Você já imaginou estar no meio do nada, sacar o seu celular ou tablet, e acessar a internet com velocidade 3G? O Google também pensou. Vem a...
Você já imaginou estar no meio do nada, sacar o seu celular ou tablet, e acessar a internet com velocidade 3G? O Google também pensou. Vem aí o projeto Loon.
Sim, basta você ir a um sítio um pouco mais afastado de uma rodovia de tráfego intenso e adeus internet. Ou mesmo embarcado em um avião comercial, ou ainda pescando em um rio longe de tudo e de todos e adeus conexão Wi-Fi.
Pensando nisso, a Google inc imaginou um mundo todo interconectado usando balões com baterias solares para matar de vez os alérgicos a ondas eletromagnéticas e permitir que o Prism detecte o mais entocado dos Talibãs para a NSA. Ou melhor, fornecer conexão banda larga sem fio a regiões onde a internet não chegaria.
Sim, estamos falando de um dos mais ambiciosos planos da Google: o Project Loon. Loon é uma abreviação da palavra Balloon (balão em inglês) e ao mesmo tempo significa doido, lunático. Isso porque a própria Google acha que esse projeto é meio avoado.
Mesmo assim, o famoso Google X Lab, o laboratório responsável por inovações "sigilosas" como o Glass e carros sem motoristas, vai levar o plano em frente. A empresa por meio de seu blog já anunciou:
Então, só para começar, eles soltaram 30 balões que devem ficar flutuando por 100 dias.
E como eles controlarão os balões? Os balões, feitos de plástico, chegam a ter até 15 metros de diâmetro, e são do tipo que só sobem e descem (Isto é, não são dirigíveis como os famosos Zepelins). Então, os responsáveis pelo projeto bolaram uma forma dos balões subirem e descerem procurando correntes de ar na direção que seria necessário se deslocar para ficarem no local previsto. A ideia por trás do projeto, no que se refere aos balões, já foi desenvolvida pelos militares dos EUA nos anos 1950.
Como um amigo me mostrou o estado que ficou um sensor de 280 gramas que provavelmente caiu de um balão atmosférico a cerca de 40 metros da casa de seu sítio nas cercanias de Brasília (e ainda mais próximo dos animais que cria), só fico imaginando o que poderá acontecer quando uma rede mundial de artefatos de 22 quilos (o peso da carga transportada por esses balões) estiver flutuando por aí.
Basicamente é isso, cobrir o mundo em balões a 18.000 m acima do nível do mar, bem acima das rotas da aviação comercial, para que o mundo inteiro possa entrar na Internet usando Glass e clicando em anúncios. Não é difícil imaginar que o lobby das telefônicas não vão deixar que isso aconteça sem criar muitos embaraços (para que você iria querer serviço telefônico se todo mundo tivesse acesso gratuito ao Skype?)
Depois da experiência neozelandesa a equipe do projeto espera realizar testes na Austrália, África do Sul, Uruguai e Chile.
Project Loon, Wired
[Via BBA]
Sim, basta você ir a um sítio um pouco mais afastado de uma rodovia de tráfego intenso e adeus internet. Ou mesmo embarcado em um avião comercial, ou ainda pescando em um rio longe de tudo e de todos e adeus conexão Wi-Fi.
Pensando nisso, a Google inc imaginou um mundo todo interconectado usando balões com baterias solares para matar de vez os alérgicos a ondas eletromagnéticas e permitir que o Prism detecte o mais entocado dos Talibãs para a NSA. Ou melhor, fornecer conexão banda larga sem fio a regiões onde a internet não chegaria.
Sim, estamos falando de um dos mais ambiciosos planos da Google: o Project Loon. Loon é uma abreviação da palavra Balloon (balão em inglês) e ao mesmo tempo significa doido, lunático. Isso porque a própria Google acha que esse projeto é meio avoado.
Mesmo assim, o famoso Google X Lab, o laboratório responsável por inovações "sigilosas" como o Glass e carros sem motoristas, vai levar o plano em frente. A empresa por meio de seu blog já anunciou:
Esta semana começamos um programa piloto na área de Canterbury da Nova Zelândia, com 50 testadores tentando se conectar aos nossos balões.
Então, só para começar, eles soltaram 30 balões que devem ficar flutuando por 100 dias.
E como eles controlarão os balões? Os balões, feitos de plástico, chegam a ter até 15 metros de diâmetro, e são do tipo que só sobem e descem (Isto é, não são dirigíveis como os famosos Zepelins). Então, os responsáveis pelo projeto bolaram uma forma dos balões subirem e descerem procurando correntes de ar na direção que seria necessário se deslocar para ficarem no local previsto. A ideia por trás do projeto, no que se refere aos balões, já foi desenvolvida pelos militares dos EUA nos anos 1950.
Como um amigo me mostrou o estado que ficou um sensor de 280 gramas que provavelmente caiu de um balão atmosférico a cerca de 40 metros da casa de seu sítio nas cercanias de Brasília (e ainda mais próximo dos animais que cria), só fico imaginando o que poderá acontecer quando uma rede mundial de artefatos de 22 quilos (o peso da carga transportada por esses balões) estiver flutuando por aí.
Basicamente é isso, cobrir o mundo em balões a 18.000 m acima do nível do mar, bem acima das rotas da aviação comercial, para que o mundo inteiro possa entrar na Internet usando Glass e clicando em anúncios. Não é difícil imaginar que o lobby das telefônicas não vão deixar que isso aconteça sem criar muitos embaraços (para que você iria querer serviço telefônico se todo mundo tivesse acesso gratuito ao Skype?)
Depois da experiência neozelandesa a equipe do projeto espera realizar testes na Austrália, África do Sul, Uruguai e Chile.
Project Loon, Wired
[Via BBA]
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