Cuidado com as palavas que você usa na internet. Fazer uma pesquisa no Google por panela de pressão, utensílio usado nos atentados da Marato...
Cuidado com as palavas que você usa na internet. Fazer uma pesquisa no Google por panela de pressão, utensílio usado nos atentados da Maratona de Boston, fez uma família americana ser surpreendida por uma busca policial nos EUA.
Michele Catalano escreveu em seu blog como foi vivenciar essa experiência. Ela conta que por volta das 9h00 da manhã três SUVs pretas pararam em frente sua casa, em um dia que seu marido se encontrava lá nesse horário. Duas delas estacionaram em frente ao meio-fio enquanto a outra parou atrás do Jeep de seu cônjuge de modo a impedir que ele pudesse sair.
Seis agentes da força-tarefa conjunta contra o terrorismo desceram em formação exibindo os distintivos e seus trajes casuais com armas em coldres nas cinturas.
O marido de Michele saiu imaginando o que teria acontecido para ter pessoas assim em seu jardim.
Disse um agente olhando para uma prancheta. Ele afirmou que era realmente dele, aí eles perguntaram se poderiam entrar. Claro, disse ele.
Perguntaram então se eles poderiam revistar a casa, o que acabou sendo apenas uma pesquisa superficial. Eles caminharam ao redor da sala, estudaram os livros na estante, olharam todas as fotos, olharam no quarto do casal, os cães. Então, eles perguntaram se poderiam ir no quarto do filho deles, mas quando o marido disse que seu filho estava dormindo lá dentro, eles deixaram para lá.
Enquanto isso, eles foram salpicando o marido com perguntas. De onde ele é? Perguntaram sobre Michele, onde ela estava, onde ela trabalhava, onde os pais dela moravam.
- Você tem bombas? Você possui uma panela de pressão? - Perguntaram. O marido disse que não, mas que tinha uma panela de arroz.
- Você pode fazer uma bomba com isso? - O marido disse que não, que a esposa usava a panela para fazer quinoa.
- Que diabos é quinoa? - Perguntaram os agentes. Eles vasculharam o quintal, caminharam em torno da garagem, que estava repleta de tranqueiras e produtos para jardinagem. E voltaram para dentro da casa com mais perguntas:
- Alguma vez já pesquisou sobre como fazer uma bomba com panela de pressão? - O marido, sempre do tipo opositor, devolveu-lhes a pergunta indagando se eles próprios não estavam curiosos sobre como uma bomba de panela de pressão funciona, se eles nunca fizeram a pesquisa. Dois deles admitiram que fizeram.
Segundo a senhora Catalano, nesse ponto eles perceberam que não lidavam com terroristas. Perguntaram ao marido sobre o trabalho dele, suas viagens à Coreia do Sul e à China. O tom era de uma conversa.
Eles não pediram para ver os computadores onde foram feitas as buscas, nem abriram uma gaveta ou armário. Certamente o perfil deles não se encaixava com o de um terrorista. Mencionaram que faziam isso cerca de 100 vezes por semana. E que 99 dessas visitas não davam em nada. 45 minutos depois eles apertaram a mão do marido dela e foram embora. Foi quando ele ligou para ela contando toda a história. Ela se sentiu apavorada. O que mais ela teria buscado na internet?
Ela pesquisou no Google sobre panela de pressão, seu marido pesquisou sobre mochilas, o filho pode ter visto sobre como fabricar bombas com uma panela de pressão, a partir de um link de uma notícia na CNN, e pronto: Você já dispararia o alarme na força antiterrorista.
Por causa disso, Michele decidira que caso comprasse uma panela de pressão em um futuro próximo, não o faria pela internet.
Ela descobriu depois, através do departamento de polícia de Suffolk, que buscas feitas no antigo emprego de seu marido também levantaram suspeitas.
Fonte: Medium.com
[Via BBA]
Michele Catalano escreveu em seu blog como foi vivenciar essa experiência. Ela conta que por volta das 9h00 da manhã três SUVs pretas pararam em frente sua casa, em um dia que seu marido se encontrava lá nesse horário. Duas delas estacionaram em frente ao meio-fio enquanto a outra parou atrás do Jeep de seu cônjuge de modo a impedir que ele pudesse sair.
Seis agentes da força-tarefa conjunta contra o terrorismo desceram em formação exibindo os distintivos e seus trajes casuais com armas em coldres nas cinturas.
O marido de Michele saiu imaginando o que teria acontecido para ter pessoas assim em seu jardim.
Você é [nome redigido]?
Disse um agente olhando para uma prancheta. Ele afirmou que era realmente dele, aí eles perguntaram se poderiam entrar. Claro, disse ele.
Perguntaram então se eles poderiam revistar a casa, o que acabou sendo apenas uma pesquisa superficial. Eles caminharam ao redor da sala, estudaram os livros na estante, olharam todas as fotos, olharam no quarto do casal, os cães. Então, eles perguntaram se poderiam ir no quarto do filho deles, mas quando o marido disse que seu filho estava dormindo lá dentro, eles deixaram para lá.
Enquanto isso, eles foram salpicando o marido com perguntas. De onde ele é? Perguntaram sobre Michele, onde ela estava, onde ela trabalhava, onde os pais dela moravam.
- Você tem bombas? Você possui uma panela de pressão? - Perguntaram. O marido disse que não, mas que tinha uma panela de arroz.
- Você pode fazer uma bomba com isso? - O marido disse que não, que a esposa usava a panela para fazer quinoa.
- Que diabos é quinoa? - Perguntaram os agentes. Eles vasculharam o quintal, caminharam em torno da garagem, que estava repleta de tranqueiras e produtos para jardinagem. E voltaram para dentro da casa com mais perguntas:
- Alguma vez já pesquisou sobre como fazer uma bomba com panela de pressão? - O marido, sempre do tipo opositor, devolveu-lhes a pergunta indagando se eles próprios não estavam curiosos sobre como uma bomba de panela de pressão funciona, se eles nunca fizeram a pesquisa. Dois deles admitiram que fizeram.
Segundo a senhora Catalano, nesse ponto eles perceberam que não lidavam com terroristas. Perguntaram ao marido sobre o trabalho dele, suas viagens à Coreia do Sul e à China. O tom era de uma conversa.
Eles não pediram para ver os computadores onde foram feitas as buscas, nem abriram uma gaveta ou armário. Certamente o perfil deles não se encaixava com o de um terrorista. Mencionaram que faziam isso cerca de 100 vezes por semana. E que 99 dessas visitas não davam em nada. 45 minutos depois eles apertaram a mão do marido dela e foram embora. Foi quando ele ligou para ela contando toda a história. Ela se sentiu apavorada. O que mais ela teria buscado na internet?
Ela pesquisou no Google sobre panela de pressão, seu marido pesquisou sobre mochilas, o filho pode ter visto sobre como fabricar bombas com uma panela de pressão, a partir de um link de uma notícia na CNN, e pronto: Você já dispararia o alarme na força antiterrorista.
Por causa disso, Michele decidira que caso comprasse uma panela de pressão em um futuro próximo, não o faria pela internet.
Ela descobriu depois, através do departamento de polícia de Suffolk, que buscas feitas no antigo emprego de seu marido também levantaram suspeitas.
Fonte: Medium.com
[Via BBA]
.Os americanos e sua paranoias com terrorismo, eles praticamente não vivem mais a vida, pois qualquer coisa é motivo de pânico.
ResponderExcluirInacreditavel, coisa paranoica.
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