Pacientes colocados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) no país escandinavo com menos de 50 anos de idade já representam 32% dos infecta...
Pacientes colocados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) no país escandinavo com menos de 50 anos de idade já representam 32% dos infectados com coronavírus.
Segundo as informações apresentadas pelo maior jornal do país, o norueguês VG, de acordo com reportagem do colunista Diogo Schelp da UOL, isso pode por em cheque a ideia de que a doença afeta com gravidade apenas pessoas idosas. Essa percepção ocorria pois, de acordo com os números iniciais, os mais jovens realmente se provavam mais resistentes ao vírus. Adultos não idosos, jovens e crianças, portanto, também podem manifestar sintomas graves.
Segundo um relatório da Associação de Anestesia da Noruega sobre a epidemia, ao qual o jornal teve acesso, dos 34 pacientes com coronavírus admitidos em UTIs na terça-feira (17),
A comparação com a Itália é esclarecedora. No último fim de semana, havia na Itália cerca de 1.500 pacientes com coronavírus em UTIs. A idade média desses pacientes era de 69 anos e não havia nenhum com menos de 18 anos. Parte da explicação reside no fato de que, por falta de leitos, os hospitais italianos tiveram que optar num primeiro momento por casos mais graves em detrimento de outros que também poderiam precisar desse tipo de atendimento.
Os números divulgados nesta quinta-feira (19) pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, do governo americano, confirmam a tendência apontada de maneira mais aguda pela Noruega. Dos primeiros 2.500 casos de coronavírus nos Estados Unidos, 32% tinham entre 0 e 44 anos e, destes, 4% foram parar numa UTI.
Ainda não há informações consolidadas sobre a existência de doenças preexistentes nos jovens que precisaram receber tratamento intensivo nos Estados Unidos e na Noruega.
A reportagem da UOL alerta que continua sendo verdadeira a informação de que os idosos e as pessoas com outros fatores de risco são os que apresentam os sintomas mais severos do coronavírus, mas os novos dados apontam para uma situação preocupante: se os jovens não começarem a adotar medidas para evitar o contágio, logo estarão disputando leitos de hospital com os mais velhos.
Fonte: UOL
[Visto no Brasil Acadêmico]
Segundo as informações apresentadas pelo maior jornal do país, o norueguês VG, de acordo com reportagem do colunista Diogo Schelp da UOL, isso pode por em cheque a ideia de que a doença afeta com gravidade apenas pessoas idosas. Essa percepção ocorria pois, de acordo com os números iniciais, os mais jovens realmente se provavam mais resistentes ao vírus. Adultos não idosos, jovens e crianças, portanto, também podem manifestar sintomas graves.
Segundo um relatório da Associação de Anestesia da Noruega sobre a epidemia, ao qual o jornal teve acesso, dos 34 pacientes com coronavírus admitidos em UTIs na terça-feira (17),
- dois tinham entre 0 e 24 anos (6%),
- nove entre 25 e 49 anos (26%),
- dezoito entre 50 e 75 anos (53%) e
- cinco com mais de 75 anos de idade (15%).
A comparação com a Itália é esclarecedora. No último fim de semana, havia na Itália cerca de 1.500 pacientes com coronavírus em UTIs. A idade média desses pacientes era de 69 anos e não havia nenhum com menos de 18 anos. Parte da explicação reside no fato de que, por falta de leitos, os hospitais italianos tiveram que optar num primeiro momento por casos mais graves em detrimento de outros que também poderiam precisar desse tipo de atendimento.
A tendência é que, conforme a pandemia vai se alastrando, mais e mais jovens com sintomas graves da doença recorram à hospitalização.
Os números divulgados nesta quinta-feira (19) pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, do governo americano, confirmam a tendência apontada de maneira mais aguda pela Noruega. Dos primeiros 2.500 casos de coronavírus nos Estados Unidos, 32% tinham entre 0 e 44 anos e, destes, 4% foram parar numa UTI.
Ainda não há informações consolidadas sobre a existência de doenças preexistentes nos jovens que precisaram receber tratamento intensivo nos Estados Unidos e na Noruega.
A reportagem da UOL alerta que continua sendo verdadeira a informação de que os idosos e as pessoas com outros fatores de risco são os que apresentam os sintomas mais severos do coronavírus, mas os novos dados apontam para uma situação preocupante: se os jovens não começarem a adotar medidas para evitar o contágio, logo estarão disputando leitos de hospital com os mais velhos.
Fonte: UOL
[Visto no Brasil Acadêmico]
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