Como pousar em um cometa

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Como administrador da missão Rosetta, Fred Jansen foi o responsável, em 2014, pelo pouso bem sucedido de uma sonda no cometa conhecido como ...

Como administrador da missão Rosetta, Fred Jansen foi o responsável, em 2014, pelo pouso bem sucedido de uma sonda no cometa conhecido como 67P/Churyumov-Gerasimenko. Nessa conversa divertida e fascinante, Jansen revela alguns dos intricados cálculos que levaram a sonda Philae, durante mais de uma década de viagem, até um cometa a 500 milhões de Km da Terra - e compartilha algumas fotografias incríveis tiradas pelo caminho (filmado em março de 2015).

Eu gostaria de levá-los à busca épica da nave Rosetta de acompanhar e pousar uma sonda num cometa Essa tem sido minha paixão pelos últimos dois anos. A fim de fazer isso, preciso explicar a vocês algo sobre a origem do sistema solar.



Há 4,5 bilhões de anos havia uma nuvem de gases e poeira. No centro dessa nuvem nosso sol se formou e inflamou. Ademais, o que agora conhecemos como planetas, cometas e asteróides se formou E então, o que aconteceu, de acordo com a teoria, é que quando a Terra resfriou, logo após sua formação, os cometas atingiram a Terra frequentemente e trouxeram água. Eles provavelmente também trouxeram matéria orgânica complexa e podem ter dado o pontapé inicial para o surgimento da vida. Você pode comparar isso à resolução de um quebra-cabeças de 250 peças e não à de um de 2 mil peças.

Posteriormente, os planetas grandes como Júpiter e Saturno, que não estavam nos mesmos lugares de hoje, interagiram gravitacionalmente e varreram o interior do sistema solar e o que conhecemos como cometas originou algo chamado cinturão de Kuiper, que é um cinturão de objetos além da órbita de Netuno. Algumas vezes esses objetos vão de encontro uns com os outros e se desviam gravitacionalmente e a gravidade de Júpiter os puxa de volta para o sistema solar. Eles então se tornam os cometas que vemos no céu.

O importante a ser notado aqui é que, nesse período, os 4,5 bilhões de anos, esses cometas têm estado fora do sistema solar e não mudaram, são versões congeladas do nosso sistema solar.



No céu, eles têm esta aparência. Nós os conhecemos pelas suas caudas. Na verdade há duas caudas. Uma cauda de poeira, desintegrada pelo vento solar. A outra é uma cauda iônica de partículas carregadas e elas seguem o campo magnético do sistema solar. Lá está a cabeleira e então há o núcleo, que aqui é muito pequeno para se ver. Você tem de se lembrar que no caso da Rosetta, a espaçonave está naquele pixel central. Estamos somente de 20 a 40 Km distantes do cometa.

Então, o que é importante lembrar? Os cometas contêm o material original do qual nosso sistema solar foi formado. Então eles são ideais para estudar os componentes que estavam presentes quando a Terra e a vida surgiram. Também se suspeita que os cometas trouxeram os elementos que podem ter gerado a vida. Em 1983, a ESA definiu o programa de longo prazo Horizon 2000, que estabeleceu um marco: uma missão a um cometa. Em paralelo, em uma missão pequena a um cometa, foi lançada a Giotto, vista aqui. Em 1986, voou até o cometa Halley com uma armada de outras espaçonaves. Dos resultados dessa missão, tornou-se imediatamente claro que os cometas eram corpos ideais para estudar e entender o sistema solar. Assim, a missão Rosetta foi aprovada em 1993. Originalmente deveria ter sido lançada em 2003, mas surgiu um problema com um foguete Ariane.  Entretanto, nosso departamento de relações públicas, em seu entusiasmo, já havia fabricado mil pratos azuis de louça com o nome do cometa errado. Desde então eu nunca tive de comprar nenhum da China. É a parte positiva. (Risos).

Quando o problema foi resolvido, deixamos a Terra em 2004 em direção ao novo cometa selecionado, o Churyomov-Gerasimenko. Esse cometa tinha de ser especialmente selecionado porque A: você tem de ser capaz de chegar até ele, e B: ele não deve estar no sistema solar há muito tempo. Esse cometa em particular está no sistema solar desde 1959. Esta é a primeira vez que foi desviado por Júpiter e chegou perto o bastante do sol para começar a mudar. Então, é um cometa bem novo.

A Rosetta conseguiu algumas coisas pela primeira vez na história: é o primeiro satélite a orbitar um cometa e acompanhá-lo através de todo o seu percurso no sistema solar, até a sua maior aproximação do sol, como veremos em agosto e então voltando ao exterior. É o primeiro pouso em um cometa. Orbitamos o cometa usando algo que normalmente não é feito por uma nave. Normalmente, você olha para o céu e sabe para onde aponta e onde está. Neste caso, isto não é suficiente. Navegamos olhando pontos de referência no cometa. Reconhecemos características: elevações, crateras, e assim sabemos onde estamos em relação ao cometa.

E, é claro, é o primeiro satélite a ir além da órbita de Júpiter com baterias solares. Isto parece mais heroico do que realmente é, porque a tecnologia para usar geradores termoelétricos de radioisótopos era indisponível na Europa naquele tempo; então, não havia escolha. Mas esses painéis solares são grandes. Esta é uma asa e essas não são pessoinhas especialmente selecionadas, Elas são como você e eu. (Risos). Nós temos duas dessas asas: 65 metros quadrados. Posteriormente, claro, quando chegamos ao cometa, você descobre que 65 metros quadrados de asas próximos de um corpo liberando gases não é sempre uma escolha muito prática.


Agora, como chegamos ao cometa? Porque nós tínhamos de ir até lá pelos objetivos científicos da Rosetta muito longe, quatro vezes a distância da Terra ao Sol, numa velocidade muito maio do quer poderíamos alcançar com combustível, pois teríamos de ter seis vezes mais combustível do que o peso da nave. Então, o que se faz? Usam-se impulsos gravitacionais, nos quais se passa por um planeta em altitude muito baixa, alguns milhares de quilômetros, e então atinge-se a velocidade do planeta ao redor do Sol, de graça. Fizemos isso algumas vezes.


Passamos pela Terra, Marte e a Terra mais duas vezes, e também passamos por dois asteroides: Lutetia e Steins. Então, em 2011, fomos tão longe do Sol que se a espaçonave tivesse um problema, não poderíamos mais salvá-la. Então entramos em hibernação. Tudo foi desligado, exceto um relógio. Aqui você vê em branco a trajetória e como ela funciona. Você vê isso do círculo onde começamos, a linha branca, que vai ficando cada vez mais elíptica e então finalmente nos aproximamos do cometa em maio de 2014 e tivemos de começar a fazer as manobras de encontro.

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Assista a impressionante trajetória dos 12 anos da jornada da Rosetta

No caminho, passamos pela Terra e tiramos fotos para testar as câmeras. Esta é a Lua nascendo na Terra, e isto é o que chamamos de selfie; naquele tempo, a propósito, esta palavra não existia. (Risos). A foto é em Marte, tirada pela câmera CIVA. Esta é uma das câmeras na sonda, mirando por baixo dos painéis solares. você vê o planeta Marte e o painel solar à distância.

Agora, quando saímos da hibernação em janeiro de 2014, começamos a chegar a uma distância de 2 milhões de quilômetros do cometa em maio. Entretanto, a velocidade da espaçonave estava muito alta. Estávamos a 2,8 mil km/h mais rápidos que o cometa, então tivemos de frear.


Tivemos de fazer oito manobras, e você vê aqui, as velocidades eram realmente grandes. Tivemos de reduzir a primeira em algumas centenas de km/h e, na verdade, isso durou sete horas e utilizou 218 kg de combustível. Aquelas foram sete horas de angústia porque, em 2007, houve um vazamento no sistema de propulsão da Rosetta e tivemos de fechar um ramal. O sistema estava operando em uma pressão para a qual ele não foi projetado ou qualificado.


Então chegamos próximos do cometa e essas foram as primeiras fotos vistas. O período de rotação real é 12 h 30 min, as imagens estão aceleradas, mas você vai entender o que os nossos engenheiros de dinâmica de voo pensaram: que aterrissar não seria fácil. (Risos) Esperávamos algum solo irregular onde você pudesse pousar com facilidade. Mas nós tínhamos uma esperança: talvez ele fosse macio. Mas não. Isso também não deu certo. (Risos).


Então naquele momento, era claramente inevitável: tínhamos de mapear este corpo com o máximo de detalhes possível, porque tivemos de encontrar uma área plana e de 500 m de diâmetro. Por que 500 m? Essa é a margem de erro que temos para aterrissar a sonda. Então passamos por esse processo e mapeamos o cometa. Nós usamos uma técnica chamada fotoclinometria. Você usa as sombras que o sol forma. O que você vê aqui é uma rocha na superfície do cometa, e o sol brilha acima. De acordo com a sombra, nós, com nossos cérebros, podemos imediatamente determinar aproximadamente qual é forma da rocha. Você pode programar isso em um computador, cobrir o cometa inteiro e mapeá-lo. Para isso, voamos em trajetórias especiais começando em agosto. Primeiro um triângulo de 100 km de um lado a 100 km de distância, e repetimos a coisa toda a 50 km. Vimos o cometa de todos os ângulos, e pudemos usar esta técnica para mapear tudo.


Isto levou a uma seleção de sítios de aterrissagem. Este processo que fizemos, do mapeamento do cometa até encontrar o sítio de pouso, durou 60 dias. Nós não tínhamos mais tempo. Para lhe dar uma ideia, uma missão comum à Marte requer centenas de cientistas e anos para encontrar onde se deve ir. Nós tínhamos 60 dias e só.


Finalmente escolhemos o sítio de pouso final e os comandos foram preparados para a Rosetta lançar a Philae. Para isso funcionar a Rosetta tem de estar no local certo no espaço e mirando em direção ao cometa, porque a sonda é passiva. A sonda é então é empurrada e se move em direção ao cometa. A Rosetta teve de girar e direcionar suas câmeras para a Philae enquanto ela partia e ser capaz de se comunicar com ela.

A duração de toda a trajetória do pouso foi de sete horas. Agora faça um cálculo simples: se a velocidade da Rosetta estiver 1 cm/s a menos, e sete horas têm 25 mil segundos, isso significaria um erro de 252 m em relação ao cometa. Então tínhamos de saber a velocidade da Rosetta com precisão bem melhor do que 1 cm/s, e a sua localização no espaço melhor que 100 m, à distância de 500 milhões de km da Terra. Não é uma tarefa fácil.


Deixe-me guiá-lo rapidamente pela ciência e pelos instrumentos. Eu não vou dar todos os detalhes de todos os instrumentos, mas havia de tudo. Podemos aspirar gás, medir partículas de poeira, a forma delas, a composição; há magnetômetros e tudo o mais. Este é um dos resultados de um instrumento que mede a densidade do gás na posição da Rosetta; é gás que veio do cometa. O gráfico de baixo é de setembro do ano passado. Há uma variação no longo prazo, que não é surpreendente, você vê os picos acentuados. Marcam um dia do cometa. Você pode ver o efeito do sol na evaporação do gás e o fato de que o cometa está girando. Então, aparentemente, há um ponto, de onde há muita coisa saindo, Ele é aquecido pelo Sol e então resfria do lado oposto. E podemos ver a variação de sua densidade.

Estes são os gases e compostos orgânicos que nós já medimos. Veja que é uma lista impressionante e ainda muitas coisas serão incluídas nela, porque há mais medidas. Na verdade, há uma conferência acontecendo em Houston agora onde muitos desses resultados estão sendo apresentados.


Além disso, medimos as partículas de poeira. Pode não parecer muito impressionante, mas os cientistas ficaram empolgados quando viram isso. Duas partículas de poeira: a da direita foi chamada de Bóris e dispararam tântalo nela a fim de poderem analisá-la. Encontramos sódio e magnésio. Isso nos indica a concentração desses dois materiais no tempo em que o sistema solar foi formado. Então aprendemos coisas sobre quais materiais existiam quando o planeta foi formado.


É claro, um dos elementos importantes são as imagens. Esta é uma das câmeras da Rosetta, a OSIRIS, e esta foi, na verdade, a capa da revista Science de 23 de janeiro desse ano. Ninguém esperava que este corpo tivesse esta aparência. Elevações, rochas... ele parece mais com o Meio Domo em Yosemite do que com qualquer outra coisa.



Também vimos coisas assim: dunas e o que parecem ser, à direita, detritos arrastados pelo vento. Nós as conhecemos de Marte, mas este cometa não tem uma atmosfera, então é um pouco difícil criar uma sombra de vento. Pode ser uma liberação de gases no local, coisas que sobem e voltam. Não sabemos, então há muito a se investigar. Aqui você vê a mesma imagem duas vezes.


Do lado esquerdo você vê um buraco no meio. Do lado direito, se olhar com cuidado, há três jatos saindo do fundo do buraco. Esta é a atividade do cometa. Aparentemente, as regiões ativas estão nos fundos dos buracos, e é de onde o material evapora para o espaço. Há uma fenda muito intrigante no pescoço do cometa.


Você a vê no lado direito. Tem 1 km de comprimento e 2,5 m de largura. Algumas pessoas sugerem que, na verdade, quando nos aproximarmos do Sol, o cometa pode se dividir em dois, e então teremos de escolher para qual cometa iremos.



A sonda... muitos instrumentos, a maioria similar, exceto as coisas que batem e furam o chão e etc. Mas muitos como os da Rosetta porque você quer comparar o que se encontra no espaço com o que se encontra no cometa. São as chamadas medidas de levantamento do solo.



Essas são as imagens da descida da sonda que foram tiradas com a câmera OSIRIS. Você vê a sonda se afastando cada vez mais da Rosetta. No canto superior direito você vê uma foto tirada a 60 m pela sonda, 60 m acima da superfície do cometa. A elevação tem uns 10 m. Esta é uma das últimas fotos que tiramos antes de pousar no cometa. Aqui você vê a sequência completa de novo, mas de uma perspectiva diferente.



Você vê três fotos ampliadas do canto esquerdo até o meio quando a sonda viajava pela superfície do cometa. Então, no topo, há uma imagem de antes e depois do pouso. O único problema com a imagem de depois é que não há sonda. Mas se você olhar com cuidado para o lado direito da imagem, verá a sonda ainda lá, mas ela saltou. Ela partiu de novo.

Uma nota um pouco cômica agora a Rosetta foi originalmente projetada para ter uma sonda capaz de saltar. Mas isso foi descartado porque era muito caro. Nós esquecemos, mas a sonda sabia. (Risos).



Durante o primeiro salto, nos magnetômetros, você vê os dados deles, nos três eixos, X, Y e Z. Na metade você vê uma linha vermelha. Na linha vermelha, há uma mudança. O que aconteceu, aparentemente, é que durante o primeiro salto em algum lugar, atingimos a borda de uma cratera com uma das pernas da sonda e a velocidade de rotação da sonda mudou. Então tivemos sorte de estarmos onde estamos.



Esta é uma das imagens icônicas da Rosetta. É um objeto feito pelo homem, uma perna da sonda, em um cometa. Esta é, para mim, uma das melhores imagens da ciência espacial que eu já vi.

(Aplausos).



Uma das coisas que ainda temos de fazer é encontrar a sonda. A área azul aqui é onde sabemos que ela deve estar. Ainda não fomos capazes de encontrá-la, mas a busca continua, assim como os nossos esforços para fazer a sonda funcionar de novo. Escutamos todos os dias, e esperamos que de agora até abril, a sonda irá despertar de novo.



As descobertas do que achamos no cometa: ele flutuaria na água. Tem a metade da densidade da água. Parece uma pedra enorme, mas não é . O aumento de atividade que vimos em junho, julho e agosto do último ano foi um aumento de quatro vezes. Quando estivermos perto no Sol, haverá 100 kg/s deixando esse cometa: gás, poeira, tanto faz. São 100 milhões de quilos por dia.


Então, finalmente, o dia do pouso. Nunca vou esquecer, uma loucura total: 250 equipes de TV na Alemanha. A BBC estava me entrevistando, e outra equipe de TV que estava me seguindo o dia todo estava me filmando, me entrevistando, e foi daquele jeito o dia todo. A equipe do Discovery Channel me pegou quando eu estava saindo da sala de controle, e fizeram a pergunta certa, e rapaz... eu chorei, ainda sinto isso. Por um mês e meio, eu não podia pensar naquele pouso sem chorar e ainda sinto essa emoção.



Vou deixá-los com essa imagem do cometa.

Obrigado.

(Aplausos)

Fonte: Fred Jansen: How to land on a comet
[Visto no Brasil Acadêmico]

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Brasil Acadêmico: Como pousar em um cometa
Como pousar em um cometa
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