Vídeo de experimento com pulmões reais revela danos ao fumar

Professor filma experiência com pulmões de porcos para demonstrar as evidência dos estragos causado pelo tabagismo ao aparelho respiratório.

Professor filma experiência com pulmões de porcos para demonstrar as evidência dos estragos causado pelo tabagismo ao aparelho respiratório.

Há muito tempo conhecemos os alertas sobre os males do cigarro à saúde emitidos pelas autoridades sanitárias. Relatório de 2013 das Nações Unidas mostra que o Brasil tem sido bastante efetivo na implementação de medidas para coibir o tabagismo.



O país é citado no relatório como um dos que mais adotaram medidas para combater o uso do cigarro, ao lado de Panamá, Irã e Turquia. Embora cerca de 15% da população adulta brasileira ainda consuma tabaco e o país seja o maior exportador e quarto maior produtor mundial de tabaco - depois da China, EUA e Índia.

Os mercados mais desenvolvidos do ocidente também vêm conseguindo progressos na prevenção desse problema mundial.

Com a redução drástica do consumo nos países desenvolvidos, as grandes multinacionais fabricantes de cigarros tiveram de rever suas estratégias de vendas e passaram a se voltarem para os mercados dos países em desenvolvimento, principalmente na Ásia e no Leste Europeu.

Infografia: Revista Veja (2008)

Assim, não causa espanto o desconforto vivido pelo professor Ryan Au, do Yan Chai Hospital Tung Chi Ying Memorial School, em Hong Kong, com o número de alunos do ensino superior, mesmo tão novos, e já com um hábito difícil de controlar. Ele publicou sua filmagem no YouTube, como uma forma de mostrar os prejuízos que o cigarro pode trazer.

O vídeo mostra uma bomba de ar inflando dois pares de pulmões de porcos, como se estivessem respirando. Ambos são totalmente saudáveis no início da experiência. No entanto, a um par é bombeado ar limpo, enquanto o outro recebe um ar poluído, "tragando" 60 cigarros um a um.

No final da experiência, Au compara os dois conjuntos de pulmões.

Com apenas 60 cigarros, aparentemente da marca Marlboro, a traqueia já ficou totalmente escurecida. Pouco depois, é pode ser vista a evidente a diferença entre os dois órgãos: os pulmões que tiveram a ingestão de ar limpo ainda mantinha uma sua cor rosa, enquanto o pulmão fumante passou para um marrom-amarelado. E isso depois de apenas seis dezenas de cigarros.

O prof. Au também disseca as traqueias e revela que os pulmões não fumadores têm uma passagem livre com uma cor rosa pálido, enquanto os pulmões que fumaram possuíam uma traqueia um pouco congestionada e de coloração marrom escura.

Fonte: Jornal da Ciência, Wikipedia, Lei Antifumo.sp.gov.br, Veja, G1
[Via BBA]