Tudo que você pensa saber sobre vício está errado

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O que realmente causa o vício? Seja de cocaína ou smartphones? E como podemos superá-lo? Johann Hari testemunhou pessoalmente o fracasso dos...

O que realmente causa o vício? Seja de cocaína ou smartphones? E como podemos superá-lo? Johann Hari testemunhou pessoalmente o fracasso dos métodos atuais, observando pessoas queridas lutarem contra o vício. Ele começou a questionar por que tratamos os dependentes químicos desta forma e se existiriam abordagens melhores. Nesta palestra profundamente pessoal, ele revela como seus questionamentos o levaram a uma jornada mundial, descobrindo perspectivas surpreendentes e esperançosas para repensar este antigo problema.



Uma de minhas lembranças mais antigas é de tentar acordar um parente e não conseguir. 😔 Eu era uma criança, e não entendi bem por que, mas à medida que cresci, percebi casos de vício em drogas na família, inclusive com cocaína. 💔

Tenho pensado muito nisso, em parte porque há exatos 100 anos as drogas foram proibidas nos Estados Unidos e Grã-Bretanha, e depois impusemos isso ao resto do mundo. ⏳ Faz um século que tomamos esta decisão fatídica de punir os viciados e fazê-los sofrer, por acreditarmos que isso os dissuadiria, daria a eles um incentivo para parar. 🚫

Há alguns anos, olhava para os dependentes químicos de minha vida, os quais amo, tentando imaginar se poderia ajudá-los de alguma forma, e percebi que haviam questões básicas para as quais eu não sabia a resposta: “O que realmente causa o vício?” 


“Por que seguimos com esta abordagem que não parece funcionar? Existe alguma alternativa melhor que poderíamos tentar?” 🤔


Li muito a respeito, mas não encontrei as respostas que procurava, então pensei em conversar com diversas pessoas que viveram e estudaram isso, e ver se poderia aprender algo com elas. No início não pensei que andaria quase 50.000 km, mas fui e encontrei muitas pessoas diferentes, desde um traficante transgênero em Brownsville, Brooklin, até um cientista que alimenta mangustos com alucinógenos para ver se eles gostam, e por fim eles gostam, mas só em circunstâncias bem específicas, até o único país que descriminalizou todas as drogas, da maconha ao crack: Portugal. 🌍 

E o que percebi, que realmente abriu minha mente, é que quase tudo que pensamos saber sobre o vício está errado, e se começássemos a absorver as novas evidências sobre o vício, teríamos que alterar bem mais do que as políticas sobre drogas. 💡

Vamos começar com o que pensamos que sabemos, o que eu pensava que sabia. Vamos pensar nesta fila do meio. Imaginem se todos vocês passassem a usar heroína três vezes ao dia por 20 dias. Alguns parecem mais entusiasmados que outros com a perspectiva. 😅 

Não se preocupem, é só uma suposição... Imaginem isso, certo? O que aconteceria? A história sobre o que aconteceria tem sido contada por um século. Pensamos que, por existirem substâncias químicas na heroína, se vocês usarem por um tempo seus corpos ficarão dependentes dessas substâncias, precisarão delas, e ao fim dos 20 dias todos vocês estarão viciados em heroína, certo? Era isto que eu pensava. 💉

A primeira coisa a me alertar de que algo estava errado foi quando me explicaram isso: se ao sair daqui hoje for atropelado e quebrar meu quadril, serei levado ao hospital e receberei grandes doses de diamorfina. Diamorfina é heroína. 😮 

Uma heroína bem melhor do que a comprada nas ruas, pois a droga do traficante é adulterada, na verdade pouco dela é heroína, enquanto a que você recebe do médico é pura. E você irá usá-la por um bom tempo. Esta sala está cheia de gente, vocês não se dão conta, mas já tomaram muita heroína. Isso acontece em qualquer lugar do mundo. E se o que acreditamos sobre o vício estiver certo? Essas pessoas expostas a todas estas substâncias químicas... O que deveria acontecer? Deveriam se tornar dependentes. Isso tem sido estudado cuidadosamente. Isso não acontece. Se sua avó tiver reconstruído o quadril você sabe disso. Ela não voltou viciada em heroína. 🏥

E quando aprendi isto, me pareceu tão estranho, tão oposto a tudo que tinham me dito, a tudo que pensava que sabia. Eu pensava que não poderia estar certo, até encontrar Bruce Alexander, um professor de psicologia em Vancouver, que fez um experimento incrível que de fato nos ajuda a entender esta questão. 🧪 

Professor Alexander explicou que a ideia que fazemos do vício, aquela história, em parte vem de uma série de experimentos feitos no início do século 20. São experimentos muito simples, que vocês podem fazer em casa, se forem um pouco sádicos. Coloque um rato numa gaiola, e dê a ele duas garrafas de água: uma somente com água, outra com um pouco de cocaína ou heroína. Se fizer isso, o rato quase sempre vai preferir a água com drogas e quase sempre vai se matar bem rápido. Então, é assim que pensamos que a coisa funciona, não é? 🐀

Nos anos 70, o Professor Alexander analisou este experimento e percebeu algo: “Estamos colocando o rato em uma gaiola vazia. A única coisa que ele tem para fazer é usar drogas. Vamos tentar algo diferente.” Então o Professor Alexander construiu uma gaiola que chamou "Parque dos Ratos", que basicamente é o paraíso dos ratos. 🎪 

Eles tinham muito queijo, muitas bolas coloridas, muitos túneis, e, principalmente, tinham muitos amigos e podiam fazer muito sexo. E ganharam as duas garrafas de água, a água pura e a água com drogas. Então ocorreu algo fascinante: no Parque dos Ratos eles não gostam da água com drogas. Eles quase nunca a tomam. Nenhum deles a usa compulsivamente. Nenhum deles têm overdose. Vão de praticamente 100% de casos de overdose quando estão isolados para 0% quando têm vidas felizes e conectadas. 😲

Quando viu isso pela primeira vez, Professor Alexander pensou: "Talvez isso seja coisa de ratos, eles são bem diferentes de nós. Talvez não tão diferentes quanto gostaríamos, mas..." Mas felizmente havia um experimento com humanos com os mesmos princípios, ocorrendo ao mesmo tempo, chamado Guerra do Vietnã. No Vietnã, 20% das tropas americanas usavam heroína, e se olhar as reportagens da época, estavam muito preocupados pois pensavam que teriam centenas de milhares de drogados nas ruas dos Estados Unidos após a guerra. 😵

Isso fazia todo sentido. Os soldados que usavam heroína foram acompanhados em casa. Os Arquivos de Psiquiatria Geral fizeram estudos detalhados, e o que aconteceu com eles? 

  • Eles não foram para reabilitação. 
  • Não ficaram em abstinência. 
  • 95% deles simplesmente pararam. 

Se você acredita em dependência química, isso não faz sentido. 🤯

Mas o Professor Alexander começou a pensar que a história do vício podia ser outra. Ele disse: “E se o vício não tiver a ver com dependência química? E se tiver a ver com sua gaiola? E se o vício for uma adaptação ao seu ambiente?” 🔍

Vendo isso, outro professor, chamado Peter Cohen, na Holanda, disse que talvez nem devêssemos chamar de vício. Talvez devêssemos chamar de vínculos. 👨‍👩‍👧‍👦 Humanos têm uma necessidade natural e inata de criar vínculos, e quando estão felizes e saudáveis criam vínculos uns com os outros, mas se não for possível, por estarem traumatizados, isolados ou derrubados pela vida, criarão vínculos com algo que dê uma sensação de alívio. E isso pode ser apostas, pode ser pornografia, pode ser cocaína, pode ser maconha, mas vamos nos conectar e vincular a algo, por causa de nossa natureza. É isso que queremos como seres humanos. ❤️

No início me pareceu difícil de entender, mas uma coisa me ajudou. Vejam que tenho comigo uma garrafa de água, certo? Vejo vários de vocês com garrafas de água. Esqueçam as drogas e a guerra às drogas. Totalmente legais, estas garrafas de água poderiam ser garrafas de vodca, certo? 🍾 Poderíamos estar nos embebedando, eu bem que gostaria disso, mas não estamos. E já que vocês puderam pagar caro para assistir a uma Palestra TED, imagino que vocês teriam dinheiro para beber vodca nos próximos seis meses. Vocês não terminariam sem-teto. Vocês não vão fazer isso, e a razão pela qual não farão não é porque tem alguém impedindo vocês. É porque vocês têm vínculos e conexões que querem preservar. 🏡 

Vocês têm um trabalho que amam, têm pessoas que amam, têm relacionamentos saudáveis. E uma parte central do vício, penso eu, e acredito que as evidências sugerem, tem a ver com não poder suportar estar presente em sua vida. 😓

Isso tem implicações muito significativas. As mais óbvias são para a Guerra Contra as Drogas. 🚔 No Arizona saí com um grupo de prisioneiras que tinham que vestir camisetas com os dizeres: “Fui viciada em drogas”, andar acorrentadas e cavar sepulturas enquanto o público zombava delas. Saíam da prisão com fichas criminais, portanto não conseguiam trabalho na economia formal. Obviamente esse é um exemplo extremo, no caso das prisioneiras acorrentadas, mas em quase todos os lugares, em algum nível, tratamos os viciados assim. Nós os punimos, os envergonhamos, damos fichas criminais a eles. Colocamos barreiras para eles se reconectarem. 🚧

Havia um doutor no Canadá, Dr. Gabor Maté, um homem excelente, que disse que se quisesse projetar um sistema que piorasse o vício, projetaria este sistema. 👨‍⚕️

Mas existe um lugar que decidiu fazer exatamente o oposto, e fui lá ver como funcionava. No ano 2000, Portugal tinha um dos piores problemas com drogas da Europa. 1% da população era viciada em heroína, uma espécie de alucinógeno, e a cada ano tentavam mais e mais o sistema americano. Puniam, estigmatizavam e envergonhavam as pessoas cada vez mais, e o problema piorava ano a ano. 📉

Um dia o Primeiro Ministro e o líder da oposição se reuniram e disseram: 

“Não podemos continuar com um país com cada vez mais viciados em heroína. Vamos montar um comitê de cientistas e doutores para descobrir o que pode efetivamente solucionar o problema.” 🧠 

Montaram o comitê, liderado por um homem incrível, Dr. João Goulão, para olhar estas novas evidências, e concluíram que deveriam descriminalizar todas as drogas, da maconha ao crack, mas, e este é o ponto crucial, usar todo o dinheiro que gastavam para isolar os viciados e desconectá-los, e em vez disso gastá-lo para reconectá-los com a sociedade. 💰

Este não é o tratamento que imaginamos nos Estados Unidos e Grã-Bretanha. Eles fazem reabilitação em casa, fazem psicoterapia, que tem o seu valor, mas a maior coisa que fizeram foi totalmente oposta ao que fazemos: um programa maciço de criação de empregos para viciados, e microcrédito para eles estabelecerem pequenos negócios. 🛠️ 

Digamos que você seja um mecânico. Quando estiver pronto irão a uma oficina e dirão: 

“Empregue este homem por um ano, pagaremos metade de seu salário.” 

A meta é garantir que todo viciado em Portugal tenha um motivo para levantar de manhã. Quando encontrei com viciados em Portugal, o que disseram foi que à medida em que redescobriram propósitos, redescobriram relacionamentos e vínculos com a sociedade. 🌅

Está completando 15 anos que este experimento começou, e o resultado é esse: o uso de drogas injetáveis caiu em Portugal, de acordo com o "British Journal of Criminology", em 50%. Cinco-zero por cento. 📊 

Casos de overdose e HIV entre viciados estão reduzindo drasticamente. Em todos os estudos o vício está caindo significativamente. Uma medida de que funciona bem é que praticamente ninguém em Portugal quer voltar para o antigo sistema. 🇵🇹

Claro, existem implicações políticas. Penso que existe uma camada de implicações por trás de toda esta pesquisa. Vivemos em uma cultura em que as pessoas se sentem muito vulneráveis a todo tipo de vício, seja por smartphones, compras ou comida. 📱 

Antes de iniciar esta palestra, foi dito que não eram permitidos celulares ligados, e tenho que dizer, muitos de vocês pareciam com viciados que foram avisados que seu traficante estaria indisponível nas próximas horas. 😂

Muitos de nós sentem que, e isso pode soar estranho, estive falando sobre como a falta de conexão é um condutor do vício e é estranho dizer que está aumentando, pois pensamos ser a sociedade mais conectada que já existiu. Mas incrivelmente começo a pensar que as conexões que temos ou pensamos que temos, são como uma paródia das conexões humanas. 🤳

Se você tiver uma crise em sua vida, vai perceber uma coisa. Não serão os seguidores no Twitter que sentarão perto de você. Não serão os amigos do Facebook que ajudarão a dar a volta por cima. Serão os amigos de carne e osso, com quem tem relacionamentos cara a cara, profundos, e cheios de nuances. 👥

Existe um estudo de Bill McKibben, o escritor ambientalista, que nos fala muito sobre isso. Ele olhou o número de amigos próximos que os americanos acreditam que podem chamar num momento de crise. Esse número vem caindo regularmente desde os anos 50. A quantidade de espaço que um individuo tem em casa tem crescido regularmente, e penso nisso como uma metáfora das escolhas que fazemos. Trocamos amigos por espaço, trocamos conexões por coisas, e o resultado é que nossa sociedade é das mais solitárias que já existiram. 🏠

E Bruce Alexander, que fez o experimento do Parque dos Ratos, diz: “Falamos o tempo todo sobre recuperação individual, e está correto, mas precisamos falar muito mais sobre recuperação social. Alguma coisa vai mal conosco, não apenas como indivíduos, mas como grupo. Criamos uma sociedade na qual, para muitos de nós, a vida parece mais com uma gaiola isolada e muito menos com o Parque dos Ratos.” 🧩

Para ser honesto, não foi por isso que entrei nessa. Não entrei para descobrir as questões políticas e sociais. Queria saber como ajudar pessoas que amo. 💖 E quando voltei desta longa jornada, e tinha aprendido tudo isso, olhei para os dependentes químicos em minha vida, e para ser franco, é difícil amar um viciado, e muita gente nessa sala sabe disso. Você sente raiva boa parte do tempo, e acho que uma das razões desse debate ser tão carregado é porque ele passa pelo coração de cada um de nós. Todos temos um lado que olha para o viciado e pensa: “Gostaria apenas que alguém parasse você.” 😠

O tipo de roteiro que nos ensinam para lidar com viciados em nossas vidas parece o reality show “Intervention”, se alguém já assistiu. Acho que tudo em nossas vidas é definido pela TV, mas isso é outra Palestra TED. 📺 

Se você já assistiu “Intervention”, é uma premissa simples. Junte um viciado e todas as pessoas em sua vida, confronte-os com o que estão fazendo, e eles dizem: “Se você não tomar jeito, vamos isolar você.” Pegam a conexão com o viciado, e ameaçam-na, tornam-na dependente do comportamento que querem que o viciado tenha. Comecei a ver porque esta abordagem não funciona, e pensar que é quase como importar a lógica da Guerra Contra as Drogas para nossas próprias vidas. 🛑

Então estava pensando, como posso ser português? 🤔 E o que estou tentando fazer agora, e não posso dizer que seja consistente, ou que seja fácil, é dizer para os dependentes de minha vida que quero aprofundar a conexão com eles, Dizer a eles:

 “Amo você, não importa se estiver usando drogas ou não. Amo você, no estado em que você estiver, e se precisar de mim, vou sentar com você, porque amo você e não quero que fique sozinho ou sinta-se sozinho.”

E acho que o núcleo desta mensagem: “Você não está só, nós amamos você”, deve estar em todos os níveis em que reagimos aos viciados, socialmente, politicamente, individualmente. Por 100 anos cantamos músicas de guerra sobre os viciados. Desde o começo deveríamos ter cantado músicas de amor para eles, porque o oposto do vício não é sobriedade. O oposto do vício é conexão. ❤️‍🩹

Obrigado. 🙏

(Aplausos) 👏



➫Johann Hari é autor de dois livros best-sellers do “New York Times”.


Fonte: TED
Visto no Brasil Acadêmico


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Brasil Acadêmico: Tudo que você pensa saber sobre vício está errado
Tudo que você pensa saber sobre vício está errado
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