Com o frisson gerado pelo lançamento do sétimos episódio da série mais representativa do universo nerd, vale a pena recorrer a um resumo da ...
Com o frisson gerado pelo lançamento do sétimos episódio da série mais representativa do universo nerd, vale a pena recorrer a um resumo da confusão que foi os lançamentos anteriores. Já o que o primeiro filme foi lançado no final dos anos 1970 (e ainda era o quarto episódio da história).
A primeira dúvida que se apresenta para um neófito no universo Star Wars é: Qual é a sequência correta de assistir a história? As duas mais tradicionais é a sequência cronológica da história e a sequência por ordem de lançamento dos filmes.
Sequência por ordem de lançamento:
Sequência cronológica:
A vantagem de assistir por ordem de lançamento é que a tecnologia dos efeitos audiovisuais foi melhorando drasticamente com o passar dos anos. Se você gosta mais dos efeitos do que do roteiro, essa é a sequência. Mas se você quer entender a história a coisa se complica um pouco (aqui começam os spoilers - revelações do roteiro - não leia se quiser ver todos os filmes antes de ver o sétimo, nesse caso, a sequência cronológica será bem recomendada).
A questão é que quando a saga se iniciou não se esperava tamanho sucesso, tanto que a Fox permitiu que George Lucas ficasse com os direitos do filme, O primeiro filme lançado em 1977 se chamava apenas Star Wars (Guerra nas Estrelas, no Brasil) e iniciou a "era dos blockbusters": Super produções do cinema que fazem sucesso nas bilheterias e viram franquias com brinquedos, jogos, roupas e etc.
Depois foram lançados as sequências O Império Contra-Atraca e O Retorno do Jedi, em intervalos de três anos. Esta primeira trilogia seguia o trio: Luke Skywalker, Princesa Leia e Han Solo. O trio lutava na Aliança Rebelde para derrubar o tirano Império Galáctico; Simultaneamente Luke segue sua jornada para se tornar um cavaleiro Jedi e derrotar tanto Darth Vader - um ex-jedi que se engajou no Lado Sombrio da Força - e o Imperador.
Apenas depois da criação dos episódios prequelas (IV, V e VI), à partir de 1999, é que o primeiro filme passou a se chamar Star Wars Episódio IV: Uma Nova Esperança entrando na nova ordenação junto com os demais.
Pois bem, em 1999, com a nova trilogia (que se passou antes da primeira) temos o episódio IV - A Ameaça Fantasma, cheio de explicações para amarrar o roteiro e considerado meio moroso e com pouca ação. Nele temos a história de Anakin Skywalker (que veio a se tornar depois Darth Vader).
Ocorre que uma das maiores revelações do cinema é.. (atenção para o pai de todos os spoilers) que Darth Vader é o verdadeiro pai de Luke. O que é contado no episódio V.
Veja alguma reações de crianças ao descobrirem a verdade sobre a paternidade de Luke Skywalker
Por essa razão, a comunidade de fãs na série achou uma forma que contenha menos spoilers e trabalhe melhor o suspense do final do episódio V. Quando quem não conhece a história poderia pensar:
Dessa forma, os episódios I, II e III entrariam como um enorme Flashback com um ótimo desfecho no episódio VI.
Essa sequência é conhecida como Ernst Rister e é uma forma muito boa de assistir à série.
Mas há outra também bastante considerada pelos fãs e que é mais econômica em termos de tempo. A chamada Sequência Machete é como a Ernst Rister só que ignora completamente o episódio I. Isso porque muitos fãs não gostam de ver Darth Vader criança e nem do personagem Jar Jar Binks. Além disso, muitos personagens importantes do filme morrem no fim do episódio, não sendo tão importantes para o restante da saga.
Na Sequência Machete o episódio I é considerado um spin off, um extra que não afeta o entendimento da série.
Mas afinal, por que foram feitos os episódios finais antes dos primeiros?
Essa sequência meio maluca tem uma razão de ser ligada aos momento que foi produzido o primeiro filme. George Lucas, o consagrado criador da saga, era um mero diretor iniciante quando idealizou a série. Seu único filme de sucesso até aquela altura, American Graffiti, era uma comédia ambientada nos anos 1950.
O roteiro de Star Wars originalmente era enorme e, uma vez filmado, poderia ter mais de 12 horas de duração. É óbvio que estúdio algum aceitaria produzir uma obra assim, ainda mais dirigida por um profissional em tanto crédito.
Lucas decidiu, então, dividir a história em 6 episódios, criando duas trilogias. Como pensava que os três últimos filmes seriam aceitos mais facilmente, ele começou a vendê-los primeiro.
Na época, filmes de ficção científica era considerada um gênero pobre e saturado. Mesmo assim, acreditando em sua visão, Lucas decidiu tentar vender pelo menos o primeiro filme da segunda trilogia para os estúdios Universal e Warner. Ambos recusaram. A Fox também recusaria se não fosse a intervenção de Alan Ladd Jr., chefe de recursos criativos da empresa, que apaixonou-se pelo projeto e convenceu o estúdio a realizar o longa.
Como a Fox Por não acreditava tanto assim no filme, fez como a Xerox - que deu o padrão Wimp para Steve Jobs da Apple por achar uma ideia sem valor - e cedeu todos os direitos para uma continuação (eles acreditavam que Star Wars não passaria daquele filme) e a propriedade de todo o merchandising proveniente dos filmes.
Com o gênero de filmes de ficção científica em crise, muitos estúdios de efeitos especiais fecharam as portas. Por essa razão, e com 8 milhões de dólares para investir, Lucas realizou um feito notável para a época, ele resolveu criar o seu próprio estúdio de efeitos especiais, a premiadíssima Industrial Light & Magic, uma divisão da LucasFilm que hoje pentence a Walt Disney Company.
Assim, o primeiro Star Wars não só foi um sucesso como abriu o caminho espaço para as duas continuações - O Império Contra-Ataca (1980) e O Retorno de Jedi (1983) - ambas financiadas com o dinheiro do próprio George Lucas e de seu novo estúdio, o LucasFilm, sem intervenção do estúdio (Fox). Pela primeira vez, um diretor de cinema tinha controle total de sua criação.
Ao longo do post disponibilizamos alguns vídeos resumindo a saga a poucos minutos. Caso você prefira um resumo. A seguir, uma linha do tempo feita pela Editora Aleph com a história da saga oficial ("Cânone") e não-oficial (sem obrigação de ser seguida nos filmes, "legends).
Fonte: ShowMeTech, Diário Geek
[Visto no Brasil Acadêmico]
A primeira dúvida que se apresenta para um neófito no universo Star Wars é: Qual é a sequência correta de assistir a história? As duas mais tradicionais é a sequência cronológica da história e a sequência por ordem de lançamento dos filmes.
Sequência por ordem de lançamento:
- Star Wars Ep. IV : Uma Nova Esperança (1977)
- Star Wars Ep. V : O Império Contra-Ataca (1980)
- Star Wars Ep. VI : O Retorno de Jedi (1983)
- Star Wars Ep. I : A Ameaça Fantasma (1999)
- Star Wars Ep. II : Ataque dos Clones (2002)
- Star Wars Ep. III: A Vingança dos Sith (2005)
Sequência cronológica:
- Episódios I, II, III, IV, V e VI.
A vantagem de assistir por ordem de lançamento é que a tecnologia dos efeitos audiovisuais foi melhorando drasticamente com o passar dos anos. Se você gosta mais dos efeitos do que do roteiro, essa é a sequência. Mas se você quer entender a história a coisa se complica um pouco (aqui começam os spoilers - revelações do roteiro - não leia se quiser ver todos os filmes antes de ver o sétimo, nesse caso, a sequência cronológica será bem recomendada).
A questão é que quando a saga se iniciou não se esperava tamanho sucesso, tanto que a Fox permitiu que George Lucas ficasse com os direitos do filme, O primeiro filme lançado em 1977 se chamava apenas Star Wars (Guerra nas Estrelas, no Brasil) e iniciou a "era dos blockbusters": Super produções do cinema que fazem sucesso nas bilheterias e viram franquias com brinquedos, jogos, roupas e etc.
Depois foram lançados as sequências O Império Contra-Atraca e O Retorno do Jedi, em intervalos de três anos. Esta primeira trilogia seguia o trio: Luke Skywalker, Princesa Leia e Han Solo. O trio lutava na Aliança Rebelde para derrubar o tirano Império Galáctico; Simultaneamente Luke segue sua jornada para se tornar um cavaleiro Jedi e derrotar tanto Darth Vader - um ex-jedi que se engajou no Lado Sombrio da Força - e o Imperador.
Apenas depois da criação dos episódios prequelas (IV, V e VI), à partir de 1999, é que o primeiro filme passou a se chamar Star Wars Episódio IV: Uma Nova Esperança entrando na nova ordenação junto com os demais.
Pois bem, em 1999, com a nova trilogia (que se passou antes da primeira) temos o episódio IV - A Ameaça Fantasma, cheio de explicações para amarrar o roteiro e considerado meio moroso e com pouca ação. Nele temos a história de Anakin Skywalker (que veio a se tornar depois Darth Vader).
Ocorre que uma das maiores revelações do cinema é.. (atenção para o pai de todos os spoilers) que Darth Vader é o verdadeiro pai de Luke. O que é contado no episódio V.
Por essa razão, a comunidade de fãs na série achou uma forma que contenha menos spoilers e trabalhe melhor o suspense do final do episódio V. Quando quem não conhece a história poderia pensar:
Darth Vader é o pai de Luke? Como assim?
Dessa forma, os episódios I, II e III entrariam como um enorme Flashback com um ótimo desfecho no episódio VI.
Sequência Ernst Rister |
Mas há outra também bastante considerada pelos fãs e que é mais econômica em termos de tempo. A chamada Sequência Machete é como a Ernst Rister só que ignora completamente o episódio I. Isso porque muitos fãs não gostam de ver Darth Vader criança e nem do personagem Jar Jar Binks. Além disso, muitos personagens importantes do filme morrem no fim do episódio, não sendo tão importantes para o restante da saga.
Sequência Machete |
Mas afinal, por que foram feitos os episódios finais antes dos primeiros?
Essa sequência meio maluca tem uma razão de ser ligada aos momento que foi produzido o primeiro filme. George Lucas, o consagrado criador da saga, era um mero diretor iniciante quando idealizou a série. Seu único filme de sucesso até aquela altura, American Graffiti, era uma comédia ambientada nos anos 1950.
O roteiro de Star Wars originalmente era enorme e, uma vez filmado, poderia ter mais de 12 horas de duração. É óbvio que estúdio algum aceitaria produzir uma obra assim, ainda mais dirigida por um profissional em tanto crédito.
Lucas decidiu, então, dividir a história em 6 episódios, criando duas trilogias. Como pensava que os três últimos filmes seriam aceitos mais facilmente, ele começou a vendê-los primeiro.
Na época, filmes de ficção científica era considerada um gênero pobre e saturado. Mesmo assim, acreditando em sua visão, Lucas decidiu tentar vender pelo menos o primeiro filme da segunda trilogia para os estúdios Universal e Warner. Ambos recusaram. A Fox também recusaria se não fosse a intervenção de Alan Ladd Jr., chefe de recursos criativos da empresa, que apaixonou-se pelo projeto e convenceu o estúdio a realizar o longa.
Como a Fox Por não acreditava tanto assim no filme, fez como a Xerox - que deu o padrão Wimp para Steve Jobs da Apple por achar uma ideia sem valor - e cedeu todos os direitos para uma continuação (eles acreditavam que Star Wars não passaria daquele filme) e a propriedade de todo o merchandising proveniente dos filmes.
Com o gênero de filmes de ficção científica em crise, muitos estúdios de efeitos especiais fecharam as portas. Por essa razão, e com 8 milhões de dólares para investir, Lucas realizou um feito notável para a época, ele resolveu criar o seu próprio estúdio de efeitos especiais, a premiadíssima Industrial Light & Magic, uma divisão da LucasFilm que hoje pentence a Walt Disney Company.
Assim, o primeiro Star Wars não só foi um sucesso como abriu o caminho espaço para as duas continuações - O Império Contra-Ataca (1980) e O Retorno de Jedi (1983) - ambas financiadas com o dinheiro do próprio George Lucas e de seu novo estúdio, o LucasFilm, sem intervenção do estúdio (Fox). Pela primeira vez, um diretor de cinema tinha controle total de sua criação.
Ao longo do post disponibilizamos alguns vídeos resumindo a saga a poucos minutos. Caso você prefira um resumo. A seguir, uma linha do tempo feita pela Editora Aleph com a história da saga oficial ("Cânone") e não-oficial (sem obrigação de ser seguida nos filmes, "legends).
Fonte: ShowMeTech, Diário Geek
[Visto no Brasil Acadêmico]
Comentários