Mini documentário dublado em português mostra os motivos do prêmio Google Lunar X. Uma competição que visa enviar uma espaçonave até a super...
Mini documentário dublado em português mostra os motivos do prêmio Google Lunar X. Uma competição que visa enviar uma espaçonave até a superfície lunar usando recursos privados. A corrida espacial voltou. E desta vez o prêmio para o vencedor será em dinheiro.
O Google lançou um prêmio para incentivar a volta do homem à Lua. Com US$ 30 milhões para a equipe vencedora, essa disputa fará até mesmo você torcer mais que em final de Big Brother - afinal, tem até time brasileiro na parada. Segue a transcrição do curta que mostra o porquê disso tudo.
Um pequeno passo.
Todos nós já escutamos a história dos primeiros passos da humanidade na Lua.
Em dezembro de 1972, dois astronautas entraram numa pequena cápsula e se preparam para voltar à Terra.
A tripulação do Apolo 17 incluía o primeiro cientista a pôr os pés na lua e os astronautas passaram mais de três dias explorando-a.
Eles realizaram mais experiências e examinaram a surperfície lunar.
Mais do que qualquer outra missão anterior.
A missão encerrou o programa Apolo. Mas de dez anos de um trabalho que envolveu meio milhão de homens e mulheres. Na competição entre os EUA e a União Soviética, conhecida como Corrida Espacial, a humanidade provou que poderíamos pisar na Lua.
Quando os astronautas do Apolo 17 decolaram, a maioria pensou que voltaríamos para a Lua em breve. Mas não voltamos.
O hardware da missão Apolo continua abandonado na superfície lunar. Há mais de 40 anos. São relíquias de uma outra época. Para muitos de nós, a Corrida Espacial parece historia antiga.
Há quem tenha saudade dos dias gloriosos das explorações Apolo. E há quem pense que as missões nunca aconteceram.
As crianças que já brincaram de história já cresceram, tiveram filhos e algumas têm até netinhos.
Agora, é a próxima geração do exploradores que fará a viagem à Lua.
De Volta Para a Lua. Para Ficar.
Antes dos seres humanos irem para o espaço, nós mandamos nossos exploradores robóticos para nos ajudar a aprender sobre os desafios que enfrentaremos.
Essas espaçonaves, funcionam como nossos olhos e ouvidos no espaço. Ajudando-nos a descobrir muito mais sobre nosso vizinho mais próximo.
Uma das primeiras missões, a Ranger 9, mandou à Terra milhares de imagens da superfície da Lua momentos antes de se chocar propositalmente na superfície.
Ela nos enviou as primeiras fotos detalhadas de montanhas e crateras e nos ajudou a identificar locais de pouso ideais.
As espaçonaves não tripuladas Surveyor tiveram um pouso mais tranquilo.
Enquanto as Rangers só realizam uma tarefa, tirar fotos, as Surveyors vinham equipadas com pás robóticas e outras ferramentas.
E realizaram as primeiras experiências para descobrir a composição da Lua.
Depois, mandamos rovers.
Os soviéticos mandaram dois rovers Lunokhods para a superfície da Lua. Cada um com aproximadamente o mesmo peso de um carro pequeno.
Os engenheiros da Terra, através de controle remoto, dirigiram os rovers muitos quilômetros. Tirando fotos da superfície e fazendo testes do solo lunar.
Mas esses primeiros visitantes nos falaram principalmente das pequenas áreas onde pousaram. Para termos uma visão mais ampla, precisamos olhar a Lua e entrar em órbita.
A NASA e a Agência Espacial Europeia mandaram uma espaçonave para orbitar a lua. Recentemente a China, a Índia e o Japão também mandaram.
Na órbita essas espaçonaves mapearam a Lua, catalogaram elementos químicos na superfície e até mediram mudanças gravitacionais entre um lugar e o outro.
Provocados no interior profundo da Lua.
A Lua, menor, orbita a Terra, maior.
Um lado olha para a Terra enquanto orbita a Terra uma vez por mês. Isso quer dizer que a maioria dos lugares na terra tem duas semanas de dia seguidas por duas semanas de noite.
Sem atmosfera para captar o calor do Sol as temperaturas podem ultrapassar os 100ºC, e depois, despencam para 150ºC negativos.
Um visitante na Lua precisa lidar com essa grande variação de temperatura.
Mas nem todos os lugares da Lua passam por tais extremos.
Uma espaçonave chamada LCROSS fez uma missão só de ida para impactar uma dessas crateras escuras. O impacto levantou uma nuvem de poeira que tinha ficado escondida da luz solar durante bilhões de anos.
Dentro da nuvem os detectores de partículas descobriram água pura e congelada. A água nos pólos pode ajudar as pessoas a morar na Lua.
Nós podemos beber água, claro. E usá-la para agricultura. E também decompô-la em oxigênio e hidrogênio. Obviamente precisamos de oxigênio para respirar. Mas também podemos usar oxigênio e hidrogênio como combustível para foguetes.
A Lua também tem outros recursos, incluindo: alumínio, ferro, ouro e platina. Esses elementos podem nos ajudar aqui na Terra, a sobreviver na Lua e nos ajudar a ir a outros mundos, e mais além ainda.
Mas a Lua, fica longe da Terra. E os governos gastaram dezenas de bilhões de dólares para ir lá.
Podemos encontrar uma maneira melhor e mais econômica. O que motivaria as pessoas a iniciar uma nova Corrida Espacial? Durante séculos, as pessoas criaram prêmios para incentivar a exploração.
No século 18, o governo britânico instituiu um prêmio para incentivar a navegação e tornar as viagens marítimas mais seguras.
Quase cem anos atrás, Raymond Orteig, proprietário de um hotel em Nova York, ofereceu um prêmio para a primeira pessoa que atravessasse o Atlântico em um vôo sem escala. O primeiro passo para criar companhias aéreas globais e comerciais.
Mais recentemente, o prêmio Ansari X ajudou a começar uma nova indústria que leva turistas de ida e volta até o limiar do espaço sideral.
Esses prêmios conseguiram criar novas oportunidades e mudar nossa civilização de modo imprevisto e inovador. Então qual prêmio poderíamos reunir para voltarmos à Lua?
Como podemos juntar o entusiasmo, os recursos e o conhecimento existente em todo o globo?
Para um projeto difícil como esse você precisa de um grande prêmio. E de uma grande missão. O prêmio Google Lunar X Prize vem inspirando pessoas no mundo inteiro para participarem de uma nova era de exploração lunar.
Essa competição de 30 milhões de dólares visa estimular uma nova geração de engenheiros, cientistas e empreendedores a pensar no espaço sideral como um lugar para fazer negócios, inovar e mudar o mundo.
Cada time tem uma abordagem diferente e motivações próprias. O time de alunos têm a oportunidade de aprender com engenheiros que trabalharam na corrida espacial original.
(...)
Durante a última corrida espacial só duas nações tinham verbas para construir foguetes.
Hoje em dia uma indústria global tornou as viagens ao espaço muito mais acessíveis.
(...)
Sem financiamento do governo os times tem que achar formas de captar recursos. A maioria depende de voluntários oriundos de muitas disciplinas.
(...)
Uma massa pequena da aeronave reduz o custo de lançamento. E isso obriga os times a explorarem designs compactos e criativos.
(...)
Após o pouso, o equipamento de cada time tem que percorrer 500 metros. Mas nem todos os times pretendem fazer com o rover.
(...)
Alguns dos sensores muito afinados vão nos dar uma nova imagem dos locais de pouso anteriores e talvez dessa forma o time ganhe o Heritage Bonus Prize.
(...)
O Google Lunar X Prize oferece um incentivo para chegar à Lua. Mas muitos times estão investindo em tecnologias que nos permitiram ficar lá, permanentemente.
(...)
Finalmente, para competir pelo grande prêmio de 20 milhões de dólares os times deverão tentar chegar à Lua antes do prazo final da competição.
Antes do lançamento, os times terão testados todos os componentes. Cada grama tem que merecer seu lugar.
Os competidores vão continuar vendo e revendo todos os cálculos exaustivamente.
Cada time sabe que só têm uma chance. Um cartucho para a Lua.
E qual será a mensagem que o time bem sucedido vai mandar para casa?
As primeiras palavras mandadas da superfície da Lua há mais de quatro décadas.
Mas a corrida ainda não terminou. A espaçonave precisa percorrer mais de 500 metros e mandar de volta vídeos e fotos para ganhar o X Prize.
Enquanto a nave se preparar para a reta final da competição. Onde você estará? O que você estará fazendo?
Você estará torcendo pelo seu time? Seu time ganhará o prêmio?
(...)
Estas pequenas espaçonaves robótica serão os abre-alas. Não só da terra até a Lua. Mas do presente até o futuro.
(...)
Nossos robôs abrirão o caminho. Mas vão precisar de humanos para explorar nossa irmã, a Lua.
Assentamentos futuros fornecerão lugares para moradia e trabalho. Para juntar recursos. Para melhorar a vida na Terra. Ou nos lançar para destinos ainda mais longe.
(...)
Talvez alguns dos problemas que enfrentamos aqui na Terra possa encontrar solução aqui na Lua. Ou em outro lugar do espaço.
Podemos olhar as estrelas com a esperança de um futuro melhor. A viagem do presente para o futuro começa com algumas viagens curtas, alimentadas pelo espírito competitivo da humanidade.
Essa expedições nos levarão de volta à Lua. Para ficar.
O time criado por brasileiros que concorre é o SpaceMeta. Com uma parceria com a Intel, que forneceu chips Atom de baixo consumo, tem em seu projeto etanol como combustível e uma esfera robótica como veículo de exploração da superfície lunar, entre as suas inovações.
Fonte: YouTube, SpaceMeta
[Visto no Brasil acadêmico]
O Google lançou um prêmio para incentivar a volta do homem à Lua. Com US$ 30 milhões para a equipe vencedora, essa disputa fará até mesmo você torcer mais que em final de Big Brother - afinal, tem até time brasileiro na parada. Segue a transcrição do curta que mostra o porquê disso tudo.
Um pequeno passo.
Todos nós já escutamos a história dos primeiros passos da humanidade na Lua.
Em dezembro de 1972, dois astronautas entraram numa pequena cápsula e se preparam para voltar à Terra.
A tripulação do Apolo 17 incluía o primeiro cientista a pôr os pés na lua e os astronautas passaram mais de três dias explorando-a.
Eles realizaram mais experiências e examinaram a surperfície lunar.
Mais do que qualquer outra missão anterior.
A missão encerrou o programa Apolo. Mas de dez anos de um trabalho que envolveu meio milhão de homens e mulheres. Na competição entre os EUA e a União Soviética, conhecida como Corrida Espacial, a humanidade provou que poderíamos pisar na Lua.
Quando os astronautas do Apolo 17 decolaram, a maioria pensou que voltaríamos para a Lua em breve. Mas não voltamos.
O hardware da missão Apolo continua abandonado na superfície lunar. Há mais de 40 anos. São relíquias de uma outra época. Para muitos de nós, a Corrida Espacial parece historia antiga.
Há quem tenha saudade dos dias gloriosos das explorações Apolo. E há quem pense que as missões nunca aconteceram.
As crianças que já brincaram de história já cresceram, tiveram filhos e algumas têm até netinhos.
Agora, é a próxima geração do exploradores que fará a viagem à Lua.
De Volta Para a Lua. Para Ficar.
Antes dos seres humanos irem para o espaço, nós mandamos nossos exploradores robóticos para nos ajudar a aprender sobre os desafios que enfrentaremos.
Essas espaçonaves, funcionam como nossos olhos e ouvidos no espaço. Ajudando-nos a descobrir muito mais sobre nosso vizinho mais próximo.
Uma das primeiras missões, a Ranger 9, mandou à Terra milhares de imagens da superfície da Lua momentos antes de se chocar propositalmente na superfície.
Ela nos enviou as primeiras fotos detalhadas de montanhas e crateras e nos ajudou a identificar locais de pouso ideais.
As espaçonaves não tripuladas Surveyor tiveram um pouso mais tranquilo.
Enquanto as Rangers só realizam uma tarefa, tirar fotos, as Surveyors vinham equipadas com pás robóticas e outras ferramentas.
E realizaram as primeiras experiências para descobrir a composição da Lua.
Depois, mandamos rovers.
Os soviéticos mandaram dois rovers Lunokhods para a superfície da Lua. Cada um com aproximadamente o mesmo peso de um carro pequeno.
Os engenheiros da Terra, através de controle remoto, dirigiram os rovers muitos quilômetros. Tirando fotos da superfície e fazendo testes do solo lunar.
Ainda hoje os cientistas estudam os dados e amostras dessas missões históricas.
Mas esses primeiros visitantes nos falaram principalmente das pequenas áreas onde pousaram. Para termos uma visão mais ampla, precisamos olhar a Lua e entrar em órbita.
A NASA e a Agência Espacial Europeia mandaram uma espaçonave para orbitar a lua. Recentemente a China, a Índia e o Japão também mandaram.
Na órbita essas espaçonaves mapearam a Lua, catalogaram elementos químicos na superfície e até mediram mudanças gravitacionais entre um lugar e o outro.
Um viajante na Lua sente menos a força da gravidade do que na Terra. Só a sexta parte do que você está sentindo agora.
O visitante também pode ser sacudido por abalos sísmicos conhecidos como lunamotos.
Provocados no interior profundo da Lua.
A Lua, menor, orbita a Terra, maior.
Um lado olha para a Terra enquanto orbita a Terra uma vez por mês. Isso quer dizer que a maioria dos lugares na terra tem duas semanas de dia seguidas por duas semanas de noite.
Sem atmosfera para captar o calor do Sol as temperaturas podem ultrapassar os 100ºC, e depois, despencam para 150ºC negativos.
Um visitante na Lua precisa lidar com essa grande variação de temperatura.
Mas nem todos os lugares da Lua passam por tais extremos.
Perto dos polos algumas montanhas recebem a luz solar o tempo todo. Enquanto algumas crateras profundas, ficam sempre no escuro.
Uma espaçonave chamada LCROSS fez uma missão só de ida para impactar uma dessas crateras escuras. O impacto levantou uma nuvem de poeira que tinha ficado escondida da luz solar durante bilhões de anos.
Dentro da nuvem os detectores de partículas descobriram água pura e congelada. A água nos pólos pode ajudar as pessoas a morar na Lua.
Nós podemos beber água, claro. E usá-la para agricultura. E também decompô-la em oxigênio e hidrogênio. Obviamente precisamos de oxigênio para respirar. Mas também podemos usar oxigênio e hidrogênio como combustível para foguetes.
A Lua também tem outros recursos, incluindo: alumínio, ferro, ouro e platina. Esses elementos podem nos ajudar aqui na Terra, a sobreviver na Lua e nos ajudar a ir a outros mundos, e mais além ainda.
Mas a Lua, fica longe da Terra. E os governos gastaram dezenas de bilhões de dólares para ir lá.
Podemos encontrar uma maneira melhor e mais econômica. O que motivaria as pessoas a iniciar uma nova Corrida Espacial? Durante séculos, as pessoas criaram prêmios para incentivar a exploração.
No século 18, o governo britânico instituiu um prêmio para incentivar a navegação e tornar as viagens marítimas mais seguras.
Quase cem anos atrás, Raymond Orteig, proprietário de um hotel em Nova York, ofereceu um prêmio para a primeira pessoa que atravessasse o Atlântico em um vôo sem escala. O primeiro passo para criar companhias aéreas globais e comerciais.
Mais recentemente, o prêmio Ansari X ajudou a começar uma nova indústria que leva turistas de ida e volta até o limiar do espaço sideral.
Esses prêmios conseguiram criar novas oportunidades e mudar nossa civilização de modo imprevisto e inovador. Então qual prêmio poderíamos reunir para voltarmos à Lua?
Como podemos juntar o entusiasmo, os recursos e o conhecimento existente em todo o globo?
Para um projeto difícil como esse você precisa de um grande prêmio. E de uma grande missão. O prêmio Google Lunar X Prize vem inspirando pessoas no mundo inteiro para participarem de uma nova era de exploração lunar.
Essa competição de 30 milhões de dólares visa estimular uma nova geração de engenheiros, cientistas e empreendedores a pensar no espaço sideral como um lugar para fazer negócios, inovar e mudar o mundo.
Então, o que você tem que fazer para ganhar o Google Lunar X Prize?
- O primeiro desafio é escapar da gravidade da Terra. A força que nos mantém presos à Terra trabalha contra o lançamento de uma espaçonave. Você vai querer uma espaçonave pequena e leve, para gastar o mínimo de energia para superar a gravidade da Terra.
- Uma vez que sair da superfície você terá que atravessar 400 mil quilômetros até à Lua. Mas um pequeno erro de cálculo fará com que sua espaçonave saia da rota da Lua completamente.
- Durante a viagem, você vai precisar fazer alterações de rota para não bater de frente na superfície lunar.
- Você vai precisar desacelerar. Para desacelerar será necessário acionar a propulsão na hora H e durante o tempo certo. De modo que seus cálculos têm que ser precisos para atingir a órbita.
- Depois, você terá que achar um lugar para pousar. Você provavelmente vai querer evitar colinas e crateras, e pousar em um lugar plano.
- Ao pousar na superfície sua espaçonave terá que decolar novamente ou soltar um rover.
- Depois - voando, saltitando ou rodando - a espaçonave terá de percorrer uma distância de 500 metros.
- Para pegar seu Google Lunar X Prize você terá que iniciar sua transmissão lunar.
- Filme ou tire fotos e mande-as de volta para a Terra. Para que todos nós possamos dividir, o que sua espaçonave está enxergando.
- Mas ainda há um detalhe. Para ganhar o prêmio 90% do financiamento de seu time tem que ser privado. Verba pública está proibida. Quer dizer que as equipes precisam manter os custos baixos. Se a exploração futura custar menos, podemos explorar mais.
Cada time tem uma abordagem diferente e motivações próprias. O time de alunos têm a oportunidade de aprender com engenheiros que trabalharam na corrida espacial original.
(...)
Durante a última corrida espacial só duas nações tinham verbas para construir foguetes.
Hoje em dia uma indústria global tornou as viagens ao espaço muito mais acessíveis.
(...)
Sem financiamento do governo os times tem que achar formas de captar recursos. A maioria depende de voluntários oriundos de muitas disciplinas.
(...)
Uma massa pequena da aeronave reduz o custo de lançamento. E isso obriga os times a explorarem designs compactos e criativos.
(...)
Após o pouso, o equipamento de cada time tem que percorrer 500 metros. Mas nem todos os times pretendem fazer com o rover.
(...)
Alguns dos sensores muito afinados vão nos dar uma nova imagem dos locais de pouso anteriores e talvez dessa forma o time ganhe o Heritage Bonus Prize.
(...)
O Google Lunar X Prize oferece um incentivo para chegar à Lua. Mas muitos times estão investindo em tecnologias que nos permitiram ficar lá, permanentemente.
(...)
Finalmente, para competir pelo grande prêmio de 20 milhões de dólares os times deverão tentar chegar à Lua antes do prazo final da competição.
Antes do lançamento, os times terão testados todos os componentes. Cada grama tem que merecer seu lugar.
Os competidores vão continuar vendo e revendo todos os cálculos exaustivamente.
Cada time sabe que só têm uma chance. Um cartucho para a Lua.
- Quem fará essa tentativa ousada de ganhar o prêmio?
- Qual espaçonave irá sobreviver a essa viagem de 400 mil quilômetros?
- Qual equipe vai conseguir pousar na Lua?
E qual será a mensagem que o time bem sucedido vai mandar para casa?
As primeiras palavras mandadas da superfície da Lua há mais de quatro décadas.
Mas a corrida ainda não terminou. A espaçonave precisa percorrer mais de 500 metros e mandar de volta vídeos e fotos para ganhar o X Prize.
Enquanto a nave se preparar para a reta final da competição. Onde você estará? O que você estará fazendo?
Você estará torcendo pelo seu time? Seu time ganhará o prêmio?
(...)
Estas pequenas espaçonaves robótica serão os abre-alas. Não só da terra até a Lua. Mas do presente até o futuro.
(...)
Nossos robôs abrirão o caminho. Mas vão precisar de humanos para explorar nossa irmã, a Lua.
Assentamentos futuros fornecerão lugares para moradia e trabalho. Para juntar recursos. Para melhorar a vida na Terra. Ou nos lançar para destinos ainda mais longe.
(...)
Talvez alguns dos problemas que enfrentamos aqui na Terra possa encontrar solução aqui na Lua. Ou em outro lugar do espaço.
Podemos olhar as estrelas com a esperança de um futuro melhor. A viagem do presente para o futuro começa com algumas viagens curtas, alimentadas pelo espírito competitivo da humanidade.
Essa expedições nos levarão de volta à Lua. Para ficar.
O time criado por brasileiros que concorre é o SpaceMeta. Com uma parceria com a Intel, que forneceu chips Atom de baixo consumo, tem em seu projeto etanol como combustível e uma esfera robótica como veículo de exploração da superfície lunar, entre as suas inovações.
Fonte: YouTube, SpaceMeta
[Visto no Brasil acadêmico]
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