A saúde em Cuba

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Porque a saúde em Cuba é considerada boa? Escola Latino-Americana de Medicina de Havana (Wikimedia) Hugo Chávez resolveu tratar seu t...

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Porque a saúde em Cuba é considerada boa?

Escola Latino-Americana de Medicina de Havana (Wikimedia)

Hugo Chávez resolveu tratar seu tumor maligno na ilha caribenha recusando, inclusive, convite para se tratar no Brasil. Ainda que suspeitasse que sua doença fizesse parte de uma conspiração de seus inimigos "imperialistas", porque Chávez teria escolhido se tratar em Cuba?

Marcello casal Jr/Arquivo ABr


Talvez o principal motivo seja a discrição com a qual o caso seria tratado. A mídia brasileira não se furtaria a veicular qualquer mínima informação vazada sobre o quadro do venezuelano. Mas em Cuba, onde o regime se preocupa até com os blogueiros, isso certamente ganharia status de segredo de Estado e não se teria notícias que não fossem regiamente controladas.

Cuba recebeu petróleo venezuelano praticamente de graça, dentro da lógica da política bolivariana de Chávez, o que significa muito para uma ilha que sobrevive a duras penas sob o forte embargo econômico do governo americano. Assim, nada mais justo que o governo dos irmãos Castro atuassem como uma espécie de extensão do governo venezuelano.

E foi em busca dessa mesma discrição e elevada qualidade da medicina que muitos políticos e personalidades buscaram refúgio terapêutico em Cuba. Em seu documentário Sicko - SOS Saúde, Michael Moore também faz elogios ao sistema de saúde cubano. Mas como é que o país construiu essa imagem de "ilha-hospital"?

Apesar de não haver confirmações oficiais, acredita-se que Chávez ingressou no conceituado Centro de Pesquisas Médico-Cirúrgicas (Cimeq) em Havana, com base nas imagens divulgadas em junho, na época de suas primeiras operações em Cuba quando o câncer foi detectado. No vídeo, Chávez apareceu junto a Fidel Castro em um ambiente que muitos apontaram como sendo espaços do Cimeq.

Considerado o melhor e mais moderno hospital de Cuba, este centro começou a funcionar em 1982, faz parte do Sistema Nacional de Saúde da ilha e está situado no polo científico do oeste de Havana, no luxuoso bairro de Siboney. Segundo informações do site, o Cimeq não é apenas um centro de assistência médica, mas também de ensino e pesquisa.

Ele esteve na ilha em outras cinco oportunidades para receber quimioterapia ou para exames médicos.

Mas, Chávez não foi o primeiro presidente ou personalidade estrangeira que escolheu Cuba para tratamento de saúde. Além de outros presidentes, astros do futebol como Diego Maradona e artistas como o dançarino espanhol Antonio Gades também já se trataram por lá.

Maradona foi atendido no ano 2000 de dependência química na clínica internacional "La Pedrera", Havana, enquanto na década de 90, Gades, cujos restos mortais repousam em Cuba, recebeu tratamento por uma doença na coluna vertebral em um hospital da ilha.

A líder do Partido Comunista do Chile Gladys Marín, morta em 2005, permaneceu durante vários meses em Cuba para se recuperar da operação de um tumor cerebral maligno à qual foi submetida na Suécia. Marín recebeu em Havana um tratamento combinado de radioterapia com um remédio biotecnológico, Cimaher, produzido e registrado na ilha, recomendado para pacientes com tumores na cabeça e pescoço.

Entre os presidentes latino-americanos que se trataram na ilha recentemente estão o equatoriano Rafael Correa, que se submeteu em setembro de 2009 a uma cirurgia de joelho em Havana e retornou em fevereiro de 2010 para uma segunda operação no Complexo Científico Ortopédico Internacional Frank País.

O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, viajou para Cuba em 2011 para se tratar de tendinite nos pés no hospital ortopédico "Frank País" enquanto ainda se encontrava em tratamento contra o câncer linfático detectado em 2010.

Em diferentes épocas, o atual presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, o ex-presidente dominicano Juan Bosch, e Marie Claude Préval Calvin, irmã e secretária privada do então presidente do Haiti, René Préval, também visitaram a ilha por razões de saúde.

A reportagem do site Rede Brasil Atual faz um resumo histórico de como foram esses ano de investimento no setor (adaptado):

Desde o triunfo da Revolução de 1959, o desenvolvimento da medicina tem sido a grande prioridade do governo cubano, o que transformou a ilha do Caribe em uma referência mundial neste campo. Atualmente, Cuba é o país que concentra o maior número de médicos por habitante.

Em 2012, Cuba formou mais 11 mil novos médicos, os quais completaram sua formação de seis anos em faculdades de medicina reconhecidas pela excelência no ensino. Trata-se da maior promoção médica da história do país, que tornou o desenvolvimento da medicina e o bem-estar social as prioridades nacionais. Entre esses médicos recém-graduados, 5.315 são cubanos e 5.694 vêm de 59 países da América Latina, África, Ásia e até mesmo dos Estados Unidos, com maioria de bolivianos (2.400), nicaraguenses (429), peruanos (453), equatorianos (308), colombianos (175) e guatemaltecos (170). Em um ano, Cuba formou quase o dobro de médicos do total que dispunha em 1959.

Após a Revolução, Cuba contava somente com 6.286 médicos. Dentre eles, 3 mil decidiram deixar o país e ir para os EUA, atraídos pelas oportunidades profissionais que Washington oferecia. Em nome da guerra política e ideológica que se opunha ao novo governo de Fidel Castro, o governo Eisenhower decidiu esvaziar a nação de seu capital humano, até o ponto de criar uma grave crise sanitária.

Como resposta, Cuba se comprometeu a investir de forma maciça na medicina. Universalizou o acesso ao ensino superior e estabeleceu a educação gratuita para todas as especialidades. Assim, existem hoje 24 faculdades de medicina (contra apenas uma em 1959) em 13 das 15 províncias cubanas, e o país dispõe de mais de 43 mil professores de medicina. Desde 1959, se formaram cerca de 109 mil médicos em Cuba. Com uma relação de um médico para 148 habitantes (67,2 médicos para 10 mil habitantes ou 78.622, no total), segundo a Organização Mundial da Saúde, Cuba é a nação mais bem dotada neste setor. O país dispõe de 161 hospitais e 452 clínicas.

No ano universitário 2011-2012, o número total de graduados em Ciências Médicas, que inclui 21 perfis profissionais (médicos, dentistas, enfermeiros, psicólogos, tecnologia da saúde etc.), sobe para 32.171, entre cubanos e estrangeiros.

A Elam

Além dos cursos disponíveis nas 24 faculdades de medicina do país, Cuba forma estudantes estrangeiros na Elam (Escola Latino-Americana de Medicina de Havana). Em 1998, depois que o furacão Mitch atingiu a América Central e o Caribe, Fidel Castro decidiu criar a Elam – inaugurada em 15 de novembro de 1999 – com o intuito de formar em Cuba os futuros médicos do mundo subdesenvolvido.

Formar médicos prontos para ir onde eles são mais necessários e permanecer quanto tempo for necessário, esta é a razão de ser da nossa escola desde a sua fundação.
Dra. Miladys Castilla, vice-reitora da Elam

Atualmente, 24 mil estudantes de 116 países da América Latina, África, Ásia, Oceania e Estados Unidos (500 por turma) cursam uma faculdade de medicina gratuita em Cuba. Entre a primeira turma de 2005 e 2010, 8.594 jovens doutores saíram da Elam. As formaturas de 2011 e 2012 foram excepcionais com cerca de 8 mil graduados. No total, cerca de 15 mil médicos se formaram na Elam em 25 especialidades distintas.

A Organização Mundial da Saúde prestou uma homenagem ao trabalho da Elam: “A Escola Latino-Americana de Medicina acolhe jovens entusiasmados dos países em desenvolvimento, que retornam para casa como médicos formados. É uma questão de promover a equidade sanitária (…). A Elam (…) assumiu a premissa da “responsabilidade social”. A Organização Mundial da Saúde define a responsabilidade social das faculdades de medicina como o dever de conduzir suas atividades de formação, investigação e serviços para suprir as necessidades prioritárias de saúde da comunidade, região ou país ao qual devem servir.

A finalidade da Elam é formar médicos principalmente para fornecer serviço público em comunidades urbanas e rurais desfavorecidas, por meio da aquisição de competências em atendimento primário integral, que vão desde a promoção da saúde até o tratamento e a reabilitação. Em troca do compromisso não obrigatório de atender regiões carentes, os estudantes recebem bolsa integral e uma pequena remuneração, e assim, ao se formar, não têm dívidas com a instituição.

No que diz respeito ao processo seletivo, é dada preferência aos candidatos de baixa renda, que de outra forma não poderiam pagar os estudos médicos. “Como resultado, 75% dos estudantes provêm de comunidades que precisam de médicos, incluindo uma ampla variedade de minorias étnicas e povos indígenas”.

Faculdades como a Elam propõem um desafio no setor da educação médica do mundo todo para que adote um maior compromisso social. Como afirmou Charles Boelen, ex-coordenador do programa de Recursos Humanos para a Saúde da OMS: “A ideia da responsabilidade social merece atenção no mundo todo, inclusive nos círculos médicos tradicionais... O mundo precisa urgentemente de pessoas comprometidas que criem os novos paradigmas da educação médica”.

A solidariedade internacional

No âmbito dos programas de colaboração internacional, Cuba também forma, por ano, cerca de 29 mil estudantes estrangeiros em ciências médicas, em três especialidades: medicina, enfermagem e tecnologia da saúde, em oito países (Venezuela, Bolívia, Angola, Tanzânia, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Timor Leste).

Desde 1963 e o envio da primeira missão médica humanitária a Argélia, Cuba se comprometeu a curar as populações pobres do planeta, em nome da solidariedade internacional e dos sete princípios da medicina cubana (equidade, generosidade, solidariedade, acessibilidade, universalidade, responsabilidade e justiça). As missões humanitárias cubanas abrangem quatro continentes e têm um caráter único. De fato, nenhuma outra nação do mundo, nem mesmo as mais desenvolvidas, teceram semelhante rede de cooperação humanitária ao redor do planeta. Desde o seu lançamento, cerca de 132 mil médicos e outros profissionais da saúde trabalharam voluntariamente em 102 países. No total, os médicos cubanos curaram 85 milhões de pessoas e salvaram 615 mil vidas. Atualmente, 31 mil colaboradores médicos oferecem seus serviços em 69 nações do Terceiro Mundo.

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), “um dos exemplos mais bem- sucedidos da cooperação cubana com o Terceiro Mundo é o Programa Integral de Saúde para América Central, Caribe e África”.

Nos termos da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba), Cuba e Venezuela decidiram lançar em julho de 2004 uma ampla campanha humanitária continental com o nome de Operação Milagre. Consiste em operar gratuitamente latino-americanos pobres, vítimas de cataratas e outras doenças oftalmológicas, que não tenham possibilidade de pagar por uma operação que custa entre cinco e dez mil dólares. Esta missão humanitária se disseminou por outras regiões (África e Ásia). A Operação Milagre possui 49 centros oftalmológicos em 15 países da América Central e do Caribe. Em 2011, mais de 2 milhões de pessoas de 35 países recuperaram a visão.

A medicina de catástrofe
No que se refere à medicina de catástrofe, o Centro para a Política Internacional de Washington, dirigido por Wayne S. Smith, ex-embaixador dos Estados Unidos em Cuba, afirma em um relatório que “não há dúvida quanto à eficiência do sistema cubano. Apenas alguns cubanos perderam a vida nos 16 maiores furacões que atingiram a ilha na última década e a probabilidade de perder a vida em um furacão nos Estados Unidos é 15 vezes maior do que em Cuba”.

O relatório acrescenta que: “ao contrário dos Estados Unidos, a medicina de catástrofe em Cuba é parte integrante do currículo médico e a educação da população sobre como agir começa na escola primária […]. Até mesmo as crianças menores participam dos exercícios e aprendem os primeiros socorros e técnicas de sobrevivência, muitas vezes através de desenhos animados, e ainda como plantar ervas medicinais e encontrar alimento em caso de desastre natural. O resultado é a assimilação de uma forte cultura de prevenção e de uma preparação sem igual”.

Alto IDH

Esse investimento no campo da saúde (10% do orçamento nacional) permitiu que Cuba alcançasse resultados excepcionais. Graças à sua medicina preventiva, a ilha do Caribe tem a taxa de mortalidade infantil mais baixa da América e do Terceiro Mundo – 4,9 por mil (contra 60 por mil em 1959) – inferior às do Canadá e dos Estados Unidos. Da mesma forma, a expectativa de vida dos cubanos – 78,8 anos (contra 60 anos em 1959) – é comparável à das nações mais desenvolvidas.

As principais instituições internacionais elogiam esse desenvolvimento humano e social. O Fundo de População das Nações Unidas observa que Cuba “adotou há mais de meio século programas sociais muito avançados, que possibilitaram ao país alcançar indicadores sociais e demográficos comparáveis aos dos países desenvolvidos”. O Fundo acrescenta que “Cuba é uma prova de que as restrições das economias em desenvolvimento não são necessariamente um obstáculo intransponível ao progresso da saúde, à mudança demográfica e ao bem-estar”.

Cuba continua sendo uma referência mundial no campo da saúde, especialmente para as nações do Terceiro Mundo. Mostra que é possível atingir um alto nível de desenvolvimento social, apesar dos recursos limitados e de um estado de sítio econômico extremamente grave, imposto pelos Estados Unidos desde 1960, que situe o ser humano no centro do projeto de sociedade.

Os novos médicos trabalham na maioria dos países americanos, incluindo os Estados Unidos, vários países africanos e grande parte do Caribe de língua inglesa.

Fonte: EBC, Rede Brasil Atual
[Via BBA]

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A saúde em Cuba
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Brasil Acadêmico
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