Teremos robôs assassinos no futuro? Esse documentário tenta responder essa e outras indagações relativas ao financiamento militar em pesquis...
Teremos robôs assassinos no futuro? Esse documentário tenta responder essa e outras indagações relativas ao financiamento militar em pesquisa de robôs.
Quer saber o futuro dos drones e robôs usados pelos militares? Os exterminadores robóticos estão a caminho? O que já temos hoje? Esse documentário de apenas 28 minutos entrevista ativistas e cientista e tenta dar as respostaspossui legendas em português que estão transcritas abaixo.
Há basicamente duas coisas que crescem em paralelo enquanto a sociedade evolui, certo? Tem o poder da nossa tecnologia. E também tem a sabedoria de nós humanos, para como lidar com a tecnologia.
Poder robô! Se a tecnologia cresce mais depressa que a sabedoria, é como ir para o maternal e dar um monte de granadas de mão para eles brincarem.
Os robôs estão aqui.
Alguns deles parecem bastante com a gente, outros nem tanto.
Mas os robôs estão ficando mais móveis e espertos dia a dia, graças ao financiamento militar dos EUA para pesquisa e desenvolvimento em robôs avançados e inteligência artificial.
Algumas pessoas estão empolgadas com a nossa progressiva relação com as máquinas.
Eles são uma ferramenta ótima que humanos podem usar para fazer suas vidas melhores e fazer do mundo um lugar mais seguro.
Enquanto outros estão bem preocupados com o nascimento do robô assassino inteligente.
Não tem nada que os EUA desenvolva na esfera militar que não queiram transformar em arma.
Virginia Tech, o misterioso vale da robótica.
Dada sua proximidade a Washington DC, Virginia Tech virou uma incubadora de pesquisa e desenvolvimento militar e é lar de alguns laboratórios pioneiros na pesquisa robótica.
Nossa companhia está construindo o prédio lá pra frente na estrada ali, então enquanto isso estamos alugando esse espaço de garagem.
Meu nome é David Conner, eu sou um Cientista de Pesquisa Senior na Torc Robotics.
Quem está atrás de você?
Esse é o robô Atlas que estava em desenvolvimento pela Boston Dynamics, um tipo de evolução do pet man project de alguns anos atrás.
Esse robô foi desenvolvido especificamente para o desafio de robótica DARPA.
Existem cerca de sete desses no mundo, distribuídos para um número de times competidores, desenvolvendo seu próprio software para operar o robô e controlá-lo.
Times por trás dos melhores robôs terrestres semi autônomos do país se juntaram para uma competição amigável.
Faz parte de uma competição anual organizada pela Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa, ou DARPA, o laboratório de pesquisa do Pentágono.
Esse Atlas aqui é um de 11 robôs competindo nas finais esse verão.
Ele pode me pegar ou algo parecido?
Não, não.
Ele não pode me pegar? Quebraria meus ossos?
Sim.
A, a regra geral é que você não chega a três metros do robô quando as bombas hidráulicas estão ligadas e ele está está sob controle.
Nossa cara, isso é pesado.
Você não quer levar um soco disso.
Nossa.
Tem tipo duas câmeras de visão lateral, um par estéreo de câmeras.
Isso são apenas luzes, então isso é um medidor de profundidade laser que gira e dá a você a coordenada das distâncias, então isso é o que nós comunicamos de volta ao operador.
Ele meio que parece um, um Exterminador, vocês ouvem muito isso?
Nós ouvimos muito isso, mas esse é um bom e amigável robô humanoide de resgate.
É uma máquina, e ele serve para qualquer propósito que seus operadores humanos o enviem.
Eu nunca olhei para a alma de um robô antes.
É um pouco desconsertante e me deixa com mais do que algumas perguntas.
Qual o objetivo final? Sabe, que, que tipo de tarefas ele faz?
Esse robô foi especificamente desenhado para explorar tópicos de pesquisa e resgatar robôs.
Nós queriamos um sistema que você pudesse mandar para uma zona de desastre, que pudesse usar ferramentas humanas.
É por isso que é de um formato mais humanoide.
Ainda pode provavelmente me machucar, certo?
Você dirigiu para cá em uma máquina que é mais perigosa que essa.
E também é tudo sobre as precauções de segurança que nós usamos quando o operamos.
E também é no final ao propósito que alguém irá usá-lo para.
Enquanto isso, do outro lado do campus no laboratório TREC, nós encontramos outro time de robótica se preparando pro desafio DARPA.
Como você vai?
Eu sou Brian Lattimer e eu sou um dos orientadores do laboratório TREC.
Nós fazemos robótica e controles para aplicações robóticas.
O centro do laboratório aqui é o robô Escher.
Nós temos cerca de 20 estudantes de graduação, estudantes trabalhando neste robô em todos os diferentes aspectos.
Então nós fabricamos este robô aqui e nós temos gente trabalhando na parte mecânica e também na parte do software, ajudando o robô a ver o, o mundo em sua frente e a manipular objetos reais no mundo como maçanetas e cadeiras ou válvulas ou coisas desse tipo.
Muitas pessoas olham para isso e eles pensam em uma inteligência artificial de exterminador que vai se virar contra todos.
E pensam no Skynet e esse é o fim da humanidade.
O robô que estamos desenvolvendo é mais como um C3PO no sentido de fazer ações onde não queremos que pessoas estejam envolvidas.
Brian Lattimer e os outros engenheiros do Virginia Tech competindo no desafio DARPA tem aparentemente as melhores intenções.
Eles estão construindo ferramentas que eles esperam ajudar a humanidade.
DARPA e Boston Dynamics da Google, a companhia que manufaturou os robôs Atlas, recusaram serem entrevistados em câmera para esta história.
De acordo com DARPA, o Team Valor, que está desenvolvento todo o hardware e software para seu robô da casa, Escher, recebeu cerca de U$ 3,5 milhões em financiamento do DARPA desde o começo do desafio em 2012.
Times como o da TORC Robotics, que estão desenvolvendo apenas o software para seu robô Atlas, cada um recebeu mais de U$ 2.
5 milhões do DARPA desde que o desafio começou.
E dependendo de como forem as finais, os dois times de robótica da Virginia Tech podem ganhar um de três prêmios em dinheiro, e claro, prestígio.
Mas alguns críticos são céticos quanto ao interesse da DARPA em robôs como Atlas e Escher.
Isso é parte do Prêmio Nobel.
Ah, no jantar chique eles jogam isso nos pratos de todo mundo.
Jody Williams ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1997 por seu trabalho em banir minas terrestres.
Hoje em dia, ela está levando a mesma briga para parar os robôs assassinos.
Eu apoio a proibição dos robôs assassinos.
Você também?
Sim.
Você pode me dizer sobre a campanha para parar os robôs assassinos?
Claro.
Eu estava fazendo um texto sobre drones.
A CIA.
Mercenários no exército dos EUA.
E na pesquisa eu me deparei com o fato que eles estavam sendo chamados de, por exemplo, do Modelo T da arma robótica do futuro.
E eu estava honestamente ficando maluca, você sabe, dizendo, eu não posso acreditar nisso.
Onde está a moralidade, onde está a ética? Por que pessoas acham que é ok criar máquinas que, sozinhas podem mirar e matar? E comecei a insistir que nós precisávamos juntar pessoas com quem haviamos trabalhado em outras campanhas e lançar a campanha para parar o robô assassino.
Então nós lançamos a campanha em Londres com um robô pacífico.
Seu nome é David Wreckem.
Proíba robôs assassinos.
Robôs assassinos maus.
Eu quero salientar, a campanha não se opõe à robótica.
Ela não se opõe à inteligência artificial.
Ela se opõe a colocar isso tudo junto em uma maquina que pode matar você sozinha.
Ela está falando de robôs autônomos, que podem tomar decisões por conta própria sem humanos no controle.
Esses robôs não existem ainda, mas em sua pesquisa, Jodie encontrou robôs bípedes como os que nós vimos na Virginia Tech e ela está preocupada que o plano da DARPA é bem mais sinistro que resgate e busca semiautônomos.
Agora quando eu vi Atlas, a única coisa que eu consegui pensar foi quando eles vão colocar, sabe, as metralhadoras ou o que for que eles vão decidir colocar nele no final.
A fala que nós ouvimos é que esses são robôs orientados para o serviço, eles estão aqui para ajudar humanos.
Então eles vão ajudar humanos a matar.
Quando eles dizem que eles não vão armá-los, eu quero saber o que eles estão fumando.
Não existe nada que os EUA desenvolva na esfera militar que não queiram transformar em arma.
Mas e algo como um robô desarmador de bombas? O exército dos EUA tem usado robôs desarmadores de bombas aos milhares desde o começo da guerra do Iraque.
Eles são os irmãos caçulas de Atlas e Escher, e eles salvaram as vidas de incontáveis soldados e civis.
Nós fizemos um curso intensivo sobre robôs de bomba no Forte AP Hill, uma base de treino do exército dos EUA no sudoeste da Virginia.
Então no campo de descarte de explosivos, nós adotamos cedo e vimos o valor das plataformas robóticas bem cedo.
Nos anos 80 nós adotamos o primeiro conjunto de robôs, essa é uma aula do curso avançado NCO, esses são todos sargentos aqui para treinamento, e parte de seu treinamento é usar robôs.
Então temos uma variedade de tarefas, sabe.
Como você faz um robô subir e descer escadas? Como você faz ele virar os cantos, e então como usar a garra para pegar, trocar, puxar, ou de alguma forma manipular o item que você está tentando usar? Eles não estão usando controles de X-Box, né?
Absolutamente, sim.
Não é, não é meu crédito isso, mas foi uma daquelas conversas que tivemos uma vez em que que nós falamos, ei, sabe, nós já temos um grupo inteiro de jovens homens e mulheres que são qualificados para usar isso.
Não seria ótimo se pudessemos ter um controle que fizesse isso? Então esse é o controle que vem com o robô, porque os soldados já são bem familiarizados em usá-los.
Parece que tem um robô ali que está abrindo uma porta de carro.
As pessoas lá estão operando ele, Eu posso ver.
Um pouco do que disse que isso é tipo, como eles canalizaram a tecnologia nos últimos anos, o talento desse robô em particular é que ele faz isso.
Não sei dizer se ele está vindo a mim de proposito.
Como você pode ver tem um explosivo cenográfico aqui e eu acho que ele está prestes a puxá-lo.
Sucesso.
Você sabe os soldados estão usando os robôs todos os dias.
Muitos dos soldados se tornam muito familiarizados com os robôs.
E eles inventam nomes para eles baseados em seus atributos particulares.
Ou às vezes essas coisas vão, sim, aparecer com apelidos.
Os soldados não acham que os robôs estão vivos, mas eles também sabem que, eles são parte, são meio parte do time.
Ele traz para o celular para você.
Não podemos subestimar o impacto humanitário dos robôs desarmadores de bombas.
Mas uma coisa que não nos mostraram na base militar foi o que mais eles fazem com essas plataformas.
Eles as armaram.
Porque o exército armaria um robô desarmador de bombas?
Porque eles podem.
Isso é um exemplo, de, você sabe, o que eles dizem para você, que não vão armar o Atlas.
Bem, se eles armaram um robô que faz bom serviço em desarmar bombas, para que soldados americanos não morressem, não era o bastante? Isso confirma o medo de Jodie que todas as máquinas militares inevitavelmente foram feitas para matar? Você sabe, os drones meio que se transformaram sozinhos.
Você sabe, eles começaram sendo equipamento de vigilância, e então alguém, sabe, percebeu que se você colocasse um par de mísseis hellfire neles, você podia matar pessoas.
Drones são possivelmente os mais reconhecíveis e controversos equipamentos militares de ponta.
Para entender o que acontece quando armamos máquinas semi autônomas como drones, nos encontramos com a família Rehman, as supostas vítimas de um ataque de drone no Paquistão.
Estou muito assustada depois dos ataques de drone.
Eu nem vou mais à escola porque estou muito assustada.
Desde os ataques de drone eu não gosto de sair.
Eu me machuquei.
A parte de ferro bateu bem aqui.
Eu fiz duas cirurgias.
Uma foi cirurgia a laser.
Isso é o que esse suposto ataque parecia aos olhos de um drone.
De repente, eu vi um drone e eu ouvi um barulho, dam, dam.
Então eu vi dois mísseis descendo.
Eles acertaram bem na minha frente, onde minha avó estava.
Fiquei sabendo depois que eles a despedaçaram.
Eu fiz o que pude para sair de lá.
Eu continuei correndo para sair de lá.
Então eu ouvi o segundo ataque, dam, dam.
Como resultado do segundo ataque, nove crianças foram feridas e algumas delas morreram.
De acordo com o escritório de jornalismo investigativo, os drones mataram entre 2.
400 e 3.
900 pessoas no Paquistão, desde 2004.
Pelas contas do escritório, pelo menos 400 dessas vítimas eram civis inocentes.
Entre 150 e 200 eram crianças.
Para o Presidente Obama e aqueles que dizem que estão mirando em terroristas, os meus Nabila e Zubair parecem terroristas? Ou a minha mãe que foi morta? Eu digo, nos façam um favor, parem essa luta.
Vocês estão matando crianças e civis, e vocês estão criando inimigos.
A crença de Rafik que a tensão através do Oriente Médio sobre o programa de drones americano estar sendo usado por militantes como ferramenta de recrutamento é compartilhada por alguns daqueles do outro lado da tela do computador.
Quer dizer era para nós sermos essa, sabe, essa luz brilhante na colina e isso tudo, os Estados Unidos, sabe, com essa tecnologia.
Eu acredito sinceramente que está criando mais inimigos do que resolver problemas.
E os precedentes que estamos criando, são desastrosos.
Adam trabalhou em uma empresa contratada pelo exército.
Ele monitorava múltiplos vídeos ao vivo de drones sobrevoando o Iraque e Afeganistão.
Eu não tenho muito orgulho, da, você sabe, minha participação no programa de drones.
Oito horas por dia, sete dias por semana eu ficava sentado na frente de monitores e monitorava até 16 drones ao mesmo tempo, e eu relatava atividade significante.
Mas tudo o que podiamos ver eram os pontos de vantagem e isso era tudo o que a autoridade conseguia ver eram as marcas de calor que eram suspeitas ou estavam correndo ou esse tipo de coisa.
E então ele iria derrubá-los, às vezes acertando um alvo, às vezes não.
Às vezes, sabe, destruindo o quarto de um quarteirão da cidade.
No Afeganistão, você pode ter um lugar suspeito de encontro Talibã.
Um drone will vai observá-lo, ver que a suspeita reunião está acontecendo.
Pode nem ser uma reunião, pode ser um maldito de um chute.
O Hellfire é lançado, derruba, derruba, sabe, 20, 30 pessoas naquele, naquele vilarejo.
Você pode matar uma geração inteira você sabe, naquele pequeno vilarejo.
Então eu penso naqueles adultos ou aquelas pessoas que restaram e qual seria sua opinião dos Estados Unidos? Reciprocidade em guerra é algo que nós nunca pensamos a respeito.
Se você ataca alguém, em teoria, eles devem ter os meios de responder.
Um drone torna isso impossível.
Ninguém pode se render.
Porque você acha que todas as organizações terroristas não estão tendo problemas em recrutar? Compreensivelmente.
E nós não podemos nem dizer esse tipo de coisa, certo? Nós não devemos entender porque pessoas no Paquistão podem odiar os drones e, por extensão, o país que os usa.
Mas outros, como Christine Fair, uma especialista em assuntos militares em Georgetown, acha que não temos opção além de usar drones nas guerras modernas.
Eu conheço pessoas que moram no sul e no norte que são incrivelmente a favor do drone.
Na verdade, eles são tão a favor do drone que eles chamam os drones de Abba Abil.
No Corão, tem uma Sura chamada Sura Al-Fil, que significa a passagem do elefante.
E nessa passagem, o Corão descreve um invasor que trouxe um exército de elefantes para atacar o Kabat em Meca.
E os Abba Abil são essas pequenas andorinhas que jogavam pedras pretas nos elefantes para expulsá-los, porque eles dizem que os drones são as únicas coisas que estão matando os terroristas.
Suas opções são fazer nada, ou quando o exército Paquistanês tem vontade, vir e conduzir um ataque aéreo grosseiro, que já deslocou milhões de pessoas.
Então, tem, tem um custo em não fazer ataques de drone também.
Para mim, a oposição aos drones, é uma forma muito perigosa de Ludismo pela qual eu tenho muito pouca tolerância.
Apenas focando no aspecto militar de remover um alvo, esse é o modo mais humano.
Porque se você atira um míssil de um F-16, de um helicóptero de guerra, um UC130, você destrói cidades, você destrói vilarejos, você acaba com festas de casamento.
De vez em quando uma criança vai correr para a mira.
Não há nada que você possa fazer sobre isso, mas a pergunta então precisa ser feita.
Já que nós podemos fazer isso com um drone, porque seria humano usar qualquer outro sistema de armas? O desejo de ignorar a repercussão, você sabe dos drones é ridículo.
Então vamos além disso para o matador totalmente autônomo, ele pode ir sozinho e voar por aí por quanto tempo puder voar e mira nas coisas, como, como você se sentiria? O X-47B, que é um avião de ponta que pode decolar e pousar sozinho, foi revelado e testado.
Nas discussões em Genebra, apesar deles estarem falando sobre isso, que agora ele não seria usado de forma totalmente autônoma por causa da pressão e da diretiva do exército dizendo que eles não podem fazer armas totalmente autônomas.
Se o inevitável acontecer, então claro que essa coisa vai ser usada totalmente autônoma.
É um objetivo fazer essas plataformas robóticas matarem coisas sem ter um piloto humano.
Agora, eu me sinto desconfortável com isso? Eu me sinto, na verdade.
O X-47B é um protótipo que pode decolar e pousar sozinho.
Então enquanto ele nunca irá voar em missões independentemente, ele é representativo de uma nova era da autonomia em robótica militar.
Quando nós falamos sobre, aquele precedente-.
Aham.
Que os drones parecem-.
Isso.
Ter dado-.
Aham.
Agora, como isso vai moldar o futuro do Atlas ou, ou Escher? Eles vão seguir o caminho dos drones, por assim dizer?
Acredito que sim.
Algumas pessoas vão dizer que não, mas eu acho que elas estão obscurecendo.
De volta à Virginia Tech, é finalmente hora de ver aquelas máquinas controversas fazendo seu negócio.
Poder robô.
Esse robô bípede, humanóide, de um metro e oitenta e 150kg está prestes a dar uma caminhada.
E aí está.
Então não tenho certeza qual foi o problema com a caminhada inicial, então você tem o video de pegadinha do robô.
É muito bom quando funciona e é frustrante quando você tem problemas.
Mas ele funcionou no treino essa manhã.
Vamos fazê-lo funcionar.
Nós estamos achando que ele, pode estar com um problema em um dos, sensores nos pés.
Então é de volta ao Boston Dynamics para um upgrade no mês que vem, então não nos preocupamos muito com isso.
Poder Robô.
Atlas eventualmente começa a andar, embora bem, bem devagar, quase ogonizantemente.
Ele vai pegar.
Esse é o objetivo sim, ele vai andar, andar até lá e pegar a furadeira.
Se estivéssemos em uma construção em chamas essa coisa fosse enviada para me salvar, eu provavelmente não sobreviveria.
Não pode ser negado que Atlas falhou no teste da furadeira, uma tarefa que ele vai ter que fazer no desafio DARPA.
Hoje ele foi bem devagar.
Ok.
Mas e o Escher?
Eu preciso dizer, o primeiro contato com Escher, ou Thor, é bem empolgante.
Então qual o truque mais maneiro que esse robô pode fazer?
Algumas das coisas legais que podemos fazer ele fazer é deixar ele em um pé só e empurrá-lo.
Então o que é maneiro nisso é que, Thor está agora basicamente se movimentando como com os olhos fechados.
Mas o tempo de reação de Thor é tão rápido, que ele consegue se manter de pé.
E ele também é seu controlador total de corpo e o controlador de corpo faz ele contar tudo, os braços, as pernas, todos os ligamentos onde todos seus momentos de inércia estão.
Isso foi muito forte?
Sim, isso foi um pouco forte de mais.
Eu acho que eu bati nele forte de mais.
Escher consegue fazer mais coisas impressionantes.
Nós tentamos fazer o robô ser capaz de fazer coisas que humanos podem fazer como pisar em blocos ou pisar em cascalho, fazer o cascalho se mover embaixo dos pés.
E se, se pessoas conseguem fazê-lo, nós devemos fazer com que o robô lide com isso também.
Então isso é o que estamos fazendo enquanto testamos.
E já que ele andou da cama de cascalho tão facilmente, nós decidimos colocar algo um pouco mais do mundo real em seu caminho.
Robôs são difíceis.
Robôs são bem difíceis, mas algumas das coisas mais difíceis a fazer são os testes que mostram onde falham, e então consertar essas falhas para que não falhe de novo.
Porque temos muito sucesso com ele, mas também tem muitos bugs escondidos, sabe, no sistema, e nós queremos ter certeza que eles não apareçam quando realmente mais importa.
Estamos desenhando isso para ajudar em situações como o desastre de Fukushima.
Nós ficariamos totalmente felizes se o robô conseguisse entender, ei tem esse desastre, e eu sou uma ferramenta que pode ajudar esses humanos a não se machucarem.
Escher é talvez um pouco mais gracioso do que Atlas.
Mas ainda não é como se essa coisa vá subjugá-lo e matá-lo.
No tempo desde que acabamos a filmagem na Virginia Tech, Escher foi submetido a consideráveis upgrades de hardware e de software, incluindo melhor inteligência artificial.
O mesmo se aplica a Atlas.
Para ter alguma perspectiva do estado da inteligência do robô, nos encontramos com Max Tegmark, um professor de física no MIT.
A imaginação das pessoas é ilimitada, sabe.
Eles acham que se você fizer algo mais esperto do que nós, isso vai ser um pouco, mais esperto que nós, como se, nós fossemos um pouco mais inteligentes que lesmas.
Tegmark recentemente foi co-autor de um artigo com o renomado cosmólogo Stephen Hawking.
Seu trabalho não dizia que IA é inerentemente má, mas Hawking e Tegmark alertaram sobre um cenário possível de fim do mundo, se nós não começarmos a colocar regulamentos na IA agora.
Para mim, o desenvolvimento realmente importante para observar não é a habilidade de construir máquinas que pareçam com humanos com duas pernas, mas a habilidade de colocar cérebros muito, muito inteligentes neles.
Esses máquinas até agora tem uma inteligência muito, muito limitada.
E simplesmente substituir o software por software de ponta de cinco ou dez anos a partir de agora e eles serão capazes de fazer coisas dramaticamente melhor.
Se nós desenvolvermos IA extremamente avançada que tem uso militar, é bem capaz que os militares do mundo vão começar a usá-la, independente do que o professor aloprado ou quem quer que a desenvolveu pense a respeito.
Tegmark acha que existe um precedente maior aqui, a bomba.
Alguns dos cientistas que fizeram a bomba atômica, na verdade a maioria deles, não queriam que ela fosse jogada em civis no Japão.
Tinha um relatório de James Franck que dizia, ei, vamos apenas detonar ela em um atol na frente de alguns almirante e generais japoneses e fazê-los se render, mas os cientistas não eram quem tomavam as decisões.
Então a robótica pode estar indo para o mesmo caminho se não formos cuidadosos o bastante? Existem basicamente duas coisas que crescem em paralelo enquanto a sociedade evolui, certo? Existe o, o poder da nossa tecnologia, e então tem a sabedoria de nós humanos para como lidar com a tecnologia.
Se a tecnologia cresce mais rápido que a sabedoria, é meio como ir ao maternal e dar para eles um monte de granadas de mão para brincarem.
Nós não temos ideia no que iria acontecer se nós conseguissemos ter sucesso em fazer máquinas que são muito mais espertas que nós.
Se pessoas me disserem oh, eu sei exatamente o que vai acontecer e vai ser ótimo, Eu ouviria isso com suspeita.
Para Jody, não tem nada sobre a marcha da robótica que não deva ser levado com suspeita.
Os Estados Unidos nunca colocaram nada em seu arsenal militar que não quisesse transformar em uma arma.
Então dizer que você tem esse robô de dois metros, que eles estão trabalhando loucamente para ser mais móvel, para não ser mais preso aos cabos, et cetera, et cetera, você vai me dizer que eles não vão colocar metralhadoras nesse cara e o mandar para uma guerra urbana? Eu quero saber como eles podem se convencer que isso pode ser verdade e quando estou realmente de mal humor, eu quero saber por que eles olham na sua cara e mentem.
[TRADUÇÃO: Pedro Graça]
Fonte: YouTube
[Visto no Brasil Acadêmico]
Quer saber o futuro dos drones e robôs usados pelos militares? Os exterminadores robóticos estão a caminho? O que já temos hoje? Esse documentário de apenas 28 minutos entrevista ativistas e cientista e tenta dar as respostaspossui legendas em português que estão transcritas abaixo.
Há basicamente duas coisas que crescem em paralelo enquanto a sociedade evolui, certo? Tem o poder da nossa tecnologia. E também tem a sabedoria de nós humanos, para como lidar com a tecnologia.
Poder robô! Se a tecnologia cresce mais depressa que a sabedoria, é como ir para o maternal e dar um monte de granadas de mão para eles brincarem.
Os robôs estão aqui.
Alguns deles parecem bastante com a gente, outros nem tanto.
Mas os robôs estão ficando mais móveis e espertos dia a dia, graças ao financiamento militar dos EUA para pesquisa e desenvolvimento em robôs avançados e inteligência artificial.
Algumas pessoas estão empolgadas com a nossa progressiva relação com as máquinas.
Eles são uma ferramenta ótima que humanos podem usar para fazer suas vidas melhores e fazer do mundo um lugar mais seguro.
Enquanto outros estão bem preocupados com o nascimento do robô assassino inteligente.
Não tem nada que os EUA desenvolva na esfera militar que não queiram transformar em arma.
Virginia Tech, o misterioso vale da robótica.
Dada sua proximidade a Washington DC, Virginia Tech virou uma incubadora de pesquisa e desenvolvimento militar e é lar de alguns laboratórios pioneiros na pesquisa robótica.
Nossa companhia está construindo o prédio lá pra frente na estrada ali, então enquanto isso estamos alugando esse espaço de garagem.
Meu nome é David Conner, eu sou um Cientista de Pesquisa Senior na Torc Robotics.
Quem está atrás de você?
Esse é o robô Atlas que estava em desenvolvimento pela Boston Dynamics, um tipo de evolução do pet man project de alguns anos atrás.
Esse robô foi desenvolvido especificamente para o desafio de robótica DARPA.
Existem cerca de sete desses no mundo, distribuídos para um número de times competidores, desenvolvendo seu próprio software para operar o robô e controlá-lo.
Times por trás dos melhores robôs terrestres semi autônomos do país se juntaram para uma competição amigável.
Faz parte de uma competição anual organizada pela Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa, ou DARPA, o laboratório de pesquisa do Pentágono.
Esse Atlas aqui é um de 11 robôs competindo nas finais esse verão.
Ele pode me pegar ou algo parecido?
Não, não.
Ele não pode me pegar? Quebraria meus ossos?
Sim.
A, a regra geral é que você não chega a três metros do robô quando as bombas hidráulicas estão ligadas e ele está está sob controle.
Nossa cara, isso é pesado.
Você não quer levar um soco disso.
Nossa.
Tem tipo duas câmeras de visão lateral, um par estéreo de câmeras.
Isso são apenas luzes, então isso é um medidor de profundidade laser que gira e dá a você a coordenada das distâncias, então isso é o que nós comunicamos de volta ao operador.
Ele meio que parece um, um Exterminador, vocês ouvem muito isso?
Nós ouvimos muito isso, mas esse é um bom e amigável robô humanoide de resgate.
É uma máquina, e ele serve para qualquer propósito que seus operadores humanos o enviem.
Eu nunca olhei para a alma de um robô antes.
É um pouco desconsertante e me deixa com mais do que algumas perguntas.
Qual o objetivo final? Sabe, que, que tipo de tarefas ele faz?
Esse robô foi especificamente desenhado para explorar tópicos de pesquisa e resgatar robôs.
Nós queriamos um sistema que você pudesse mandar para uma zona de desastre, que pudesse usar ferramentas humanas.
É por isso que é de um formato mais humanoide.
Ainda pode provavelmente me machucar, certo?
Você dirigiu para cá em uma máquina que é mais perigosa que essa.
E também é tudo sobre as precauções de segurança que nós usamos quando o operamos.
E também é no final ao propósito que alguém irá usá-lo para.
Enquanto isso, do outro lado do campus no laboratório TREC, nós encontramos outro time de robótica se preparando pro desafio DARPA.
Como você vai?
Eu sou Brian Lattimer e eu sou um dos orientadores do laboratório TREC.
Nós fazemos robótica e controles para aplicações robóticas.
O centro do laboratório aqui é o robô Escher.
Nós temos cerca de 20 estudantes de graduação, estudantes trabalhando neste robô em todos os diferentes aspectos.
Então nós fabricamos este robô aqui e nós temos gente trabalhando na parte mecânica e também na parte do software, ajudando o robô a ver o, o mundo em sua frente e a manipular objetos reais no mundo como maçanetas e cadeiras ou válvulas ou coisas desse tipo.
Muitas pessoas olham para isso e eles pensam em uma inteligência artificial de exterminador que vai se virar contra todos.
E pensam no Skynet e esse é o fim da humanidade.
O robô que estamos desenvolvendo é mais como um C3PO no sentido de fazer ações onde não queremos que pessoas estejam envolvidas.
Brian Lattimer e os outros engenheiros do Virginia Tech competindo no desafio DARPA tem aparentemente as melhores intenções.
Eles estão construindo ferramentas que eles esperam ajudar a humanidade.
DARPA e Boston Dynamics da Google, a companhia que manufaturou os robôs Atlas, recusaram serem entrevistados em câmera para esta história.
De acordo com DARPA, o Team Valor, que está desenvolvento todo o hardware e software para seu robô da casa, Escher, recebeu cerca de U$ 3,5 milhões em financiamento do DARPA desde o começo do desafio em 2012.
Times como o da TORC Robotics, que estão desenvolvendo apenas o software para seu robô Atlas, cada um recebeu mais de U$ 2.
5 milhões do DARPA desde que o desafio começou.
E dependendo de como forem as finais, os dois times de robótica da Virginia Tech podem ganhar um de três prêmios em dinheiro, e claro, prestígio.
Mas alguns críticos são céticos quanto ao interesse da DARPA em robôs como Atlas e Escher.
Isso é parte do Prêmio Nobel.
Ah, no jantar chique eles jogam isso nos pratos de todo mundo.
Jody Williams ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1997 por seu trabalho em banir minas terrestres.
Hoje em dia, ela está levando a mesma briga para parar os robôs assassinos.
Eu apoio a proibição dos robôs assassinos.
Você também?
Sim.
Você pode me dizer sobre a campanha para parar os robôs assassinos?
Claro.
Eu estava fazendo um texto sobre drones.
A CIA.
Mercenários no exército dos EUA.
E na pesquisa eu me deparei com o fato que eles estavam sendo chamados de, por exemplo, do Modelo T da arma robótica do futuro.
E eu estava honestamente ficando maluca, você sabe, dizendo, eu não posso acreditar nisso.
Onde está a moralidade, onde está a ética? Por que pessoas acham que é ok criar máquinas que, sozinhas podem mirar e matar? E comecei a insistir que nós precisávamos juntar pessoas com quem haviamos trabalhado em outras campanhas e lançar a campanha para parar o robô assassino.
Então nós lançamos a campanha em Londres com um robô pacífico.
Seu nome é David Wreckem.
Proíba robôs assassinos.
Robôs assassinos maus.
Eu quero salientar, a campanha não se opõe à robótica.
Ela não se opõe à inteligência artificial.
Ela se opõe a colocar isso tudo junto em uma maquina que pode matar você sozinha.
Ela está falando de robôs autônomos, que podem tomar decisões por conta própria sem humanos no controle.
Esses robôs não existem ainda, mas em sua pesquisa, Jodie encontrou robôs bípedes como os que nós vimos na Virginia Tech e ela está preocupada que o plano da DARPA é bem mais sinistro que resgate e busca semiautônomos.
Agora quando eu vi Atlas, a única coisa que eu consegui pensar foi quando eles vão colocar, sabe, as metralhadoras ou o que for que eles vão decidir colocar nele no final.
A fala que nós ouvimos é que esses são robôs orientados para o serviço, eles estão aqui para ajudar humanos.
Então eles vão ajudar humanos a matar.
Quando eles dizem que eles não vão armá-los, eu quero saber o que eles estão fumando.
Não existe nada que os EUA desenvolva na esfera militar que não queiram transformar em arma.
Mas e algo como um robô desarmador de bombas? O exército dos EUA tem usado robôs desarmadores de bombas aos milhares desde o começo da guerra do Iraque.
Eles são os irmãos caçulas de Atlas e Escher, e eles salvaram as vidas de incontáveis soldados e civis.
Nós fizemos um curso intensivo sobre robôs de bomba no Forte AP Hill, uma base de treino do exército dos EUA no sudoeste da Virginia.
Então no campo de descarte de explosivos, nós adotamos cedo e vimos o valor das plataformas robóticas bem cedo.
Nos anos 80 nós adotamos o primeiro conjunto de robôs, essa é uma aula do curso avançado NCO, esses são todos sargentos aqui para treinamento, e parte de seu treinamento é usar robôs.
Então temos uma variedade de tarefas, sabe.
Como você faz um robô subir e descer escadas? Como você faz ele virar os cantos, e então como usar a garra para pegar, trocar, puxar, ou de alguma forma manipular o item que você está tentando usar? Eles não estão usando controles de X-Box, né?
Absolutamente, sim.
Não é, não é meu crédito isso, mas foi uma daquelas conversas que tivemos uma vez em que que nós falamos, ei, sabe, nós já temos um grupo inteiro de jovens homens e mulheres que são qualificados para usar isso.
Não seria ótimo se pudessemos ter um controle que fizesse isso? Então esse é o controle que vem com o robô, porque os soldados já são bem familiarizados em usá-los.
Parece que tem um robô ali que está abrindo uma porta de carro.
As pessoas lá estão operando ele, Eu posso ver.
Um pouco do que disse que isso é tipo, como eles canalizaram a tecnologia nos últimos anos, o talento desse robô em particular é que ele faz isso.
Não sei dizer se ele está vindo a mim de proposito.
Como você pode ver tem um explosivo cenográfico aqui e eu acho que ele está prestes a puxá-lo.
Sucesso.
Você sabe os soldados estão usando os robôs todos os dias.
Muitos dos soldados se tornam muito familiarizados com os robôs.
E eles inventam nomes para eles baseados em seus atributos particulares.
Ou às vezes essas coisas vão, sim, aparecer com apelidos.
Os soldados não acham que os robôs estão vivos, mas eles também sabem que, eles são parte, são meio parte do time.
Ele traz para o celular para você.
Não podemos subestimar o impacto humanitário dos robôs desarmadores de bombas.
Mas uma coisa que não nos mostraram na base militar foi o que mais eles fazem com essas plataformas.
Eles as armaram.
Porque o exército armaria um robô desarmador de bombas?
Porque eles podem.
Isso é um exemplo, de, você sabe, o que eles dizem para você, que não vão armar o Atlas.
Bem, se eles armaram um robô que faz bom serviço em desarmar bombas, para que soldados americanos não morressem, não era o bastante? Isso confirma o medo de Jodie que todas as máquinas militares inevitavelmente foram feitas para matar? Você sabe, os drones meio que se transformaram sozinhos.
Você sabe, eles começaram sendo equipamento de vigilância, e então alguém, sabe, percebeu que se você colocasse um par de mísseis hellfire neles, você podia matar pessoas.
Drones são possivelmente os mais reconhecíveis e controversos equipamentos militares de ponta.
Para entender o que acontece quando armamos máquinas semi autônomas como drones, nos encontramos com a família Rehman, as supostas vítimas de um ataque de drone no Paquistão.
Estou muito assustada depois dos ataques de drone.
Eu nem vou mais à escola porque estou muito assustada.
Desde os ataques de drone eu não gosto de sair.
Eu me machuquei.
A parte de ferro bateu bem aqui.
Eu fiz duas cirurgias.
Uma foi cirurgia a laser.
Isso é o que esse suposto ataque parecia aos olhos de um drone.
De repente, eu vi um drone e eu ouvi um barulho, dam, dam.
Então eu vi dois mísseis descendo.
Eles acertaram bem na minha frente, onde minha avó estava.
Fiquei sabendo depois que eles a despedaçaram.
Eu fiz o que pude para sair de lá.
Eu continuei correndo para sair de lá.
Então eu ouvi o segundo ataque, dam, dam.
Como resultado do segundo ataque, nove crianças foram feridas e algumas delas morreram.
De acordo com o escritório de jornalismo investigativo, os drones mataram entre 2.
400 e 3.
900 pessoas no Paquistão, desde 2004.
Pelas contas do escritório, pelo menos 400 dessas vítimas eram civis inocentes.
Entre 150 e 200 eram crianças.
Para o Presidente Obama e aqueles que dizem que estão mirando em terroristas, os meus Nabila e Zubair parecem terroristas? Ou a minha mãe que foi morta? Eu digo, nos façam um favor, parem essa luta.
Vocês estão matando crianças e civis, e vocês estão criando inimigos.
A crença de Rafik que a tensão através do Oriente Médio sobre o programa de drones americano estar sendo usado por militantes como ferramenta de recrutamento é compartilhada por alguns daqueles do outro lado da tela do computador.
Quer dizer era para nós sermos essa, sabe, essa luz brilhante na colina e isso tudo, os Estados Unidos, sabe, com essa tecnologia.
Eu acredito sinceramente que está criando mais inimigos do que resolver problemas.
E os precedentes que estamos criando, são desastrosos.
Adam trabalhou em uma empresa contratada pelo exército.
Ele monitorava múltiplos vídeos ao vivo de drones sobrevoando o Iraque e Afeganistão.
Eu não tenho muito orgulho, da, você sabe, minha participação no programa de drones.
Oito horas por dia, sete dias por semana eu ficava sentado na frente de monitores e monitorava até 16 drones ao mesmo tempo, e eu relatava atividade significante.
Mas tudo o que podiamos ver eram os pontos de vantagem e isso era tudo o que a autoridade conseguia ver eram as marcas de calor que eram suspeitas ou estavam correndo ou esse tipo de coisa.
E então ele iria derrubá-los, às vezes acertando um alvo, às vezes não.
Às vezes, sabe, destruindo o quarto de um quarteirão da cidade.
No Afeganistão, você pode ter um lugar suspeito de encontro Talibã.
Um drone will vai observá-lo, ver que a suspeita reunião está acontecendo.
Pode nem ser uma reunião, pode ser um maldito de um chute.
O Hellfire é lançado, derruba, derruba, sabe, 20, 30 pessoas naquele, naquele vilarejo.
Você pode matar uma geração inteira você sabe, naquele pequeno vilarejo.
Então eu penso naqueles adultos ou aquelas pessoas que restaram e qual seria sua opinião dos Estados Unidos? Reciprocidade em guerra é algo que nós nunca pensamos a respeito.
Se você ataca alguém, em teoria, eles devem ter os meios de responder.
Um drone torna isso impossível.
Ninguém pode se render.
Porque você acha que todas as organizações terroristas não estão tendo problemas em recrutar? Compreensivelmente.
E nós não podemos nem dizer esse tipo de coisa, certo? Nós não devemos entender porque pessoas no Paquistão podem odiar os drones e, por extensão, o país que os usa.
Mas outros, como Christine Fair, uma especialista em assuntos militares em Georgetown, acha que não temos opção além de usar drones nas guerras modernas.
Eu conheço pessoas que moram no sul e no norte que são incrivelmente a favor do drone.
Na verdade, eles são tão a favor do drone que eles chamam os drones de Abba Abil.
No Corão, tem uma Sura chamada Sura Al-Fil, que significa a passagem do elefante.
E nessa passagem, o Corão descreve um invasor que trouxe um exército de elefantes para atacar o Kabat em Meca.
E os Abba Abil são essas pequenas andorinhas que jogavam pedras pretas nos elefantes para expulsá-los, porque eles dizem que os drones são as únicas coisas que estão matando os terroristas.
Suas opções são fazer nada, ou quando o exército Paquistanês tem vontade, vir e conduzir um ataque aéreo grosseiro, que já deslocou milhões de pessoas.
Então, tem, tem um custo em não fazer ataques de drone também.
Para mim, a oposição aos drones, é uma forma muito perigosa de Ludismo pela qual eu tenho muito pouca tolerância.
Apenas focando no aspecto militar de remover um alvo, esse é o modo mais humano.
Porque se você atira um míssil de um F-16, de um helicóptero de guerra, um UC130, você destrói cidades, você destrói vilarejos, você acaba com festas de casamento.
De vez em quando uma criança vai correr para a mira.
Não há nada que você possa fazer sobre isso, mas a pergunta então precisa ser feita.
Já que nós podemos fazer isso com um drone, porque seria humano usar qualquer outro sistema de armas? O desejo de ignorar a repercussão, você sabe dos drones é ridículo.
Então vamos além disso para o matador totalmente autônomo, ele pode ir sozinho e voar por aí por quanto tempo puder voar e mira nas coisas, como, como você se sentiria? O X-47B, que é um avião de ponta que pode decolar e pousar sozinho, foi revelado e testado.
Nas discussões em Genebra, apesar deles estarem falando sobre isso, que agora ele não seria usado de forma totalmente autônoma por causa da pressão e da diretiva do exército dizendo que eles não podem fazer armas totalmente autônomas.
Se o inevitável acontecer, então claro que essa coisa vai ser usada totalmente autônoma.
É um objetivo fazer essas plataformas robóticas matarem coisas sem ter um piloto humano.
Agora, eu me sinto desconfortável com isso? Eu me sinto, na verdade.
O X-47B é um protótipo que pode decolar e pousar sozinho.
Então enquanto ele nunca irá voar em missões independentemente, ele é representativo de uma nova era da autonomia em robótica militar.
Quando nós falamos sobre, aquele precedente-.
Aham.
Que os drones parecem-.
Isso.
Ter dado-.
Aham.
Agora, como isso vai moldar o futuro do Atlas ou, ou Escher? Eles vão seguir o caminho dos drones, por assim dizer?
Acredito que sim.
Algumas pessoas vão dizer que não, mas eu acho que elas estão obscurecendo.
De volta à Virginia Tech, é finalmente hora de ver aquelas máquinas controversas fazendo seu negócio.
Poder robô.
Esse robô bípede, humanóide, de um metro e oitenta e 150kg está prestes a dar uma caminhada.
E aí está.
Então não tenho certeza qual foi o problema com a caminhada inicial, então você tem o video de pegadinha do robô.
É muito bom quando funciona e é frustrante quando você tem problemas.
Mas ele funcionou no treino essa manhã.
Vamos fazê-lo funcionar.
Nós estamos achando que ele, pode estar com um problema em um dos, sensores nos pés.
Então é de volta ao Boston Dynamics para um upgrade no mês que vem, então não nos preocupamos muito com isso.
Poder Robô.
Atlas eventualmente começa a andar, embora bem, bem devagar, quase ogonizantemente.
Ele vai pegar.
Esse é o objetivo sim, ele vai andar, andar até lá e pegar a furadeira.
Se estivéssemos em uma construção em chamas essa coisa fosse enviada para me salvar, eu provavelmente não sobreviveria.
Não pode ser negado que Atlas falhou no teste da furadeira, uma tarefa que ele vai ter que fazer no desafio DARPA.
Hoje ele foi bem devagar.
Ok.
Mas e o Escher?
Eu preciso dizer, o primeiro contato com Escher, ou Thor, é bem empolgante.
Então qual o truque mais maneiro que esse robô pode fazer?
Algumas das coisas legais que podemos fazer ele fazer é deixar ele em um pé só e empurrá-lo.
Então o que é maneiro nisso é que, Thor está agora basicamente se movimentando como com os olhos fechados.
Mas o tempo de reação de Thor é tão rápido, que ele consegue se manter de pé.
E ele também é seu controlador total de corpo e o controlador de corpo faz ele contar tudo, os braços, as pernas, todos os ligamentos onde todos seus momentos de inércia estão.
Isso foi muito forte?
Sim, isso foi um pouco forte de mais.
Eu acho que eu bati nele forte de mais.
Escher consegue fazer mais coisas impressionantes.
Nós tentamos fazer o robô ser capaz de fazer coisas que humanos podem fazer como pisar em blocos ou pisar em cascalho, fazer o cascalho se mover embaixo dos pés.
E se, se pessoas conseguem fazê-lo, nós devemos fazer com que o robô lide com isso também.
Então isso é o que estamos fazendo enquanto testamos.
E já que ele andou da cama de cascalho tão facilmente, nós decidimos colocar algo um pouco mais do mundo real em seu caminho.
Robôs são difíceis.
Robôs são bem difíceis, mas algumas das coisas mais difíceis a fazer são os testes que mostram onde falham, e então consertar essas falhas para que não falhe de novo.
Porque temos muito sucesso com ele, mas também tem muitos bugs escondidos, sabe, no sistema, e nós queremos ter certeza que eles não apareçam quando realmente mais importa.
Estamos desenhando isso para ajudar em situações como o desastre de Fukushima.
Nós ficariamos totalmente felizes se o robô conseguisse entender, ei tem esse desastre, e eu sou uma ferramenta que pode ajudar esses humanos a não se machucarem.
Escher é talvez um pouco mais gracioso do que Atlas.
Mas ainda não é como se essa coisa vá subjugá-lo e matá-lo.
No tempo desde que acabamos a filmagem na Virginia Tech, Escher foi submetido a consideráveis upgrades de hardware e de software, incluindo melhor inteligência artificial.
O mesmo se aplica a Atlas.
Para ter alguma perspectiva do estado da inteligência do robô, nos encontramos com Max Tegmark, um professor de física no MIT.
A imaginação das pessoas é ilimitada, sabe.
Eles acham que se você fizer algo mais esperto do que nós, isso vai ser um pouco, mais esperto que nós, como se, nós fossemos um pouco mais inteligentes que lesmas.
Tegmark recentemente foi co-autor de um artigo com o renomado cosmólogo Stephen Hawking.
Seu trabalho não dizia que IA é inerentemente má, mas Hawking e Tegmark alertaram sobre um cenário possível de fim do mundo, se nós não começarmos a colocar regulamentos na IA agora.
Para mim, o desenvolvimento realmente importante para observar não é a habilidade de construir máquinas que pareçam com humanos com duas pernas, mas a habilidade de colocar cérebros muito, muito inteligentes neles.
Esses máquinas até agora tem uma inteligência muito, muito limitada.
E simplesmente substituir o software por software de ponta de cinco ou dez anos a partir de agora e eles serão capazes de fazer coisas dramaticamente melhor.
Se nós desenvolvermos IA extremamente avançada que tem uso militar, é bem capaz que os militares do mundo vão começar a usá-la, independente do que o professor aloprado ou quem quer que a desenvolveu pense a respeito.
Tegmark acha que existe um precedente maior aqui, a bomba.
Alguns dos cientistas que fizeram a bomba atômica, na verdade a maioria deles, não queriam que ela fosse jogada em civis no Japão.
Tinha um relatório de James Franck que dizia, ei, vamos apenas detonar ela em um atol na frente de alguns almirante e generais japoneses e fazê-los se render, mas os cientistas não eram quem tomavam as decisões.
Então a robótica pode estar indo para o mesmo caminho se não formos cuidadosos o bastante? Existem basicamente duas coisas que crescem em paralelo enquanto a sociedade evolui, certo? Existe o, o poder da nossa tecnologia, e então tem a sabedoria de nós humanos para como lidar com a tecnologia.
Se a tecnologia cresce mais rápido que a sabedoria, é meio como ir ao maternal e dar para eles um monte de granadas de mão para brincarem.
Nós não temos ideia no que iria acontecer se nós conseguissemos ter sucesso em fazer máquinas que são muito mais espertas que nós.
Se pessoas me disserem oh, eu sei exatamente o que vai acontecer e vai ser ótimo, Eu ouviria isso com suspeita.
Para Jody, não tem nada sobre a marcha da robótica que não deva ser levado com suspeita.
Os Estados Unidos nunca colocaram nada em seu arsenal militar que não quisesse transformar em uma arma.
Então dizer que você tem esse robô de dois metros, que eles estão trabalhando loucamente para ser mais móvel, para não ser mais preso aos cabos, et cetera, et cetera, você vai me dizer que eles não vão colocar metralhadoras nesse cara e o mandar para uma guerra urbana? Eu quero saber como eles podem se convencer que isso pode ser verdade e quando estou realmente de mal humor, eu quero saber por que eles olham na sua cara e mentem.
[TRADUÇÃO: Pedro Graça]
Fonte: YouTube
[Visto no Brasil Acadêmico]
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