O menino que atirava pedras

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O dia em que os cacos ajudaram a formar um todo. O menino tinha apenas 6 anos e talvez pela primeira vez jogava uma pedra para cima. Perpen...

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O dia em que os cacos ajudaram a formar um todo.


O menino tinha apenas 6 anos e talvez pela primeira vez jogava uma pedra para cima. Perpendicular, com toda sua força e com a pose que décadas depois seria imortalizada por Usain Bolt.

Mas ao lançar aquela pedra o menino provavelmente experimentou um barato causado por alguma diferença da irrigação sanguínea em seu cérebro devido ao movimento ou posicionamento de sua cabeça. O que importa é que algo o motivava. Jogava a pedra para cima e, como esperado, a pedra caia. E novamente jogava a pedra para cima e novamente a pedra caia. E ficava nessa vespertino jogar e cair. Jogar e cair…

Talvez algum adulto transeunte vendo que aquilo ali certamente produziria algum resultado danoso, já que a pedra não era grande mas tinha potencial ofensivo e certamente cegaria se no olho acertasse, deve ter dito para o garoto não fazer aquilo. O garoto por outro lado não vendo mal algum naquela prazerosa experiência talvez parasse por alguns instantes a fim de tranquilizar a supervisão madura.

O jovem atirador de rochas conseguir prosseguir com seu experimento talvez derive do fato dele apenas evitar disparar o projétil rumo ao espaço enquanto houvesse alguém passando. Era simplesmente irresistível a sensação de liberdade. O brincar de explorar novos ângulos. A visão da Pedra que diminuía à medida que subia e rapidamente aumentava sua escala aparente ao cair, sendo a colisão com o rosto facilmente evitada dando apenas um pequeno passo para o lado, era uma adrenalina incrível. 

Uma sensação de poder que talvez se assemelhasse com a de um dono de um cão que descobre que seu pet busca uma objeto qualquer por ele atirado mesclada com um sentimento de controle daquele que consegue pela primeira vez sincronizar seus movimentos ao aprender a pular corda.

Sim. Havia riscos. Não aconselhamos fazer isso em casa ou em qualquer lugar.  E era fácil se distrair e errar o julgamento da queda da pedra tendo ao alto o céu azul com algumas nuvens metamórficas trespassadas pelo voo de algumas poucas aves ou algum Mirage deixando um rastro de vapor.

Todavia, não havia nada, nada na existência que poderia refrear ou impedir a formação daquele futuro astrônomo ou físico experimental. Exceto se os deuses da astrofísica, das ciências naturais, resolvessem intervir.  E eles intervieram. Com o passar do tempo o braço do menino não mais respondia aos seus comandos mentais com a mesma precisão.

Em algum momento, o ângulo de lançamento já não era mais tão próximo de 90 graus em relação ao solo e na sua agudez a pedra lançada pelo menino não mais voltara ao próxima ao ponto de partida e em seu lugar, após um barulho que parecia o choque de duas panelas de protesto, dezenas de afiados e pontiagudos cacos de vidro se lançaram na direção do menino.

Por sorte ele não foi atingido mas isso não foi suficiente para aplacar o susto. Talvez era isso que temia o primeiro adulto que tenha tentado impedir aquele lançamento de pedras sem fim em frente à fachada do bloco do prédio de poucos andares e sem elevador que a família de classe média do menino habitava.

O fato é que aquele desfecho não estava minimamente dentro do horizonte das previsões daquela criança e a partir daquele desmoronar da estrutura vítrea seu mundo também ruía. E naquele instante, naquele preciso ponto da história do Universo, só havia um único pensamento naquela mente inocente: Fugir às cegas qual um Emerson Fittipaldi para dentro de sua residência, que ficava a poucos metros de ser alcançada, pois se tratava de um apartamento no térreo, após vencer apenas uma escada de 4 degraus na entrada do bloco bastando em seguida entrar na primeira porta à esquerda que já estaria na segurança de sua sala de estar. E assim foi feito.

Sim, as coisas fugiram totalmente do controle. Sim, fugiram. Mas, talvez, quem sabe? Com alguma sorte, se fosse dormir ou se esquecesse daquele infortúnio, inoportuno, tudo poderia voltar a ser o que era.

Talvez, vá saber, e naquele tempo ele não sabia, ao contrário do que se costuma dizer da entropia, alguns daqueles cacos poderiam retroceder e voltar a ser vidraça. Talvez, qual um fenômeno não descrito da física quântica, se ninguém tivesse testemunhado o ocorrido o vitrô na verdade nem estaria sequer quebrado. Talvez, se o pequeno transgressor involuntário se convertesse para alguma religião mais milagreira, a tragédia da Rua Dona Doca estaria saneada. Se pelo menos ele soubesse orar uma oração bem poderosa…

Mas não, não sabia. Sua reza mais poderosa se resumia a quatro versos: "Com Deus me deito, com Deus me levanto..."  Nenhuma reza tão pequena pode ser poderosa o suficiente. Aquele menino ainda não estava a par das leis que regem a mecânica terrestre. Testemunhas havia aos montes. Por certo enquanto aquele pedregulho era disparado várias e várias vezes os funcionários de algum comércio da frente paravam seu entediante serviço e chamavam outros colegas, e até mesmo clientes, para acompanhar o desfecho daquela patuscada. Patética, por certo, mas que também remetia a um tempo em que também eles sabiam menos da vida e por isso mesmo eram mais despreocupados e experimentalistas. E isso só aumentava o interese no desfecho.

E não deu outra, quando o pai daquele garoto chegou de sua labuta diária surpreendeu a própria mãe da criança já conclamando o garoto para o inquérito: 

– Por que é que você jogou pedra na janela do vizinho?

Foi súbito. Muito violento. Normalmente quando o pai chegava do serviço era um momento alegre. Mas convido a todos a se transportarem para aquele tempo. Certamente, com os celulares de hoje, aquela aventura teria sido transmitida ao vivo para o YouTube, Instagram e Facebook em tempo real. Alguém já teria feito uma selfie com o menino ao fundo jogando a pedra para cima. Haveria vídeos dos estilhaços caindo em câmera lenta com adesivos e emojis (OMFG) ilustrando o Tik Tok de alguém.

Para felicidade geral da nação, não havia tantas provas. Poucos tinham telefone. E esses eram orgulhosamente fixos, burros e firmemente presos às paredes com um fio. Eram tão caros e solenes que possuíam até cadeados cromados em seus discos numerados. Tampouco havia conselhos tutelares e a moderna pedagogia ainda estava no circuito acadêmico. Acho que não havia nem mesmo democracia. A vara de marmelo já havia sido há muito abolida mas havia as baratas e didáticas chinelas havaianas sendo vendidas sem ilustrações de Romero Brito.

Por outro lado, era uma narrativa totalmente descabida. Aquela criança, àquela altura indignada, não pretendia jogar pedra na janela do vizinho. Até mesmo porque, vizinho era só quem morava do lado, no máximo no mesmo andar. Aquele estranho estava no mínimo uns três andares acima. Um alienígena. Porque alguém jogaria pedra na janela de um alien? Mas era evidente que aquelas horas transcorridas não deletaram o problema. Como um gato de schrödinger erguendo sua pata zumbizóide das catacumbas do esquecimento aqueles estilhaços voltavam para assombrá-la.

Vendo que a morte se aproximava, sem ter asilo político nos braços da mãe que naquele momento também se sentia traída, mas querendo dizer suas últimas palavras dignas de uma efêmera existência, balbuciou sem esperança:

– Eu não joguei no vizinho. Estava jogando a pedra para cima.

O pai, que já esperava e lidava com algumas traquinagens sem alto poder de destruição, como alguma lição de casa que deixava de ser feita em prol de algum passatempo procrastinante, também estava curioso e queria entender o que levou àquela atitude tão fora da curva do comportamento esperado. E parece que se acalmou bastante com as argumentações apresentadas pela defesa. Mas ainda estava um pouco desconfiado e resolveu investigar mais a fundo.

– Então foi sem querer? Mas por que ficar jogando pedra para cima parecendo bobo? 

A aparente baixa na fervura hormonal parece que motivou o menino a apresentar mais explicações, ainda que a mordida na língua dobrada, um estranho traço familiar que o garoto jamais viria a adotar, denunciava que ainda havia uma irritação residual em seu pai.

– Eu estava brincando. Foi sem querer.

Embora seja difícil precisar a sequência dos eventos, mas houve outra ocasião em que aquele garoto jogou, não uma pedra, mas uma lata vazia de salsichas para cima e ela veio ao encontro de sua fronte. O ocorrido foi no meio de um camping em Rio Quente, em uma estância hidromineral próxima a Caldas Novas. Na época, a ação não atingiu ninguém, causando um corte na testa e dor só no próprio menino. Se ocorreu antes dos acontecimentos da Rua Dona Doca é possível que algo no subconsciente paterno tenha feito uma correlação imediata que tornava plausível aquela explicação.

Fato é que, estranhamente, o pai se acalmou e apenas desferiu a sentença condenatória sem qualquer possibilidade de recurso:

– Então depois você vai lá pedir desculpas para o Seu Babá.

Também não foi o desfecho esperado pelo menino. Geralmente ocorrências desse tipo são rapidamente resolvidas por um ou dois puxões de cabelos, de orelha, palmadas, chineladas e, dependendo da escala dos acontecimentos, umas cintadas. Muitas vezes dentro da masmorra do banheiro, quando a falta era para expulsão, para que os berros de desespero não chegassem aos ouvidos dos vizinhos ou dos alienígenas, sempre atentos à vida alheia . E nesses momentos de intimidade e intimidação até a mangueirinha do chuveiro poderia se tornar um objeto disciplinador. Pois esses pobres pais daquela geração não podiam mais usar a vara de marmelo ou a palmatória. E exatamente por isso saíam improvisando com a calma de quem estava perto de ter um AVC. 

Não que o menino de seis anos já tivesse passado por aqueles casos extremos de inquisição. Mas já devia ter ouvido o barata-voa com algum irmão mais velho, o que só prova que as sessões reparadoras de comportamento nos lavabos não eram tão isoladas acusticamente como se imaginava. De toda forma, aquela agonia estava durando mais que qualquer outra punição já sofrida.

Sei que alguns devem estar sorrindo nesse momento. Certamente aqueles que farão companhia ao João de Deus no pós-vida estão. Outros devem estar julgando aqueles pais mas provavelmente serão julgados no futuro como monstros pelas escolhas que fizeram na educação dos filhos, no excesso de limites, ou na falta deles, ou pelos filhos que deixaram de ter ou mesmo por tê-los tão tarde. Mas nenhuma culpa ou neurose que alguma pílula fabricada na apoteose da era da singularidade tecnológica não venha suavizar. Mas deixemos o devaneio.

Voltando ao cerne da história, o protagonista-mirim já estava quase, eu disse apenas quase, preferindo o castigo físico. Como iria olhar nos olhos de Babá? Aquele velho calvo, aduncirrostro – ainda sem suspeitar que um dia seria ele, o garoto, o velho calvo – e assumir a culpa daquele incidente que ele próprio, horas antes, já havia esquecido? Seu Babá era quase um desconhecido mas cruzava a vida daquele infante com frequência incômoda. 

Tinha um carro exatamente igual a de seu pai, uma Belina branca. Tão igual que o menino sempre ficava na dúvida se quem entrava na garagem do prédio ao final do dia era Babá ou seu pai. Tão igual que seu pai certa vez entrou nela sem querer – e nesse dia descobrimos que as chaves da Ford poderiam abrir carros do mesmo modelo – e só descobriu o equívoco após várias tentativas de dar a partida, em vão, e de perceberem a falta de uma Pantera Cor-de-Rosa que deveria estar dependurada no espelho retrovisor central. Também acho que Seu Babá nunca soube daquela invasão de propriedade particular. Por que ele deveria ser o primeiro da família a se desculpar com Seu Babá?

Mas assim foi feito. Ainda que na execução da pena o menino não tenha conseguido olhar nos olhos de Seu Babá por mais que alguns milésimos de segundo, suas sinceras desculpas foram pedidas e as devidas explicações foram dadas. Surpreendentemente, aquele senhor fora muito compreensível e na presença do pai do menino a dívida foi perdoada. Nem sequer o conserto da janela foi cobrado. E dessa forma, o recado foi dado e  lições foram aprendidas. Posso até dizer que aquela confusão toda agregou muito na formação moral daquele jovem e que aquele episódio teve um final feliz.

Alexandre Gomes - 2022

Visto no Brasil Acadêmico


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Brasil Acadêmico: O menino que atirava pedras
O menino que atirava pedras
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