Quadricópteros que entregam mercadorias, filmam, vigiam e até matam. Saiba porque os drones vieram para romper paradigmas.
Quadricópteros que entregam mercadorias, filmam, vigiam e até matam. Saiba porque os drones vieram para romper paradigmas.
Toda vez que eu vejo a Spidercam, para quem não se lembra, é aquela usada nos jogos da Copa do Mundo 2014, que era sustentada por cabos e que ficava viajando sobre o campo de futebol, imagino que em breve, talvez já na próxima Copa, ela será substituída por um quadricóptero com muito mais mobilidade (imagine um close na bola que, após o chute inicial, tenha a câmera se afastando até enquadrar uma vista externa do estádio) e custando bem menos.
Pois isso se mostra cada vez mais uma tendência. Só que aquilo que hoje já se mostra surpreendente (veja Robôs voadores tocam tema de 007) é apenas o começo de uma evolução disruptiva para qual devemos estar preparados. Para tanto, um artigo do site Singularity Hub analisa a questão:
O que tornam os drones viáveis hoje:
Quais indústrias usam os drones hoje?
10 indústrias que utilizam drones de hoje:
E para o futuro, e além?
Daqui dez anos? Quando os drones estiverem 1000 vezes melhores (ou daqui a 30 anos, quando forem 1.000.000.000), o que farão? Com o que parecerão?
Teremos drones do tamanho de insetos que poderão filmar em HD sendo capazes de se moverem em enxames (veja Enxame de quadricópteros em formação) onde a perda de centenas nem será sentida pois outros cem estarão lá para substituir o drones perdidos. Além disso, eles trabalharam como um corpo único e cada um sentirá o ambiente, poderão desviar um do outro, pensarão, aprenderão etc (veja O assombroso poder atlético dos drones [TED]). Isso custando menos de 10 dólares (talvez 1 dólar).
As 10 maiores aplicações futuras
Desafios técnicos à parte, nós vamos ter que enfrentar muitos desafios sócio-políticos antes dos drones se tornarem disruptivos.
Existem preocupações sobre a privacidade (veja Se andar a trair, cuidado com o drone... [Diario.iol.pt]) e espionagem (veja Israel intercepta drone do Hamas [El País]), a interferência com a aviação tripulada, auxílio a atividades ilegais (veja Drone é usado na tentativa de contrabando em prisão nos EUA [TecMundo], Helicóptero de Brinquedo é usado para levar droga ao CDP de São José [G1], proteção anti-drone vai custar cerca de R$624 mil) , a segurança (Quadricópteros podem voar com três hélices (ou menos)) e possíveis acidentes (Fonte termal em risco depois da queda de drone [DN]), ruído e caos aéreo, roubo e uso comercial.
O FAA Modernization and Reform Act of 2012 nos uma ideia da legislação atual nos EUA. Porém, como ela só vale até 2015, espera-se que o ano que vem seja o ano de ouro para os drones.
Fonte: Singularity Hub
[Via BBA]
Toda vez que eu vejo a Spidercam, para quem não se lembra, é aquela usada nos jogos da Copa do Mundo 2014, que era sustentada por cabos e que ficava viajando sobre o campo de futebol, imagino que em breve, talvez já na próxima Copa, ela será substituída por um quadricóptero com muito mais mobilidade (imagine um close na bola que, após o chute inicial, tenha a câmera se afastando até enquadrar uma vista externa do estádio) e custando bem menos.
Pois isso se mostra cada vez mais uma tendência. Só que aquilo que hoje já se mostra surpreendente (veja Robôs voadores tocam tema de 007) é apenas o começo de uma evolução disruptiva para qual devemos estar preparados. Para tanto, um artigo do site Singularity Hub analisa a questão:
O que tornam os drones viáveis hoje:
- GPS: Em 1981, o primeiro receptor GPS comercial pesava cerca de 22,5 kg e custava mais de cem mil dólares. Atualmente, o GPS vem em um chip de 0,3 gramas por menos de US$5.
- IMU: Uma unidade de medição inercial (IMU) mede a velocidade, orientação e acelerações do robô. Nos anos 1960 uma IMU (imagine o programa Apollo) pesava mais de 20 kg e custava milhões. Atualmente é um par de chips por 1 dólar no seu telefone.
- Câmeras Digitais: Em 1976, a primeira câmera digital da Kodak tirava fotos de 0,1 megapixels, pesava 1,7 kg e custava mais de US$ 10.000. Hoje essa câmeras são um bilhão de vezes melhor (resolução 1000 vezes melhor, 1000 vezes menor e 100 vezes mais barato).
- Computadores e Comunicação sem fio (Wi-Fi, Bluetooth): Computadores e o custo/desempenho sem fio têm sido um bilhão de vezes melhor entre 1980 e hoje.
Quais indústrias usam os drones hoje?
10 indústrias que utilizam drones de hoje:
- Agricultura: Drones vigiam as pragas e coletam dados em tempo real sobre a saúde e o rendimento das culturas. Estima-se que seja de US$ 3 bilhões o tamanho do mercado anual.
- Energia: As empresas de energia monitoram quilômetros de oleodutos e plataformas de petróleo com drones autônomos.
- Imobiliário e Construção: Drones fotografam, fazem prospecção e anunciam imóveis que vão desde vastos campos de golfe até enormes arranha-céus; Eles também monitoram as obras em andamento (Rossi: Tour com drone em condomínio [Baguete]).
- Serviços de emergência e pronto atendimento: Drones auxiliam em operações de busca e salvamento que vão desde combate a incêndios florestais até a busca de pessoas soterradas em escombros ou neve usando sensores infravermelhos.
- Notícias: É mais rápido e mais seguro para colocar drones para cobrir notícias de última hora em zonas de desastres / guerra do que equipes de reportagem (veja Record testa uso de drone durante transmissão ao vivo [Comunique-se]).
- Logística: Empresas como Matternet (fundada na Universidade Singularidade) está construindo redes de UAVs (veículo aéreo não tripulado) para entregar comida e suprimentos médicos para as aldeias remotas ao redor do mundo (ver Drones realizarão entregas da Amazon, mas serviço ainda está em testes [TechTudo]).
- Fotografia/Filme: Os artistas visuais usam drones para capturar belas novas imagens e ângulos de câmera (veja Drones capturam diferentes ângulos de casamentos e custam até R$ 10 mil [G1]).
- Investigação Científica / Conservação: Drones ajudam em tudo, desde a contagem leões marinhos no Alasca até a pesquisa de clima e ambiental, passando pelo rastreamento nos movimentos de rebanho na savana africana (veja Pará usa drone para combater garimpo clandestino [Portal AZ]).
- Polícia: Drones podem ser usados em situações de reféns, operações de busca e salvamento, ameaças de bomba, quando os policiais precisam perseguir criminosos armados, e para monitorar o tráfico de drogas através de nossas fronteiras entre outras atividades de vigilância.
- Entretenimento / Brinquedos: A boa e velha diversão.
E para o futuro, e além?
Daqui dez anos? Quando os drones estiverem 1000 vezes melhores (ou daqui a 30 anos, quando forem 1.000.000.000), o que farão? Com o que parecerão?
Teremos drones do tamanho de insetos que poderão filmar em HD sendo capazes de se moverem em enxames (veja Enxame de quadricópteros em formação) onde a perda de centenas nem será sentida pois outros cem estarão lá para substituir o drones perdidos. Além disso, eles trabalharam como um corpo único e cada um sentirá o ambiente, poderão desviar um do outro, pensarão, aprenderão etc (veja O assombroso poder atlético dos drones [TED]). Isso custando menos de 10 dólares (talvez 1 dólar).
As 10 maiores aplicações futuras
- Polinização: imagine drones do porte de abelhas polinizando flores (na verdade, estamos fazendo isso hoje);
- Segurança pessoal: No futuro, seus filhos terão uma frota de micro-drones seguindo-os para a escola e para playgrounds em todos os momentos, prevenindo perigos;
- Fotografia de esportes de ação: Imaginem 100 câmeras em micro-drones seguindo um esquiador e capturando vídeo de todos os ângulos em tempo real;
- Prospecção de asteróides e ciência planetária: Em uma escala cósmica, a empresa Planetary Resources está construindo o ARKYD 300 - efetivamente um drone espacial com 5 km/s de ΔV. PRI planeja enviar pequenas flotilhas de 4 a 6 drones A300 (com sensores a bordo) para locais remotos, como os asteróides ou luas de Marte;
- Drones médicos no corpo: Na escala microscópica, cada um de nós terá drones robóticos que viajarão através dos nossos órgãos monitorando e reparando;
- Drones de Grandes Altitudes (Satélites Atmosféricos): O Google anunciou recentemente o Projeto Loon para fornecer uma rede global de balões estratosféricos, e depois adquiriu a Titan Aerospace prevendo drones aéreos movidos a energia solar, sendo que ambos poderiam cobrir o planeta inteiro para fornecer conectividade com a Internet a baixo custo, a qualquer hora, em qualquer lugar;
- Vigilância ubíqua: combinado com um software de reconhecimento facial e câmeras de alta resolução, drones vão saber onde todo mundo e tudo está em todos os momentos. Adeus beijo com privacidade. Você é um revendedor? Quer saber quantas pessoas estão usando um produto a qualquer momento? Os drones de imagem do futuro lhe darão esse conhecimento.
- Militar e Anti-terrorismo: Espere um aumento significativo dos pedidos relacionados com a defesa de drones em zonas de guerra e nos arredores, de detecção e busca de perigos que vão desde risco biológica à radiação (veja Drone destrói base de militantes iraquianos [A Tarde]).
- A Internet das Coisas: ondes os drones serão uma parte fundamental do nosso futuro de trilhões de sensores, o transporte de uma variedade de sensores (de imagem térmica, pressão, áudio, radiação, químicos, biológicos e de imagem) conectados à Internet. Eles irão se comunicar entre si e com os operadores.
- Tecnologia avançada da bateria: Aumentos na densidade de energia (quilowatts-hora por quilograma), vão permitir aos drones operarem por longos períodos. Além disso, a tecnologia de bateria solar permitirá que drones de alta altitude voem durante semanas, sem precisar aterrisarem.
- Software de automação e Inteligência Artificial: Centenas de equipes de todo o mundo estão trabalhando em sistemas de automação que a) fazem drones mais fácil para usuários não treinados operarem, e ainda mais importante, b) permitir que drones voem e operem de forma autônoma.
Desafios técnicos à parte, nós vamos ter que enfrentar muitos desafios sócio-políticos antes dos drones se tornarem disruptivos.
Existem preocupações sobre a privacidade (veja Se andar a trair, cuidado com o drone... [Diario.iol.pt]) e espionagem (veja Israel intercepta drone do Hamas [El País]), a interferência com a aviação tripulada, auxílio a atividades ilegais (veja Drone é usado na tentativa de contrabando em prisão nos EUA [TecMundo], Helicóptero de Brinquedo é usado para levar droga ao CDP de São José [G1], proteção anti-drone vai custar cerca de R$624 mil) , a segurança (Quadricópteros podem voar com três hélices (ou menos)) e possíveis acidentes (Fonte termal em risco depois da queda de drone [DN]), ruído e caos aéreo, roubo e uso comercial.
O FAA Modernization and Reform Act of 2012 nos uma ideia da legislação atual nos EUA. Porém, como ela só vale até 2015, espera-se que o ano que vem seja o ano de ouro para os drones.
Fonte: Singularity Hub
[Via BBA]
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