Os veículos serão cedidos ao Governo do Distrito Federal (GDF) pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) em forma de como...
Os veículos serão cedidos ao Governo do Distrito Federal (GDF) pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) em forma de comodato (empréstimo sem custos).
Brasília receberá um projeto pioneiro de compartilhamento de veículos elétricos a partir do segundo semestre deste ano. A ABDI, junto ao Parque Tecnológico de Itaipu (PTI), fecharam uma parceria com o GDF que irá disponibilizar, até agosto, 20 carros, modelo Renault Twizy, para serem testados por servidores distritais. Os detalhes do acordo foram apresentados nesta segunda-feira (20), em evento no Palácio do Buriti, sede da administração local.
Até outubro, segundo o governador Ibaneis Rocha (MDB), irão se juntar à frota mais 30 veículos disponibilizados pela ABDI, totalizando 50 quadriciclos elétricos. A meta do executivo é ter pelo menos 100 veículos que possam ser compartilhados pelos moradores da capital federal.
O momento em que o governador Ibaneis passa sobre um desnível no asfalto do Eixo Monumental (via S1), uma das principais vias de Brasília que corta o Plano Piloto no sentido oeste-leste, [00:00:11 ##film##] mostra como será a direção do veículo elétrico "na vera". Mas os secretários do governo podem ficar tranquilos pois seus BMW i3 elétricos já estão vindo aí.
De modo semelhante com o que já acontece em várias cidades do país com bicicletas convencionais e patinetes elétricos, de acordo com o GDF, a ideia inicial é possibilitar que os moradores possam, por meio de um aplicativo, identificar o carro mais próximo e reservá-lo. Mas ao contrário das bicicletas e patinetes, o uso dos veículos elétricos será gratuito. Nessa fase inicial de testes, os veículos serão desbloqueados pelo crachá dos servidores.
De acordo com o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gilvan Máximo, estão em curso negociações com a montadora BMW para o fornecimento de outros 26 veículos elétricos a serem utilizados por cada um dos 26 secretários do GDF.
Além dos carros, o projeto vai instalar 35 eletropostos – pontos de recarga dos automóveis – na capital federal. O abastecimento será gratuito e, segundo a ABDI, Brasília se tornará uma das cidades com maior número de eletropostos no país.
O GDF possui uma frota de 1.927 veículos próprios e 527 alugados que custam, por ano, R$ 16 milhões. Todavia, segundo os cálculos da ABDI, o uso dos carros elétricos pode trazer uma economia de até R$ 10 milhões, dependendo da adesão dos servidores. O investimento da agência com o projeto será de R$ 2,3 milhões.
Programa Veículo Elétrico
Os veículos serão quadriciclos modelo Renault Twizy que integram o Programa Veículo Elétrico (VE), resultado da parceria formalizada em 2006 entre a Itaipu Binacional (coordenadora do programa) e a KWO – Kraftwerke Oberhasli AG, empresa que controla usinas hidrelétricas na região dos Alpes, na Suíça. Cerca de uma década depois, no final de 2016, a Itaipu Binacional e o Parque Tecnológico Itaipu (PTI), em parceria com o Centro de Excelência para a Inovação da Indústria Automóvel (Ceiia), de Portugal, inauguraram o Sistema de Compartilhamento Inteligente (SCI), para compartilhamento de veículos elétricos. O projeto atende colaboradores de Itaipu e do PTI para deslocamentos dentro da margem brasileira da usina. Toda a operação do sistema é feita a partir de um aplicativo de smartphone (o Mob-i) que permite reservar os veículos disponíveis e acompanhar a localização deles. O aplicativo rastreia o automóvel, monitora a velocidade, a carga de bateria, as rotas percorridas e até mede a quantidade de emissão de gás carbônico que deixou de ser emitida pelo veículo, em tempo real.
O objetivo do programa é a pesquisa se soluções de mobilidade elétrica que sejam técnica e economicamente viáveis e que possam minimizar o impacto ambiental das fontes sujas de energia, como os combustíveis fósseis. Ao longo dos anos, dezenas de protótipos - modelo Palio Weekend, viabilizados a partir de parceria com a Fiat - saíram do Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Montagem de Veículos Elétricos (CPDM-VE), construído dentro de Itaipu.
Para permitir pesquisas sobre o impacto dos veículos na rede elétrica, o Programa VE também incorporou à frota modelos que já são produzidos em série pela indústria. Entre eles, o compacto 500e, da Fiat, e modelos da Renault, com os compactos Twizy e Zoe e o sedã Fluence ZE, e a BMW, com seus i3 elétricos, todas elas empresas parceiras.
Objetivando ampliar sua atuação, o PTI por meio de parceria com a ABDI, criou um laboratório aberto (Living Lab) para demonstração, aplicação e avaliação de soluções tecnológicas para cidades inteligentes.
No Living Lab, empresas e entidades testam suas tecnologias em um ambiente controlado. Desta forma, as inciativas passam por certificações e podem ser difundidas, principalmente junto aos gestores públicos interessados na aplicação das soluções em municípios, órgãos da administração e empresas.
Fonte: ABDI, G1, Itaipu, Agência Brasília
[Visto no Brasil Acadêmico]
Brasília receberá um projeto pioneiro de compartilhamento de veículos elétricos a partir do segundo semestre deste ano. A ABDI, junto ao Parque Tecnológico de Itaipu (PTI), fecharam uma parceria com o GDF que irá disponibilizar, até agosto, 20 carros, modelo Renault Twizy, para serem testados por servidores distritais. Os detalhes do acordo foram apresentados nesta segunda-feira (20), em evento no Palácio do Buriti, sede da administração local.
Foto: Agência Brasília |
Até outubro, segundo o governador Ibaneis Rocha (MDB), irão se juntar à frota mais 30 veículos disponibilizados pela ABDI, totalizando 50 quadriciclos elétricos. A meta do executivo é ter pelo menos 100 veículos que possam ser compartilhados pelos moradores da capital federal.
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De modo semelhante com o que já acontece em várias cidades do país com bicicletas convencionais e patinetes elétricos, de acordo com o GDF, a ideia inicial é possibilitar que os moradores possam, por meio de um aplicativo, identificar o carro mais próximo e reservá-lo. Mas ao contrário das bicicletas e patinetes, o uso dos veículos elétricos será gratuito. Nessa fase inicial de testes, os veículos serão desbloqueados pelo crachá dos servidores.
Clique para ampliar - Foto: Agência Brasília |
De acordo com o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gilvan Máximo, estão em curso negociações com a montadora BMW para o fornecimento de outros 26 veículos elétricos a serem utilizados por cada um dos 26 secretários do GDF.
Além dos carros, o projeto vai instalar 35 eletropostos – pontos de recarga dos automóveis – na capital federal. O abastecimento será gratuito e, segundo a ABDI, Brasília se tornará uma das cidades com maior número de eletropostos no país.
Clique para ampliar - Foto: Agência Brasília |
O GDF possui uma frota de 1.927 veículos próprios e 527 alugados que custam, por ano, R$ 16 milhões. Todavia, segundo os cálculos da ABDI, o uso dos carros elétricos pode trazer uma economia de até R$ 10 milhões, dependendo da adesão dos servidores. O investimento da agência com o projeto será de R$ 2,3 milhões.
"A gente teve uma sinergia completa com o governador Ibaneis Rocha, que se prontificou a realizar o projeto pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação. Em duas semanas tivemos um governador e um secretário que aceitaram o desafio de fazer um teste real de uma tecnologia de cidade inteligente."
Guto Ferreira. Presidente da ABTI
Programa Veículo Elétrico
Os veículos serão quadriciclos modelo Renault Twizy que integram o Programa Veículo Elétrico (VE), resultado da parceria formalizada em 2006 entre a Itaipu Binacional (coordenadora do programa) e a KWO – Kraftwerke Oberhasli AG, empresa que controla usinas hidrelétricas na região dos Alpes, na Suíça. Cerca de uma década depois, no final de 2016, a Itaipu Binacional e o Parque Tecnológico Itaipu (PTI), em parceria com o Centro de Excelência para a Inovação da Indústria Automóvel (Ceiia), de Portugal, inauguraram o Sistema de Compartilhamento Inteligente (SCI), para compartilhamento de veículos elétricos. O projeto atende colaboradores de Itaipu e do PTI para deslocamentos dentro da margem brasileira da usina. Toda a operação do sistema é feita a partir de um aplicativo de smartphone (o Mob-i) que permite reservar os veículos disponíveis e acompanhar a localização deles. O aplicativo rastreia o automóvel, monitora a velocidade, a carga de bateria, as rotas percorridas e até mede a quantidade de emissão de gás carbônico que deixou de ser emitida pelo veículo, em tempo real.
O objetivo do programa é a pesquisa se soluções de mobilidade elétrica que sejam técnica e economicamente viáveis e que possam minimizar o impacto ambiental das fontes sujas de energia, como os combustíveis fósseis. Ao longo dos anos, dezenas de protótipos - modelo Palio Weekend, viabilizados a partir de parceria com a Fiat - saíram do Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Montagem de Veículos Elétricos (CPDM-VE), construído dentro de Itaipu.
Para permitir pesquisas sobre o impacto dos veículos na rede elétrica, o Programa VE também incorporou à frota modelos que já são produzidos em série pela indústria. Entre eles, o compacto 500e, da Fiat, e modelos da Renault, com os compactos Twizy e Zoe e o sedã Fluence ZE, e a BMW, com seus i3 elétricos, todas elas empresas parceiras.
Objetivando ampliar sua atuação, o PTI por meio de parceria com a ABDI, criou um laboratório aberto (Living Lab) para demonstração, aplicação e avaliação de soluções tecnológicas para cidades inteligentes.
“É muito importante demonstrar as soluções em ambiente real, em uma cidade com características que permitam a avaliação dos resultados para a população e para a indústria associada. E dentre as soluções, o compartilhamento de veículos elétricos encontra-se em fase mais madura, com testes sólidos no Parque Tecnológico e na Itaipu Binacional. A ABDI tem como objetivo mudar o pensamento da nossa sociedade para que as novas tecnologias tenham mais aderência e o compartilhamento de veículos elétricos é uma delas, é o futuro da nossa mobilidade”.
Guto Ferreira. Presidente da ABTI
No Living Lab, empresas e entidades testam suas tecnologias em um ambiente controlado. Desta forma, as inciativas passam por certificações e podem ser difundidas, principalmente junto aos gestores públicos interessados na aplicação das soluções em municípios, órgãos da administração e empresas.
Fonte: ABDI, G1, Itaipu, Agência Brasília
[Visto no Brasil Acadêmico]
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