De acordo com documento publicado no site da OMS em 2007. A sensibilidade a campos eletromagnéticos (CEM) recebeu o nome genérico de "H...
De acordo com documento publicado no site da OMS em 2007. A sensibilidade a campos eletromagnéticos (CEM) recebeu o nome genérico de "Hipersensibilidade Eletromagnética" (ou Electromagnetic Hypersensitivity - EHS) e compreende sintomas ligados ao sistema nervoso como dor de cabeça, fadiga, estresse, distúrbios do sono, sintomas na pele como pontadas, sensações de ardor e erupções cutâneas, dor nos músculos e muitos outros problemas de saúde.
Segundo o documento, o EHS é real e pode até mesmo ser incapacitante para aquele que for afetado.
Em uma sociedade cada vez mais poluída por campos eletromagnéticos e dispositivos sem fio os indivíduos que possuam esse transtorno ficaram cada vez mais com seu deslocamento limitado.
Apesar de inúmeros artigos, ainda não há uma clara definição sobre este problema de saúde potencial. Nem mesmo um critério médico foi consolidado para o diagnóstico. Dependendo, principalmente, do que é reportado pelo próprio paciente.
Os sintomas são muito variados e podem ir desde sensação de queimação dermatológica até ansiedade e depressão.
Antenas em Serra do Curral. Belo Horizonte/MG. Brasil
O que essas ocorrências descritas tem em comum é a ocorrência dos sintomas de forma mais aguda ou exacerbada quando o sujeito está próximo de diferentes fontes de emissão de CEM que pode ser um telefone celular, um computador, um dispositivo elétrico, um cabo de força etc.
Uma levantamento feito pelo correio, em 1997, com 10.670 suecos constatou que 1,5% dos que responderam a pesquisa disseram ser "hipersensíveis ou muito alérgicos" a campos elétricos ou magnéticos. O sintomas mais relatados foram: fadiga, cabeça pesada, dor de cabeça, problemas na pele do rosto e irritação nos olhos.
Em 1998, nos EUA, em entrevistas por telefone feitas com 2.072 adultos no estado da Califórnia, 3,2% dos que responderam à enquete diziam ser "alérgico ou hipersensível ao estarem perto de aparelhos elétricos, computadores ou cabos de força."
A ocorrência era maior entre os hispânicos e asiáticos. Também era maior entre os indivíduos de baixa renda e menor escolaridade.
Um exemplo de como essa doença contemporânea pode ser pertubadora é o caso do DJ britânico Steve Miller. Miller, ou "Afterlife", seu nome artístico, faz parte dos 2% da população mundial que sofre de alergia a ondas eletromagnéticas.
Ele alega sofrer de vertigem e enjôos provocados pelas ondas da internet sem fio e reclama que foi praticamente obrigado a se isolar do mundo e parar de trabalhar devido à expansão exagerada do número de pontos wireless.
O único lugar onde pode viver em paz é na sua própria casa, uma residência isolada por grossas paredes de granito em uma pequena cidade da Cornualha, região no extremo sudoeste da Inglaterra.
Atualmente, Miller só sai de casa munido de seu detector de ondas Wi-Fi, a fim de evitar áreas problemáticas.,
Os médicos são céticos sobre esta hipersensibilidade que afeta Miller e não existem respostas científicas claras sobre o assunto. O fato é que as ondas eletromagnéticas das redes de internet sem fio são do mesmo tipo que as de telefones celulares, aparelhos de TV e rádio e não existem evidências científicas sobre qualquer dano permanente ao corpo causado por estas ondas. Mesmo assim, algumas pessoas sentem mal-estar quando estão dentro do alcance de ondas de redes Wi-Fi ou de outros tipos de eletromagnetismo.
Antenas na Avenida Paulista em São Paulo/SP. Vários tipos de poluição ambiental.
O DJ no entanto, aconselha as pessoas que sofrem do mesmo mal, e as vezes nem percebem, a experimentarem desligar sua internet sem fio doméstica, para verem se muda alguma coisa. "Elas podem se surpreender", avisa.
Outro problema que me ocorreu é que alguns dos sintomas parecem estar associados ao excesso de informação e do estressante ritmo de trabalho. Assim, se você suspeita fazer parte dessa minoria de alérgicos, para descartar esses fatores, deve observar se os sintomas aparecem quando você está próximo de um estabilizador, ou outra fonte menos estimulante de CEM. Afinal, o diagnóstico ainda dependerá muito do próprio relato do paciente.
Fonte:
Electromagnetic Hypersensitivity (PDF em inglês) - OMS
Electromagnetic fields and public health (PDF em inglês) - OMS
DJ britânico diz sofrer de alergia a redes Wi-Fi - Terra
Allergic to wi-fi! How 'electrosmog' leaves Afterlife DJ in agony - Daily Mail
Veja também:
Os perigos das antenas e dos telefones celulares e sem fios - AmbienteBrasil
Segundo o documento, o EHS é real e pode até mesmo ser incapacitante para aquele que for afetado.
Em uma sociedade cada vez mais poluída por campos eletromagnéticos e dispositivos sem fio os indivíduos que possuam esse transtorno ficaram cada vez mais com seu deslocamento limitado.
Apesar de inúmeros artigos, ainda não há uma clara definição sobre este problema de saúde potencial. Nem mesmo um critério médico foi consolidado para o diagnóstico. Dependendo, principalmente, do que é reportado pelo próprio paciente.
Os sintomas são muito variados e podem ir desde sensação de queimação dermatológica até ansiedade e depressão.
O que essas ocorrências descritas tem em comum é a ocorrência dos sintomas de forma mais aguda ou exacerbada quando o sujeito está próximo de diferentes fontes de emissão de CEM que pode ser um telefone celular, um computador, um dispositivo elétrico, um cabo de força etc.
Uma levantamento feito pelo correio, em 1997, com 10.670 suecos constatou que 1,5% dos que responderam a pesquisa disseram ser "hipersensíveis ou muito alérgicos" a campos elétricos ou magnéticos. O sintomas mais relatados foram: fadiga, cabeça pesada, dor de cabeça, problemas na pele do rosto e irritação nos olhos.
Em 1998, nos EUA, em entrevistas por telefone feitas com 2.072 adultos no estado da Califórnia, 3,2% dos que responderam à enquete diziam ser "alérgico ou hipersensível ao estarem perto de aparelhos elétricos, computadores ou cabos de força."
A ocorrência era maior entre os hispânicos e asiáticos. Também era maior entre os indivíduos de baixa renda e menor escolaridade.
Um exemplo de como essa doença contemporânea pode ser pertubadora é o caso do DJ britânico Steve Miller. Miller, ou "Afterlife", seu nome artístico, faz parte dos 2% da população mundial que sofre de alergia a ondas eletromagnéticas.
Ele alega sofrer de vertigem e enjôos provocados pelas ondas da internet sem fio e reclama que foi praticamente obrigado a se isolar do mundo e parar de trabalhar devido à expansão exagerada do número de pontos wireless.
Se eu vou a algum lugar, sinto imediatamente o Wi-Fi e preciso sair correndo.
Steve Miller (Afterlife). DJ
O único lugar onde pode viver em paz é na sua própria casa, uma residência isolada por grossas paredes de granito em uma pequena cidade da Cornualha, região no extremo sudoeste da Inglaterra.
Eu não posso morar a 50 jardas de ninguém. Eu não seria capaz de suportar isso sentindo mal na minha própria casa.
Steve Miller (Afterlife). DJ
Atualmente, Miller só sai de casa munido de seu detector de ondas Wi-Fi, a fim de evitar áreas problemáticas.,
Os médicos são céticos sobre esta hipersensibilidade que afeta Miller e não existem respostas científicas claras sobre o assunto. O fato é que as ondas eletromagnéticas das redes de internet sem fio são do mesmo tipo que as de telefones celulares, aparelhos de TV e rádio e não existem evidências científicas sobre qualquer dano permanente ao corpo causado por estas ondas. Mesmo assim, algumas pessoas sentem mal-estar quando estão dentro do alcance de ondas de redes Wi-Fi ou de outros tipos de eletromagnetismo.
O DJ no entanto, aconselha as pessoas que sofrem do mesmo mal, e as vezes nem percebem, a experimentarem desligar sua internet sem fio doméstica, para verem se muda alguma coisa. "Elas podem se surpreender", avisa.
Outro problema que me ocorreu é que alguns dos sintomas parecem estar associados ao excesso de informação e do estressante ritmo de trabalho. Assim, se você suspeita fazer parte dessa minoria de alérgicos, para descartar esses fatores, deve observar se os sintomas aparecem quando você está próximo de um estabilizador, ou outra fonte menos estimulante de CEM. Afinal, o diagnóstico ainda dependerá muito do próprio relato do paciente.
Fonte:
Electromagnetic Hypersensitivity (PDF em inglês) - OMS
Electromagnetic fields and public health (PDF em inglês) - OMS
DJ britânico diz sofrer de alergia a redes Wi-Fi - Terra
Allergic to wi-fi! How 'electrosmog' leaves Afterlife DJ in agony - Daily Mail
Veja também:
Os perigos das antenas e dos telefones celulares e sem fios - AmbienteBrasil
Mais essa agora! >-(
ResponderExcluirEu sinto mal quando estou longe de coisas eletricas, ou quando falta energia, parece que falta algo no ar. da um frio na espinha, odeio ir para o mato, onde quase nao tem isso.
ResponderExcluirnossa o cara mora na pequena cidade da Cornualha....
ResponderExcluirLorota, isso sim.
ResponderExcluirDuvido que esse fanfarrão seja capaz de testar a existência de wifi sem o tal detector.
Parece que plantas morrem na presença de Wi-Fi. http://blog.brasilacademico.com/2013/05/estudantes-mostram-que-wifi-mata-plantas.html
ResponderExcluirEu sofro com esse problema desde criança (alergia a imã, redes de alta tensão) e agora com as novas tecnologias sinto próximo de wifi, carregador de celular ligado, forno micro ondas, aparelho de laser, etc.
ResponderExcluirAntes me diziam que era frescura, mas que bom que a ciência começou a decifrar o enigma.
tenho problema terrivel! Começou em 02/06/2012 -Armario GVT-TELEFONICA a 5mts da minha cabeça fazendo barulho intenso lesou parte de meu sistema neuro-auditivo. Está um inferno. Não consigo ficar perto de equipamentos eletronicos. tenho diversos comentarios publicado na internet. Vejam materia publicada: ATAQUE SONIOCO NA EMBAIXADA AMERICANA OCORRIDO Em HAVANA. Os sintomas que sinto são muito piores. e zunido intenso e dor maldita ao aproximar de local onde haja determinados equipamentos, inclusive os armarios telefonicos da Aantiga GVT. Já fui até em pronto socorro.já passei em neurologista, otorrinos fiz monte de exames e nada resolve. DE João B. Paula
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