Numa conversa com Lindsay Levin, uma das fundadoras do Countdown, Doerr e Ryan Panchadsaram, inovador de sistemas, são apresentados seis gra...
Numa conversa com Lindsay Levin, uma das fundadoras do Countdown, Doerr e Ryan Panchadsaram, inovador de sistemas, são apresentados seis grandes objetivos que — se concretizados com rapidez e em grande dimensão — podem transformar a sociedade e nos levar às emissões de zero líquido até 2050. Um plano de ação para salvar a crise climática mundial, apoiado por um sistema comprovado de estabelecer objetivos com êxito.
Lindsay Levin: É um prazer encontrar vocês. O livro chama-se “Speed and Scale”. Mas quero concentrar-me no subtítulo. O subtítulo é — onde é que eu meti isso? — “Um plano de ação para resolver já a crise climática.” Qual é o plano, John?
John Doerr: O plano é transformar a sociedade.
LL: O que é que significa isso, transformar a sociedade?
JD: Já sabia que me ia perguntar isso. Há seis grandes objetivos.
LL: E como é que fazemos isso a tempo, Ryan? Como é que vamos conseguir fazer isso?
Ryan Panchadsaram: Temos de os atacar todos ao mesmo tempo. e fazê-lo depressa. O plano tem quatro aceleradores. Pensem neles como alavancas que podemos manipular igualmente. Temos de ganhar a política e os políticos, para que os compromissos que estão a ser feitos sejam cumpridos. E temos de transformar movimentos numa ação real, nas urnas e nas salas de reuniões das empresas. Depois, temos de inovar. Inovar para reduzir o custo das tecnologias limpas, e depois temos de investir. Temos de investir na investigação, na implantação, na filantropia. Fazemos essas coisas todas, Lindsay, temos de andar depressa.
LL: Esse é o plano resumido, mas o que o torna diferente?
JD: O que é diferente no plano Speed and Scale é que se baseia em objetivos e em resultados fundamentais. Os ORF. Se não conhecem o que são os ORF são um sistema comprovado de estabelecer objetivos para o êxito que tem sido usado por organizações, tanto pequenas como grandes. O benefício de os usar é que nos ajudam a nos concentrarmo. A obtermos alinhamento, compromisso e a acompanhar o progresso ao longo do tempo para conseguirmos fazer tudo. Os objetivos são o que queremos realizar; os resultados fundamentais são como conseguimos fazê-los a tempo. Os resultados muito bons são concretos e mensuráveis. E são eles que transformam um conjunto de objetivos num verdadeiro plano de ação.
LL: Pode dar-nos um exemplo, Ryan?
RP: Claro. Vejamos o primeiro objetivo, eletrificar os transportes, o que elimina seis gigatoneladas. Cada um destes objetivos tem meia dúzia de resultados fundamentais. Para este primeiro, são seis. Um exemplo é o preço dos veículos elétricos que têm de ser mais baratos do que o equivalente ao combustível fóssil até 2024. Outro objetivo, até 2025, todos os novos carros comprados têm de ser elétricos. Estes resultados fundamentais nos dizem se estamos a fazer progressos e se vamos lá chegar a tempo. Portanto, se os carros elétricos ainda forem caros ou se ainda virmos venda de automóveis a diesel, depois de 2025, sabemos que estamos atrasados e temos de corrigir as coisas.
LL: Então, o que ouço é que temos de ser responsabilizados, temos de ser super ambiciosos, temos de ser muito práticos dada a necessária dimensão da mudança. John, você ajudou a evoluir algumas das empresas de maior êxito do mundo. Quando penso nas conversas que decorrem nas salas de reuniões, não posso deixar de pensar que alguns dos líderes que lá estão se sentem realmente assustados, talvez chocados, ou mesmo aterrorizados com a dimensão e a rapidez, a envergadura e a profundidade das transformações de que você fala. Qual é a sua mensagem para os seus colegas empresários?
JD: A minha mensagem para eles é simples. É que a alteração climática tem sido subvalorizada, subvalorizada. Estamos a desvalorizar a oportunidade econômica e os riscos nesta transição. Os custos humanos, o custo econômico que pode haver se não aproveitarmos esta oportunidade, que pode criar 25 milhões de novos empregos, apenas nos próximos 10 anos — ou destruir as nossas comunidades.
Eu quero perguntar, meus amigos:
(Aplausos)
LL: Uma das coisas que as pessoas dizem sobre a alteração climática é que já temos todas as soluções de que precisamos e o verdadeiro problema é que temos de avançar e implementá-las. E acredito e leio no livro que você diz que isso não é suficiente, Ryan, fale-nos sobre isso. Porque é que precisamos de mais do que já temos?
Lindsay Levin: É um prazer encontrar vocês. O livro chama-se “Speed and Scale”. Mas quero concentrar-me no subtítulo. O subtítulo é — onde é que eu meti isso? — “Um plano de ação para resolver já a crise climática.” Qual é o plano, John?
John Doerr: O plano é transformar a sociedade.
LL: O que é que significa isso, transformar a sociedade?
JD: Já sabia que me ia perguntar isso. Há seis grandes objetivos.
- Vamos eletrificar os transportes. o que significa deixar de usar diesel e gasolina para os veículos.
- Vamos descarbonizar a rede elétrica, com a energia eólica, solar e nuclear.
- Terceiro, vamos retificar os sistemas alimentares. Isso inclui comer menos carne e menos lacticínios. Reduzir os desperdícios alimentares e melhorar a saúde dos solos.
- Quarto, vamos proteger a Natureza. Ou seja, acabar com a deflorestação. Proteger os oceanos, proteger as turfeiras, os prados.
- Quinto, vamos limpar os materiais, como fazer coisas como o cimento e o aço.
- E sexto, vamos ter de imaginar formas de remover o carbono que ainda resta. Esses casmurros efeitos residuais de emissões que não podem ser eliminadas.
LL: E como é que fazemos isso a tempo, Ryan? Como é que vamos conseguir fazer isso?
Ryan Panchadsaram: Temos de os atacar todos ao mesmo tempo. e fazê-lo depressa. O plano tem quatro aceleradores. Pensem neles como alavancas que podemos manipular igualmente. Temos de ganhar a política e os políticos, para que os compromissos que estão a ser feitos sejam cumpridos. E temos de transformar movimentos numa ação real, nas urnas e nas salas de reuniões das empresas. Depois, temos de inovar. Inovar para reduzir o custo das tecnologias limpas, e depois temos de investir. Temos de investir na investigação, na implantação, na filantropia. Fazemos essas coisas todas, Lindsay, temos de andar depressa.
LL: Esse é o plano resumido, mas o que o torna diferente?
JD: O que é diferente no plano Speed and Scale é que se baseia em objetivos e em resultados fundamentais. Os ORF. Se não conhecem o que são os ORF são um sistema comprovado de estabelecer objetivos para o êxito que tem sido usado por organizações, tanto pequenas como grandes. O benefício de os usar é que nos ajudam a nos concentrarmo. A obtermos alinhamento, compromisso e a acompanhar o progresso ao longo do tempo para conseguirmos fazer tudo. Os objetivos são o que queremos realizar; os resultados fundamentais são como conseguimos fazê-los a tempo. Os resultados muito bons são concretos e mensuráveis. E são eles que transformam um conjunto de objetivos num verdadeiro plano de ação.
LL: Pode dar-nos um exemplo, Ryan?
RP: Claro. Vejamos o primeiro objetivo, eletrificar os transportes, o que elimina seis gigatoneladas. Cada um destes objetivos tem meia dúzia de resultados fundamentais. Para este primeiro, são seis. Um exemplo é o preço dos veículos elétricos que têm de ser mais baratos do que o equivalente ao combustível fóssil até 2024. Outro objetivo, até 2025, todos os novos carros comprados têm de ser elétricos. Estes resultados fundamentais nos dizem se estamos a fazer progressos e se vamos lá chegar a tempo. Portanto, se os carros elétricos ainda forem caros ou se ainda virmos venda de automóveis a diesel, depois de 2025, sabemos que estamos atrasados e temos de corrigir as coisas.
LL: Então, o que ouço é que temos de ser responsabilizados, temos de ser super ambiciosos, temos de ser muito práticos dada a necessária dimensão da mudança. John, você ajudou a evoluir algumas das empresas de maior êxito do mundo. Quando penso nas conversas que decorrem nas salas de reuniões, não posso deixar de pensar que alguns dos líderes que lá estão se sentem realmente assustados, talvez chocados, ou mesmo aterrorizados com a dimensão e a rapidez, a envergadura e a profundidade das transformações de que você fala. Qual é a sua mensagem para os seus colegas empresários?
JD: A minha mensagem para eles é simples. É que a alteração climática tem sido subvalorizada, subvalorizada. Estamos a desvalorizar a oportunidade econômica e os riscos nesta transição. Os custos humanos, o custo econômico que pode haver se não aproveitarmos esta oportunidade, que pode criar 25 milhões de novos empregos, apenas nos próximos 10 anos — ou destruir as nossas comunidades.
Eu quero perguntar, meus amigos:
Até que ponto temos de aguentar mais prejuízos antes de percebermos que é mais barato salvar este planeta do que arruiná-lo?
(Aplausos)
LL: Uma das coisas que as pessoas dizem sobre a alteração climática é que já temos todas as soluções de que precisamos e o verdadeiro problema é que temos de avançar e implementá-las. E acredito e leio no livro que você diz que isso não é suficiente, Ryan, fale-nos sobre isso. Porque é que precisamos de mais do que já temos?
RP: Eu penso nisso como um “sim, e...?”, certo? Temos 85% das soluções de que precisamos. A baixa recorde dos preços da solar e da eólica depende da implantação no mundo inteiro. A queda do custo das baterias de íon-lítio significa que estamos a ter mais veículos elétricos. Mas essas soluções sozinhas não nos levarão ao zero líquido. Por isso, vamos ter de implantar e investir no que há hoje assim como inventar coisas novas. Precisamos do hoje e do novo, precisamos de aumentar o que temos assim como investir no futuro. E há dois belos exemplos tangíveis, quando pensamos na solar e na eólica à medida que são implantados, não podemos ligar e desligar sempre que precisamos. Uma rede precisa de arranjar forma de preencher as lacunas. Daí, as tecnologias das próximas baterias ou mesmo um nuclear mais seguro. Uma destas coisas poderá preencher as lacunas. Ou pensem na frequência com que voamos. É preciso desenvolver combustíveis neutros em carbono, e os custos têm de ser reduzidos. O objetivo de tudo isto é tentar conquistar os prêmios verdes e, se eles puderem passar a ser verdes veremos essa tecnologia por toda a parte.
LL: Uma das coisas no livro é a remoção do carbono, o que você considera imperativo para resolver este problema. Quando as pessoas pensam na remoção do carbono ficam compreensivelmente desconfiadas porque, historicamente, tem sido uma desculpa para a inação. Podemos continuar a poluir, porque depois limparemos. Você diz-nos que, na sua opinião, essa remoção do carbono é uma parte imperativa do plano. Pode descrever porquê e o que é que significa com isso?
RP: As pessoas devem ficar desconfiadas. A remoção do carbono precisa de ser a última peça. Enquanto organização, se queremos chegar ao zero líquido, a primeira coisa que temos de fazer é reduzir, OK? Escolher a alternativa, a alternativa elétrica. Depois, temos de ser mais eficazes. Temos de cortar, temos de ser mais eficazes, e depois, Lindsay, as pessoas podem confiar na remoção do carbono. Mas quando olhamos para todos os modelos do IPCC ou mesmo dos nossos modelos grosseiros, ainda vamos ter 10 gigatoneladas a mais. Por isso, temos de investir em tecnologias de remoção do carbono baseadas na Natureza e também nas artificiais, porque vamos precisar delas no futuro.
LL: Justiça climática. Falemos da justiça climática. É um tema importante no livro. John, você é um americano branco abastado, um homem branco americano. (Risos) É mesmo Não há mais nenhum nesta sala? Há. Diga-nos, na sua perspectiva, como acha esta questão da justiça climática?
JD: Sabe, quando pensamos nisso, a justiça climática, a alteração climática amplia as desigualdades. Os que mais sofrem são os que menos contribuíram para este problema.
(Aplausos)
O que isso significa é que os EUA, enquanto o maior emissor histórico do mundo tem de descarbonizar primeiro. Temos de o fazer por duas razões. Para mostrar ao mundo que é possível. E para reduzir os custos para toda a gente.
De forma mais alargada, os EUA, a Europa e a China têm de avançar e financiar a transição — todos os custos — para uma transição para uma nova economia limpa. Terceiro, quando deixarmos de usar combustíveis fósseis, a subsistência de parte das nossas comunidades, vai passar para segundo plano. Os empregos vão evaporar-se. Por isso, temos de garantir que os empregos bem pagos da nova economia limpa são acessíveis para eles.
LL: Eu quero acabar com uma pergunta sobre liderança. Você diz que o livro foi escrito para o líder que temos dentro de nós? Qual é a sua chamada para a ação? Temos líderes aqui na sala, temos lideres a ouvir. Qual é a mensagem para os líderes?
JD: Bom, primeiro, sejamos claros, as ações individuais são necessárias e desejadas. Mas não nos vão levar onde precisamos de chegar nesta década decisiva, quando temos de reduzir as emissões a metade até 2030. Só uma ação global concertada vai conseguir fazer esse trabalho. Por isso é preciso que cada um de nós mobilize os outros para a ação. É isso que eu quero dizer com o líder interior dentro de cada um de nós. Podemos ser inspirados pelas ações e pelas histórias neste livro. Como os pais e os professores em Maryland que trocaram todos os ônibus escolares por veículos elétricos. Como os trabalhadores que estão a exigir que as suas organizações, as suas empresas e os seus patrões se comprometam e cumpram o compromisso do zero líquido. Ou os manifestantes que hoje se opõem à exploração do petróleo offshore da Campbell.
Audiência: Sim!
(Aplausos)
JD: Na minha experiência e neste plano, quando as pessoas lutam por coisas extraordinárias — e não lutam apenas, mas planejam para lá chegr — os resultados podem ultrapassar todas as expetativas.
Eu quero dizer, meus amigos, que temos de empurrar todos juntos, temos de agir todos juntos, temos de agir desde já. Porque estamos a ficar rapidamente sem tempo.
LL: Ryn, um pensamento final para os líderes da sua geração. Quando pensa nos seus colegas, as pessoas estão preparadas? Está a ver uma mudança em termos de capacidade e vontade das pessoas para avançar e criar este futuro diferente?
RP: Sem dúvida alguma.. Penso que é, como uma época de reunião entre gerações em relação a estas coisas. Penso que uma das coisas que encontramos, quando fizemos a investigação para o livro, é que os pontos de alavancagem não precisam de milhões de pessoas, só precisam de cinco ou dez pessoas reunidas que digam: “Esta política não devia existir.” ou “É preciso fazer esta investigação “para mostrar porque é que não devemos seguir por esse caminho”. Ou três pessoas apenas, que se reúnem, para iniciar uma empresa. Por isso eu penso que a nossa geração está a entrar nisto em grande, Lindsay. Não podemos esperar...
LL: Brilhante. Desejamos a vocês...
JD: Vamos fazer isto com rapidez e em grande.
LL: Uma das coisas no livro é a remoção do carbono, o que você considera imperativo para resolver este problema. Quando as pessoas pensam na remoção do carbono ficam compreensivelmente desconfiadas porque, historicamente, tem sido uma desculpa para a inação. Podemos continuar a poluir, porque depois limparemos. Você diz-nos que, na sua opinião, essa remoção do carbono é uma parte imperativa do plano. Pode descrever porquê e o que é que significa com isso?
RP: As pessoas devem ficar desconfiadas. A remoção do carbono precisa de ser a última peça. Enquanto organização, se queremos chegar ao zero líquido, a primeira coisa que temos de fazer é reduzir, OK? Escolher a alternativa, a alternativa elétrica. Depois, temos de ser mais eficazes. Temos de cortar, temos de ser mais eficazes, e depois, Lindsay, as pessoas podem confiar na remoção do carbono. Mas quando olhamos para todos os modelos do IPCC ou mesmo dos nossos modelos grosseiros, ainda vamos ter 10 gigatoneladas a mais. Por isso, temos de investir em tecnologias de remoção do carbono baseadas na Natureza e também nas artificiais, porque vamos precisar delas no futuro.
LL: Justiça climática. Falemos da justiça climática. É um tema importante no livro. John, você é um americano branco abastado, um homem branco americano. (Risos) É mesmo Não há mais nenhum nesta sala? Há. Diga-nos, na sua perspectiva, como acha esta questão da justiça climática?
JD: Sabe, quando pensamos nisso, a justiça climática, a alteração climática amplia as desigualdades. Os que mais sofrem são os que menos contribuíram para este problema.
(Aplausos)
O que isso significa é que os EUA, enquanto o maior emissor histórico do mundo tem de descarbonizar primeiro. Temos de o fazer por duas razões. Para mostrar ao mundo que é possível. E para reduzir os custos para toda a gente.
De forma mais alargada, os EUA, a Europa e a China têm de avançar e financiar a transição — todos os custos — para uma transição para uma nova economia limpa. Terceiro, quando deixarmos de usar combustíveis fósseis, a subsistência de parte das nossas comunidades, vai passar para segundo plano. Os empregos vão evaporar-se. Por isso, temos de garantir que os empregos bem pagos da nova economia limpa são acessíveis para eles.
LL: Eu quero acabar com uma pergunta sobre liderança. Você diz que o livro foi escrito para o líder que temos dentro de nós? Qual é a sua chamada para a ação? Temos líderes aqui na sala, temos lideres a ouvir. Qual é a mensagem para os líderes?
JD: Bom, primeiro, sejamos claros, as ações individuais são necessárias e desejadas. Mas não nos vão levar onde precisamos de chegar nesta década decisiva, quando temos de reduzir as emissões a metade até 2030. Só uma ação global concertada vai conseguir fazer esse trabalho. Por isso é preciso que cada um de nós mobilize os outros para a ação. É isso que eu quero dizer com o líder interior dentro de cada um de nós. Podemos ser inspirados pelas ações e pelas histórias neste livro. Como os pais e os professores em Maryland que trocaram todos os ônibus escolares por veículos elétricos. Como os trabalhadores que estão a exigir que as suas organizações, as suas empresas e os seus patrões se comprometam e cumpram o compromisso do zero líquido. Ou os manifestantes que hoje se opõem à exploração do petróleo offshore da Campbell.
Audiência: Sim!
(Aplausos)
JD: Na minha experiência e neste plano, quando as pessoas lutam por coisas extraordinárias — e não lutam apenas, mas planejam para lá chegr — os resultados podem ultrapassar todas as expetativas.
Eu quero dizer, meus amigos, que temos de empurrar todos juntos, temos de agir todos juntos, temos de agir desde já. Porque estamos a ficar rapidamente sem tempo.
LL: Ryn, um pensamento final para os líderes da sua geração. Quando pensa nos seus colegas, as pessoas estão preparadas? Está a ver uma mudança em termos de capacidade e vontade das pessoas para avançar e criar este futuro diferente?
RP: Sem dúvida alguma.. Penso que é, como uma época de reunião entre gerações em relação a estas coisas. Penso que uma das coisas que encontramos, quando fizemos a investigação para o livro, é que os pontos de alavancagem não precisam de milhões de pessoas, só precisam de cinco ou dez pessoas reunidas que digam: “Esta política não devia existir.” ou “É preciso fazer esta investigação “para mostrar porque é que não devemos seguir por esse caminho”. Ou três pessoas apenas, que se reúnem, para iniciar uma empresa. Por isso eu penso que a nossa geração está a entrar nisto em grande, Lindsay. Não podemos esperar...
LL: Brilhante. Desejamos a vocês...
JD: Vamos fazer isto com rapidez e em grande.
LL: Brilhante. Desejamos a vocês tudo de bom para o plano. Obrigado, obrigado.
Fonte: TED
Visto no Brasil Acadêmico
Fonte: TED
Visto no Brasil Acadêmico
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