário tããão extenso. Eu nem iria comentar mas ao ver uma crítica tãããão construtiva não pude me deter. Ótimo post. Principalmente o SEGUNDO parágrafo que fez uma comparação extremamente útil para dar a dimensão da importância da descoberta. Mas não vou me demorar pois esse comentário está ficando muito longo e muito chato.
ResponderExcluirExcelente ideia, eu mesmo compro frutas toda semana, em especial maçãs e bananas, e sempre bem bonitas por fora, mas quando voce abre, se depara com aquela mancha amarela (nas maçãs), e as vezes se deterioram num prazo muito rapido. Tenho certeza de que o Governo ta passando a mão na cabeça dos utilizadores de agrotoxicos. E o povo, continua morrendo de cancer.
ResponderExcluirTaí. Uma ótima ideia de utilização. Certificar que um produto orgânico, normalmente mais caro, seja realmente orgânico. Será possível que esse teste fique relativamente simples de ser realizado pelo consumidor final?
ResponderExcluirFaltou dizer como funciona essa merda.
ResponderExcluirIh! Troller detected.
ResponderExcluirAo mesmo tempo que temos mentes brilhantes que nos enche de orgulho e ufanismo, temos o Brasil dos que acham que a melhor maneira de aparecer é falando palavrão nos comentários. Lamentável.
ResponderExcluirRealmente faltou explicar o funcionamento do aparelho,e o inventor,com certeza, é um macgyver brasileiro!!
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