Trend Micro relata como a sua exposição nas mídias digitais podem permitir a criação de sistemas que venham a burlar sua identificação biomé...
Trend Micro relata como a sua exposição nas mídias digitais podem permitir a criação de sistemas que venham a burlar sua identificação biométrica no futuro.
A Trend Micro, uma empresa multinacional de cibersegurança com sede em Tóquio, publicou no último dia 18 um relatório de 75 páginas intitulado “Leaked Today, Exploited for Life: How Social Media Biometric Patterns Affect Your Future” (Vazado hoje, explorado para toda a vida: como os padrões biométricos de mídia social afetam seu futuro) apontando que fotos e vídeos de muitas pessoas nas redes sociais são tão detalhados, que podem servir para criar falsificações digitais de suas identidades em processos de reconhecimento biométrico.
Fonte: CISO Advisor
Visto no Brasil Acadêmico
O documento mostra que em um futuro próximo os dispositivos de internet das coisas (IoT) e internet das coisas industrial (IIoT) terão a capacidade de capturar direta e indiretamente características biométricas.
“O uso de tecnologias de realidade virtual (VR) e realidade aumentada (AR), a mudança das redes sociais clássicas para o metaverso e o uso extensivo de dispositivos com áudio, vídeo e recursos biométricos incorporados na vida cotidiana levam a uma exposição quase permanente do usuário.”Trecho do relatório da Trend Micro.
Essa seria uma tendência que aumentaria com as novas interfaces e o aumento da imersão.
“Mesmo agora, se compararmos uploads de conteúdo de vídeo com transmissão ao vivo, existem diferentes riscos de exposição. Os vídeos podem ser revisados e editados, enquanto o streaming expõe recursos sensíveis de forma imediata e direta. Já temos sensores e aplicativos móveis capazes de capturar objetos 3D, incluindo a forma 3D de um rosto, o que traz benefícios importantes para usuários de VR e metaversos. Isso significa que, em um futuro próximo, atores mal-intencionados poderão ignorar tecnologias de reconhecimento facial mais avançadas em escala”.
Nos próximos dez anos é provável termos carros autônomos em massa nas vias. Assim, teremos os seguintes impactos:
“Esses carros, se considerados dispositivos IIoT com câmeras, sensores e recursos de computação, também são perfeitos para coleta biométrica. O acesso a esses dados deve ser restrito pelos fornecedores, mas um invasor sofisticado ainda pode comprometer e usar esses dispositivos à medida que sua adoção aumenta. Também é importante considerar a infraestrutura e as áreas de back-end dos serviços de processamento de conteúdo multimídia. Hoje, estamos testemunhando uma variedade de violações relacionadas a informações de identificação pessoal (PII) e informações financeiras. No futuro, esperamos violações mais frequentes que exponham bancos de dados biométricos ou conteúdo bruto capturado de serviços multimídia em vez de conteúdo processado. Da mesma forma, o conteúdo de mídia considerado privado ou restrito (compartilhado apenas para pessoas específicas) será exposto para acesso público nesses casos. O impacto de tais exposições pode ser crítico. Como acontece com toda biometria, uma vez que os recursos são expostos mesmo para uma única instância, é difícil mitigar o uso malicioso desses recursos no futuro”.
Acesse o relatório completo (em inglês) em:
Fonte: CISO Advisor
Visto no Brasil Acadêmico
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