Ken Jennings: Watson, Jeopardy e eu, o sabe-tudo obsoleto

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Ken Jennings, prodígio da trívia, fez carreira como memorizador de fatos, e mantém a mais longa sequência de vitórias na história do show Je...

Ken Jennings, prodígio da trívia, fez carreira como memorizador de fatos, e mantém a mais longa sequência de vitórias na história do show Jeopardy, nos Estados Unidos. Mas, em 2011, ele jogou uma partida desafiadora contra o computador Watson e... perdeu.

Com humor e humildade, Jennings nos conta como foi o sentimento de, em seu próprio jogo, ser derrotado por um computador, e também defende o bom e velho conhecimento humano.



Daqui a duas semanas será o nono aniversário do primeiro dia em que eu pisei no estúdio sagrado do "Jeopardy". Nove anos é bastante tempo. E, considerando a média etária dos que assistem a "Jeopardy", acho que isso significa que a maioria das pessoas que me viram naquele show já morreram. (Risadas) Mas não todos, uns poucos ainda estão vivos. De vez em quando eu ainda sou reconhecido no shopping ou outro lugar qualquer. E quando me reconhecem, é meio que como um sabe-tudo. Acho que agora já era, é tarde demais para mim. Para o bem ou para o mal, é assim que vou ser conhecido, como o cara que sabia um bocado de coisas esquisitas.

E eu não posso reclamar disso. Sinto que isso sempre foi um tipo de destino meu, ainda que por muitos anos eu tenha ficado escondido no fundo do armário da trívia. Quanto mais não seja, você, adolescente, percebe muito rapidamente que saber o segundo nome do Capitão Kirk não faz sucesso com as garotas. (Risadas) E como consequência, eu fui meio do tipo "sabe-tudo enrustidão" por muitos anos. Mas se você procurar no passado, se observar, tudo está lá. E eu fui o tipo de criança que estava sempre perturbando o pai e a mãe com qualquer fato notável sobre o qual eu tinha acabado de ler -- o cometa Haley, lulas gigantes, o tamanho da maior torta de abóbora do mundo ou o que quer que fosse. Agora tenho uma criança de 10 anos que é exatamente assim. E sei o quanto é isso imensamente chato, carma realmente funciona. (Risadas)

Eu adorava "game shows", era fascinado por esses jogos. Recordo que chorei no meu primeiro dia de jardim de infância, lá em 1979, porque de repente eu lembrei que, além de não querer ir para a escola eu também ia perder o "Hollywood Squares" e o "Family Feud". Ia perder os meus shows. E mais tarde, em meados da década de 80, quando o "Jeopardy" voltou ao ar, lembro-me de correr para casa depois da escola todos os dias para assistir ao show. Era meu show favorito, mesmo antes que ele pagasse minha casa. E vivíamos no exterior, vivíamos na Coreia do Sul, onde meu pai estava trabalhando, e havia apenas um canal de TV em língua inglesa. Era TV Forças Armadas, e se você não falasse coreano, isso era ao que você estaria assistindo. Então eu e meus amigos corríamos para casa todo dia e víamos o "Jeopardy."

Sempre fui esse tipo de criança obcecada por trívia. Lembro-me que eu dava conta de jogar o "Trivial Pursuit" com meus pais, lá pelos anos 80, quando isso era moda, e conseguia segurar o tranco. Dá uma sensação estranha de domínio quando você sabe uma coisinha qualquer da trívia que seu pai e sua mãe não sabem. Você sabe alguma curiosidade dos Beatles que seu pai não sabia. E você pensa, ah há, conhecimento realmente é poder -- o fato certo apresentado exatamente no lugar certo.

Nunca tive um orientador educacional que pensasse que esse era um caminho para uma carreira de verdade, que pensasse que você poderia se formar em trívia ou ser um competidor profissional em 'game shows'. E assim, meio que me esgotei muito jovem. Não tentei descobrir o que alguém faz com isso. Estudei computação porque ouvia que isso era a coisa do momento, e me tornei um programador de computadores -- não um programador especialmente bom, nem especialmente feliz na época em que estive pela primeira vez no "Jeopardy", em 2004. Mas era o que eu estava fazendo.

E isso tornou-se duplamente irônico -- meu histórico com computadores -- alguns anos depois, acho que mais ou menos em 2009, quando atendi um telefonema do "Jeopardy" dizendo: "É cedo ainda para afirmar, mas a IBM nos disse que quer construir um supercomputador para ganhar de você no 'Jeopardy'. Está a fim?" Essa foi a primeira vez que ouvi isso. E, claro, eu disse sim, por várias razões. Primeiro, porque jogar "Jeopardy" é ótimo. É divertido. É a coisa mais divertida que se pode fazer quando você está usando calças. (Risadas) E eu faria isso de graça. Não creio que eles saibam disso, ainda bem, mas eu voltaria e jogaria por cupons da Arby. Simplesmente amo o "Jeopardy", sempre amei. Em segundo lugar, porque sou um cara meio nerd e isso parecia o futuro. Pessoas competindo com computadores em shows de TV era o tipo de coisa que sempre imaginei que aconteceria no futuro, e agora eu poderia estar no palco com isso. Eu não iria dizer não.

A terceira razão por que eu disse sim é porque eu estava muito confiante em que eu ia vencer. Eu tinha tido algumas aulas de inteligência artificial. Eu sabia que não exitiam computadores que pudessem fazer o que é preciso para vencer no "Jeopardy". As pessoas não imaginam quão difícil é escrever o tipo de programa de computador que possa ler uma pista do "Jeopardy" em uma língua natural como o inglês e entender todos os duplos significados, os jogos de palavras, as pistas falsas, descobrir o significado de uma pista. O tipo de coisa que uma criança de três ou quatro anos conseguiria fazer, é muito difícil para um computador. E pensei: bem, isso vai ser moleza. Sim, vou lá destruir o computador e defender minha espécie. (Risadas)

Mas, à medida que os anos passaram, à medida que a IBM começou a colocar dinheiro, mão-de-obra e velocidade nisso, comecei a receber eventuais atualizações por parte deles e comecei a ficar um pouco mais preocupado. Lembro-me de um artigo de um periódico sobre um novo software que respondia perguntas e tinha um gráfico. Era um gráfico de dispersão mostrando o desempenho no "Jeopardy", dezenas de milhares de pontos representando os campeões do "Jeopardy" no topo com seus desempenhos traçados em números de -- eu ia dizer "perguntas respondidas", mas é "respostas questionadas", eu acho, "pistas respondidas" -- em relação à precisão dessas respostas. Portanto, há um certo nível de desempenho a que o computador precisaria chegar. E, no ínício, era muito baixo. Não havia software que pudesse competir nesse tipo de arena. Mas então, você vê que a linha começa a subir. E vai chegando muito perto do que eles chamam de "nuvem do vencedor". E notei, no canto superior direito do gráfico, alguns pontos mais escuros, alguns pontos negros, que eram de uma cor diferente. E eu pensei: o que é isso? "Os pontos pretos no canto superior representam o Ken Jennings, 74 vezes campeão do "Jeopardy". E vi aquela linha vindo em minha direção. E percebi, é isso aí. É assim que acontece quando o futuro vem na sua direção. (Risadas) Não é a mira do "Exterminador do Futuro"; é uma linha tênue chegando cada vez mais perto daquilo que você pode fazer, a única coisa que torna você especial, a coisa em que você é melhor.

E quando o jogo finalmente aconteceu, mais ou menos um ano depois, foi muito diferente dos jogos do "Jeopardy" a que eu estava acostumado. Não estávamos jogando em Los Angeles, no cenário normal do "Jeopardy". O Watson (computador) não viaja. Na verdade, ele é enorme. São milhares de processadores, um terabyte de memória, trilhões de bytes de memória. Tivemos que caminhar pela sala climatizada do servidor. Até agora, é meu único competidor do "Jeopardy" no qual eu tive de entrar. Então, o Watson não viaja. Você tem de ir até ele, você tem de fazer a peregrinação.

Assim, eu e o outro jogador humano acabamos nesse laboratório secreto de pesquisa da IBM, no meio de uma floresta cheia de neve, em Westchester County, para jogar com o computador. E percebemos imediatamente que o computador tinha a grande vantagem de jogar em casa. Havia um grande logotipo de Watson no meio do palco. Como quando joga o Chicago Bulls, e há um emblema no meio da quadra deles. E a plateia estava cheia de executivos da IBM e programadores animando seu queridinho, tendo despejado milhões de dólares nisso, esperando que os humanos se estrepassem, segurando placas com "Vai Watson", e aplaudindo como mãe em concurso de miss toda vez que o queridinho acertava uma. Acho que os caras tinham "W-A-T-S-O-N" escrito com tinta a óleo em suas entranhas. Se conseguem imaginar programadores de computador com as letras "W-A-T-S-O-N" escritas nas tripas, é uma visão desagradável.

Mas eles estavam certos. Eles estavam perfeitamente certos. Não quero estragar as surpresas, se ainda têm isso em vídeo, mas Watson venceu com folga. E lembro-me de estar lá atrás do pódio, enquanto ouvia aquele dedão insectoide clicando. Ele tinha um dedão de robô que ia clicando na campainha. E podia ouvir aquele tique, tique, tique, tique. E lembro que pensei: é isso. Eu me senti obsoleto. Eu me senti como um trabalhador de fábrica na Detroit dos anos 80, vendo um robô que podia fazer seu trabalho na linha de montagem. Senti como se o competidor de shows fosse agora o primeiro trabalho que havia se tornado obsoleto, sob esse novo regime de computadores pensantes. E não foi o último.

Se vocês assistirem às notícias, vocês verão eventualmente -- eu vejo isso o tempo todo -- que farmacêuticos agora, há uma máquina que pode preparar as prescrições automaticamente, sem necessidade de um farmacêutico humano. E muitas firmas de advocacia estão se livrando de auxiliares, porque há software que pode resumir jurisprudência, sumários e sentenças. Você não precisa mais de assistentes humanos para isso. Outro dia li sobre um programa em que você determina os pontos feitos em um jogo de futebol ou beisebol e ele cospe um artigo para o jornal como se um humano tivesse assistido ao jogo e fizesse os comentários. Obviamente, essas novas tecnologias não podem fazer um trabalho tão inteligente ou criativo como os humanos que eles estão substituindo, mas são mais rápidos e, um ponto crucial, eles são muito, muito mais baratos. Então, isso me faz pensar quais seriam os efeitos econômicos disso. Li sobre economistas dizendo que, como consequência dessas novas tecnologias, entraremos em uma nova era de ouro do lazer, em que todos teremos tempo para as coisas que realmente amamos, porque todas essas tarefas pesadas serão assumidas pelo Watson e seus irmãos digitais. Ouvi outras pessoas dizerem bem o oposto, que isso representa uma outra camada da classe média da qual uma nova tecnologia tomará as atividades em que ela é competente e que isso é, na verdade, algo sinistro, algo com que deveríamos nos preocupar.

Não sou um economista. Tudo que eu sei é como foi o sentimento de ser o cara que perdeu o emprego. E foi completamente desmoralizante. Foi terrível. Ali estava a única coisa em que eu era bom, e foi necessário somente que a IBM despejasse dezenas de milhões de dólares, usar suas melhores cabeças e milhares de processadores trabalhando paralelamente e eles conseguiram fazer a mesma coisa. Eles podiam fazer isso um pouquinho mais rápido e um pouco melhor na TV nacional, e "Sinto muito, Ken. Não precisamos mais de você." E isso me fez pensar, o que isso significa, se pudermos começar a terceirizar, não apenas funções cerebrais de menor importância. Tenho certeza de que muitos de vocês se lembram de um tempo distante em que tínhamos de saber os números telefônicos, sabíamos os números telefônicos dos amigos. E, de repente, veio uma máquina que fazia isso, e agora não precisamos mais nos lembrar disso. Li que agora há evidência real de que o hipocampo, a parte de nosso cérebro que controla relações espaciais, se encolhe e atrofia em pessoas que usam ferramentas como o GPS, porque não estamos mais exercitando nosso sentido de direção. Estamos apenas obedecendo a uma vozinha em nosso painel. E, como consequência, uma parte de nosso cérebro que deveria fazer esse tipo de coisa fica menor e mais idiota. E isso me fez pensar, o que acontece quando computadores são melhores que nós para saber e lembrar coisas? Será que todo nosso cérebro vai começar a encolher e atrofiar? Como cultura, vamos começar a valorizar menos o conhecimento? Sendo eu uma pessoa que sempre acreditou na importância das coisas que sabemos, para mim essa foi uma ideia aterradora.

Quanto mais pensava sobre isso, percebia, não, ainda é importante. As coisas que sabemos ainda são importantes. Acredito que há duas vantagens que aqueles que guardam essas coisas na cabeça têm sobre alguém que diz: "Oh, sim, posso ver isso no Google. Espere um segundo." Há uma vantagem de volume e há uma vantagem de tempo.

Primeiro, a vantagem do volume tem a ver com a complexidade do mundo atualmente. Há muita informação por aí. Ser um homem ou uma mulher na Renascença, é algo que só foi possível na Renascença. Agora não é possível ser razoavelmente instruído em todos os campos da atividade humana. Existe informação demais. Dizem que a extensão do conhecimento humano agora está dobrando a cada 18 meses mais ou menos, a soma total do conhecimento humano. Isso significa que, de agora até o fim de 2014, geraremos tanto conhecimento, em termos de gigabytes, quanto toda a humanidade o fez em todo o milênio anterior. Está dobrando a cada 18 meses agora. Isto é aterrorizante porque muito das decisões que tomamos exigem o domínio de muitos tipos de fatos diferentes. Uma decisão como: para qual escola vou? Em que eu deveria me formar? Para quem voto? Pego este ou aquele emprego? Essas são as decisões que exigem julgamento correto sobre muitos tipos diferentes de fatos. Se temos esses fatos disponíveis em nossa mente, vamos ser capazes de tomar decisões embasadas. Se, de outro lado, precisamos pesquisá-las, podemos ter problemas. De acordo com uma pesquisa da National Geographic que acabei de ver, algo por volta de 80 por cento das pessoas que votam na eleição presidencial dos Estados Unidos, sobre assuntos como política externa, não conseguem encontrar o Iraque ou o Afeganistão no mapa. Se você não consegue dar esse primeiro passo, você vai, realmente, pesquisar os outros milhares de fatos de que vai precisar para ter conhecimento da política externa dos Estados Unidos? Muito provavelmente não. Em certo momento você vai simplesmente dizer: "Quer saber? Tem coisa demais para saber. Dane-se" E você vai tomar uma decisão menos embasada.

A outra questão é a vantagem de tempo que você tem se você tem todas essas coisas nas pontas dos dedos. Sempre penso na história de uma garotinha chamada Tilly Smith. Ela era uma menina de 10 anos, de Surrey, Inglaterra, em férias com os pais, alguns anos atrás, em Phuket, Tailândia. Uma manhã, ela correu até eles na praia e disse: "Mãe, pai, temos que sair da praia." Eles disseram: "O que é isso? Acabamos de chegar aqui." Ela continua: "Na aula de geografia do Sr. Kearney, no mês passado, ele nos disse que quando a maré desaparece abruptamente para o mar e você vê as ondas se agitando lá longe, isso é sinal de um tsunami e você precisa sair da praia." O que você faria se sua filha de 10 anos aparecesse dizendo isso? Os pais dela refletiram e, para benefício deles, decidiram acreditar nela. Informaram o salva-vidas, voltaram ao hotel, e o salva-vidas retirou mais de 100 pessoas da praia, por sorte, porque aquele foi o dia do tsunami Boxing Day, um dia depois do Natal de 2004, que matou milhares de pessoas no sudeste da Ásia e no Oceano Índico. Mas não naquela praia, não na praia Mai Khao, porque essa garotinha tinha lembrado um fato que seu professor de geografia comentara, um mês antes.

Bem, quando fatos tornam-se úteis como esse -- adoro essa história porque ela mostra o poder de um fato, um fato relembrado exatamente no lugar certo, na hora certa -- algo que normalmente é mais fácil de se ver em shows do que na vida real. Mas, neste caso aconteceu na vida real. E acontece na vida real todo o tempo. Nem sempre é um tsunami, muitas vezes é uma situação social. É uma reunião, ou uma entrevista de emprego, ou um primeiro encontro ou um relacionamento que se consolida porque duas pessoas percebem que compartilham uma parte do conhecimento. Você diz de onde é, e eu digo: "Ah, sim." Ou a universidade que cursou ou seu trabalho e sei apenas um pouquinho sobre isso, o bastante para manter a comunicação. As pessoas amam essa conexão compartilhada que se cria quando alguém sabe algo sobre você. É como se tivessem tempo para conhecer você antes mesmo de vocês se encontrarem. Muitas vezes, essa é a vantagem do tempo. E não é eficaz se você diz: "Bem, espere. Você é de Fargo, Dakota do Norte. Deixe-me ver o que aparece. Ah, sim. Roger Maris era de Fargo." Isso não funciona. Isso é só irritante. (Risadas)

O grande pensador e teólogo do século XVIII, amigo do Dr. Johnson, Samuel Parr, disse uma vez: "É sempre melhor saber uma coisa do que não sabê-la." E se eu vivi minha vida na base de uma crença, provavelmente é essa. Sempre acreditei que as coisas que sabemos -- esse conhecimento é absolutamente bom, que as coisas que aprendemos e levamos conosco em nossas mentes são as que fazem de nós quem somos, como indivíduos e como espécie. Não sei se quero viver em um mundo em que o conhecimento é obsoleto. Não quero viver em um mundo no qual o conhecimento cultural foi substituído por essas pequenas bolhas de especialidade, em que nenhum de nós conhece as associações comuns que costumavam vincular nossa civilização. Não quero ser o último sabe-tudo sentado em uma montanha qualquer, recitando para si mesmo as capitais dos estados, os nomes dos episódios dos "Simpsons" e as letras das músicas do Abba. Sinto que nossa civilização funciona quando isto é uma vasta herança cultural que todos compartilhamos e que conhecemos sem ter que terceirizá-la para nossos dispositivos, para nossos motores de busca e nossos "smartphones'.

Nos filmes, quando computadores como Watson começam a pensar, as coisas não acabam bem. Esses filmes nunca são sobre lindas utopias. É sempre um exterminador, um matrix ou um astronauta sendo sugado de uma câmara, em "2001". As coisas acabam terrivelmente mal. E sinto como se estivéssemos meio que nesse ponto agora em que precisamos fazer essa escolha de em que tipo de futuro queremos viver. Essa é uma questão de liderança, porque se torna uma questão de quem lidera no futuro. De um lado, podemos escolher entre uma nova era de ouro na qual a informação está disponível mais universalmente do que já esteve alguma vez na história humana, na qual temos as respostas a nossas perguntas na ponta dos dedos. E, de outro lado, temos o potencial de estar vivendo em alguma distopia sombria na qual as máquinas comandam e todos decidimos que aquilo que sabemos não mais é importante, que o conhecimento não é valioso porque está todo lá, na nuvem, e por que nos incomodaríamos em aprender qualquer coisa nova?

Essas são as duas escolhas que temos. Eu sei em qual futuro eu preferiria viver. E todos podemos fazer essa escolha. Fazemos essa escolha sendo curiosos, pessoas inquisitivas que gostam de aprender, que não dizem apenas: "Bem, assim que a campainha soar e a aula acabar, não tenho mais que aprender". ou "Graças a Deus, tenho meu diploma. Minha fase de aprendizado acabou. Não tenho mais que aprender coisas novas." Não, todo dia deveríamos lutar para aprender algo novo. Deveríamos ter essa curiosidade insaciável para o mundo ao nosso redor. É daí que vêm as pessoas que você vê no "Jeopardy". Esses sabichões, eles não são criados no estilo "Rainman", sentados em casa decorando a lista telefônica. Conheci muitos deles. Na grande maioria, são apenas pessoas normais que estão universalmente interessadas no mundo ao seu redor, curiosos sobre qualquer coisa com sede de conhecimento sobre qualquer assunto.

Podemos viver em um desses dois mundos. Podemos viver em um mundo em que nossos cérebros, as coisas que conhecemos, continuem a ser a coisa que nos torna especiais, ou em um mundo no qual terceirizamos tudo isso para computadores miseráveis como Watson. Senhoras e senhores, a escolha é sua.

Muito obrigado.

[Via BBA]

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Brasil Acadêmico: Ken Jennings: Watson, Jeopardy e eu, o sabe-tudo obsoleto
Ken Jennings: Watson, Jeopardy e eu, o sabe-tudo obsoleto
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Brasil Acadêmico
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