O presidente do Serpro, Marcos Mazoni, quer permitir que os servidores públicos tenham acesso a seus ambientes de trabalho a partir de qualq...
O presidente do Serpro, Marcos Mazoni, quer permitir que os servidores públicos tenham acesso a seus ambientes de trabalho a partir de qualquer computador ou dispositivo móvel.
Esse é um dos objetivos citados por Mazoni durante a abertura do V Fórum Internacional de TI Banrisul, em Porto Alegre/RS.
É normal associarmos a mobilidade digital a celulares, tablets, nets e notebooks. Mas em lato sensu também se agregam ao conceito de tecnologia móvel coisas como a computação em nuvem e a utilização de cartões multiuso, e passa a ser entendida como sinônimo de disponibilidade – estar onde as pessoas estão e acessível a qualquer hora.
O projeto de "nuvem privada" está sendo desenvolvido pela unidade do Serpro de Porto Alegre (POA) todo baseado em software livre.
A exemplo do que já ocorre com os colaboradores ligados à empresa, a ideia é permitir que os demais servidores tenham acesso ao workflow, correio eletrônico e telefonia sobre IP em qualquer lugar.
Mazoni detalhou outros projetos de mobilidade que estão em desenvolvimento pelo governo federal – que adotou por princípio que toda a contratação de serviços esteja condicionada à existência de soluções de mobilidade.
Segundo ele, o projeto deve impactar inclusive a contratação de obras públicas, onde a administração pretende aumentar a velocidade de acompanhamento dos trabalhos e de liberação dos recursos através do uso de equipamentos móveis. Esse acompanhamento por tablets deve começar pelas obras de arte (pontes e viadutos) já em junho.
Em 2013, as montadoras de automóveis também deverão incorporar os avanços em mobilidade com a exigência de instalação de equipamentos em todos os veículos novos que permitam o bloqueio elétrico dos carros por tecnologia SMS em caso de furto.
Aqui vou abrir um parênteses. Nos EUA esse tipo de tecnologia permite às bancos pararem um veículo a distância (e no meio da rua) caso o pagamento esteja atrasado (o exemplo do "furto" parece ser mais digerível pelo contribuinte).
Mas há também ressalvas à iniciativa. No mesmo evento, o presidente da Dataprev, Rodrigo Assumpção, alertou que o uso feito pelo governo federal das tecnologias de mobilidade poderia ser muito maior, mas esbarra em questões contratuais. Um exemplo, disse ele, é o uso de mensagens SMS (que poderia ser feito pela Previdência Social para avisar o segurado da liberação de benefícios, por exemplo) que ainda depende da contratação de integradores que comuniquem com todas as operadoras, que concorrem por vantagens comerciais.
“Recentemente estivemos em conversação com as operadoras, que dificultam que o governo use SMS massivamente, porque se prendem a modelos de negócios já ultrapassados. Não podemos fazer um contrato com cada operadora, nem atuar por meio de um intermediário. As transformações tecnológicas obrigam a se repensar a lógica dos negócios”, enfatizou Assumpção.
Fonte: Jornal do Comércio , Serpro
[Via BBA]
Esse é um dos objetivos citados por Mazoni durante a abertura do V Fórum Internacional de TI Banrisul, em Porto Alegre/RS.
É normal associarmos a mobilidade digital a celulares, tablets, nets e notebooks. Mas em lato sensu também se agregam ao conceito de tecnologia móvel coisas como a computação em nuvem e a utilização de cartões multiuso, e passa a ser entendida como sinônimo de disponibilidade – estar onde as pessoas estão e acessível a qualquer hora.
Trabalhamos para que todo servidor federal tenha seu escritório eletrônico na nuvem até 2013. Cada um poderá acessar seus arquivos seja do seu celular, tablet, notebook ou de um desktop conectado à internet.
Marco Mazoni
O projeto de "nuvem privada" está sendo desenvolvido pela unidade do Serpro de Porto Alegre (POA) todo baseado em software livre.
Também estamos colocando a ferramenta de desenvolvimento do Serpro para a nuvem, numa iniciativa em conjunto com a Universidade Federal do Paraná.
Marco Mazoni
A exemplo do que já ocorre com os colaboradores ligados à empresa, a ideia é permitir que os demais servidores tenham acesso ao workflow, correio eletrônico e telefonia sobre IP em qualquer lugar.
Mazoni detalhou outros projetos de mobilidade que estão em desenvolvimento pelo governo federal – que adotou por princípio que toda a contratação de serviços esteja condicionada à existência de soluções de mobilidade.
Segundo ele, o projeto deve impactar inclusive a contratação de obras públicas, onde a administração pretende aumentar a velocidade de acompanhamento dos trabalhos e de liberação dos recursos através do uso de equipamentos móveis. Esse acompanhamento por tablets deve começar pelas obras de arte (pontes e viadutos) já em junho.
Em 2013, as montadoras de automóveis também deverão incorporar os avanços em mobilidade com a exigência de instalação de equipamentos em todos os veículos novos que permitam o bloqueio elétrico dos carros por tecnologia SMS em caso de furto.
Aqui vou abrir um parênteses. Nos EUA esse tipo de tecnologia permite às bancos pararem um veículo a distância (e no meio da rua) caso o pagamento esteja atrasado (o exemplo do "furto" parece ser mais digerível pelo contribuinte).
Mas há também ressalvas à iniciativa. No mesmo evento, o presidente da Dataprev, Rodrigo Assumpção, alertou que o uso feito pelo governo federal das tecnologias de mobilidade poderia ser muito maior, mas esbarra em questões contratuais. Um exemplo, disse ele, é o uso de mensagens SMS (que poderia ser feito pela Previdência Social para avisar o segurado da liberação de benefícios, por exemplo) que ainda depende da contratação de integradores que comuniquem com todas as operadoras, que concorrem por vantagens comerciais.
Acelerar o processo de mobilidade é acelerar o processo de canibalização de modelos de negócios que são muito rentáveis para alguns atores.(...) Todo mundo sabe que o apagão de infraestrutura vivido pelo País em questão de telefonia é resultado da falta de investimento apoiada num modelo de negócio montado para atender à realidade de outra época.
Rodrigo Assumpção
“Recentemente estivemos em conversação com as operadoras, que dificultam que o governo use SMS massivamente, porque se prendem a modelos de negócios já ultrapassados. Não podemos fazer um contrato com cada operadora, nem atuar por meio de um intermediário. As transformações tecnológicas obrigam a se repensar a lógica dos negócios”, enfatizou Assumpção.
Fonte: Jornal do Comércio , Serpro
[Via BBA]
Vai ser bom mesmo. Não aguento mais tantos limites.
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