Cerca de 35% dos problemas de audição são causado por iPods e MP3 players

Em entrevista com a Dra. Tanit Sanches, médica Otorrinolaringologista do Grupo de Zumbido do Instituto Central do Hospital das Clínicas para...

Em entrevista com a Dra. Tanit Sanches, médica Otorrinolaringologista do Grupo de Zumbido do Instituto Central do Hospital das Clínicas para rádio CBN, a especialista aponta que 35% dos problemas de audição registrados foram pelo uso excessivo e alto de fones de ouvido de MP3 players e iPods, segundo levantamento feito pelo HC.

Usando desse jeito não tem problema.

Segundo a Dra. Tanit, deveríamos ser mais cuidadosos com os fones de ouvido por eles poderem se tornar, o que ela classifica como, poluição sonora específica. Uma vez que o som por ele ouvido não se dispersa no ambiente sendo incutido diretamente nos receptores. E mais, se for levado em conta pesquisa americana feita em 2006, todas as marcas de MP3 players disponíveis no mercado tinham risco de lesionar a audição se usados com apenas 50% do volume total. Para piorar, os jovens usam muitas vezes o volume perto do máximo e por tempo prolongado, o que potencializa o problema.
Sinal de Alerta
Antes de danos mais sérios na audição o mais comum é o surgimento de zumbindos, o que serviria de alerta para os usuários de fones de ouvido de que algo vai mal, mas em tempo de evitar problemas maiores e irreparáveis.
A possibilidade de ouvir centenas de músicas e o desejo do jovem de se fechar em seu mundo, pode indicar alguns fatores que levam os jovens a usarem o som alto como forma de se isolar do ambiente externo.
Uma observação do blog:
Já vi adolescentes colocando o som alto para chamar a atenção. Se incomoda quem está distante do fone, é de se imaginar que quem está com com o aparelho ligado ao ouvido nessas condições já pode é estar meio surdo. É parecido com quem coloca som no carro para se destacar (conheço bem isso). Mas fazer isso com fones de ouvido me parece estupidez (bem, podemos discutir o que é mais estupidez, mas que é estupidez, é).