Por que não devemos nomear doenças com nome de lugares ou pessoas

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Gripe Espanhola, Síndrome Respiratória do Oriente Médio, Doença de Chagas, Mal de Alzheimer, essas são algumas denominações pelas quais algu...

Gripe Espanhola, Síndrome Respiratória do Oriente Médio, Doença de Chagas, Mal de Alzheimer, essas são algumas denominações pelas quais algumas doenças ficaram conhecidas. Mas não é assim que se dá nome a novas moléstias hoje em dia.

Aprendemos com os erros do passado. Desde 8 de maio de 2015 que a Organização Mundial de Saúde (OMS) solicita aos cientistas, autoridades e meios de comunicação que sigam as melhores práticas ao nomear novas doenças infecciosas humanas a fim de minimizar efeitos negativos desnecessários em nações, economias e pessoas.
Nos últimos anos, surgiram várias novas doenças infecciosas humanas. O uso de nomes como 'gripe suína' e 'síndrome respiratória do Oriente Médio' teve impactos negativos não intencionais ao estigmatizar certas comunidades ou setores econômicos. Isso pode parecer um problema trivial para alguns, mas os nomes das doenças realmente importam para as pessoas diretamente afetadas. Vimos que certos nomes de doenças provocam uma reação contra membros de comunidades religiosas ou étnicas específicas, criam barreiras injustificadas para viagens, comércio e negócios e provocam o abate desnecessário de animais. Isso pode ter sérias conseqüências para a vida e os meios de subsistência das pessoas.
Keiji Fukuda. Diretor geral assistente de segurança da saúde da OMS em trecho da nota para mídia em 2015
As doenças geralmente recebem nomes comuns dados por pessoas de fora da comunidade científica. Uma vez que os nomes das doenças são estabelecidos em uso comum pela Internet e pelas mídias sociais, eles são difíceis de mudar, ainda que um nome inadequado esteja sendo usado. Dessa forma, torna-se importante que quem primeiro relata uma doença humana recentemente identificada use um nome apropriado que seja cientificamente sólido e socialmente aceitável. Veja um exemplo moderno do que ocorreu com a AIDS na década de 1980:
Não é sempre que se vê uma pandemia nascer. Mas foi o que aconteceu em 1981 nos EUA. Os hospitais relataram 41 casos de pacientes jovens com sarcoma de Kaposi, um câncer raro que até então se manifestava quase somente em idosos. E apesar de esse mal normalmente demorar anos para se agravar, os novos pacientes morriam pouco tempo depois de entrar no hospital. Um detalhe intrigou os médicos: todos eram homossexuais masculinos. Outros casos surgiram e logo ficou claro que havia uma nova doença, um “câncer gay”, batizado de grid (sigla em inglês para “imunodeficiência relacionada aos gays”). Nos anos seguintes, a doença se espalhou para heterossexuais e mulheres – até então considerados a salvo da epidemia – que haviam passado por cirurgias ou recebido transfusões de sangue. Foi então que a doença ganhou o nome de AIDS (sigla em inglês para “síndrome da imunodeficiência adquirida”). Trecho de artigo da revista Superinteressante, publicado em 28/02/2006 .
O vírus que deve ter pulado de chimpanzés para a espécie humana a partir de caçadores ou comerciantes de animais na África deve ter passado por mutações e atingido uma variante que possibilitou iniciar a epidemia.
Caçar e comer tatus pode ter causado hanseníase nos EUA. (Cenas fortes) Seria justo culpar os caçadores pela doença?
Hoje nem se fala mais em grupos de risco. Mas em comportamento de risco já que os casos crescem na mesma proporção entre homossexuais e heterossexuais, principalmente mulheres. E o tal comportamento de risco inclui fazer sexo sem uso de preservativo com pessoa contaminada e compartilhar agulhas e seringas, principalmente, no uso de drogas injetáveis.

Já a famosa gripe espanhola, por exemplo, não surgiu na Espanha. Mas como havia vários países em guerra e que provavelmente não queriam que a população ficasse ainda mais abatida sabendo que estavam lidando com uma epidemia a imprensa estaria silenciada sobre o assunto. Mas como a imprensa espanhola tinha um maior grau de liberdade noticiou com mais lisura o assunto e a Espanha tomou as medidas para combater a doença que tomou conta da península ibérica. O que acabou trazendo para o país a fama de ser a origem do surto. Hoje se especula que pode ter surgido no Kansas, EUA, teoria mais aceita, ou em uma base militar americana na França ou mesmo em uma base dos EUA na China, mas sem ter como afirmar com precisão. Por essa lógica, pode ter sido por sorte que a AIDS não ficou conhecida como “câncer gay americano”.
Também o que poderia ser considerada uma honraria para o descobridor ou estudioso de uma moléstia, ter seu nome associado ao objeto de estudo pode não ser tão glorioso assim. As pessoas, com o perdão do trocadilho, não gostam nem de lembrar do Alzheimer. Ou não querem ter Chagas no coração. Essa última metonímia, seguindo a lógica da pandemia de gripe de 1918, também teria escapado de virar a “doença brasileira”, ainda que houvesse casos dessa doença tropical americana até mesmo nos EUA.

Para evitar essa estigmatização é que a OMS orienta que essas melhores práticas de nomeação de moléstias se apliquem a novas infecções, síndromes e doenças que nunca foram reconhecidas ou relatadas antes em seres humanos, que têm um potencial impacto na saúde pública e para as quais não há nome de doença em uso comum. Eles não se aplicam a nomes de doenças já estabelecidos.

As práticas recomendadas afirmam que o nome de uma doença deve consistir em termos descritivos genéricos, com base nos sintomas que a doença causa (por exemplo, doença respiratória, síndrome neurológica, diarreia aquosa) e termos descritivos mais específicos quando informações robustas estão disponíveis sobre como a doença se manifesta, quem afeta, sua gravidade ou sazonalidade (por exemplo, progressiva, juvenil, severa, inverno). Se o patógeno que causa a doença for conhecido, ele deve fazer parte do nome da doença (por exemplo, coronavírus, vírus influenza, salmonela).

Os termos que devem ser evitados nos nomes de doenças incluem:
  • Localizações geográficas (por exemplo, síndrome respiratória do Oriente Médio, gripe espanhola, febre do Nilo Ocidental).
  • Nomes de pessoas (por exemplo, doença de Creutzfeldt-Jakob, doença de Chagas), 
  • Espécies de animais ou alimentos (por exemplo, gripe suína, doença da vaca louca, gripe aviária), 
  • Referências culturais, populacionais, industriais ou profissionais (por exemplo, legionários) e 
  • Termos que incitam a medo indevido (por exemplo, desconhecido, fatal, epidêmico).
“Agora temos um nome para a doença e é Covid-19.” Tedros Adhanom Ghebreyesus. Chefe da OMS a repórteres em Genebra em fevereiro de 2020.
"Tivemos que encontrar um nome que não se referisse a uma localização geográfica, um animal, um indivíduo ou grupo de pessoas, e que também seja pronunciado e relacionado à doença".

"Ter um nome é importante para impedir o uso de outros nomes que podem ser imprecisos ou estigmatizantes. Também nos fornece um formato padrão a ser usado para futuros surtos de coronavírus".

O nome Covid-19 é retirado das palavras "corona", "vírus" (virus) e "doença" (disease), com 19 representando o ano em que surgiu (o surto foi relatado à OMS em 31 de dezembro de 2019).

A OMS desenvolveu as melhores práticas para nomear novas doenças infecciosas humanas em estreita colaboração com a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e a Organização para Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO), e em consulta com especialistas que lideram a Classificação Internacional de Doenças (CID ou CDI na sigla em inglês).

As novas práticas recomendadas não substituem o sistema existente do CDI, mas fornecem uma solução provisória antes da atribuição do nome final da doença. Como essas práticas recomendadas aplicam-se apenas a nomes de doenças para uso comum, elas também não afetam o trabalho de órgãos internacionais de autoridade responsáveis ​​pela taxonomia científica e nomenclatura de microrganismos.

O nome final de qualquer nova doença humana é atribuído pela Classificação Internacional de Doenças, gerenciada pela OMS. A CID é usada por médicos, enfermeiros, pesquisadores, gerentes e codificadores de informações em saúde, formuladores de políticas, seguradoras e organizações de pacientes em todo o mundo para classificar doenças e outros problemas de saúde e registrá-los de maneira padronizada nos registros e atestados de óbito. Isso permite o armazenamento e recuperação de informações de diagnóstico para fins clínicos, epidemiológicos e de qualidade. Esses registros também são usados ​​pelos Estados Membros da OMS para compilar estatísticas nacionais de mortalidade e morbidade. Finalmente, a CID é usada para a tomada de decisões de reembolso e alocação de recursos pelos países.

Fonte: OMS, Wikipedia, Superinteressante, Secretaria de Saúde do Paraná, BBC
[Visto no Brasil Acadêmico]

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Por que não devemos nomear doenças com nome de lugares ou pessoas
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