Blogs, Facebook, Twitter, Wikipedia, YouTube... A mídia social é um modismo? Vídeo de Erik Qualman que mostra, através de dados, que mídia s...
Blogs, Facebook, Twitter, Wikipedia, YouTube... A mídia social é um modismo? Vídeo de Erik Qualman que mostra, através de dados, que mídia social não é um modismo, e sim um novo paradigma. Uma revolução. Baseado no livro: Socialnomics: How social media transforms our lives and the way we do business, do suiço Erik Qualman.
O que Orkut, e-mail, blogs, livros de papel, enciclopédias tradicionais, CDs de música e de software, carros movido a combustível fóssil tem em comum? Todos esses produtos e tecnologias parecem já ter alcançado o apogeu e agora esperam a hora de serem obliterados.
Como eles poderão sobreviver? Ninguém sabe, mas a resposta indubitavelmente deverá passar pela chamada mídia social. Quer sobreviver? Pergunte nos como.
O Orkut terá que passar a oferecer mais jogos sociais e outros aplicativos colaborativos, aplicativos que conversem com o Twitter e que funcione bem, nos moldes do Facebook (parece que o Google, quem diria, tem medo de se abrir e perder o controle). Talvez o Google jogue a toalha e o Orkut fique sendo a comunidade dos brasileiros (que pouco a pouco vai migrando para o Facebook, o MySpace...)
O e-mail poderá ser substituído paulatinamente pelo microblog que por sua vez terá que possuir meios de passar grandes mensagens, arquivos anexados em geral, de som, imagem e vídeo com segurança (o calcanhar de Aquiles dessas novas mídias). Nas empresas, funcionalidades como confirmação de leitura, botão de pânico (arrependimento na hora do envio com a deleção do e-mail recém-enviado, desde que não lido) e classificação de criticidade será bem-vindo. Um possível substituto do e-mail tradicional por uma versão mais social pode ser o projeto Google Wave.
Os blogs acabarão? Talvez do jeito que nós os conhecemos sim. Os blogs já passaram por uma fase diarinho e hoje já são ferramentas até de comunicação corporativa. Mas os blogs serão cada vez mais participativos a ponto de virar uma mescla de gadgets que ficará meio parecido com uma página pessoal do Facebook. Com muitos diálogos on-line e uma luta para conseguir juntar mais e mais conhecidos, amigos e seguidores, onde conteúdo e opinião se confundirão e concorrerão com a rapidez no gatilho dos plagiadores (quem consegue copiar mais rápido?) Como blogueiro, isso é só um reconhecimento de como não temos nenhum controle sobre as tendências. O próprio Brasil Acadêmico começou como um site, depois virou um portal e agora o carro chefe da comunidade em termos de audiência é o blog.
Livros de papel ainda vão co-existir por muito tempo com as outras mídias e gadgets. Mas o Kindle, Nook e outros e-Books crescerão exponencialmente e deverão se transformar em algo parecido com os PDAs. Com velocidade de refresh aumentado, navegação na web, capacidade de armazenamento, tela sensível a toque (touch screen), capacidade de reproduzir músicas e em um segundo momento vídeo. Depois o e-Book poderá se transformar em um telefone/videofone que irá competir com o celular. As telas que não emitem luz com uma variação da e-ink colorida e de rápida atualização da imagem deverão substituir alguns monitores de alguns nichos de usuário. São bem mais confortáveis e ecologicamente corretas, sob a óptica da economia de energia. Imagine um papel de parede que possa mudar o seu ambiente todos os dias. Transformar sua sala de madeira para uma aparência metálica. E a um comando de voz a parede mostrasse as suas mensagens no Twitter. Pois basta baratear a tecnologia do e-ink e das telas flexíveis que dos shows de rock passaremos a vê-las em embalagens, capas de revista até chegar às paredes de algumas casas conectadas (inicialmente no Japão, onde as casa são pequenas e altamente tecnológicas).
E o que isso tem a ver com mídia social? O Nook já incluiu entre suas funcionalidades uma tecnologia que permite emprestar um livro para um amigo (o que apagará de seu aparelho o arquivo.) Além disso, não se engane, os produtos daqui para frente sofrerão muito mais a influência da opinião dos consumidores, principalmente através da web 2.0, para ter sucesso no mercado. Especialmente aqueles com acirrada concorrência. Nas livrarias digitais, os produtos tem espaço para comentários, ver o que mais o comprador de um produto em tela comprou também, nota através de estrelinhas (um modo muito lúdico de exibir a avaliação de um artigo) etc.
As enciclopédias deverão se transformar em aplicativos digitais na web (não basta ser digital, como o fim da MS Encarta mostrou) e explorar nichos específicos, como uma Enciclopédia do Futebol, da Música, da Aviação etc. Onde as buscas direcionarão onde esses aplicativos deverão investir esforços para criar conteúdos exclusivos e completos. Uma Enciclopédia do Futebol deveria tratar do verbete Ronaldo com muito mais atenção e deixar os usuários comentarem e incluírem infográficos e tabelas estatísticas nos blogs que quiserem esse tipo de conteúdo (com um backlink obrigatório é claro). Essas enciclopédias de nicho poderão criar conteúdos ainda mais exclusivos, como entrevistas a íntegra, chats ao vivo etc. Para os usuários prime que pagarão alguma quantia ou sejam asssinates no melhor estilo cauda longa. Além de publicidade se mesclando com o conteúdo (uma visita ao site do patrocinador acessado ao clicar na camisa do Ronaldo é bem melhor do que o Google AdWord atrapalhando a visualização da matéria). Mas é claro que as wikis mostraram que tem força para revolucionar e fôlego para sobreviverem. Será que o Dr. Sabe-tudo (Dr. Know, do filme IA - Inteligência Artificial) é uma mistura de Google, WOlfram Alpha e Wikipedia?
Os CDs, DVDs, Blu ray Disk ou outra mídia qualquer deverá apostar na conectividade, com bastante conteúdo exclusivo e que dependa de algum código na embalagem do produto para que o fã acesse, ou tenha algum desconto na compra de ingressos do show etc. Nada de perseguir os baixadores de música ilegal (pode continuar sendo ilegal, mas que seja tão tolerável quanto cuspir no chão), pois segundo um estudo britânico recente, os baixadores de música ilegal são os que mais gastam com música (assim, pendê-los poderá ser um tiro no pé das gravadoras). O conteúdo dessas mídias deve ser completo e com muito mais qualidade que qualquer comunidade de troca de arquivos possa produzir (e elas se sentirão desafiadas, acredite).
Só para citar um exemplo, hackers conseguiram modificar os jogos Winning Eleven a ponto de conseguirem colocar a voz do Galvão Bueno, Prieto e do PVC com o logotipo da SportTV, da Globo e os cantos de torcidas como a famosa Poeira (que a Ivete Sangalo nunca exigiu royalties dos torcedores) do Flamengo. Por que a Konami não fez isso antes? Talvez por achar que o investimento não compensasse. Depois o jogo Fifa 2009 (seu maior rival) colocou o campeonato brasileiro na íntegra com todos os jogadores e times. Essa atitude talvez diminua o interesse dos Hackers em querer recriar o campeonato brasileiro no Fifa 2009.
Já quanto aos carros, que deveriam dar lugar ao transporte coletivo, mas aí é outra história, a capa da revista época dessa semana já provoca: o seu próximo carro será elétrico. Na coluna Holofote da revista Veja o Fiat Mio é destaque. O carro criado a partir das idéias dos brasileiros (pelo menos em tese) e que será apresentado no Salão Internacional do Automóvel de 2010. O site do projeto (http://www.fiatmio.cc) está aberto para receber sugestões, votações e mostra a repercusão no Twitter. O projeto está sob licença Creative Commons.
Não está convecido da importância das mídias sociais? Então comente no formulário abaixo. Seu comentário é muito importante para nós (ainda que você possa pensar o contrário).
Fonte: Eletrônica Flexível - BBA, Veja, Época
O que Orkut, e-mail, blogs, livros de papel, enciclopédias tradicionais, CDs de música e de software, carros movido a combustível fóssil tem em comum? Todos esses produtos e tecnologias parecem já ter alcançado o apogeu e agora esperam a hora de serem obliterados.
Como eles poderão sobreviver? Ninguém sabe, mas a resposta indubitavelmente deverá passar pela chamada mídia social. Quer sobreviver? Pergunte nos como.
O Orkut terá que passar a oferecer mais jogos sociais e outros aplicativos colaborativos, aplicativos que conversem com o Twitter e que funcione bem, nos moldes do Facebook (parece que o Google, quem diria, tem medo de se abrir e perder o controle). Talvez o Google jogue a toalha e o Orkut fique sendo a comunidade dos brasileiros (que pouco a pouco vai migrando para o Facebook, o MySpace...)
O e-mail poderá ser substituído paulatinamente pelo microblog que por sua vez terá que possuir meios de passar grandes mensagens, arquivos anexados em geral, de som, imagem e vídeo com segurança (o calcanhar de Aquiles dessas novas mídias). Nas empresas, funcionalidades como confirmação de leitura, botão de pânico (arrependimento na hora do envio com a deleção do e-mail recém-enviado, desde que não lido) e classificação de criticidade será bem-vindo. Um possível substituto do e-mail tradicional por uma versão mais social pode ser o projeto Google Wave.
De certo modo, nós pegamos dicas de todas as ferramentas de comunicação existentes.
Jens Rasmussen. Engenheiro de Software do Google
Os blogs acabarão? Talvez do jeito que nós os conhecemos sim. Os blogs já passaram por uma fase diarinho e hoje já são ferramentas até de comunicação corporativa. Mas os blogs serão cada vez mais participativos a ponto de virar uma mescla de gadgets que ficará meio parecido com uma página pessoal do Facebook. Com muitos diálogos on-line e uma luta para conseguir juntar mais e mais conhecidos, amigos e seguidores, onde conteúdo e opinião se confundirão e concorrerão com a rapidez no gatilho dos plagiadores (quem consegue copiar mais rápido?) Como blogueiro, isso é só um reconhecimento de como não temos nenhum controle sobre as tendências. O próprio Brasil Acadêmico começou como um site, depois virou um portal e agora o carro chefe da comunidade em termos de audiência é o blog.
Livros de papel ainda vão co-existir por muito tempo com as outras mídias e gadgets. Mas o Kindle, Nook e outros e-Books crescerão exponencialmente e deverão se transformar em algo parecido com os PDAs. Com velocidade de refresh aumentado, navegação na web, capacidade de armazenamento, tela sensível a toque (touch screen), capacidade de reproduzir músicas e em um segundo momento vídeo. Depois o e-Book poderá se transformar em um telefone/videofone que irá competir com o celular. As telas que não emitem luz com uma variação da e-ink colorida e de rápida atualização da imagem deverão substituir alguns monitores de alguns nichos de usuário. São bem mais confortáveis e ecologicamente corretas, sob a óptica da economia de energia. Imagine um papel de parede que possa mudar o seu ambiente todos os dias. Transformar sua sala de madeira para uma aparência metálica. E a um comando de voz a parede mostrasse as suas mensagens no Twitter. Pois basta baratear a tecnologia do e-ink e das telas flexíveis que dos shows de rock passaremos a vê-las em embalagens, capas de revista até chegar às paredes de algumas casas conectadas (inicialmente no Japão, onde as casa são pequenas e altamente tecnológicas).
E o que isso tem a ver com mídia social? O Nook já incluiu entre suas funcionalidades uma tecnologia que permite emprestar um livro para um amigo (o que apagará de seu aparelho o arquivo.) Além disso, não se engane, os produtos daqui para frente sofrerão muito mais a influência da opinião dos consumidores, principalmente através da web 2.0, para ter sucesso no mercado. Especialmente aqueles com acirrada concorrência. Nas livrarias digitais, os produtos tem espaço para comentários, ver o que mais o comprador de um produto em tela comprou também, nota através de estrelinhas (um modo muito lúdico de exibir a avaliação de um artigo) etc.
As enciclopédias deverão se transformar em aplicativos digitais na web (não basta ser digital, como o fim da MS Encarta mostrou) e explorar nichos específicos, como uma Enciclopédia do Futebol, da Música, da Aviação etc. Onde as buscas direcionarão onde esses aplicativos deverão investir esforços para criar conteúdos exclusivos e completos. Uma Enciclopédia do Futebol deveria tratar do verbete Ronaldo com muito mais atenção e deixar os usuários comentarem e incluírem infográficos e tabelas estatísticas nos blogs que quiserem esse tipo de conteúdo (com um backlink obrigatório é claro). Essas enciclopédias de nicho poderão criar conteúdos ainda mais exclusivos, como entrevistas a íntegra, chats ao vivo etc. Para os usuários prime que pagarão alguma quantia ou sejam asssinates no melhor estilo cauda longa. Além de publicidade se mesclando com o conteúdo (uma visita ao site do patrocinador acessado ao clicar na camisa do Ronaldo é bem melhor do que o Google AdWord atrapalhando a visualização da matéria). Mas é claro que as wikis mostraram que tem força para revolucionar e fôlego para sobreviverem. Será que o Dr. Sabe-tudo (Dr. Know, do filme IA - Inteligência Artificial) é uma mistura de Google, WOlfram Alpha e Wikipedia?
Os CDs, DVDs, Blu ray Disk ou outra mídia qualquer deverá apostar na conectividade, com bastante conteúdo exclusivo e que dependa de algum código na embalagem do produto para que o fã acesse, ou tenha algum desconto na compra de ingressos do show etc. Nada de perseguir os baixadores de música ilegal (pode continuar sendo ilegal, mas que seja tão tolerável quanto cuspir no chão), pois segundo um estudo britânico recente, os baixadores de música ilegal são os que mais gastam com música (assim, pendê-los poderá ser um tiro no pé das gravadoras). O conteúdo dessas mídias deve ser completo e com muito mais qualidade que qualquer comunidade de troca de arquivos possa produzir (e elas se sentirão desafiadas, acredite).
Só para citar um exemplo, hackers conseguiram modificar os jogos Winning Eleven a ponto de conseguirem colocar a voz do Galvão Bueno, Prieto e do PVC com o logotipo da SportTV, da Globo e os cantos de torcidas como a famosa Poeira (que a Ivete Sangalo nunca exigiu royalties dos torcedores) do Flamengo. Por que a Konami não fez isso antes? Talvez por achar que o investimento não compensasse. Depois o jogo Fifa 2009 (seu maior rival) colocou o campeonato brasileiro na íntegra com todos os jogadores e times. Essa atitude talvez diminua o interesse dos Hackers em querer recriar o campeonato brasileiro no Fifa 2009.
Já quanto aos carros, que deveriam dar lugar ao transporte coletivo, mas aí é outra história, a capa da revista época dessa semana já provoca: o seu próximo carro será elétrico. Na coluna Holofote da revista Veja o Fiat Mio é destaque. O carro criado a partir das idéias dos brasileiros (pelo menos em tese) e que será apresentado no Salão Internacional do Automóvel de 2010. O site do projeto (http://www.fiatmio.cc) está aberto para receber sugestões, votações e mostra a repercusão no Twitter. O projeto está sob licença Creative Commons.
A Fiat acredita que o conhecimento gerado neste projeto deve ser propagado sem restrições, podendo ser utilizado por simples usuários ou até mesmo engenheiros e outros fabricantes de veículos.
Site do Fiat Mio. O que é o Creative Commons
Não está convecido da importância das mídias sociais? Então comente no formulário abaixo. Seu comentário é muito importante para nós (ainda que você possa pensar o contrário).
Fonte: Eletrônica Flexível - BBA, Veja, Época
É isso aí. Mais uma revolução tecnológica.
ResponderExcluirEsses diferentes meios de informação/comunicação que temos atualmente (e os que ainda teremos) são, sem dúvida, fantásticos.Só me pego pensando, algumas vezes, se redes de relacionamentos, amigos virtuais.. se isso tudo, de algum modo, prejudicaria ou não relações reais. Seria ou não mais fácil, manter relacionamentos em que as pequenas coisas do dia a dia não existissem?
ResponderExcluirinteressante o blog,estava a procura disso,se tiver interessado em parceria,meu site é:
ResponderExcluirwww.emularoms1.blogspot.com,eu coloquei seu banner em meu site,vc tem 48 horas para colocar o meu, c eu nao ver ele,é pq vc nao aceitou,desde já agradeço a oportunidade,sucesso em seu blog.