TED: Entrevista com as fundadoras do movimento Black Lives Matter

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Nascido de um “post” em uma rede social, o movimento Black Lives Matter acendeu a discussão sobre raça e desigualdade ao redor do mundo.

Nascido de um “post” em uma rede social, o movimento Black Lives Matter acendeu a discussão sobre raça e desigualdade ao redor do mundo.

Nesta conversa inspirada com Mia Birdsong, as três fundadoras do movimento compartilham o que elas têm aprendido sobre liderança e o que dá a elas esperança e inspiração ao encarar realidades dolorosas. O conselho delas sobre como participar para garantir liberdade para todos:
Unam-se a algo, comecem algo, e melhorem uns aos outros para que todos nós possamos crescer.



Mia Birdsong: Por que o movimento Black Lives Matter é importante para os EUA, neste momento, e para o mundo?

Patrisse Cullors: Black Lives Matter é nosso chamado para a ação. É uma ferramenta para repensar um mundo no qual as pessoas negras sejam livres para existir, livres para viver. É uma ferramenta para nossos aliados mostrarem seu apoio a nós de outra forma.

Eu cresci em um bairro com policiamento ostensivo. Presenciei meus irmãos e amigos serem constantemente parados e revistados pela polícia.

Eu me lembro da minha casa ser invadida pela polícia. E uma das minhas perguntas, quando criança, era “por quê”? Por que nós? Black Lives Matter oferece respostas para esse porquê.

Oferece uma nova visão para jovens meninas negras ao redor do mundo de que merecemos que lutem por nós, merecemos que os governos locais nos defendam.

Opal Tometi: E o racismo...

(Aplausos)

E o racismo contra os negros não ocorre somente nos Estados Unidos. Na verdade ocorre por todo o mundo. E o que precisamos mais do que nunca é de um movimento pelos direitos humanos que desafie o racismo sistêmico em todos os contextos.

(Aplausos)

Precisamos disso porque a realidade global é que pessoas negras estão sujeitas a todo tipo de desigualdades na maioria das questões mais desafiadoras. Penso em questões como as mudanças climáticas, e que seis das dez nações mais impactadas pelas mudanças climáticas ficam no continente africano. As pessoas estão sendo assoladas por todo tipo de desastre não natural, desalojadas das casas de seus ancestrais e sem chance de ter uma vida decente.

Também vemos desastres como o furacão Matthew, que recentemente devastou diversos países, mas causou os maiores danos ao Haiti. O Haiti é o país mais pobre neste hemisfério, e seus habitantes são pessoas negras.

E o que vemos no Haiti é que na verdade eles já estavam enfrentando diversos desafios anteriores a esse furacão. Eles estavam se recuperando do terremoto, estavam se recuperando do cólera que foi trazida pelos pacificadores da ONU e ainda não foi erradicada. Isso é inaceitável. E isso não aconteceria se a população desse país não fosse de pessoas negras, temos que ser realistas sobre isso.

Mas o mais animador no momento é que, apesar desses desafios, o que vemos é que existe uma rede de africanos por todo o continente que estão se rebelando, lutando e clamando por justiça climática.

(Aplausos)

MB: Então, Alicia, você disse que, quando as pessoas negras são livres, todo mundo é livre. Você pode nos explicar isso?

Alicia Garza: Claro. Eu acho que raça e racismo é provavelmente o fenômeno social, econômico e político mais estudado neste país, mas também o menos compreendido.

A realidade é que raça, nos Estados Unidos, opera em um espectro que vai do negro ao branco. Isso não significa que as pessoas que estão no meio não sofram racismo, mas significa que, quanto mais perto você estiver do branco nesse espectro, em melhor situação você está.

E quanto mais perto do preto você estiver nesse espectro, pior será a sua situação. Quando pensamos na forma como encaminhamos os problemas nesse país, normalmente temos uma justiça de cima para baixo. Então, usando os brancos como parâmetro, dizemos: bem, se as coisas melhoram para os brancos, então vai melhorar para todos os outros. Mas na verdade não acontece dessa forma. Temos que encaminhar os problemas na raiz, e quando lidamos com o que acontece nas comunidades negras, isso cria uma efervescência, certo? Então, bolhas de baixo para cima, em vez de cima para baixo. Vou dar um exemplo: quando falamos na desigualdade de sálarios, costumamos dizer que as mulheres ganham US$ 0,78 para cada US$ 1 dos homens. Todos vocês já ouviram isso. Mas essas estatísticas são para mulheres e homens brancos. A realidade é que mulheres negras recebem em torno de US$ 0,64 para cada US$ 0,78 das mulheres brancas. Quando falamos nas latinas, isso cai para cerca de US$ 0,58. Se falamos sobre mulheres indígenas, ou sobre mulheres trans, isso cai ainda mais. Então, de novo, se você lida com os que são mais impactados, todos têm uma oportunidade de se beneficiar disso, em vez de lidar com as pessoas que não são tão impactadas e esperar que isso se reflita para baixo.

MB: Eu amo a efervescência, borbulhando.

AG: Efervescência... como espumante.

(Risos)

MB: Quem não ama uma taça de espumante, não é? Espumante e liberdade, certo?

(Risos)

O que mais podemos querer?

Então todas vocês vêm fazendo isso há um tempinho, e os últimos anos têm sido... bem, não posso nem imaginar, mas tenho certeza que foram bem transformadores. E sei que todas vocês têm aprendido muito sobre liderança. O que vocês aprenderam sobre liderança e querem compartilhar com a plateia? Patrisse, vamos começar com você.

PC: Bem, temos que investir em lideranças negras. Isso é o que mais aprendemos nos últimos anos.

(Aplausos)

Temos visto milhares de pessoas negras se manifestando por nossas vidas com pouquíssima infraestrutura e pouquíssimo apoio. Acho que nosso trabalho como líderes do movimento não é só sobre nossa própria visibilidade, mas sobre como tornamos o todo visível. Como não lutar apenas por nós mesmas, mas lutar por todos? E também acho que liderança se parece com todos nesta plateia se manifestando pela vida dos negros. Não é só sobre vir e assistir pessoas em um palco, certo? É sobre como você se torna aquele líder, seja em seu local de trabalho, seja em sua casa, e acredita que o movimento pela vida dos negros não e só para nós, mas é para todos.

(Aplausos)

MB: E você, Opa?

OT: Eu tenho aprendido muito sobre interdependência. Tenho aprendido sobre confiar na equipe. E descobri esse novo mantra depois de voltar de três meses sabáticos, o que é raro uma mulher negra que está na liderança poder tirar, mas senti que era muito importante, para minha liderança e para minha equipe, praticar dar um passo atrás, assim como às vezes dar um passo à frente. E o que aprendi nesse processo foi que precisamos reconhecer que pessoas diferentes contribuem de formas diferentes, e que para toda nossa equipe florescer temos que permitir que eles compartilhem e que brilhem. Assim, durante meu período sabático, com a organização com a qual trabalho, eu vi nossa equipe crescer na minha ausência. Eles foram capazes de iniciar novos programas, arrecadar fundos, e quando eu voltei, tive que dar a eles muita gratidão e elogios, porque eles me mostraram que realmente me apoiam e realmente se apoiam.

Sabe, nesse processo do meu período sabático, eu realmente relembrei a filosofia sul-africana Ubuntu. Eu sou porque você é; você é porque eu sou.

E percebi que minha própria liderança, e as contribuições que posso dar, são, em grande parte, devidas às contribuições deles, certo? Eu tenho que reconhecer isso e tenho visto isso, então meu novo mantra é: “'Keep calm' e confie na equipe”. E também: “'Keep calm' e agradeça à equipe”.

MB: Sabe, uma das coisas que sinto que ouvi no contexto do movimento Black Lives Matter mais do que em qualquer outro lugar, é sobre ser um movimento de liderança, e esse é um conceito lindo, e acho que algo que as mulheres sempre trazem para a conversa sobre liderança é realmente a questão coletiva. E você, Alicia?

AG: Sim... Quantos de vocês ouviram o ditado que diz que a liderança é solitária? Acho que existe um elemento no qual a liderança é solitária, mas também acredito que não precisa ser assim. E para chegarmos a esse ponto, acho que existem algumas coisas que deveríamos estar fazendo.

Uma delas é que temos que parar de tratar os líderes como super-heróis. Somos pessoas comuns tentando fazer coisas extraordinárias, e é dessa forma que precisamos ser apoiadas.

Outra coisa que aprendi sobre liderança é que há uma diferença entre liderança e celebridade, certo? E existe um caminho no qual temos sido transformadas em celebridades em vez de pessoas que estão tentando resolver um problema. E tratamos as celebridades de forma muito instável, certo? Gostamos delas num dia, não gostamos do que estão vestindo no dia seguinte, e de uma hora pra outra temos problemas, certo? Então precisamos parar de endeusar os líderes para que mais pessoas assumam a liderança.

Muitas pessoas ficam apavoradas em assumir a liderança pelo tanto que são fiscalizadas e como somos brutais com os líderes.

E por fim a última coisa que aprendi sobre liderança é que é muito fácil ser um líder, quando todos gostam de você. Mas é difícil ser um líder, quando você tem que fazer escolhas difíceis, e quando você tem que fazer o que é certo, mesmo que as pessoas não gostem de você por isso. Dessa forma, acho que outra forma de apoiarmos os líderes é lutar conosco, mas lutar conosco politicamente, não pessoalmente. Podemos discordar sem ser desagradáveis, mas isso é importante para melhorarmos uns aos outros para que todos nós possamos crescer.

MB: Isso é bonito, obrigada.

(Aplausos)

Então todas vocês estão fazendo um trabalho que as obriga a encarar realidades brutais e dolorosas diariamente. O que dá esperança e inspiração a vocês nesse contexto?

PC: Eu tenho esperança no futuro dos negros. E digo isso porque vivemos em uma sociedade muito obcecada com a morte dos negros. Vemos imagens de nossas mortes na TV, nas nossas “timelines” do Twitter, nas nossas “timelines” do Facebook, mas e se, em vez disso, imaginássemos a vida dos negros? Imaginássemos pessoas negras vivendo e prosperando. E isso... isso me inspira.

OT: O que me inspira hoje em dia são os imigrantes. Imigrantes de todas as partes do mundo que fazem o melhor que podem para ganhar a vida, para sobreviver e também para prosperar. Agora mesmo mais de 244 milhões de pessoas não vivem em seus países de origem. Isso é um aumento de 40% desde 2000. Então o que isso me mostra é que as desigualdades por todo o mundo estão piorando. Nesse momento pessoas estão buscando a força e os recursos para partir, para se mudar, para batalhar por uma vida melhor e para prover para suas famílias e seus entes queridos. E alguns desses imigrantes não têm documentos. Eles são ilegais. E eles me inspiram ainda mais porque, apesar da nossa sociedade dizer que eles não são desejados, que não são necessários, e eles serem altamente vulneráveis e sujeitos a abusos e extorsão salarial, exploração e ataques xenofóbicos, muitos deles estão começando a se organizar em suas comunidades. E o que vejo é que há uma rede emergente de pessoas negras, sem documentação, que estão resistindo a essa estrutura e resistindo à criminalização da sua existência. E para mim isso é incrivelmente poderoso e me inspira a cada dia.

MB: Obrigada. Alicia?

AG: Nós sabemos que os jovens são o presente e o futuro, mas o que me inspira são as pessoas mais velhas que estão aderindo a esse movimento. Todos sabemos que, à medida que envelhecemos, ficamos mais presos à nossa forma de ser. Está acontecendo comigo, e sei como é isso. Mas me inspiro muito quando vejo pessoas que têm o seu jeito de fazer as coisas, têm um jeito de pensar sobre o mundo, e são corajosas o suficiente para ouvirem sobre as experiências de tantos de nós que querem viver em um mundo justo e imparcial. Eu também sou inspirada pelas ações que vejo pessoas mais velhas assumirem a serviço desse movimento.

Eu me inspiro ao ver pessoas mais velhas apoiadas em seu próprio poder e liderança dizerem: “Não estou entregando uma tocha, estou ajudando vocês a acenderem o fogo”.

(Aplausos)

MB: Eu adoro isso... Sim.

Então em termos de ação, acho maravilhoso sentar aqui e poder escutar todas vocês, e poder mudar nossas cabeças. Mas isso não vai fazer com que as pessoas negras sejam livres. Então se houvesse uma coisa que vocês quisessem que esta plateia e todos que estão assistindo fizessem, o que seria?

AG: Certo, duas coisas rápidas. Uma, ligar para a Casa Branca. Os “water protectors”, defensores da água, estão sendo removidos a força do acampamento que eles montaram para defender o que nos mantêm vivos. E isso está intrinsecamente relacionado à vida dos negros. Então, definitivamente, ligar para a Casa Branca e pedir que parem. Há tanques e policiais prendendo todos por lá, enquanto falamos.

(Aplausos)

A segunda coisa que vocês podem fazer é se juntar a algo. Ser parte de algo. Existem grupos, coletivos... não precisa ser uma ONG, entendem? Mas há grupos que estão trabalhando em nossas comunidades neste momento, para garantir que a vida dos negros importe, então todas as vidas importem. Envolvam-se; não fiquem no sofá dizendo às pessoas o que vocês acham que elas deveriam estar fazendo. Venham fazer conosco.

MB: Vocês querem acrescentar algo? É isso? Certo. Então... Eu acho que unir-se a algo, se você sentir que não há nada onde você está, comece algo.

AG: Comece algo.

MB: Tenham conversas como essas que estamos tendo, com outras pessoas. E então, em vez de deixar que seja apenas uma conversa, decida realmente começar algo.

OT: Isso mesmo.

MB: Quero dizer, foi o que vocês fizeram. Vocês começaram algo e vejam o que aconteceu. Muito obrigada por estarem aqui hoje, conosco.

OT: Obrigada.

(Aplausos)

Fonte:TED

[Visto no Brasil Acadêmico]

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TED: Entrevista com as fundadoras do movimento Black Lives Matter
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Brasil Acadêmico
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