Em meio às notícias em torno do julgamento do Caso Kalume, como ficou conhecido o caso da suspeita de tráfico de órgãos, na década de 80, co...
Em meio às notícias em torno do julgamento do Caso Kalume, como ficou conhecido o caso da suspeita de tráfico de órgãos, na década de 80, com relatos que indicam práticas dignas de médicos nazistas nos campos de concentração, publicamos essa notícia vinda de estudiosos que valorizam a vida humana. Que não são apenas gananciosos mecânicos de corpos. Feliz Dia do Médico aos profissionais que honram o juramento de Hipócrates. Obrigado Doutor!
Exame de glicemia feito em idosa.[Foto: Valter Campanato/ABr]
Ética é mais que uma conduta. É um valor que poderia indicar o nível civilizatória de uma sociedade. Mas entre profissionais como médicos e juízes, que tem poder sobre a vida dos seus semelhantes com enorme autonomia, o código de ética deve vistoriado no detalhe. Pois é muito difícil provar se agiram de má fé (como avaliar a consciência de um juiz corrupto?), além disso, o corporativismo, frequentemente, encobre as falhas.
Mas não quero transformar a data naquele velho chavão (que ouvi hoje de meu médico): Não temos muito o que comemorar... Afinal, locautes contra planos de saúde que teve até intervenção da justiça está recente na memória dos usuários (que viram médicos e juízes medindo força).
Não. Eu quero é agradecer. Até mesmo porque o caso citado acima é a exceção. Denunciados por outro médico, que também era professor (outra profissão que tem que ter muita ética, pois está cuidando de futuros... Do futuro da nação), e com o testemunho de uma enfermeira que testemunhou de forma arrepiante a atuação de um deles, eles terão suas vidas decididas por um juiz. E torceram por um juiz que não se deixe levar pelo clamor popular (nessas horas, coléricos ao sabor das notas da imprensa). Ou seja, um juiz ético que decidirá sobre uma questão ética.
Patch Adams: descobriu o quanto a humanização da medicina ajuda na recuperação do paciente. (veja entrevista)
Os médicos que conheci (e foram vários), em sua imensa maioria, são profissionais competentes e co-responsáveis pela minha integridade física e mental. E posso dizer isso por sempre obter uma segunda opinião sobre cada parecer. Por isso eu digo: Obrigado doutores!
Mas isso não é novidade. Agora vamos às novidades:
A revista Nature publicou em seu site essa semana que pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Stanford, EUA, revelaram um novo alvo possível para o tratamento de diabetes. Eles acharam um mecanismo molecular que é responsável por fazer o número de células produtoras de insulina diminuir conforme uma pessoa envelhece.
Seung Kim em 2006 (à esquerda. Dã!) [fonte: Stanford University]
Ao alterarem esse funcionamento, os cientistas esperam podem solucionar a falta da substância em pessoas com diabetes. A insulina é responsável por permitir a entrada de açúcar (glicose) dentro das células para que energia seja gerada para o corpo.
Apesar do estudo ter sido realizado em camundongos, Seung Kim, professor na universidade e autor principal do artigo, acredita que será possível manipular este mecanismo para oferecer um novo tratamento para humanos.
O mecanismo descoberto por Kim existe tanto nos roedores como em homens. Conforme os níveis de uma mólecula conhecida pela sigla PDGF caem no corpo, o nascimento de novas células-beta começa a diminuir no pâncreas. Essas células são as responsáveis por produzir insulina para baixar os níveis de açúcar no sangue. As diabetes de tipo 1 e 2, apesar de diferentes, coincidem ao apresentar uma redução no número de células-beta.
Níveis altos de açúcar no sangue podem levar à hiperglicemia - uma condição que pode causar dano nos órgãos, coma e até a morte. A vantagem do método de Kim está no fato do estímulo à produção de insulina não provocar o efeito inverso: ou seja, o excesso de produção da substância, que pode levar à hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue).
Fonte: G1
Saiba mais (em inglês. Disponível para venda):
PDGF signalling controls age-dependent proliferation in pancreatic β-cells - Nature
[Via BBA]
Ética é mais que uma conduta. É um valor que poderia indicar o nível civilizatória de uma sociedade. Mas entre profissionais como médicos e juízes, que tem poder sobre a vida dos seus semelhantes com enorme autonomia, o código de ética deve vistoriado no detalhe. Pois é muito difícil provar se agiram de má fé (como avaliar a consciência de um juiz corrupto?), além disso, o corporativismo, frequentemente, encobre as falhas.
Mas não quero transformar a data naquele velho chavão (que ouvi hoje de meu médico): Não temos muito o que comemorar... Afinal, locautes contra planos de saúde que teve até intervenção da justiça está recente na memória dos usuários (que viram médicos e juízes medindo força).
Não. Eu quero é agradecer. Até mesmo porque o caso citado acima é a exceção. Denunciados por outro médico, que também era professor (outra profissão que tem que ter muita ética, pois está cuidando de futuros... Do futuro da nação), e com o testemunho de uma enfermeira que testemunhou de forma arrepiante a atuação de um deles, eles terão suas vidas decididas por um juiz. E torceram por um juiz que não se deixe levar pelo clamor popular (nessas horas, coléricos ao sabor das notas da imprensa). Ou seja, um juiz ético que decidirá sobre uma questão ética.
Os médicos que conheci (e foram vários), em sua imensa maioria, são profissionais competentes e co-responsáveis pela minha integridade física e mental. E posso dizer isso por sempre obter uma segunda opinião sobre cada parecer. Por isso eu digo: Obrigado doutores!
Mas isso não é novidade. Agora vamos às novidades:
A revista Nature publicou em seu site essa semana que pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Stanford, EUA, revelaram um novo alvo possível para o tratamento de diabetes. Eles acharam um mecanismo molecular que é responsável por fazer o número de células produtoras de insulina diminuir conforme uma pessoa envelhece.
Ao alterarem esse funcionamento, os cientistas esperam podem solucionar a falta da substância em pessoas com diabetes. A insulina é responsável por permitir a entrada de açúcar (glicose) dentro das células para que energia seja gerada para o corpo.
Apesar do estudo ter sido realizado em camundongos, Seung Kim, professor na universidade e autor principal do artigo, acredita que será possível manipular este mecanismo para oferecer um novo tratamento para humanos.
O mecanismo descoberto por Kim existe tanto nos roedores como em homens. Conforme os níveis de uma mólecula conhecida pela sigla PDGF caem no corpo, o nascimento de novas células-beta começa a diminuir no pâncreas. Essas células são as responsáveis por produzir insulina para baixar os níveis de açúcar no sangue. As diabetes de tipo 1 e 2, apesar de diferentes, coincidem ao apresentar uma redução no número de células-beta.
Níveis altos de açúcar no sangue podem levar à hiperglicemia - uma condição que pode causar dano nos órgãos, coma e até a morte. A vantagem do método de Kim está no fato do estímulo à produção de insulina não provocar o efeito inverso: ou seja, o excesso de produção da substância, que pode levar à hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue).
Fonte: G1
Saiba mais (em inglês. Disponível para venda):
PDGF signalling controls age-dependent proliferation in pancreatic β-cells - Nature
[Via BBA]
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