Com os inúmeros conteúdos disponíveis e em grande parte gratuitamente, um papel ganha relevo no meio educacional e dos profissionais que lid...
Com os inúmeros conteúdos disponíveis e em grande parte gratuitamente, um papel ganha relevo no meio educacional e dos profissionais que lidam com a informação a curadoria. Pois essa ferramenta online pode se tornar um poderoso auxiliar para professores, jornalistas, estudantes, pesquisadores, enfim. Todos os infotrabalhadores digitais.
Quem não se lembra de serviços de indicações de sites, como o StumbleUpon, que já tiveram seu apogeu, ou mesmo de serviços RSS como o Google Reader, para colher notícias sem precisar percorrer inúmeros sites de dados periódicos, entre muitos outros que foram absolutos na lida com informação na web mas hoje não graçam mais entre nós. São só alguns dos infindáveis exemplos de aplicações que não sobreviveram ao darwinismo das ondas que tragam iniciativas quando o critério é ser um rio perene em um mundo digital líquido.
Por isso, novas ferramentas já precisam nascer robustas o suficiente para engajar o mais rápido o possível para não sofrerem de falta de fôlego (leia-se, dinheiro) ou mesmo, no caso de sucesso, não perecerem por serem copiadas pelas gigantes da indústria eletrônica. Isso pode acontecer agora com soluções que resolvem equações matemáticas escaneadas com a notícia de que o Lens da gigante Google, braço mais visível da megacolossal Alphabet, agora vai incorporar um filtro que faz exatamente isso. Sim, nesse mercado de alta cifras e alta competitividade "timing" pode ser a diferença entre uma Apple e uma Palm (quem?).
Pois é, segundo a narrativa oficial, quando o ex-aluno da Universidade de Salford, cidade distante 2 Km do centro de Manchester, Jamil Khalil, se incomodou com a bagunça que era manter o controle de informações relevantes online em sua vida pessoal e no trabalho - que quando requeria alguma colaboração acabava sempre virando uma lista de links em e-mails - e vislumbrou criar uma maneira melhor para as pessoas salvarem, compartilharem e consumirem conteúdo online, resolveu com um grupo de amigos criar a Wakelet. Uma plataforma para fazer justamente isso: Juntar links de páginas e recurso da web na web e compartilhar com outras pessoas via web. Sacou o lance? Dito de outra forma:
É descolado, é cool. Nasceu em Manchester e é tipo um orgulho para a comunidade local. O FC United tem uma wake lá. Mas o grande lance do Khalil foi dar musculatura para sua plataforma indo atrás de financiadores que alavancassem a start-up. Como muitos empreendedores de sucesso, largou seu emprego de líder em tecnologia na Airbus, e conseguiu garantir 1 milhão de libras para seu negócio com o apoio do Príncipe Andrews, e tendo dois desenvolvedores do game Angry Birds com principais investidores. Correu atrás de parcerias com a Microsoft - possui integração com o Teams e One Drive, além de extensão para o navegador Edge - e com a Google - também possui integração com o Google Drive, além de extensão para o Chrome. Sem esquecer da extensão para o Mozilla Firefox.
Isso porque ao clicar no botão “+” para criar uma nova aba as coleções que venha a criar aparecem na página por padrão. O que funciona como um atalho para navegar até elas rapidamente.
Porém, mais importante que isso, aparece a lista de páginas abertas no momento em seu navegador e um botão para transformar todas elas em uma nova coleção. E pimba! Ao clicar uma nova coleção é criada automaticamente contendo links para todas as páginas que você abriu. Depois é só ir povoando ela com o que você se interessar. E isso é muito bom!
Confesso que fiquei meio receoso com a questão da privacidade pois páginas de e-mail, Facebook, etc, tudo foi “parar” dentro da coleção. Mas após entender a funcionalidade achei uma forma bem rápida e bem bolada de iniciar uma coleção.
O wakelet também permite você ordenar apenas arrastando os links com o mouse e ainda mostra os itens da coleção como uma grade de cartões ilustrados com as imagens importadas. Entre outras várias funções que valem a pena serem exploradas.
Mas não devemos esquecer da colaboração. outro ponto forte que vai agradar muito os professores. Você pode incluir colaboradores em uma coleção que poderá editar seu conteúdo (e o conteúdo dos cartões, como a descrição, por exemplo) o que suscita a ideia de atividades para aprendizagem baseada em projetos para grupos de aprendizes. Algo especialmente útil nessa época de expansão da educação a distância.
Mas uma ferramenta dessas não deveria ficar com todos os links estanques dentro dela. E é por isso que você pode compartilhar nas suas mídias sociais e mesmo incorporar em páginas web que aceitem “iframe”. Isso pode incluir o Moodle, por exemplo, dependendo das restrições de segurança implementadas pelos administradores. A seguir, um exemplo de incorporação de uma coleção compartilhada.
Isso tudo sem esquecer que Wakelet é também uma mídia social, onde um “waker” pode importar coleções públicas e adaptá-las, além de ter um milhões de coleções a serem exploradas.
Também conta com apps para IOS e Android que no momento servem mais para ver e compartilhar. Ou seja, nada tão diferente de outras plataformas de autoria. Mas o “timing” e a amplitude parecem estar ajustados. E isso faz toda a diferença.
Assim, recomendo aos educadores e designers instrucionais (e outros gestores do conhecimento) darem uma explorada nessa plataforma que também tem a vantagem de ser gratuita, pelo menos por ora. Seu desenvolvimento está bem vivo e tem funcionalidades novas brotando a toda hora (como uma função em beta teste que permite que você ouça o texto em voz alta da página de origem do link colecionado, lembra muito uma certo processador de textos). Você com certeza achará utilidade para suas coleções.😉
Em tempo, visite nossa página no Wakelet e se você fizer alguma divulgue abaixo, nos comentários. Boa serendipidade.
Alexandre Gomes é editor do Brasil Acadêmico e especialista em Educação a Distância com mestrado em Gestão Estratégica de Organizações.
Fonte: Northern Soul, Tech Nation, Wakelet
[Visto no Brasil Acadêmico]
Quem não se lembra de serviços de indicações de sites, como o StumbleUpon, que já tiveram seu apogeu, ou mesmo de serviços RSS como o Google Reader, para colher notícias sem precisar percorrer inúmeros sites de dados periódicos, entre muitos outros que foram absolutos na lida com informação na web mas hoje não graçam mais entre nós. São só alguns dos infindáveis exemplos de aplicações que não sobreviveram ao darwinismo das ondas que tragam iniciativas quando o critério é ser um rio perene em um mundo digital líquido.
Por isso, novas ferramentas já precisam nascer robustas o suficiente para engajar o mais rápido o possível para não sofrerem de falta de fôlego (leia-se, dinheiro) ou mesmo, no caso de sucesso, não perecerem por serem copiadas pelas gigantes da indústria eletrônica. Isso pode acontecer agora com soluções que resolvem equações matemáticas escaneadas com a notícia de que o Lens da gigante Google, braço mais visível da megacolossal Alphabet, agora vai incorporar um filtro que faz exatamente isso. Sim, nesse mercado de alta cifras e alta competitividade "timing" pode ser a diferença entre uma Apple e uma Palm (quem?).
Pois é, segundo a narrativa oficial, quando o ex-aluno da Universidade de Salford, cidade distante 2 Km do centro de Manchester, Jamil Khalil, se incomodou com a bagunça que era manter o controle de informações relevantes online em sua vida pessoal e no trabalho - que quando requeria alguma colaboração acabava sempre virando uma lista de links em e-mails - e vislumbrou criar uma maneira melhor para as pessoas salvarem, compartilharem e consumirem conteúdo online, resolveu com um grupo de amigos criar a Wakelet. Uma plataforma para fazer justamente isso: Juntar links de páginas e recurso da web na web e compartilhar com outras pessoas via web. Sacou o lance? Dito de outra forma:
Wakelet é um aplicativo da web que permite que pessoas, empresas e instituições acadêmicas organizem links para informações online em coleções bem apresentadas chamadas 'wakes'.
É descolado, é cool. Nasceu em Manchester e é tipo um orgulho para a comunidade local. O FC United tem uma wake lá. Mas o grande lance do Khalil foi dar musculatura para sua plataforma indo atrás de financiadores que alavancassem a start-up. Como muitos empreendedores de sucesso, largou seu emprego de líder em tecnologia na Airbus, e conseguiu garantir 1 milhão de libras para seu negócio com o apoio do Príncipe Andrews, e tendo dois desenvolvedores do game Angry Birds com principais investidores. Correu atrás de parcerias com a Microsoft - possui integração com o Teams e One Drive, além de extensão para o navegador Edge - e com a Google - também possui integração com o Google Drive, além de extensão para o Chrome. Sem esquecer da extensão para o Mozilla Firefox.
“Amo Manchester e quero fazer a diferença na cidade. Há algum tempo que penso que a web é uma bagunça mesmo, com informações espalhadas por todos os lados. Como podemos entender tudo isso? Como podemos colocar informações relevantes em um só lugar para que sejam mais fáceis de encontrar? Esperançosamente Wakelet pode ajudar nisso.” - Jamil KhalilA facilidade de uso é um ponto forte. Quando você cria sua conta logo você é convidado a criar “coleções”. Que nada mais são do que listas de links que você pode colher copiando e colando endereços de páginas dentro dessas listas ou através das extensões dos navegadores. Até aí, nada de muito diferente de um StumbleUpon com whey protein. Mas aqui teve um diferencial que me clamou a atenção: Ele muda sua página padrão da “nova guia” (ou “nova aba”) de seu navegador quando você instala a extensão do Wakelet (se você permitir é claro). E isso tem o dom de acelerar muuuito a experiência de criar coleções rapidamente.
Isso porque ao clicar no botão “+” para criar uma nova aba as coleções que venha a criar aparecem na página por padrão. O que funciona como um atalho para navegar até elas rapidamente.
Porém, mais importante que isso, aparece a lista de páginas abertas no momento em seu navegador e um botão para transformar todas elas em uma nova coleção. E pimba! Ao clicar uma nova coleção é criada automaticamente contendo links para todas as páginas que você abriu. Depois é só ir povoando ela com o que você se interessar. E isso é muito bom!
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Confesso que fiquei meio receoso com a questão da privacidade pois páginas de e-mail, Facebook, etc, tudo foi “parar” dentro da coleção. Mas após entender a funcionalidade achei uma forma bem rápida e bem bolada de iniciar uma coleção.
O wakelet também permite você ordenar apenas arrastando os links com o mouse e ainda mostra os itens da coleção como uma grade de cartões ilustrados com as imagens importadas. Entre outras várias funções que valem a pena serem exploradas.
Mas não devemos esquecer da colaboração. outro ponto forte que vai agradar muito os professores. Você pode incluir colaboradores em uma coleção que poderá editar seu conteúdo (e o conteúdo dos cartões, como a descrição, por exemplo) o que suscita a ideia de atividades para aprendizagem baseada em projetos para grupos de aprendizes. Algo especialmente útil nessa época de expansão da educação a distância.
Mas uma ferramenta dessas não deveria ficar com todos os links estanques dentro dela. E é por isso que você pode compartilhar nas suas mídias sociais e mesmo incorporar em páginas web que aceitem “iframe”. Isso pode incluir o Moodle, por exemplo, dependendo das restrições de segurança implementadas pelos administradores. A seguir, um exemplo de incorporação de uma coleção compartilhada.
Isso tudo sem esquecer que Wakelet é também uma mídia social, onde um “waker” pode importar coleções públicas e adaptá-las, além de ter um milhões de coleções a serem exploradas.
Também conta com apps para IOS e Android que no momento servem mais para ver e compartilhar. Ou seja, nada tão diferente de outras plataformas de autoria. Mas o “timing” e a amplitude parecem estar ajustados. E isso faz toda a diferença.
Assim, recomendo aos educadores e designers instrucionais (e outros gestores do conhecimento) darem uma explorada nessa plataforma que também tem a vantagem de ser gratuita, pelo menos por ora. Seu desenvolvimento está bem vivo e tem funcionalidades novas brotando a toda hora (como uma função em beta teste que permite que você ouça o texto em voz alta da página de origem do link colecionado, lembra muito uma certo processador de textos). Você com certeza achará utilidade para suas coleções.😉
Em tempo, visite nossa página no Wakelet e se você fizer alguma divulgue abaixo, nos comentários. Boa serendipidade.
Alexandre Gomes é editor do Brasil Acadêmico e especialista em Educação a Distância com mestrado em Gestão Estratégica de Organizações.
Fonte: Northern Soul, Tech Nation, Wakelet
[Visto no Brasil Acadêmico]
Fiz a minha página @SulmarVianaFontenelleFilho555
ResponderExcluirEstou iniciando a minha produção. Veja: https://wakelet.com/@OrientandoquemOrienta
ResponderExcluirGracias!
Quem está aqui por causa da escola?
ResponderExcluirOiii povo
ResponderExcluir6 tão bem
ResponderExcluirIniciando hoje, fiz minha página e tive uma ideia de coleções e utilidades para elas! Ah é, sou professor da educação básica! :)
ResponderExcluirIniciei hoje: https://wakelet.com/@GustavoDiniz76589
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