Cálculos preliminares demonstram que, se o impacto realmente ocorrer, ele deve cair no Oceano Atlântico a 6,1 milhões de Km/h, gerando um im...
Cálculos preliminares demonstram que, se o impacto realmente ocorrer, ele deve cair no Oceano Atlântico a 6,1 milhões de Km/h, gerando um impacto de 44.800 megatoneladas de TNT.
Calma, não precisamos nos alarmar. O impacto só deverá ocorrer no dia 16 de março de 2880. E nem é tão provável assim: estima-se que seja uma chance em 300. Mesmo assim é considerada uma probabilidade bastante relevante (principalmente em face do que poderá acontecer com a Terra).
O problema é que os cientistas não fazem ideia de como poderiam desviá-lo.
O asteroide, chamado de 1950 DA, foi descoberto em 22 de fevereiro de 1950 por Carl Alvar Wirtanen em Mount Hamilton. Depois de ser observado por 17 dias ele desapareceu por meio século. Em 31 de dezembro de 2000, um objeto foi identificado com sendo o 1950 DA (na passagem de ano para um novo século e exatamente 200 anos depois da descoberta do primeiro asteroide, Ceres).
Pois o 1950 DA é notável justamente por ser considerado o de maior probabilidade de se chocar com a Terra.
Os cientistas que estudam a rocha afirmar que ela gira tão rápido que deveria ter se partido, mas por uma razão ainda não esclarecida, ela permanece intacta e em rota de colisão com o nosso planeta.
Astrônomos suspeitam que ela permaneça sólida por forças de coesão, conhecidas como Van der Waals. Embora isso seja um grande avanço na pesquisa sobre os asteroides, os especialistas admitem não saber ainda como pará-lo ou desviá-lo.
A descoberta foi feita por pesquisadores da Universidade do Tennessee. Pesquisas anteriores mostraram que asteroides são, na verdade, diversas “pilhas” de material rochoso soltos, porém unidos fortemente pela gravidade e pelo atrito. No entanto, a pesquisa da universidade mostrou que o asteroide denominado 1950 DA gira tão rápido, especialmente por ter mais de 1000 metros de diâmetro, que desafia essas forças.
Sua velocidade de rotação é tão grande, que em seu equador ocorre a chamada "gravidade negativa". Ou seja, se um astronauta estivesse em pé em seu equador seria atirado para o espaço.
Algumas teorias sugerem que os asteroides pudessem ter forças de coesão, mas isso nunca havia sido observado em nenhum. Publicado na revista Nature, o estudo sobre 1950 DA despertou interesse maciço dos cientistas em encontrar maneiras potenciais para defender a Terra.
O asteroide em questão poderá ser observado com mais detalhes a partir de 2032. Apesar do certo receio, existem vários aspectos que podem alterar sua trajetória: taxa de rotação, composição química, massa, interações gravitacionais com outros pequenos objetos cósmicos, etc.
Certamente, daqui a mais de 800 anos, haverá meios eficazes de pulverizarmos essa e outras ameaças celestes. Nem que tenhamos de construir uma "Estrela da Morte" a la Star Wars.
Fonte: Near Earth Objects Program (NASA), Jornal da Ciência, Daily Mail, Discovery
[Via BBA]
Calma, não precisamos nos alarmar. O impacto só deverá ocorrer no dia 16 de março de 2880. E nem é tão provável assim: estima-se que seja uma chance em 300. Mesmo assim é considerada uma probabilidade bastante relevante (principalmente em face do que poderá acontecer com a Terra).
O problema é que os cientistas não fazem ideia de como poderiam desviá-lo.
O asteroide, chamado de 1950 DA, foi descoberto em 22 de fevereiro de 1950 por Carl Alvar Wirtanen em Mount Hamilton. Depois de ser observado por 17 dias ele desapareceu por meio século. Em 31 de dezembro de 2000, um objeto foi identificado com sendo o 1950 DA (na passagem de ano para um novo século e exatamente 200 anos depois da descoberta do primeiro asteroide, Ceres).
Pois o 1950 DA é notável justamente por ser considerado o de maior probabilidade de se chocar com a Terra.
Os cientistas que estudam a rocha afirmar que ela gira tão rápido que deveria ter se partido, mas por uma razão ainda não esclarecida, ela permanece intacta e em rota de colisão com o nosso planeta.
Órbitas de de cerca de 1.400 asteroides, descobertos desde 2013, que oferecem riscos de impacto com a Terra. |
Astrônomos suspeitam que ela permaneça sólida por forças de coesão, conhecidas como Van der Waals. Embora isso seja um grande avanço na pesquisa sobre os asteroides, os especialistas admitem não saber ainda como pará-lo ou desviá-lo.
A descoberta foi feita por pesquisadores da Universidade do Tennessee. Pesquisas anteriores mostraram que asteroides são, na verdade, diversas “pilhas” de material rochoso soltos, porém unidos fortemente pela gravidade e pelo atrito. No entanto, a pesquisa da universidade mostrou que o asteroide denominado 1950 DA gira tão rápido, especialmente por ter mais de 1000 metros de diâmetro, que desafia essas forças.
Nós descobrimos que 1950 DA está girando mais rápido do que o limite de ruptura para sua densidade. Então, se apenas a gravidade estivesse segurando este monte de pedras em conjunto, como geralmente se supõe, elas voariam uma das outras. Portanto, forças de coesão devem estar segurando-as.
Joshua Emery. Professor assistente no Departamento de Ciências da Terra e Planetária da universidade do Tennesse
Sua velocidade de rotação é tão grande, que em seu equador ocorre a chamada "gravidade negativa". Ou seja, se um astronauta estivesse em pé em seu equador seria atirado para o espaço.
Algumas teorias sugerem que os asteroides pudessem ter forças de coesão, mas isso nunca havia sido observado em nenhum. Publicado na revista Nature, o estudo sobre 1950 DA despertou interesse maciço dos cientistas em encontrar maneiras potenciais para defender a Terra.
O asteroide em questão poderá ser observado com mais detalhes a partir de 2032. Apesar do certo receio, existem vários aspectos que podem alterar sua trajetória: taxa de rotação, composição química, massa, interações gravitacionais com outros pequenos objetos cósmicos, etc.
Certamente, daqui a mais de 800 anos, haverá meios eficazes de pulverizarmos essa e outras ameaças celestes. Nem que tenhamos de construir uma "Estrela da Morte" a la Star Wars.
Fonte: Near Earth Objects Program (NASA), Jornal da Ciência, Daily Mail, Discovery
[Via BBA]
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