Pontes do Saber: O Melhor Jogo de Tabuleiro de Perguntas e Respostas

Quer conhecer um jogo que além de divertir ainda vai fazer pensar, ter estratégia, diplomacia e sede de vitória? Um jogo de perguntas e resp...

Quer conhecer um jogo que além de divertir ainda vai fazer pensar, ter estratégia, diplomacia e sede de vitória? Um jogo de perguntas e respostas moderno que vai além da erudição? Que liberta os peões das  milenares duas dimensões dos tabuleiros? Conheça o Pontes do Saber, nosso jogo de P&R nada clássico.

Sim. Depois de anos trazendo fatos curiosos nessas postagens estamos propondo um jogo que separará os homens e mulheres das crianças, mentalmente falando, e colocará seu cérebro . Mas que, paradoxalmente, também busca unir aqueles que já possuem uma bagagem cultural elevada com aqueles que a mochila subsunçora ausubeliana ainda está meio murcha mas que possuem a sede de aprender.

Isso porque a metáfora das pontes, que deu origem ao nome, permeia tudo que envolve esse jogo de tabuleiro. Já que ele é analógico onde tem que ser, facilitando integração social e a interação ativa com a tridimensionalidade, design e construção própria do meio digital. Tem um mashup inspiracional nos viadutos de Brasília e no castelo de Windsor, as cores típicas do webdesign, a estereografia da indústria 4.0 e a leveza bem humorada mas com consistência informacional de uma TED Talks.

Aqui, uma pergunta pode até estar na área das humanidades, mas recheada de métricas e requisitos mais afeitos à biologia e às matérias de exatas. A quem interessa mais a história da química? Ao aluno de química ou ao professor de história? No PdS essa ligação é constante e intencional. As lateralidades, os rodapés, os vestígios de cultura escondidos na mais vulgar das fofocas do Big Brother nos interessam – aliás, Big Brother é um nome inspirado no livro 1984, um clássico da ficção científica de George Orwell. O que teria uma coisa a ver com a outra? Deixe nos comentários sua opinião.

Pode soar prepotência dizer que esse é o melhor dos jogos de P&R, mas quando se conhece os demais, pelo menos os mais conhecidos, percebe-se o quanto o PdS torna o jogador mais engajado, disposto a procurar na internet a prova de que a resposta daquela questão elaborada está errada – como a celeuma sobre se o Minecraft é ou não o jogo mais jogado do mundo, já que não se contabilizam as versões piratas –, ou como resolver aquele problema (afinal, cairá no vestibular), ou ainda como adquirir aquele livro, assistir aquele filme, seriado, etc. E essa pode vir a ser a maior virtude do PdS: Tornar o conhecimento, em tempos de terraplanismo, novamente um valor a ser cultivado e brincado pela geração solapada pelas fake news digitais.

E o melhor, esse é nacional, feito na capital federal – fazendo uma ponte rodo-digital “no” Goiás, não tendo que esperar a tradução e adaptação para o português, com presença nativa e constante nas mídias sociais e em breve, assim se deseja, no metaverso. Mas foi forjado como um boardgame, um jogo de tabuleiro, t que vai dirimir muitos dos defeitos dos outros jogos do tipo mas que carrega consigo características que qualquer narciso tenderá a achar feio, até se acostumar com os encantos deste cisne iluminista.

Mas calma, ainda estamos em fase final de desenvolvimento, de playtest, de financiamento angelical ou coletivo, de apertos de mãos e financeiros, prospecção de fornecedores, etc. Estamos, como diria Regina Casé, no “Esquenta”. Não vai ser da noite para o dia que o Brasil se tornará uma Finlândia. Será construindo uma ponte de cada vez. Este é só nosso pilar de contribuição.

Veja como como foram as sessões de teste até aqui – incluindo a recente sessão de playtest no aniversário da Ludoteca BGC (aproveitando o ensejo para agradecer o André que gentilmente nos convidou a participar) –,  visite a página oficial do boardgame, e, caso queira informações sobre futuras demonstrações e evolução, acompanhe o Brasil Acadêmico no Instagram.

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Fonte: Brasil Acadêmico
Visto no Brasil Acadêmico