Sigma Pi: História em quadrinhos brasileira ao estilo oriental explora as aventuras de adolescentes na rotina de um colégio interno, regado ...
Sigma Pi: História em quadrinhos brasileira ao estilo oriental explora as aventuras de adolescentes na rotina de um colégio interno, regado com muita ciência.
Sigma Pi conta a história de Branca, uma garota recém transferida para um colégio interno tradicional da cidade. Porém, tem um detalhe: neste colégio todos os alunos são obrigados a frequentar um clube como parte de suas atividades extracurriculares, e a nossa protagonista acaba indo parar num clube de química, o Sigma Pi!
A partir daí, Branca começa a frequentar um laboratório de química e a aprender diversos experimentos, e ao mesmo tempo, convivendo com os demais membros do clube: o líder, Henrique, que parece não se simpatizar muito com ela; Benjamin, um garoto gentil e educado que sempre a ajuda (e parece nutrir algo a mais por Branca) e Colombo, o palhaço do clube, que vive cantando as garotas do colégio.
O mangá, além da trama principal, também mostra conceitos de química aplicados de uma forma divertida e mais lúdica, além de conciliar a química com o cotidiano, e mostrar que a química está em todo lugar!
Apesar de não substituir os livros didático, a série é mais um aliado a ser usado pelos docentes para estimular os seus alunos a se interessarem e se envolverem com a disciplina.
A obra está licenciado sob a licença Creative Commons 3.0, atribuição - sem Derivação. O que significa que você pode compartilhar a obra desde que não a modifique e ainda cite a autoria.
A autora, Adriana Yumi (a.k.a. Yumi Moony), é bacharel em química e começou o mangá independente "Sigma Pi" no final de 2009. Adriana, que atualmente escreve o oitavo número do mangá, pretende concluir a trama em vinte edições. Além de ser possível ler online, é possível adquirir as revistas por valores entre 4 e 6 reais (instruções na lojinha do site do projeto).
Atualização (17 de dezembro de 2014)
Entrevista exclusiva, para o Brasil Acadêmico, com a idealizadora di Sigma Pi, Yumi Moony:
Você já terminou seu trabalho "Alfabetização e Divulgação Científica de Química por meio de Histórias em Quadrinhos no estilo mangá"? Qual é a conclusão? Essa fórmula deveria ser copiada para outras disciplinas que o estudante brasileiro não costuma dominar tão bem, como matemática e física?
R: Quanto a este trabalho, que inclusive é meu projeto de mestrado, ainda não o finalizei, mas já obtive alguns resultados interessantes por meio das atividades que foram propostas dentro do projeto que permitem concluir que as histórias em quadrinhos (HQs) podem ser usadas na divulgação de química de uma maneira mais lúdica. E sim, acredito que essa iniciativa possa ser ampliada para outras áreas como a matemática e a física. As histórias em quadrinhos são uma ferramenta boa não só para o entretenimento, mas também para ser utilizada na divulgação de ciências.
Você trabalha em algum outro lugar (exercendo a "profissão" de química), além da atividade acadêmica e do projeto Sigma Pi?
R: Faço alguns trabalhos de ilustração e quadrinhos “freelance” mas o meu foco é no trabalho acadêmico (mestrado).
Você acha que o mangá é particularmente melhor do que outros estilos de fazer quadrinho, digamos, mais ocidentais?
R: Acredito que não. Eu optei por fazer o Sigma Pi no estilo mangá por gostar da forma como a história é contada e pelo estilo de desenho, além de ler muito material no estilo mangá. Mas não existe um estilo melhor ou pior dentro das HQs, vai do gosto de cada pessoa e pela identificação dela com a história.
Já pensou em transportar o Sigma Pi para uma mídia animada?
R: Ainda não pensei nessa possibilidade pois não mexo com animação e nem conheço pessoas do ramo que poderiam ajudar nisso, apesar de imaginar como ficariam os personagens numa versão animada. Já pensei numa versão teatral ou num filme do Sigma Pi, seria interessante ver como seriam os personagens em “carne e osso”.
Como tem sido a receptividade desse tipo de mídia pelos professores?
R: Alguns professores já encomendaram o material e me enviaram um feedback elogiando a proposta de unir a química com os quadrinhos. Porém ainda não recebi relatos do uso desse material em sala de aula, gostaria de saber se o Sigma Pi já foi aplicado em alguma turma e como foi essa recepção por parte dos alunos.
Deixe uma mensagem para os seus leitores.
Bom, acho que só tenho a agradecer ao pessoal por todo o feedback que recebi desde que comecei este projeto e dizer que vou continuar produzindo os números novos do Sigma Pi para ano que vem.
Muito obrigada mesmo a todos os leitores e espero que continuem acompanhando o Sigma Pi! =)
Fonte: Sigma Pi Project, Ciência Hoje
[Via BBA]
Sigma Pi conta a história de Branca, uma garota recém transferida para um colégio interno tradicional da cidade. Porém, tem um detalhe: neste colégio todos os alunos são obrigados a frequentar um clube como parte de suas atividades extracurriculares, e a nossa protagonista acaba indo parar num clube de química, o Sigma Pi!
A partir daí, Branca começa a frequentar um laboratório de química e a aprender diversos experimentos, e ao mesmo tempo, convivendo com os demais membros do clube: o líder, Henrique, que parece não se simpatizar muito com ela; Benjamin, um garoto gentil e educado que sempre a ajuda (e parece nutrir algo a mais por Branca) e Colombo, o palhaço do clube, que vive cantando as garotas do colégio.
O mangá, além da trama principal, também mostra conceitos de química aplicados de uma forma divertida e mais lúdica, além de conciliar a química com o cotidiano, e mostrar que a química está em todo lugar!
Interessado? Veja essas amostras aqui no post e envolva-se com a química. Assim você também vai poder responder a essa dúvida: E entre os personagens? Vai rolar uma química?
Apesar de não substituir os livros didático, a série é mais um aliado a ser usado pelos docentes para estimular os seus alunos a se interessarem e se envolverem com a disciplina.
A obra está licenciado sob a licença Creative Commons 3.0, atribuição - sem Derivação. O que significa que você pode compartilhar a obra desde que não a modifique e ainda cite a autoria.
A autora, Adriana Yumi (a.k.a. Yumi Moony), é bacharel em química e começou o mangá independente "Sigma Pi" no final de 2009. Adriana, que atualmente escreve o oitavo número do mangá, pretende concluir a trama em vinte edições. Além de ser possível ler online, é possível adquirir as revistas por valores entre 4 e 6 reais (instruções na lojinha do site do projeto).
Apesar dos gastos que tenho com a série, vale a pena porque, além de ser um meio de entretenimento, é uma forma de divulgar a química. E o trabalho também é muito importante para mim, pois evoluí bastante como escritora desde a primeira edição.
Yumi Moony para o Ciência Hoje
Atualização (17 de dezembro de 2014)
Entrevista exclusiva, para o Brasil Acadêmico, com a idealizadora di Sigma Pi, Yumi Moony:
Você já terminou seu trabalho "Alfabetização e Divulgação Científica de Química por meio de Histórias em Quadrinhos no estilo mangá"? Qual é a conclusão? Essa fórmula deveria ser copiada para outras disciplinas que o estudante brasileiro não costuma dominar tão bem, como matemática e física?
R: Quanto a este trabalho, que inclusive é meu projeto de mestrado, ainda não o finalizei, mas já obtive alguns resultados interessantes por meio das atividades que foram propostas dentro do projeto que permitem concluir que as histórias em quadrinhos (HQs) podem ser usadas na divulgação de química de uma maneira mais lúdica. E sim, acredito que essa iniciativa possa ser ampliada para outras áreas como a matemática e a física. As histórias em quadrinhos são uma ferramenta boa não só para o entretenimento, mas também para ser utilizada na divulgação de ciências.
Você trabalha em algum outro lugar (exercendo a "profissão" de química), além da atividade acadêmica e do projeto Sigma Pi?
R: Faço alguns trabalhos de ilustração e quadrinhos “freelance” mas o meu foco é no trabalho acadêmico (mestrado).
Você acha que o mangá é particularmente melhor do que outros estilos de fazer quadrinho, digamos, mais ocidentais?
R: Acredito que não. Eu optei por fazer o Sigma Pi no estilo mangá por gostar da forma como a história é contada e pelo estilo de desenho, além de ler muito material no estilo mangá. Mas não existe um estilo melhor ou pior dentro das HQs, vai do gosto de cada pessoa e pela identificação dela com a história.
Já pensou em transportar o Sigma Pi para uma mídia animada?
R: Ainda não pensei nessa possibilidade pois não mexo com animação e nem conheço pessoas do ramo que poderiam ajudar nisso, apesar de imaginar como ficariam os personagens numa versão animada. Já pensei numa versão teatral ou num filme do Sigma Pi, seria interessante ver como seriam os personagens em “carne e osso”.
Como tem sido a receptividade desse tipo de mídia pelos professores?
R: Alguns professores já encomendaram o material e me enviaram um feedback elogiando a proposta de unir a química com os quadrinhos. Porém ainda não recebi relatos do uso desse material em sala de aula, gostaria de saber se o Sigma Pi já foi aplicado em alguma turma e como foi essa recepção por parte dos alunos.
Deixe uma mensagem para os seus leitores.
Bom, acho que só tenho a agradecer ao pessoal por todo o feedback que recebi desde que comecei este projeto e dizer que vou continuar produzindo os números novos do Sigma Pi para ano que vem.
Muito obrigada mesmo a todos os leitores e espero que continuem acompanhando o Sigma Pi! =)
Fonte: Sigma Pi Project, Ciência Hoje
[Via BBA]
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