Sistema de inteligência artificial cria sistema de inteligência artificial melhor do que os especialistas humanos.
Sistema de inteligência artificial cria sistema de inteligência artificial melhor do que os especialistas humanos.
Já poderíamos até falar em inteligência artificial natural e inteligência artificial artificial. E em alguns casos, ela tem até melhor desempenho que os mais avançados sistemas que os próprios experts conseguem desenvolver. No projeto denominado AutoML, os pesquisadores do Google ensinaram software de aprendizado de máquinas a cria software de aprendizagem de máquina. E o resultado é admirável.
O Google informou que o sistema recentemente marcou um recorde de 82% na categorização de imagens por seu conteúdo. Na tarefa mais difícil, que é marcar a localização de múltiplos objetos em uma imagem, uma tarefa importante para realidade aumentada e robôs autônomos, o sistema gerado automaticamente obteve 43% de acerto. Como base de comparação, o melhor sistema de construção humana obteve 39%.
Os resultados são particularmente significativos porque os conhecimentos necessários para construir sistemas avançados de AI são escassos, mesmo no Google. "Hoje, estes são feitos manualmente por cientistas de aprendizagem de máquinas e, literalmente, apenas alguns milhares de cientistas de todo o mundo podem fazer isso", disse o CEO do Google, Sundar Pichai, na semana passada, anunciando brevemente o AutoML em um evento de lançamento para novos smartphones e outros aparelhos.
Chega a ser irônico que, no momento, seja necessário exatamente o tipo de experiência de IA que esta tecnologia procura automatizar para fazê-la funcionar. Mas um número cada vez maior de pesquisadores de fora do Google também está trabalhando nessa tecnologia. Se a IA criada pela IA tornar-se prática, o aprendizado da máquina pode se espalhar fora da indústria de tecnologia, por exemplo em cuidados de saúde e finança, e de modo muito mais acelerado.
Já dentro da empresa, pesquisadores do grupo de pesquisa Google Brain ou do laboratório de pesquisa sediado em Londres, DeepMind, adquirido em 2014, ajudaram a gigante das buscas a reduzir as contas de energia em centros de dados da empresa, além de acelerar a capacidade do Google em mapear novas cidades, só para citar alguns exemplos. A AutoML poderia tornar esses especialistas mais produtivos ou ajudar os engenheiros menos qualificados a construir sistemas poderosos de IA sozinhos.
Por ora, a AutoML é apenas um projeto de pesquisa.
Fonte: Wired
[Visto no Brasil Acadêmico]
Já poderíamos até falar em inteligência artificial natural e inteligência artificial artificial. E em alguns casos, ela tem até melhor desempenho que os mais avançados sistemas que os próprios experts conseguem desenvolver. No projeto denominado AutoML, os pesquisadores do Google ensinaram software de aprendizado de máquinas a cria software de aprendizagem de máquina. E o resultado é admirável.
O Google informou que o sistema recentemente marcou um recorde de 82% na categorização de imagens por seu conteúdo. Na tarefa mais difícil, que é marcar a localização de múltiplos objetos em uma imagem, uma tarefa importante para realidade aumentada e robôs autônomos, o sistema gerado automaticamente obteve 43% de acerto. Como base de comparação, o melhor sistema de construção humana obteve 39%.
Os resultados são particularmente significativos porque os conhecimentos necessários para construir sistemas avançados de AI são escassos, mesmo no Google. "Hoje, estes são feitos manualmente por cientistas de aprendizagem de máquinas e, literalmente, apenas alguns milhares de cientistas de todo o mundo podem fazer isso", disse o CEO do Google, Sundar Pichai, na semana passada, anunciando brevemente o AutoML em um evento de lançamento para novos smartphones e outros aparelhos.
Queremos habilitar centenas de milhares de desenvolvedores para poder fazê-lo.
Chega a ser irônico que, no momento, seja necessário exatamente o tipo de experiência de IA que esta tecnologia procura automatizar para fazê-la funcionar. Mas um número cada vez maior de pesquisadores de fora do Google também está trabalhando nessa tecnologia. Se a IA criada pela IA tornar-se prática, o aprendizado da máquina pode se espalhar fora da indústria de tecnologia, por exemplo em cuidados de saúde e finança, e de modo muito mais acelerado.
Já dentro da empresa, pesquisadores do grupo de pesquisa Google Brain ou do laboratório de pesquisa sediado em Londres, DeepMind, adquirido em 2014, ajudaram a gigante das buscas a reduzir as contas de energia em centros de dados da empresa, além de acelerar a capacidade do Google em mapear novas cidades, só para citar alguns exemplos. A AutoML poderia tornar esses especialistas mais produtivos ou ajudar os engenheiros menos qualificados a construir sistemas poderosos de IA sozinhos.
Por ora, a AutoML é apenas um projeto de pesquisa.
Fonte: Wired
[Visto no Brasil Acadêmico]
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