Sidarta Ribeiro no Roda Viva

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O neurocientista e escritor Sidarta Ribeiro fala sobre os sonhos e pede socorro para a ciência e tecnologia (C&T) brasileira sob pena do...

O neurocientista e escritor Sidarta Ribeiro fala sobre os sonhos e pede socorro para a ciência e tecnologia (C&T) brasileira sob pena do Brasil entrar de ré no século 21.

Sidarta Ribeiro acaba de publicar O Oráculo da Noite: A história e a Ciência do Sonho onde faz uma narrativa instigante sobre a ciência e a história do sonho a partir de informações históricas, antropológicas, psicanalíticas e literárias, além das referências mais atualizadas da biologia molecular, da neurofisiologia e da medicina. No centro do Roda Viva fez uma defesa da ciência nacional e chama de desmonte a política de investimento da ciência e tecnologia atual.



O entrevistado é Formado em ciências biológicas pela UNB tem mestrado em neurobiologia pela UFRJ. Completou doutorado em neurociências pela Rockfeller University, em Nova York e pós-doutorado pela Duke University na Carolina do Norte. Um dos fundadores do Instituto do Cérebro da UFRN.
(...)
Daniel Fernandes: De que forma a gente pode criar uma excelência na questão da ciência e da educação? (...) Onde a gente está patinando?

Sidarta Ribeiro: Se a gente olhar para o mundo 30 anos atrás o Brasil tinha um PIB semelhante ao da China, da Coreia do Sul. Não tem nenhuma razão para o Brasil não ser um país desenvolvido a não ser o fato de que as forças produtivas continuam organizadas de maneira escravista.

É muito comum encontrar uma pessoa muito rica, no Brasil, que investe em museus nos EUA, na Europa, e não investe no Brasil.

Então existe um problema no país que diz respeito à distribuição, que diz respeito à maneira como o trabalho é realizado e apropriado. Como que a gente vai resolver esse problema?

Muitas pessoas que são ricas acham que se pagarem impostos o estado vai dissipar sua riqueza.

Então que elas façam elas mesmas o que precisa ser feito que é basicamente investir em educação, ciência e tecnologia por um período sustentado. O investimento em ciência no Brasil aumentou muito na primeira década deste século e nós caminhávamos para um investimento do tamanho de um país desenvolvido. E agora nós fizemos o caminho reverso.

Estamos de volta um orçamento de 20 anos atrás. E se nós fizermos isso a gente vai entrando de marcha ré no século 21.

E o lugar que vai sobrar pra gente é acoplado no fim da fila vendendo commodities que eventualmente serão muito baratas, haverá competidores. Um futuro muito ruim. Por outro lado acho que a nota de otimismo é que nós temos um povo extremamente trabalhador é criativo se nós investirmos no povo isso vai dar certo. Isso aconteceu em outros lugares não tem nenhuma razão para não acontecer aqui.

(...)

Eu me sinto como um violinista no convés do Titanic.

Daniela Lima: E é porque ele disse que estava esperançoso... (risos)

Danilo Thomaz: Professor uma proposta que o senhor tem é o da federalização no ensino básico e médio como acontece com o ensino universitário federal. Por que você acha que a federalização é uma solução para educação no Brasil?

S. R.: Essa proposta não é minha. A pessoa que eu vi falando sobre isso é o ex-senador Cristovam Buarque. Mas eu acho que ela faz sentido porque me choca que os professores universitários que são que estão no sistema federal estejam conseguindo trabalhar mas o pessoal que dá aula para as crianças, as professoras do magistério, tenham um salário de fome. Isso é chocante.

Na minha opinião nós devemos unificar a carreira de professor pelo teto.

Tratar todos os professores como sendo parte de uma única carreira e se o professor do magistério tiver mestrado, doutorado, que tenha recompensas.

Por isso é fundamental a gente entender que o país só tem solução através da educação. Se não houver investimento em educação, C&T não há solução e as pessoas que pensam o contrário deveriam é estudar um pouco o que aconteceu com os nossos vizinhos. O que acontece com os países desenvolvidos. A Coreia [do Sul], por exemplo, um país que foi muito desenvolvido em termos de cultura e mesmo da sua ciência por muitos séculos, depois passou por um processo de invasão estrangeira e perdeu sua riqueza e chegou a 75% de analfabetos no século 20 e depois conseguiu se recuperar. A gente precisa fazer alguma coisa parecida. A gente precisa de um grande movimento unificado coerente em direção ao futuro. Eu acho que a federalização pode dar conta disso mas evidentemente a palavra em si não quer dizer nada. O que importa é qual é o projeto. Como isso é realizado.

Reinaldo César Lopes: Vou continuar nesse tom apocalíptico. Eu acho que é inegável que a gente vive um contexto não só de corte de verbas por razões orçamentárias que é que é real e talvez necessário, mas num contexto de guerra cultural à ciência no país realmente e à universidade, enfim, aos conceitos de racionalidade que a ciência traz. A minha pergunta é: Os cientistas poderiam ter feito mais, no Brasil, para se proteger ou para minimizar, ou evitar essa guerra praticamente declarada? (...) Dava para ter se protegido melhor dessa guerra? Dava para ter criado fortalezas antes de tomar o bombardeio que estão tomando hoje?

S. R.: Eu entendo de onde a sua pergunta vem. Eu acho que é fundamental a aproximação dos cientistas com a sociedade. Seja pra falar de ciência ou seja para falar da importância de financiar ciência. São coisas um pouco diferentes. Eu tenho feito exercícios de me engajar em conversas com pessoas que pensam diferente. Por exemplo, eu pego táxi, eu pego Uber e tipicamente encontro pessoas que estão apoiando o atual governo e que tem uma opinião, a princípio, favorável. E a gente começa a conversar sobre o que está acontecendo e teve um momento momento que, recentemente na bienal do livro, peguei um engarrafamento – tive uma hora de conversa – e o motorista, muito entusiasta, perguntou: "O que você acha?" Eu comecei a dizer o que achava e ele falou: "É. Eu não tinha pensado pelo lado de vocês, cientistas."
E eu falei: "Olha, o lado dos cientistas é o do lado de todo mundo. Porque o seu carro tem ciência e tecnologia o seu celular têm ciência e tecnologia."

E ele falou: "É mas o agronegócio é porque a gente tem muita terra."
E eu falei: "Não, mas o agronegócio porque teve a Johanna Döbereiner, Seropédica, fez pesquisa que descobriu como é que fixa nitrogênio usando bactérias..." Então, não tem como a gente escapar. O século 21 é um século tecnológico. E existe uma aceleração. Então existe uma urgência é quando o bolsonaro foi candidato e disse que investir 3% do PIB em ciência todos os cientistas riram porque nossa bandeira histórica foi 2%. Mas ao mesmo tempo nós dissemos:

"Ótimo. Vamos, ótimo, que maravilha!" Que o ministro marcos pontes possa ser o guia dessa transformação positiva. Não é o que está acontecendo.

Os recursos já vinham em queda brutal. E no governo Temer foi muito ruim e no governo Bolsonaro pior ainda. E está acontecendo uma humilhação da ciência brasileira que está literalmente se mobilizando fazendo passeatas. Deixando a bancada e fazendo manifestações para garantir a bolsa do mês que vem. Então isso não é um discurso nacionalista. Isso não é um discurso de pátria grande. Isso é um discurso de desmonte. Eu realmente quero saber qual é o nacionalismo que está envolvido em desmontar a ciência e tecnologia de um país.

Isso precisa mudar. É preciso que a gente defenda o Finep do ministério da C&T. É preciso defender o CNPQ. É preciso defender a CAPES. O Brasil vinha dando certo. Se nós olharmos o número de artigos publicados, o impacto desses artigos, se nós olharmos o número de cientistas por milhão de habitantes, tudo estava crescendo e agora estamos andando para trás. É preciso urgentemente que as pessoas se conscientizem que não haverá futuro se nós investirmos continuarmos nesse caminho.

(...)

Desde que Dom João VI chegou aqui a gente experimentou duas situações diferentes. Uma situação em que havia uma estagnação da construção do Estado e uma situação em que havia uma construção do Estado. A gente pode dizer que a construção do Estado durante a ditadura militar teve problemas. Mas foi também a uma construção pujante. A Finep é dessa época. A Embrapa é dessa época.

O que a gente está vendo agora é uma desconstrução do Estado. E isso é novo. E isso é ruim.

Um país do tamanho do Brasil não tem opção a não ser dar certo. Imagina um país tão grande completamente miserável num futuro distópico em que as pessoas vão estar fuçando o lixo pra comer e os robôs administrando toda a sociedade porque existe uma elite dominante que controla a inteligência artificial. Esse cenário Mad Max está num futuro próximo possível.

Por outro lado, em 30 anos a China saiu de onde estava para onde está agora. A Coreia do Sul também fez esse trabalho.

Então é o que eu entendo é que a gente precisa acordar. A gente está como que hipnotizado, como que hackeado, todo mundo confuso e com a sensação de que não há futuro possível. Nunca houve tanto futuro possível quanto agora porque nunca houve tanta C&T no país. A gente compara com a índia, é um país de pequena população para a área que temos. Por que a gente não dá certo? Precisamos mudar essa luta política fratricida. Não é do interesse do Brasil. Nós possamos baixar a bola dessa briga e falar como é que a gente faz esse país dá certo.

Todo mundo concorda, pelo menos em tese, que investindo em C&T e educação nós vamos conseguir fazer isso. Se não fizermos teremos uma inércia muito grande e o país pode deixar de ser uma grande promessa e passar a ser realmente um grande inferno.

Eu me tornei professor universitário em 2008. O que eu vi acontecer de 2008 para cá é a entrada do povo na universidade. 75% dos alunos da universidade pública federal são pobres. A grande mobilidade social é atingida através da educação.

O fato de muita gente acreditar em uma coisa insana não torna essa coisa razoável. As pessoas acham que vamos desenvolver o país sem universidade estão loucas.

As universidades privadas com poucas exceções fazem muito pouca pesquisa. Muito pouca inovação.

A nossa universidade federal tem que ser protegido e as pessoas que são contra a universidade tem que estudar e entender melhor e saberem que a mobilidade social dos seus filhos e netos está nessa universidade.

Foi assim que aconteceu nos países que se desenvolveram e nós estamos perdendo o bonde da história.

Agora se muita gente quiser investir numa estratégia suicida o país vai dar errado. E aí volto à questão da fuga de cérebros, já está acontecendo hoje em dia. O Brasil está fazendo o que? Está formando gente em alto nível de mestrado, doutorado para mandar para fora do país.

Qual o sentido disso? Qual o sentido de ser feito o Ciência sem Fronteiras, mandar milhares de pessoas ao exterior, e depois não ter emprego pra ninguém. Isso é burrice. O problema do Brasil hoje é uma discussão de esquerda e direita mas é ainda mais uma questão de racionalidade e irracionalidade.

Daniela Lima: (...)Tem uma cena que ficou emblemática durante um protesto que um grupo arrancou uma faixa de luta pela educação, enfim, dizendo que era uma bandeira de esquerda.

(...)

Há muito pouco investimento privado ainda em ciência no Brasil e quando há investimento privado, com algumas exceções, por exemplo, Serrapilheira, que é uma coisa maravilhosa, mas que, com exceções, é um investimento extremamente focado num certo resultado e o foco no resultado antes de você saber exatamente quais são as potencialidades, muitas vezes, limita a sua descoberta.

Então a pesquisa básica é fundamental. Então o investimento privado é importante, a filantropia privada é importante, um investimento que visa lucro também é importante, mas a gente tem que ter clareza.

Nos EUA, o principal investidor em ciência é o governo através da NIH.

Então as universidades privadas – Harvard, Yale, Rockfeller, o que seja – elas todas têm muito dinheiro do governo. Então a ideia de que o estado vai se desincumbir dessa tarefa, vai passar essa tarefa para o setor privado, ela não funciona em nenhum lugar do mundo. Então porque aqui essa jabuticaba vai ser propalando se isso não acontece.

O que a gente precisa de investimento público e privado continuado, sustentado. Sem voo de galinha.

Se a gente passar 30 anos fazendo a coisa certa o debate muda. As coisas vão ser totalmente diferentes. Mas para isso a gente precisa ter a clareza de qual é o projeto de país. O Brasil é um país incrível maravilhoso e confuso. A gente ainda não tem resultante. É uma espécie de movimento browniano: Várias partículas batendo em uma partícula maior. Ela não vai a lugar nenhum.

(...)

Nos últimos 7 milhões de anos vivemos em escassez. Portanto a pressão de seleção era eu faço tudo para criar abundância para os meus e para quem tá fora, guerra! E com a abundância crescendo a partir da agricultura, a invenção da agricultura, o que nós consideramos o núcleo interno foi crescendo. Era um clã, depois virou uma cidade, depois virou um país, um império. Mas esse instinto de muito amor para os de dentro, muito ódio para os de fora se preservou até hoje.

Só que nos últimos 70 anos nós chegamos à abundância. Já tem comida para todo mundo no planeta. Então o problema é distributivo.

O problema é que as pessoas que têm 5 bilhões de dólares realmente sofrem porque não tem seis. Isso é uma doença. Isso precisa mudar e rápido. Senão a gente não vai ter um futuro bacana. Agora, um outro fenômeno é o fenômeno de medicalização da sociedade. Então a ideia de que todo mundo vai tomar algum tipo de pílula ou várias pílulas e inclusive sem nenhum tipo de estudo científico que digo que acontece quando você mistura todas elas naquela pessoa. Isso está gerando um grande mal-estar. Um argumento do livro é que nós precisamos nos acalmar. Nós precisamos olhar para aquilo que deu certo no passado. Nós precisamos focar naquilo que traz bem-estar. Sono, exercício físico, alimentação saudável. Ninguém precisa ter mais daquilo que precisa para consumir e ninguém deve ter menos. E isso não precisa ser necessariamente uma proposta comunista. Pode ser uma proposta pós-capitalista.

(...)

D. T.: A gente tem essa questão do desmonte da ciência, do fim das bolsas e tudo, mas a gente também tem uma questão nova, até uma professora postou isso nas redes sociais esses dias, que você tem estudantes dizendo que terra redonda é uma questão de opinião do professor, que a terra pode ser plana. Ou seja como lidar com essa questão. Com a mentira a notícia falsa e o fanatismo dentro da sala de aula? Porque isso está acontecendo. Isso é um problema. É um dado de realidade.

S. R.: Danilo, acho que a gente está vivendo a Torre de Babel de novo. O mito bíblico. Os povos se encontram. Começam a construir uma torre para tentar chegar ao céu mas era tudo o húbris. Era tudo arrogância e quando chega no meio da construção eles não se entendem, gerando um relativismo. Eu sou a favor de algum relativismo porque sem relativismo não têm tolerância. Mas evidentemente que nós só saímos da caverna e chegamos aqui porque concordamos em relação a muitas coisas importantes.

O leão entrou aqui pra devorar todo mundo. Aí falou "Olha o leão!" Ele fala: "Não é o leão. É um coelho." Bom, então fica. A realidade existe. A realidade é concreta. E a terra não é plana.

Então eu acho que a gente tem que ter paciência mas a gente tem que ter uma firmeza. E nesse sentido o país precisa se defender.

Outro dia eu vi uma entrevista da ministra Damares falando que as igrejas evangélicas vacilaram porque deixaram os cientistas cuidar da ciência.

É ridículo. Absurdo, né? Aliás eu vou dizer o contrário: Os cientistas vacilaram porque deixaram as igrejas evangélicas chegaram onde chegaram. Absurdo. Todo mundo tem direito à sua religião. Eu sou a favor das religiões.



Apresentado por Daniela Lima dia 6/1/2020, o programa Roda Viva contou com uma bancada de entrevistadores formada por Bernardo Esteves, repórter da Revista Piauí; Reinaldo José Lopes, repórter de ciência do jornal Folha de S.Paulo; Daniel Fernandes, editor do Núcleo Metrópole do jornal O Estado de S.Paulo; Danilo Thomaz, colaborador do jornal Valor Econômico e do site Português Fumaça; e Alexandre Versignassi, diretor de redação da revista Superinteressante. O programa contou ainda com os desenhos do cartunista Paulo Caruso.

Fonte: YouTube, Roda Viva
[Visto no Brasil Acadêmico]

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Brasil Acadêmico: Sidarta Ribeiro no Roda Viva
Sidarta Ribeiro no Roda Viva
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Brasil Acadêmico
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