Relatório da GE Healthcare mostra desafios e tendências para o futuro da saúde no Brasil e no Mundo. O documento “Reimagining Better Health...
Relatório da GE Healthcare mostra desafios e tendências para o futuro da saúde no Brasil e no Mundo.
O documento “Reimagining Better Health” da GE HealthCare é um relatório que visa repensar o futuro da saúde, destacando a necessidade de um sistema mais humano e flexível. O relatório reconhece que os sistemas de saúde atuais enfrentam pressões extremas, incluindo a exaustão dos profissionais de saúde, o envelhecimento da população e os custos crescentes que estão levando o sistema ao limite.
A Organização Mundial da Saúde prevê uma crise de mão de obra global na saúde até 2030, com uma falta de 13% dos trabalhadores necessários para atender às necessidades dos pacientes, agravada pelo envelhecimento da população mundial.
Acesse o Estudo e o Adendo.
Com informações de GE Healthcare.
Visto no Brasil Acadêmico
O estudo da GE HealthCare, realizado entre agosto e outubro de 2022, incluiu uma pesquisa quantitativa com 2000 clínicos hospitalares e 5500 pacientes ou defensores de pacientes que foram hospitalizados entre fevereiro de 2021 e setembro de 2022. O relatório também contém entrevistas qualitativas com profissionais de saúde, pacientes, defensores de pacientes, pesquisadores de saúde e especialistas em políticas.
O relatório identifica nove barreiras que estão impedindo o progresso na saúde, incluindo vieses e desigualdades, e destaca o papel da inteligência artificial (IA) e dos grandes dados na melhoria dos resultados de saúde e das experiências dos pacientes. A saber:
Barreira 1: Insatisfação no trabalho dos profissionais de saúde.
Barreira 2: Os clínicos não operam no topo de suas licenças.
Barreira 3: Os clínicos desejam mais habilidades de comunicação, colaboração e tecnologia.
Barreira 4: A tecnologia não é fácil ou intuitiva de usar.
Barreira 5: Falta de acesso aos dados no momento certo.
Barreira 6: Baixa confiança na Inteligência Artificial (IA) para uso médico.
Barreira 7: Hesitação do paciente em compartilhar dados pessoais de saúde.
Barreira 8: Baixo conforto do paciente em instalações e equipe fora da clínica.
Barreira 9: Baixa confiança dos clínicos nos resultados de testes autoadministrados.
Estas barreiras são consistentes em todos os países pesquisados, embora o grau em que um país experimenta uma barreira possa variar. Estas barreiras destacam desafios significativos que precisam ser superados para que o sistema de saúde funcione de maneira eficaz e eficiente, onde pessoas, processos e tecnologia devem trabalhar em harmonia.
O levantamento coletou informações de oito países da América do Norte e do Sul, Europa e região Ásia-Pacífico sobre o futuro da saúde – Alemanha, Brasil, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Índia, Nova Zelândia e Reino Unido. Para tanto os entrevistados respondiam questionários na sua língua nativa.
O levantamento coletou informações de oito países da América do Norte e do Sul, Europa e região Ásia-Pacífico sobre o futuro da saúde – Alemanha, Brasil, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Índia, Nova Zelândia e Reino Unido. Para tanto os entrevistados respondiam questionários na sua língua nativa.
Alguns dados são curiosos. Como a constatação do alto nível de confiança dos brasileiros (64%), o mais alto dentre os países participantes, em profissionais de saúde para fornecer aconselhamento de saúde – que não sejam médicos ou enfermeiros hospitalares, parteiras ou farmacêuticos. Seguido de perto pela Índia (62%) e China (57%). A Corea do Sul é a mais desconfiada (28%), sendo que a méda entre os países pesquisados é de 48%.
Outro dado importante é o percentual de médicos que acreditam que a IA está pronta para o uso médico. 71% dos médicos brasileiros creem que a IA pode apoiar a tomada de decisão médica – a média é de 61% –, porém, apenas 53% dos brasileiros acreditam que a IA já esteja pronta para uso na medicina hoje.
O que não é pouco pois estamos apenas atrás da Alemanha (58%) e da China (66%). Novamente, a Coreia do Sul é a mais discrente e novamente com 28%.
O relatório ainda aponta seis tendências que estão evoluindo e direcionando o sistema de saúde para uma experiência mais humana e flexível. Estas tendências são apoiadas tanto por sentimentos de clínicos quanto de pacientes, conforme revelado pela pesquisa qualitativa. As tendências são:Segundo o próprio relatório, ele não é um material consultivo e não reflete necessariamente como a GE HealthCare pretende operar no futuro. Ele é apresentado como uma base para discussões, parcerias e ações com partes interessadas em toda a indústria.
O relatório ainda aponta seis tendências que estão evoluindo e direcionando o sistema de saúde para uma experiência mais humana e flexível. Estas tendências são apoiadas tanto por sentimentos de clínicos quanto de pacientes, conforme revelado pela pesquisa qualitativa. As tendências são:
- Bem-estar da equipe de cuidados: Focar no bem-estar dos profissionais de saúde é essencial para garantir a qualidade e a eficácia do atendimento ao paciente.
- Parceria entre pacientes e equipe de cuidados: A colaboração entre pacientes e profissionais de saúde é fundamental para um atendimento personalizado e eficiente.
- Tecnologia inteligente e conectada: A integração de dispositivos inteligentes pode criar um ecossistema que potencializa os fluxos de trabalho dos clínicos e melhora a experiência do paciente.
- Aproveitamento de grandes dados (big data): O uso eficaz de grandes volumes de dados pode levar a insights mais profundos e a uma medicina mais precisa.
- Cuidado distribuído: A expansão do atendimento para além das instalações tradicionais, incluindo cuidados domiciliares e telemedicina, para tornar o atendimento mais acessível.
- Medicina preditiva, preventiva e de precisão: O desenvolvimento de abordagens de saúde que são proativas e personalizadas para as necessidades individuais dos pacientes.
Acesse o Estudo e o Adendo.
Com informações de GE Healthcare.
Visto no Brasil Acadêmico
Comentários