Jango era popular ao ser deposto no golpe de 1964, diz Ibope

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Duas pesquisas feitas pelo Ibope às vésperas do golpe militar de 31 de março de 1964, e nunca divulgadas, revelam que o presidente João Goul...

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Duas pesquisas feitas pelo Ibope às vésperas do golpe militar de 31 de março de 1964, e nunca divulgadas, revelam que o presidente João Goulart tinha grande apoio popular ao ser derrubado.



Deposto pelo regime militar, em 1964, o presidente João Goulart não apenas tinha altos índices de aprovação, como grandes chances de vitória caso disputasse as eleições no ano seguinte. A conclusão é do professor Luiz Antonio Dias, chefe do Departamento de História da PUC-SP. O historiador analisou uma série de pesquisas feitas pelo Ibope às vésperas do golpe de 1964, mas não divulgadas à época. A análise de Dias está em uma reportagem da revista Carta Capital, que chega às bancas nesta sexta-feira (1º), feita pelo jornalista Rodrigo Martins. Esses documentos permaneceram ocultos até 2003, quando o Ibope doou o seu acervo para o Arquivo Edgard Leuenroth, da Unicamp. Mas até hoje a maior parte dos dados permanece desconhecida.

Uma das pesquisas, feita pelo Ibope em três cidades paulistas, apontava que 15% dos ouvidos consideravam o governo Jango ótimo, 30% bom e 24% regular. Para 16%, a administração Goulart era má ou péssima.

Governo Jango: 

15% - Ótimo
30% - Bom
24% - Regular
16% - Péssimo

Encomendada pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio), a pesquisa ouviu 500 entrevistados na capital paulista entre 20 e 30 de março de 1964, com procedimentos metodológicos e estatísticos bastante semelhantes aos atuais, garante o Ibope. Em São Paulo, 72% da população aprovava o governo Goulart. Entre os mais pobres, a popularidade chegava a 86%.

A outra pesquisa do acervo do Ibope, que entrevistou eleitores de oito capitais entre os dias 9 e 26 de março de 64, mostra que 49,8% dos pesquisados admitiam votar em Jango caso ele pudesse se candidatar à reeleição, contra 41,8% que rejeitavam a possibilidade.

Caso Jango pudesse ser 
reeleito, você votaria nele?

49,8% - Sim
41,8% - Não

Esses e outros levantamentos inéditos estão sendo catalogadas no Arquivo Edgard Leuenroth, da Unicamp. A pesquisa que trata especificamente da popularidade de Jango às vésperas do movimento militar foi realizada entre os dias 20 e 30 de março de 1964 e ouviu 950 moradores das cidades de São Paulo, Araraquara e Avaí. Foi feita a pedido da Federação do Comércio do Estado de São Paulo.

59% dos ouvidos eram a favor das medidas anunciadas
 por Jango no histórico comício da Central do Brasil.

João Goulart
A diretora do Ibope Opinião, Márcia Cavallari, afirmou que os critérios aplicados nesses levantamentos da década de 60 são semelhantes à metodologia das pesquisas recentes do instituto e são perfeitamente confiáveis.

Cientistas políticos e historiadores ouvidos pela Folha afirmaram que os dados são muito relevantes para discutir as circunstâncias que levaram ao movimento militar de 64. Segundo a professora do Departamento de História da USP Zilda Iokoi, a popularidade de Jango foi um dos aspectos decisivos para a sua deposição.

Como vivíamos um momento de grande polarização ideológica, as forças reacionárias se sentiram ameaçadas.
Zilda Iokoi. Professora do Departamento de História da USP

Para a professora do Centro de Pesquisa e Documentação da Fundação Getúlio Vargas Maria Celina D'Araújo, as pesquisas do acervo do Ibope são de extrema importância para a compreensão dos motivos que levaram ao movimento militar:

Reforça-se a tese de que o golpe de 64 foi um movimento anticomunista e não contra o governo de Goulart.
Maria Celina D'Araújo. Professora do Centro de Pesquisa e Documentação da Fundação Getúlio Vargas

Outra pesquisa feita pelo Ibope no período revela que 59% dos ouvidos eram a favor das medidas anunciadas por Jango no histórico comício da Central do Brasil, no Rio, no dia 13 de março de 64. As propostas incluíam a desapropriação de terras às margens de rodovias e ferrovias e o encampamento das refinarias estrangeiras.

Na visão consagrada pela mídia, Jango estava isolado e divorciado da opinião pública em 1964 e sofria os impactos da crescente rejeição popular às reformas propostas pelo governo. Com efeito, a imprensa tradicional clamava por uma intervenção das Forças Armadas capaz de pôr fim à ameaça comunista representada por ele. Os militares não tardaram a atender o apelo.

Em 12 de março de 1964, o jornal O Estado de S. Paulo anunciava em seu editorial o “aprofundamento do divórcio entre o governo da República e a opinião pública nacional”.

Todos os jornais de expressão nacional clamavam pela intervenção das Forças Armadas, sempre em nome da opinião pública. E os militares, em seus livros de memória, usam esse apoio como justificativa: eles só agiram porque a população pediu. As pesquisas do Ibope provam o contrário.

O ex-senador Jarbas Passarinho, que na época era chefe do Estado-Maior do Comando Militar da Amazônia, afirmou que não conhecia os dados, mas que não estranha o fato de Jango ser popular às vésperas do 31 de março.
Desde a década de 50, quando ocupou o Ministério do Trabalho, Jango adotou uma série de medidas populistas, que garantiram a sua boa imagem, principalmente junto às classes mais pobres.
Veja trecho da entrevista de Luiz Antonio Dias à Carta Capital (Verdade exumada, 04/11/2013):

CC: Como o senhor avalia a participação da mídia no golpe?
LAD: Em 2010, publiquei um capítulo no livro História do Estado de São Paulo, organizado por João Ricardo de Castro Caldeira e Nilo Odalia, no qual analiso a postura da Folha e do Estado de S. Paulo no período anterior ao golpe. As reportagens e os editoriais enfatizavam o isolamento de Goulart e a oposição da população às reformas de base, consideradas demagógicas. À exceção do Última Hora de Samuel Wainer, todos os jornais de expressão nacional clamavam por uma intervenção das Forças Armadas, sempre em nome da opinião pública. É interessante, pois os militares, em seus livros de memória, usam esse apoio como justificativa: eles só agiram porque a população pediu. As pesquisas do Ibope provam o contrário
CC: Por que elas não foram divulgadas à época?
LAD: É possível que elas não tenham sido divulgadas porque não deu tempo de tabular os resultados. O golpe ocorreu dias após o trabalho de campo. Mas sou tentado a acreditar que elas só demoraram quatro décadas para vir a público porque contrariavam o discurso da mídia e os interesses dos contratantes, a exemplo da Federação do Comércio do Estado de São Paulo. Apenas em 2003, quando o Ibope doou seu acervo para a Unicamp, dados parciais de duas pesquisas foram divulgados pela imprensa.
CC: O que revelavam essas pesquisas?
LAD: A primeira, sem indicação de contratante, revelava amplo apoio à reforma agrária, com um índice superior a 70% em algumas capitais. A outra, realizada em São Paulo a pedido da Fecomercio na semana anterior ao golpe, apontava que 72% da população aprovava o governo Jango. Entre os mais pobres a popularidade alcançava 86%. Esse mesmo estudo revela que 55% dos paulistanos consideravam as medidas anunciadas por Goulart no Comício da Central do Brasil, em 13 de março, como de real interesse para o povo. Mas o acervo doado pelo Ibope é muito maior. Coletei mais de 500 páginas de pesquisas feitas entre 1961 e 1965 a revelar a dimensão do apoio popular a Jango e como ele tinha grandes chances de vitória caso disputasse as eleições.
CC: Esse apoio era sólido o bastante para garantir uma vitória?
LAD: Tenho elementos para acreditar que sim. Em junho de 1963, Jango era aprovado por 66% da população de São Paulo, desempenho superior ao do governador Adhemar de Barros (59%) e do prefeito Prestes Maia (38%). Além disso, uma pesquisa eleitoral realizada em março de 1964 revela que, caso fosse candidato no ano seguinte, Goulart teria mais da metade das intenções de voto na maioria das capitais pesquisadas. Apenas em Fortaleza e Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek tinha porcentuais maiores (tabelas abaixo).
CC: E os 200 mil manifestantes reunidos na Marcha da Família com Deus pela Liberdade, em São Paulo?
LAD: Entre as classes A e B, a rejeição a Goulart era um pouco maior em 1964. Ao menos 27% avaliavam o governo como ruim ou péssimo na capital paulista. Não há, porém, razões para desconfiar dos dados, até porque a direção do Ibope afirmou que as pesquisas da década de 1960 seguiam procedimentos semelhantes ao dos levantamentos atuais. E o contratante é a Fecomercio, que não tinha interesse de inflar a popularidade de Jango.
CC: O senhor acredita na tese do assassinato do presidente?
LAD: Em menos de um ano, os três principais nomes da oposição morreram em circunstâncias suspeitas. Juscelino Kubitschek faleceu em um desastre de automóvel em agosto de 1976, e o motorista do ônibus que supostamente provocou o acidente afirmou, tempos mais tarde, ter recebido dinheiro para assumir a culpa. Em dezembro, foi a vez de Goulart, vítima de ataque cardíaco, talvez provocado pela troca de seus remédios por um espião. Em maio de 1977, morre Lacerda em decorrência de um infarto, também alvo de especulações. A Comissão da Verdade vai exumar o corpo de Goulart para tentar identificar as suspeitas de envenenamento. Se ele ingeriu arsênico, traços dessa substância podem estar na ossada. Mas tenho poucas esperanças de um laudo conclusivo. Ao menos ele será sepultado novamente com honras de chefe de Estado, direito negado pela ditadura.
CC: Como o senhor avalia o trabalho da Comissão da Verdade?
LAD: Alguns historiadores criticam o fato de o grupo requentar histórias antigas. De fato, não surgiu nenhuma revelação bombástica capaz de mudar os rumos da historiografia. Mas tenho uma visão mais otimista. A mídia tem dado maior destaque às violações cometidas pela ditadura por conta desse trabalho. É a exumação da história para o grande público. Se a população passar a se interessar mais pelo que ocorreu nesse período, a Comissão da Verdade terá deixado uma grande contribuição.

Fonte: Folha, Carta Capital
[Via BBA]

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