Chamado de Liz Coleman para a reinvenção da educação artística liberal

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Liz Coleman, presidente da Universidade Bennington, faz uma convocação às armas, em 2009, por uma reforma radical no ensino superior. Arreme...

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Liz Coleman, presidente da Universidade Bennington, faz uma convocação às armas, em 2009, por uma reforma radical no ensino superior. Arremetendo contra a tendência de impelir estudantes em direção a áreas de estudo limitadas, ela propõe uma educação verdadeiramente interdisciplinar – combinando dinamicamente todas as áreas de ensino para compreender todos os grandes problemas atuais.

Reitores de universidades não são o tipo de gente que vem à mente quando se trata de usar a imaginação criativa. Por isso, começarei dizendo como cheguei até aqui. A história começa no final dos anos 90. Fui convidada para um encontro com os maiores educadores dos recém libertos Leste Europeu e Rússia. Eles estavam tentando descobrir como reconstruir suas universidades.


Como a educação na União Soviética era essencialmente propaganda servindo aos propósitos de uma ideologia do estado, eles se convenceram que seriam necessárias transformações em larga escala se quisessem oferecer uma educação digna de homens e mulheres livres. Dada esta rara oportunidade de começar do zero, eles escolheram as artes liberais como o modelo mais atraente por causa do seu compromisso histórico com a promoção do potencial intelectual mais amplo e mais profundo potencial ético dos estudantes.

Tomada esta decisão, eles vieram aos EUA, o lar da educação em artes liberais para conversar com aqueles de nós que mais se identificavam com aquele tipo de educação. Eles falavam com paixão, urgência, convicção intelectual, que, para mim, era um discurso que não ouvia há décadas, um sonho esquecido no passado. Pois, na verdade, já nos afastamos anos luz das paixões que os animavam. Mas para mim, ao contrário deles, no meu mundo, a memória do passado não foi apagada. E aquilo que estava escrito nela não era encorajador.

Na verdade, a educação em artes liberais já não existe mais, pelo menos a autêntica educação em artes liberais, neste país. Nós profissionalizamos tanto as artes liberais ao ponto delas não oferecerem mais a amplitude de aplicação e capacidade intensa de compromisso cívico, o que é sua marca registrada.

No século passado o especialista destronou o generalista instruído, para se tornar o único modelo de realização intelectual.

A especialização certamente teve seus grandes momentos. Mas o preço de seu predomínio é enorme. As matérias são divididas em pedaços cada vez menores, com ênfase crescente no que é técnico e obscuro. Conseguimos até transformar o estudo da literatura em algo enigmático. Você pode até achar que entende o que está acontecendo naquele romance da Jane Austen. Isto é, até você dar de frente com o desconstrutivismo pós-moderno.

A progressão do estudante universitário atual consiste em descartar todos os interesses exceto um. E dentro deste, estreitar continuamente o foco. Aprendendo mais e mais sobre cada vez menos. Isso, apesar de todas as evidências que nos cercam da interconexão das coisas. Para que não pensem que eu estou exagerando, Aqui está o início do Bê-a-bá da antropologia. À medida que se sobe a escada, valores que não a competência técnica são vistos com crescente desconfiança. Perguntas como “Que tipo de mundo estamos construindo?” “Que tipo de mundo deveríamos construir?” “Que mundo podemos estar construindo?” são tratadas com crescente ceticismo e são descartadas.

Ao fazer isso, os guardiões da democracia secular de fato cedem a conexão entre a educação e os valores aos fundamentalistas. Os quais, podem ter certeza, não têm nenhum escrúpulo em usar a educação para promover os seus valores, os absolutos de uma teocracia.

Enquanto isso, os valores e as vozes da democracia estão em silêncio. Ou perdemos contato com tais valores, ou, o que não é melhor, acreditamos que eles não precisam ou não podem ser ensinados. Esta aversão aos valores sociais pode parecer incompatível com a explosão de programas de serviço comunitário. Mas, apesar da atenção dada a esses esforços, eles se mantém enfaticamente extracurriculares. Realmente, o pensamento cívico é tratado como estando fora do domínio do que é considerado pensamento sério e com propósitos maduros. De maneira simples, quando a intenção é mudar o mundo a academia está mais propensa a engendrar um sentido de impotência instruído que criar um sentido de responsabilidade.

Esta trama, simplificação exagerada do engajamento cívico, idealização do especialista, fragmentação do conhecimento, ênfase no domínio da técnica, neutralidade como requisito de integridade acadêmica, é tóxica quando se trata da busca pelas ligações vitais entre a educação e o bem público, entre a integridade intelectual e a liberdade humana. Os quais estavam no coração do desafio proposto para e pelos meus colegas europeus. Quando a distância astronômica entre a realidade da academia e a intensidade visionária desse desafio fosse mais do que suficiente, eu lhes garanto, para fazer uma pausa, o que estava acontecendo fora da educação superior fez com que desistir se tornasse inconcebível.

Fossem ameaças ao meio-ambiente, desigualdades na distribuição da riqueza, falta de políticas sensatas ou políticas sustentáveis a respeito dos usos contínuos de energia. Estávamos em um dilema desesperador. E esse era apenas o início. A corrupção na política se transformou em um pesadelo. Nada estava isento. Separação de poderes, liberdade civil. A observância da lei, a relação entre a igreja e o estado acompanhados por um desperdício das riquezas materiais da nação que desafiavam a credulidade. Uma predileção angustiante pelos usos da força havia se tornado lugar comum. Com uma semelhante aversão pelas formas alternativas de influência. Ao mesmo tempo, todo o nosso poder de fogo estava impotente quando precisava interromper ou até acabar com o massacre em Ruanda, Darfur e Mianmar.

Nossa escola pública, um dia considerada modelo para o mundo, se tornou mais notável por suas falhas. O domínio de habilidades básicas e um mínimo de cultura literária escapa de muitos de nossos alunos.

Apesar de termos estabelecimentos de pesquisa invejados pelo resto do mundo, mais da metade do público americano não acredita na evolução. E não tenham falsas expectativas sobre quantos desses que acreditam na evolução realmente a compreendem.

Incrivelmente, esta nação, com todos os seus recursos materiais, intelectuais e espirituais, parece completamente impotente para reverter a queda-livre em que se encontram essas áreas. Igualmente alarmante, no meu ponto de vista, está o fato de que ninguém faz qualquer ligação entre o que está acontecendo ao estado, e o que está acontecendo nas nossas principais instituições de ensino. Podemos estar no topo da lista quando se trata do acesso a prestígio e afluência pessoal. Nós nem aparecemos na lista quando se trata da nossa responsabilidade com a saúde desta democracia. Nós estamos brincando com fogo. Vocês podem ter certeza de que Jefferson sabia o que falava quando disse:

“Se uma nação espera ser ignorante e livre num estado de civilização, ela espera o que nunca foi, e nunca será.”

(Aplausos)

Pessoalmente, essa traição aos nossos princípios, nossa decência, nossa esperança, tornou impossível para mim evitar a pergunta, “O que direi, daqui a alguns anos, quando as pessoas perguntarem: 'Onde você estava?'” Como reitora de uma universidade líder em artes liberais, famosa por sua história de inovação, não havia desculpas. Então a conversa começou na Bennington. Sabendo que se fôssemos resgatar a integridade da educação liberal, seria necessário repensar radicalmente conjecturas básicas, a começar com as nossas prioridades, Promover o bem público se transforma no principal objetivo. A realização da virtude cívica está atada aos usos do intelecto e da imaginação no seu máximo nível de desafio.

Nossos meios de abordar a atuação e a autoridade viram-se no avesso para refletir a realidade de que ninguém tem as respostas para os desafios enfrentados pelos cidadãos neste século, e todos têm a responsabilidade de participar e tentar encontrá-las. A Bennington continuaria a ensinar artes e ciências como áreas de imersão que reconhecem diferenças entre os objetivos pessoais e profissionais. Mas, restabelecido o equilíbrio, nossas propostas compartilhadas assumem importância igual ou até maior.

Quando o projeto surgiu, ele era surpreendentemente simples e direto. A ideia é fazer dos próprios desafios político-sociais, desde saúde e educação, até os usos de força, os organizadores do currículo.

Eles assumiriam o papel dominante das disciplinas tradicionais. Mas estruturas concebidas para unir ao invés de dividir, círculos mutuamente dependentes, e não triângulos de isolamento. A questão não é tratar esses tópicos como tópicos de estudo, mas como estruturas de ação. O desafio de descobrir o que será necessário para efetivamente fazer algo que faça uma diferença significativa e sustentável.

Ao contrário das suposições geralmente assumidas, uma ênfase na ação proporciona uma urgência especial ao pensamento. A importância de enfrentar valores como justiça, igualdade, verdade, se torna cada vez mais evidente à medida que os estudantes descobrem que o interesse por si só não pode orientá-los sobre o que precisam saber quando a questão é repensar a educação, nossa abordagem à saúde, ou estratégias para alcançar uma economia de igualdade. Os valores do passado também adquirem vida. Eles proporcionam muita parceria. Você não é o primeiro a tentar descobrir isso, assim como provavelmente não será o último. Ainda mais valiosamente, a história nos proporciona um laboratório no qual podemos ver representadas as reais, assim como as pretendidas, consequências das ideias.

Nos dizeres dos meus alunos:

“O pensamento profundo é necessário quando você está considerando o que fazer sobre coisas que importam.”

Uma nova arte liberal que pode suportar este currículo orientado pela ação começou a surgir:

Retórica, a arte de organizar o mundo das palavras ao seu máximo efeito. Design, a arte de organizar o mundo das coisas. Mediação e improvisação também assumem um papel especial nesse novo panteão. Raciocínio quantitativo alcança sua posição adequada no centro do que é necessário para conduzir a mudança onde a medição é crucial. Assim como a capacidade de distinguir sistematicamente o que é central e o que é periférico. E quando fazer conexões é essencial, o poder da tecnologia surge com especial intensidade.

Mas o mesmo acontece com a importância do conteúdo. Quanto mais poderoso for o nosso alcance, mais importante é a pergunta: “Sobre o quê?” Quando improvisação, desenvoltura e imaginação são chaves, os artistas, finalmente, ocupam seus lugares na mesa, quando estratégias de ação estão sendo projetadas. Nesse ideal dramaticamente expandido de uma educação em artes liberais onde o continuum do pensamento e ação é o sangue da sua vida, conhecimento aprimorado fora da academia se torna essencial. Ativistas sociais, líderes empresariais, advogados, políticos, profissionais vão se tornar membros do corpo docente como participantes constantes e ativos deste casamento entre a educação liberal e o avanço do bem público. Estudantes, por outro lado, continuamente saem da sala de aula para participar diretamente do mundo.

E, é claro, este novo vinho precisa de novas garrafas se desejarmos capturar a vivacidade e o dinamismo dessa ideia. A descoberta mais importante que fizemos no nosso foco na ação pública foi saber apreciar que as difíceis escolhas não são entre o bem e o mal, mas entre bens concorrentes. Esta descoberta é transformadora. Ela mina a hipocrisia, altera radicalmente o tom e o caráter da controvérsia, e enriquece dramaticamente as possibilidades de encontrar fundamentos comuns. Ideologia, fanatismo, opiniões não fundadas simplesmente não servirão. Esta é uma educação política, com certeza. Mas é uma política de princípios, não de partidarismo. Portanto, o desafio para a Bennington é fazê-lo.

Na capa do cartão comemorativo de 2008 da Bennington está o esboço arquitetônico de um prédio que será inaugurado em 2010 que será um centro para a melhoria da ação pública. O centro irá incorporar e sustentar esse novo compromisso educacional. Pense nele como sendo uma igreja secular. As palavras no cartão descrevem o que acontecerá dentro. Pretendemos orientar o poder intelectual e imaginativo, a paixão e a ousadia dos nossos estudantes, corpo docente e funcionários na direção de desenvolver estratégias para agir sobre os desafios críticos dos nossos tempos.

Portanto, estamos fazendo o nosso trabalho. Mesmo que estas últimas semanas tenham sido um tempo de euforia nacional neste país, seria trágico se vocês pensassem que isso significou que o seu trabalho estava feito. O silêncio glacial pelo qual passamos em face do rompimento da constituição, do desmonte das nossas instituições públicas, da deterioração da nossa infraestrutura, não se limita às universidades. Nós, o povo, nos acostumamos à nossa própria irrelevância quando se trata de fazer qualquer coisa significativa sobre qualquer coisa que importa a respeito de governo, a ponto de esperar mais quatro anos. Persistimos também em sermos excluídos pela ideia de que o especialista é o único capaz de fornecer respostas. Apesar da esmagadora evidência do contrário.

O problema é que não é possível haver uma democracia viável feita de especialistas, fanáticos, políticos e espectadores.

(Aplausos)

As pessoas continuarão e devem continuar a aprender tudo que há para saber sobre uma coisa ou outra. Na verdade, fazemos isso o tempo todo. E existirão e devem existir aqueles que passam suas vidas inteiras em busca de uma área bem delimitada de questionamento. Mas essa unidade de propósito não proporcionará as flexibilidades da mente, a multiplicidade de perspectivas, as capacidades de colaboração e inovação de que esse país precisa. É aqui que vocês entram. A única certeza é de que o talento individual exibido em tamanha abundância aqui, precisa volver sua atenção àquele mundo colaborativo, bagunçado, frustrante conflituoso e impossível da política e da gestão pública. O Presidente Obama e sua equipe simplesmente não podem fazer isso sozinhos.

Se a dúvida sobre onde começar parece esmagadora, você está no começo, não no final desta aventura. Sentir-se assoberbado é apenas o começo se você se esforçar seriamente para chegar às coisas que importam de verdade, em uma escala que faz a diferença. Então o que você faz quando se sente assoberbado? Bem, você tem duas possibilidades. Você tem uma mente. E você tem as outras pessoas. Comece com esses dois e mude o mundo.

(Aplausos)

Fonte: TED
[Visto no Brasil Acadêmico

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Brasil Acadêmico: Chamado de Liz Coleman para a reinvenção da educação artística liberal
Chamado de Liz Coleman para a reinvenção da educação artística liberal
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Brasil Acadêmico
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