Mapas de calor revelam para onde olhamos até na hora de se recrutar pessoas

Seja na publicidade ou mesmo para um candidato a uma vaga de emprego elaborar melhor o seu currículo (o que não deixa de ser marketing pesso...

Seja na publicidade ou mesmo para um candidato a uma vaga de emprego elaborar melhor o seu currículo (o que não deixa de ser marketing pessoal) os "mapas de calor" (Heatmaps) nós fornecem pistas valiosas sobre a psiquê humana.

A Última Ceia: Após olharmos os apóstolos da cena,  nossos
olhos parecem procurar o espaço entre as duas janelas ao fundo.

Como enxergamos o mundo?

Facebook: Uma imagem vale mais do que um monte de kkk´s,

Graças à tecnologia de rastreamento dos olhos (eye-tracking technology) temos uma ideia razoável dos caminhos do olhar. O que atrai o foco de nossa atenção.

"F" de Google: Na busca, o quinto resultado já pode ser
considerado "primeira dobra". Poucos olham além
deste ponto mesmo sem ter que rolar a página

E isso não é pouca coisa já que muitas vezes eles revelam mais do que poderíamos obter verbalmente.

Como as cenas conduzem nossa atenção em um filme.

Talvez nem mesmo o dono dos olhos sabe conscientemente o que capta sua atenção mas o rastro está lá no gráfico.

Nessa versão mobile da página do jornal The New York Times se nota
que os boxes e as imagens são os elementos que capturam o foco.

Indicando em cores vivas o que nós fitamos durante décimos de segundos.

Na cobrança do lateral, a atenção está no
cobrador e na região que ele estaria encarando.

Parece pouco? E é mesmo, para um profissional da comunicação conseguir se sobressair nesse oceano de memes.

Eles nem notam o tênis. Elas percebem até a imagem refletida.
Assim como o gênero, outros segmentos
(como faixa etária, preferência sexual, renda) podem ser analisados.

Achar o canal certo e ainda conseguir transmitir a mensagem, torcendo como quem vê uma bola quicando vagarosamente em direção a um gol vazio (certamente a bola e a linha do gol mereceriam um generosa mancha vermelha nesse cenário) para que o receptor internalize ao menos o logotipo do objeto da divulgação para que ele possa considerar uma campanha razoavelmente bem sucedida.

O que os homens reparam...

... versus o que as mulheres reparam.

Mas se levarmos em consideração que um recrutador de recursos humanos gasta, em média, escassos 6 segundos analisando um curriculum vitae, percebemos que décimos de segundo já são intervalos relevantes o suficiente para nos preocuparmos.

Não basta um rostinho bonito, tem que olhar para o produto.

Assim podemos ter uma ideia de como uma disposição de mercadorias pode maximizar vendas, como os elementos de uma capa de jornal, página inicial de um site, interface principal de um app são encarados pelo usuário, ou como as seções de um resumè podem levar o selecionador a seguramente considerar as informações lá contidas (anos e recursos gastos em cursos podem ir para o ralo caso esses detalhes não sejam levados em conta).

Jóias ainda capturam a atenção como poucos atrativos conseguem.

Segundo os especialistas, nos poucos instantes gastos avaliando um currículo, os recrutadores focam no nome, cargos ocupados atualmente e no passado e datas, além, é claro, na educação.

O stand de produtos centralizado e deslocado
para a esquerda é o lugar de destaque na loja.

Assim, indicar claramente essas seções e informações já podem fazer com que os dados sobressaiam entre outros tantos e, com sorte, uma ideia de organização e planejamento seja associada à imagem do candidato (imagem no sentido figurado, nada de fotos nos currículos).

Parece muito otimismo? Lembre-se de que estamos falando de seis segundos em uma concorrência com inúmeros outros candidatos (que também podem estar lendo esse post).

Para onde os recrutadores olham quando analisam um currículo.

Também não é demais lembrar que organização visual é importante, mas formação acadêmica é essencial para a ocupação das melhores posições, especialmente em termos salariais.

Ambos os gêneros prestam mais atenção na foto feminina.
Na ficha masculina o texto é lido com mais atenção.

Fonte: Business Insider (em inglês).
[Via BBA]