Em uma jogada de marketing brilhante, a Gradiente bota panos quentes na polêmica e ainda aproveita a gritaria para ter publicidade de graça....
Em uma jogada de marketing brilhante, a Gradiente bota panos quentes na polêmica e ainda aproveita a gritaria para ter publicidade de graça.
A empresa do Gênio Malvado, Steve Jobs, está experimentando uma dose de seu próprio remédio: a tentativa de garantir o seu quadrado com patentes registrando cada gesto e cada ideia, mesmo quando o conceito já tenha saído até no filme Jornadas nas Estrelas original.
Assim, em meio à discussão, a Gradiente lança o vídeo para dar sua versão dos fatos e amenizar as críticas que possam, porventura, arranhar a sua imagem.
Agora quando uma empresa nacional mostra que também faz registro de marcas aí a turma dos applemaníacos vem com #mimimi.
Eu acho é pouco. Queria mesmo é que a Gradiente impedisse a Apple de usar o nome Iphone no Brasil (já que não dava para estender a patente globalmente, pois o Brasil não é signatário do Tratado de Madri, que promove o registro de marcas globalmente entre seus signatários, que incluem os EUA).
Mas a Gradiente já tem muitos problemas com que se preocupar, como a recuperação comercial da empresa, por exemplo. E deve estar adorando que o mundo inteiro esteja falando de seu Xing-Ling globalizado (montado na China, com tecnologia europeia, sistema operacional aberto, nome inglês e silk brasileiro).
Apesar do ar conciliador, a empresa já mandou avisar que:
E é exatamente por isso que o seu registro do nome Iphone (solicitado em 2000 e só concedido em 2008) poderia caducar dia 2 de janeiro de 2013 se a empresa não colocasse algum produto com o nome no mercado até lá.
Aí ela colocou o primeiro smartphone da linha Gradiente Iphone (batizado de Neo One), com um diferencial: a possibilidade de incluir dois chips para que o usuário possa ligar de operadoras diferentes. Uma característica que agrada os brasileiros que vivem confusos com a política de tarifas e fidelizações que obrigam os consumidores a terem que optar por várias operadoras a fim de selecionar o melhor preço para ligar para um usuário de determinada operadora ou em determinado horário. Tem que ser um telefone muito "smart" mesmo para conseguir pagar mais barato no país. Ou se render e ser explorado nas barbas da Anatel (no site do produto a empresa exemplifica o dual chip como sendo umpara uso pessoal e outro profissional) .
Enquanto a Apple parece optar por um plano de negócio que obriga o usuário a ter que usar sempre produtos e serviços Apple, que possui produtos de qualidade mas a um custo que o mercado nacional ainda não abraçou (a participação do iPhone da maçã no mercado de celulares no Brasil é de apenas 0,4% contra 48% nos EUA), o novo celular da Gradiente, apesar de limitado, parece ser realmente uma boa opção para quem gosta de liberdade de escolha.
Aqui na terra como no México
Apesar da Gradiente estar sendo alvo de piadas mundo afora, inclusive com sites importantes, como o Engadget, dando informações erradas sobre o caso (puxando a brasa para a sardinha de Cupertino, como a data de entrada do iPhone no Brasil (apontando 2007, quando na verdade o iPhone só começou a ser oficialmente comercializado em terra brasilis a partir de 2008).
E é bom a maçã ficar esperta, a Apple já perdeu uma batalha legal contra uma empresa de telecomunicações do México, chamada IFone, devido à semelhança fonética dos nomes, em novembro deste ano.
A Apple foi proibida de vender aparelhos com a marca iPhone no país de Zapata, além de ter de pagar uma indenização para a empresa que ganhou a ação.
A empresa mexicana afirma operar desde 2003 com o nome Ifone para comercializar sistemas e serviços de comunicação, enquanto a Apple introduziu o iPhone no mercado mexicano em 2007.
Fonte: Olhar Digital, Info, Canal Tech, Mundo bit
[Via BBA]
Staub, da Gradiente, duela com Tim Crooks da Apple em charge da IstoÉ Dinheiro. |
Jornais em 2000 já exibiam o Iphone da Gradiente. |
Agora quando uma empresa nacional mostra que também faz registro de marcas aí a turma dos applemaníacos vem com #mimimi.
Eu acho é pouco. Queria mesmo é que a Gradiente impedisse a Apple de usar o nome Iphone no Brasil (já que não dava para estender a patente globalmente, pois o Brasil não é signatário do Tratado de Madri, que promove o registro de marcas globalmente entre seus signatários, que incluem os EUA).
Mas a Gradiente já tem muitos problemas com que se preocupar, como a recuperação comercial da empresa, por exemplo. E deve estar adorando que o mundo inteiro esteja falando de seu Xing-Ling globalizado (montado na China, com tecnologia europeia, sistema operacional aberto, nome inglês e silk brasileiro).
Apesar do ar conciliador, a empresa já mandou avisar que:
adotará todas as medidas utilizadas por empresas de todo o mundo para assegurar a preservação de seus direitos de propriedade intelectual em nosso País.Na década de 1980, tive um MSX Expert (que era de um lote defeituoso, mas dava para usar aos trancos e barrancos. Tinha 16 cores e 3 canais de som, enquanto para que o PC tivesse isso, só lançando mão de um caríssimo kit multimídia comprado separadamente), e um ótimo aparelho de som modular chamado Conquest, ambos da empresa. Mas a empresa andou mal das pernas nas últimas décadas e por isso não pode lançar o Iphone antes.
E é exatamente por isso que o seu registro do nome Iphone (solicitado em 2000 e só concedido em 2008) poderia caducar dia 2 de janeiro de 2013 se a empresa não colocasse algum produto com o nome no mercado até lá.
Aí ela colocou o primeiro smartphone da linha Gradiente Iphone (batizado de Neo One), com um diferencial: a possibilidade de incluir dois chips para que o usuário possa ligar de operadoras diferentes. Uma característica que agrada os brasileiros que vivem confusos com a política de tarifas e fidelizações que obrigam os consumidores a terem que optar por várias operadoras a fim de selecionar o melhor preço para ligar para um usuário de determinada operadora ou em determinado horário. Tem que ser um telefone muito "smart" mesmo para conseguir pagar mais barato no país. Ou se render e ser explorado nas barbas da Anatel (no site do produto a empresa exemplifica o dual chip como sendo umpara uso pessoal e outro profissional) .
Enquanto a Apple parece optar por um plano de negócio que obriga o usuário a ter que usar sempre produtos e serviços Apple, que possui produtos de qualidade mas a um custo que o mercado nacional ainda não abraçou (a participação do iPhone da maçã no mercado de celulares no Brasil é de apenas 0,4% contra 48% nos EUA), o novo celular da Gradiente, apesar de limitado, parece ser realmente uma boa opção para quem gosta de liberdade de escolha.
Aqui na terra como no México
Apesar da Gradiente estar sendo alvo de piadas mundo afora, inclusive com sites importantes, como o Engadget, dando informações erradas sobre o caso (puxando a brasa para a sardinha de Cupertino, como a data de entrada do iPhone no Brasil (apontando 2007, quando na verdade o iPhone só começou a ser oficialmente comercializado em terra brasilis a partir de 2008).
E é bom a maçã ficar esperta, a Apple já perdeu uma batalha legal contra uma empresa de telecomunicações do México, chamada IFone, devido à semelhança fonética dos nomes, em novembro deste ano.
A Apple foi proibida de vender aparelhos com a marca iPhone no país de Zapata, além de ter de pagar uma indenização para a empresa que ganhou a ação.
A empresa mexicana afirma operar desde 2003 com o nome Ifone para comercializar sistemas e serviços de comunicação, enquanto a Apple introduziu o iPhone no mercado mexicano em 2007.
Fonte: Olhar Digital, Info, Canal Tech, Mundo bit
[Via BBA]
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