Se antes as simulações de procedimentos médicos para treinamento envolviam manequins estáticos, hoje já está à disposição dos cursos de medi...
Se antes as simulações de procedimentos médicos para treinamento envolviam manequins estáticos, hoje já está à disposição dos cursos de medicina uma geração de robôs que tornam os exercícios práticos bem mais realistas.
Eles choram, urinam, sangram e até mesmo gemem ao dar à luz. Todos esses comportamentos são manifestados por robôs cuja finalidade é ajudar a ensinar procedimentos médicos aos profissionais de saúde. Esses detalhes deverão tornar os exercícios mais próximos da realidade do atendimento real e com isso preparar melhor o profissional.
Uma coisa é atender um boneco em forma de um bebê, outra situação bem diferente é manter o mesmo grau de tranquilidade e atenção com um bebê chorando a plenos pulmões e se movimentando. Calma! Se você é um estudante da área biomédica não se preocupe. A empresa que desenvolveu alguns desses robôs teve o cuidado de não os tornar realistas demais até mesmo para não estressar os aprendizes excessivamente.
Hal, por exemplo, é uma criança-robô usado para médicos aprenderem como tratar pacientes da pediatria. Mesmo sem berrar, seu choro faz lágrimas artificiais rolarem por suas bochechas enquanto agulhas perfuram sua pele. Não chega ao vale da estranheza mas não é como tratar uma Barbie, não é mesmo? Já o Super Tory, é um andróide recém-nascido que pode ser usado para ensinar os alunos a identificarem enfermidades em crianças reais. E ainda tem a Victoria, uma parturiente robótica que permite que os aprendizes simulem diversos procedimento relacionados ao parto como monitorar o batimento cardíaco do feto. Victoria consegue reconhecer até o tipo de medicamento que está sendo ministrado e poderá ser usado um oxímetro de verdade para acompanhar a oxigenação. Aliás, o bebê melhora sua coloração quando a cianose cessa.
Eles piscam, são capazes de acompanhar uma caneta com os olhos (simulando diversos problemas neurológicos), a pupila se contrai ao receber a luz de um flash, mecanismos internos simulam a pressão sanguínea, batimentos cardíacos (sim, ao colocar o estetoscópio no paciente virtual, haverá o que ser escutado), expelem CO2 e inúmeros outros sinais vitais que o estudante deve monitorar (e se lembrar disso).
Hal pode simular um paciente rebelde que tenta evitar ser tocado e ainda chama a mãe. Victoria sangra. Eles podem ainda fazer expressões de raiva e medo. E vão gemer e até fazer expressão de dor. E repetirão inúmeras vezes. Igualzinho uma tarde de atendimento pelo SUS. Igualzinho, não. Muito semelhante. Mas deve preparar melhor para enfrentar a realidade.
Tanto realismo custa caro. O Hal, para se ter uma ideia, custa US$ 48 mil. Embora eles se esforcem para valer cada apalpada para verificar o tempo de preenchimento dos capilares. Afinal, a vida não tem preço.
Fonte: UOL, YouTube
[Visto no Brasil Acadêmico]
Eles choram, urinam, sangram e até mesmo gemem ao dar à luz. Todos esses comportamentos são manifestados por robôs cuja finalidade é ajudar a ensinar procedimentos médicos aos profissionais de saúde. Esses detalhes deverão tornar os exercícios mais próximos da realidade do atendimento real e com isso preparar melhor o profissional.
Uma coisa é atender um boneco em forma de um bebê, outra situação bem diferente é manter o mesmo grau de tranquilidade e atenção com um bebê chorando a plenos pulmões e se movimentando. Calma! Se você é um estudante da área biomédica não se preocupe. A empresa que desenvolveu alguns desses robôs teve o cuidado de não os tornar realistas demais até mesmo para não estressar os aprendizes excessivamente.
Hal, por exemplo, é uma criança-robô usado para médicos aprenderem como tratar pacientes da pediatria. Mesmo sem berrar, seu choro faz lágrimas artificiais rolarem por suas bochechas enquanto agulhas perfuram sua pele. Não chega ao vale da estranheza mas não é como tratar uma Barbie, não é mesmo? Já o Super Tory, é um andróide recém-nascido que pode ser usado para ensinar os alunos a identificarem enfermidades em crianças reais. E ainda tem a Victoria, uma parturiente robótica que permite que os aprendizes simulem diversos procedimento relacionados ao parto como monitorar o batimento cardíaco do feto. Victoria consegue reconhecer até o tipo de medicamento que está sendo ministrado e poderá ser usado um oxímetro de verdade para acompanhar a oxigenação. Aliás, o bebê melhora sua coloração quando a cianose cessa.
Eles piscam, são capazes de acompanhar uma caneta com os olhos (simulando diversos problemas neurológicos), a pupila se contrai ao receber a luz de um flash, mecanismos internos simulam a pressão sanguínea, batimentos cardíacos (sim, ao colocar o estetoscópio no paciente virtual, haverá o que ser escutado), expelem CO2 e inúmeros outros sinais vitais que o estudante deve monitorar (e se lembrar disso).
Hal pode simular um paciente rebelde que tenta evitar ser tocado e ainda chama a mãe. Victoria sangra. Eles podem ainda fazer expressões de raiva e medo. E vão gemer e até fazer expressão de dor. E repetirão inúmeras vezes. Igualzinho uma tarde de atendimento pelo SUS. Igualzinho, não. Muito semelhante. Mas deve preparar melhor para enfrentar a realidade.
Tanto realismo custa caro. O Hal, para se ter uma ideia, custa US$ 48 mil. Embora eles se esforcem para valer cada apalpada para verificar o tempo de preenchimento dos capilares. Afinal, a vida não tem preço.
Fonte: UOL, YouTube
[Visto no Brasil Acadêmico]
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