O ser humano é bom em achar padrões. Mas será que há realmente uma relação entre os piques do ator cientologista e os picos de bilheteria?
O ser humano é bom em achar padrões. Mas será que há realmente uma relação entre os piques do ator cientologista e os picos de bilheteria?
Depois de seu amigo ser baleado, Jon descobre um padrão matemático nas mortes ocorridas em um posto e tenta alertar a próxima vítima. Essa é a sinopse do filme espanhol O Aviso. O autor brinca com a ideia de que talvez haja uma forma matemática de explicar o mundo, basta você desvendar a fórmula e seria possível até mesmo prever o futuro.
Mas a ideia de achar padrões em meio ao caos randômico parece estar profundamente enraizado em nosso DNA. Talvez seja uma forma de sobrevivência curtida no darwinismo durante milhões de anos e hoje apenas vemos seus efeitos mais aparentes. Quem sabe foi assim que nossos antepassados conseguiram achar a face de uma fera mimetizada por entre a folhagem na selva. E certamente essa habilidade acabou forjando nossa habilidade vital de perceber quando era a melhor estação para plantar, em qual fase da lua deveríamos pescar e por aí vai. Claro que com isso conseguimos ver ovelhas nas nuvens e perver o futuro na borra do café. Mas a utilidade dessas habilidades são mais controversas.
Porém, um site especializado em cinema alega ter encontrado uma conexão entre, veja só, o tempo que o ator Tom Cruise fica correndo nas telas e a qualidade percebida do filme. E o mais interessante em que quanto mais velho o ator vai ficando (completou 56 anos, em 3 de julho – não, ele não é nascido a 4 de julho) mais tempo ele passa correndo nos sets cinematográficos. Um verdadeiro Benjamin Button da vida (sur)real (aparentemente o tempo não passa para o galã desde meados dos anos 1980).
Corra, Tom, corra!
Ocorre que o site Rotten Tomatoes fez as contas e descobriu a inusitada relação entre desempenho atlético e performance arrecadatória, com raras exceções. Para fazer a pedometria, o site mediu o tempo transcorrido nas cenas de correria explícita e assumiu que o ator fazia um milha em seis minutos (14,6 pés/s, ou 4,45 m/s). Apesar de não ser nenhum fundista, totalizando pouco mais de 7 km em 37 anos atuando na sétima arte, cada passada em seus 41 filmes vale ouro. E os filmes onde Tom corre mais de 1000 pés (304,80 m) fazem uma média de US$ 538 milhões de bilheteria (e recebe 71% no tomatômetro, uma métrica de crítica do site supra citado). Para efeito de comparação, em filmes que o ator não dá sequer uma corridinha (Magnólia (1999), Leões e Cordeiros (2007), Trovão Tropical (2008) e Operação Valquíria (2008)), sua bilheteria média cai para réles US$ 153 milhões (com o tomatômetro médio de 63,5%). Conclusão, o jeito é suar o figurino. Veja a seguir quais são os dez filmes onde Tom mais corre:
O Rotten Tomatoes faz uma análise muito mais completa desse aspecto atlético dos filmes campeões de bilheteria de Tom.
Fonte: Rotten Tomatoes
[Visto no Brasil Acadêmico]
Depois de seu amigo ser baleado, Jon descobre um padrão matemático nas mortes ocorridas em um posto e tenta alertar a próxima vítima. Essa é a sinopse do filme espanhol O Aviso. O autor brinca com a ideia de que talvez haja uma forma matemática de explicar o mundo, basta você desvendar a fórmula e seria possível até mesmo prever o futuro.
Mas a ideia de achar padrões em meio ao caos randômico parece estar profundamente enraizado em nosso DNA. Talvez seja uma forma de sobrevivência curtida no darwinismo durante milhões de anos e hoje apenas vemos seus efeitos mais aparentes. Quem sabe foi assim que nossos antepassados conseguiram achar a face de uma fera mimetizada por entre a folhagem na selva. E certamente essa habilidade acabou forjando nossa habilidade vital de perceber quando era a melhor estação para plantar, em qual fase da lua deveríamos pescar e por aí vai. Claro que com isso conseguimos ver ovelhas nas nuvens e perver o futuro na borra do café. Mas a utilidade dessas habilidades são mais controversas.
Porém, um site especializado em cinema alega ter encontrado uma conexão entre, veja só, o tempo que o ator Tom Cruise fica correndo nas telas e a qualidade percebida do filme. E o mais interessante em que quanto mais velho o ator vai ficando (completou 56 anos, em 3 de julho – não, ele não é nascido a 4 de julho) mais tempo ele passa correndo nos sets cinematográficos. Um verdadeiro Benjamin Button da vida (sur)real (aparentemente o tempo não passa para o galã desde meados dos anos 1980).
Corra, Tom, corra!
Ocorre que o site Rotten Tomatoes fez as contas e descobriu a inusitada relação entre desempenho atlético e performance arrecadatória, com raras exceções. Para fazer a pedometria, o site mediu o tempo transcorrido nas cenas de correria explícita e assumiu que o ator fazia um milha em seis minutos (14,6 pés/s, ou 4,45 m/s). Apesar de não ser nenhum fundista, totalizando pouco mais de 7 km em 37 anos atuando na sétima arte, cada passada em seus 41 filmes vale ouro. E os filmes onde Tom corre mais de 1000 pés (304,80 m) fazem uma média de US$ 538 milhões de bilheteria (e recebe 71% no tomatômetro, uma métrica de crítica do site supra citado). Para efeito de comparação, em filmes que o ator não dá sequer uma corridinha (Magnólia (1999), Leões e Cordeiros (2007), Trovão Tropical (2008) e Operação Valquíria (2008)), sua bilheteria média cai para réles US$ 153 milhões (com o tomatômetro médio de 63,5%). Conclusão, o jeito é suar o figurino. Veja a seguir quais são os dez filmes onde Tom mais corre:
Filme | Distância | |
1
| Missão Impossível 3 | 979,02 m |
2
| Missão Impossível – Protocolo Fantasma | 934,52 m |
3
| Guerra dos Mundos | 534,01 m |
4
| Minority Report | 476,10 m |
5
| A Firma | 378,26 m |
6
| No Limite do Amanhã | 324,61 m |
7
| Jack Reacher: Sem Retorno | 320,34 m |
8
| A Múmia | 311,51 m |
9
| Missão Impossível: Nação Secreta | 306,93 m |
10
| Vanilla Sky | 253,59 m |
O Rotten Tomatoes faz uma análise muito mais completa desse aspecto atlético dos filmes campeões de bilheteria de Tom.
Fonte: Rotten Tomatoes
[Visto no Brasil Acadêmico]
Comentários