Divertida Mente: a ciência por trás da animação

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O filme [Divertida Mente] mostra, momento a momento, como a memória cria a estrutura de quem somos.

Animação mostra como ensinar conceitos de neurociência para crianças (e adultos) de uma maneira divertida.


Finalmente assisti Divertida Mente (Inside Out, 2015). Posso dizer que o storytelling que transforma as pesquisas sobre a mente em entretenimento me deixou impressionado. Esse é um daqueles cases que merece ser estudado por designers instrucionais.



O título original, em inglês, Inside Out, poderia ser traduzido como "de dentro para fora" e nós dá uma pista de como a trama se dá. Com a personalidade sendo formada pela memória e as experiências desde o nascimento sendo filtradas pelas emoções. Apesar de uma clássica jornada do herói permear a história, a representação dos sentimentos dentro da mente teve sim, um toque de originalidade pautada em sólidas bases científicas. Mas vamos dar um passo atrás para entender como esse desenho animado infantil se tornou uma forma de compreensão da mente humana.



Pete Docter, roteirista e animador da Pixar, e Dacher Keltner, professor de Psicologia da Universidade da Califórnia, são amigos há bastante tempo. A partir de uma conversa entre eles sobre os enigmáticos caminhos das emoções de seus filhos - da forma como mudam drasticamente da infância até a adolescência, onde há uma queda drástica da felicidade juntamente com o incremento do medo e da ansiedade - surgiu o argumento para mais essa animação da Pixar.

Minha filhinha estava crescendo, mudando, estava com 11 anos, ficando cada vez mais tímida. Eu vivia tentando pensar o que se passava na cabeça dela.
Pete Docter. Em entrevista para o G1

Em seguida, cinco anos atrás, Pete Docter procurou o mentor de Keltner, Dr. Paul Ekman, para falar sobre o tal argumento, ambos vieram a merecer um agradecimento especial como consultores científicos nos créditos finais do filme.

Docter e sua equipe haviam acabado de fazer "Up! Altas Aventuras", um longa animado sobre um velhinho viúvo que resolve viajar flutuando em sua casa amarrada em balões de festa, quando fizeram os primeiros esboços de "Divertida mente".

Havia muitos filme com histórias dentro do corpo humano e pensamos em uma que fosse na cabeça.

Segundo Docter, a etapa mais difícil sempre é criar o enredo.

É muito trabalhoso achar os personagens, torná-los amáveis ou odiáveis. Dos cinco anos que gastamos em um projeto, três deles são para saber qual a melhor forma de contar uma história.

O filme iria retratar como as emoções trabalham dentro da cabeça de uma pessoa e, ao mesmo tempo, como moldam sua vida no relacionamento com outras pessoas. Docter queria mostrar como tudo isso opera na mente de uma menina de 11 anos de idade, atravessando tempos difíceis em sua vida.

Atenção!

- Daqui em diante há revelações do roteiro (spoiler) -



Paul Ekman, é um dos mais influentes psicólogos do mundo. Pioneiro dos estudo das relações entre as emoções e as expressões fisionômicas. Ekman e sua equipe de pesquisadores desenvolveram um “Atlas das Emoções” com mais de dez mil expressões faciais e suas relações com as emoções. Para Ekman, essas fisionomias são determinadas por um “kit de ferramentas padrão” em torno de seis ou sete emoções que independem da educação ou cultura.

As conversas com Docter e sua equipe foram quase sempre sobre a ciência relacionada às questões centrais do filme: como as emoções governam o fluxo de consciência? Como as emoções colorem nossas memórias do passado? Como é a vida emocional de uma menina de 11 anos de idade? Essa idade, em especial, foi focada pois estudos demonstraram que a experiência de emoções positivas começa a cair vertiginosamente em frequência e em intensidade nessa idade.



A animação mostrou como cinco emoções – antropomorfizadas como cinco personagens do filme: Raiva, Nojo, Medo, Tristeza e Alegria – lutam pelo controle da mente de Riley Anderson, uma menina de 11 anos, durante a mudança de sua casa em Minnesota para São Francisco. Apesar de Ekman inicialmente sugerir que o filme incluísse toda a gama de emoções estudadas na ciência até o momento, Docter rejeitou essa ideia por uma questão técnica, pois deseja limitar a história a apenas cinco ou seis personagens. Assim "surpresa" e "desprezo" foram, talvez, para surpresa de alguns, desprezadas. (Trocadilhos: Resistance is futile! :D)

E mais, em Divertida Mente Riley tem sua personalidade definida principalmente pela alegria, o que vai ao encontro dos achados da ciência.

Estudos demonstram que nossas identidades são definidas por emoções específicas, que determinam a forma como percebemos o mundo, como nos expressamos e as respostas que provocamos nos outros.

Para Ekman, a verdadeira estrela do filme é a Tristeza, uma vez que Divertida Mente é um filme sobre a perda e sobre o que as pessoas ganham quando são guiadas pela tristeza. Riley perde amigos e perde o seu lar quando se muda de Minnesota. Para complicar um pouco mais, ela está entrando na pré-adolescência, o que implica a perda da própria infância.

A personagem Tristeza dramatiza com sucesso duas ideias centrais da ciência da emoção:

Primeiro, as emoções organizam – em vez de atrapalharem – o pensamento racional. O que contraria a tradição na história do pensamento ocidental. A visão predominante tem sido de que as emoções são inimigas da racionalidade e que perturbam as relações sociais cooperativas.

De acordo com o psicólogo, na realidade, as emoções guiam nossas percepções do mundo, nossas memórias do passado e até os nossos julgamentos morais de certo e errado, geralmente no sentido de produzirem respostas eficazes para as situações de cada momento.

Por exemplo, alguns estudos constataram que a raiva dirigida ao que é injusto pode produzir ações para que as injustiças sejam remediadas.

Pode-se notar esse fenômeno em Divertida Mente. A Tristeza assume gradualmente o controle dos processos de pensamento de Riley sobre as mudanças que ela está sofrendo. Isso é mais evidente quando a Tristeza acrescenta tons de azul (a cor relacionada à tristeza na animação) às memórias de Riley de sua vida em Minnesota. Estudos científicos demonstraram que as nossas emoções atuais moldam o que nos lembramos do passado. Esta é uma função vital da Tristeza no filme: ela orienta Riley a reconhecer as mudanças que ela está atravessando e aquilo que ela perdeu, o que prepara o terreno para que ela desenvolva novas facetas de sua identidade.

Em segundo lugar, as emoções organizam ­– em vez de atrapalharem – as nossas vidas sociais. Estudos demonstraram, por exemplo, que as emoções estruturam (e não apenas colorem) as mais variadas interações sociais como a ligação entre pais e filhos, conflitos entre irmãos, flertes entre jovens e negociações entre rivais.

Estudos também demonstraram que é a raiva (mais do que um sentido de identidade política) que move a coletividade a protestar e reparar injustiças sociais.

A investigação conduzida por um dos nossos pesquisadores revelou que as expressões de vergonha levam outras pessoas a perdoarem ações que violaram as normas sociais.

Esse insight também é dramatizado no filme. Pode ser que você esteja inclinado a pensar na Tristeza como um estado caracterizado pela inércia e pela passividade, desprovida de qualquer ação intencional. Mas em Divertida Mente, bem como na vida real, a tristeza leva as pessoas a se unirem em resposta à perda. Vemos isso pela primeira vez durante uma explosão de raiva na mesa de jantar que faz com que Riley corra pelas escadas e se atire na cama sozinha no escuro, deixando seu pai sem saber o que fazer.

E quase no final do filme, é a Tristeza que leva Riley a se reaproximar de seus pais, incluindo formas de toque e sons emocionais chamados de “explosões vocais” – que têm sido estudadas por um pesquisador da nossa equipe – que expressam o profundo deleite do reencontro.


Para quem já viu o filme: O final que Divertida Mente deveria ter.

Divertida Mente nos oferece uma nova abordagem para a tristeza. A proposta central é: abrace a tristeza, deixe-a se manifestar, envolva-se pacientemente com as lutas emocionais de um pré-adolescente - o que, convenhamos, é uma mensagem bem difícil de encontrar em um filme infantil. A tristeza irá deixar claro aquilo que foi perdido (a infância) e impulsionará a família em direção àquilo que se ganha: as bases de novas identidades, para as crianças e para os pais.

O que é  fato científico  em Divertida Mente

Suas memórias podem mudar

Embora a maioria possa a imaginar a memória como uma câmera  que filma tudo o que vemos, o fato é que cada vez que recordamos algo - representado no filme pela projeção de uma esfera na tela do cérebro de Riley - essa lembrança se torna vulnerável e pode sofrer alterações. Esse processo é chamado de reconsolidação e o estado emocional atual pode realmente alterar a consolidação da lembrança (dá até para apagar o medo da mente), quando for recolocada  na memória de longo prazo.



O sono é essencial para a memória

É durante o sono que o cérebro trabalha mais intensamente no fortalecimento das conexões neuronais que garantir o armazenamento das informações na memória. Assim quando você acorda, fica mais fácil se lembrar dos eventos. Portanto, para quem está estudando, ficar sem dormir é a pior roubada.


Memórias podem voltar

É verdade que, se você não usar uma memória por um tempo, suas conexões neuronais vão ficar mais  e mais fracas até que você simplesmente não consegue se lembrar de algo. Mas os investigadores têm demonstrado que esta perda nem sempre é permanente. Em vez disso, nós ainda podemos ter traços de memórias e obter partes de lembranças de volta, muitas vezes de formas inesperadas. No filme, todas as esferas não utilizadas, são atiradas no abismo do esquecimento como bolas cinzentas, mas Alegria ainda encontra uma maneira incomum de recuperá-las.


Você vai se lembrar de coisas bobas para sempre

Assim como o comercial bobo de goma de mascar continua aparecendo na cabeça de Riley, há coisas estúpidas que nós todos, em vez de simplesmente esquecer, vamos relembrando continuamente. Essas músicas são apelidadas de "chiclete" (earworm) e elas têm sido muito pesquisadas recentemente. Psicologicamente, elas surgem quando nossas mentes estão apenas vagando, e acabamos agarrando algo que já ouvimos um inúmeras vezes.



Algumas memórias são mais importantes que outras para definir o que somos

Daphna Shohamy, pesquisadora do Zuckerman Mind Brain Behavior Institute da Universidade de Columbia, participou do grupo de cientistas consultados durante o desenvolvimento do filme. Sobre o conceito de core memories (memórias base) ela afirma que os autores "realmente captaram algo essencial, que nem todas as memórias  são criadas iguais."



Nem todas as experiências levam à criação de robustas memórias de longa duração.

Experiências mais emotivas ou de outra forma importantes são as candidatas mais prováveis a se tornarem duradouras.

As memórias constantemente exercem influência em nosso comportamento atual

As memórias de Riley são fundamentais para a identidade dela. Quando elas ficaram perdidas no cérebro sua personalidade começou a mudar.

As memórias do filme não são apenas algo para ser recordado. Elas eram muito vivas, muito influentes no comportamento da protagonista. As pessoas frequentemente não entendem o quanto a memória é importante todo o tempo: Não são apenas registros do passado. O filme mostra, momento a momento, como a memória cria a estrutura de quem somos.
Dr. Shohamy


O filme não é um documentário. E a complexidade do cérebro é mesmo um vespeiro para quem quiser reduzí-la para caber em um entretenimento infantil. Aqui as licenças artísticas que garantam a diversão estão por toda parte. Todavia, confrontando o tamanho do desafio e o resultado obtido podemos dizer que a missão foi muito bem cumprida.

Uma provável moral da história: Até mesmo a tristeza pode ser boa para gente. [Cuidado com os medicamentos para afastá-la.]

Fonte: The New York Times, Revista Forum, Refinery29, Vulture
[Visto no Brasil Acadêmico]

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Brasil Acadêmico: Divertida Mente: a ciência por trás da animação
Divertida Mente: a ciência por trás da animação
O filme [Divertida Mente] mostra, momento a momento, como a memória cria a estrutura de quem somos.
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