O Museu das Telecomunicações passou por uma reestilização e agora abriga o Musehum – Museu das Comunicações e Humanidades que, sob gestão do...
O Museu das Telecomunicações passou por uma reestilização e agora abriga o Musehum – Museu das Comunicações e Humanidades que, sob gestão do Oi Futuro, promete oferecer ao público uma experiência única a cada visita.
O Musehum nasceu como Museu do Telephone, inaugurado em 1998, onde funcionava a estação telefônica Beira-Mar, Rio de Janeiro. Em 2007, o museu ganhou uma perspectiva mais ampla e se tornou o Museu das Telecomunicações, passando a abordar a expansão da internet, da telefonia celular e da indústria de telecom.
Agora, com o patrocínio da empresa de telefonia Oi e gestão do Oi Futuro, o instituto de inovação e criatividade da Oi, o MUSEHUM – Museu das Comunicações e Humanidades dá um passo à frente ao centrar a narrativa das exposições nas relações humanas, entendendo que não basta falar de tecnologia sem tratar da troca de afetos e conhecimentos que motiva as conexões e as redes. Essa nova visão motivou um reposicionamento da marca e uma restruturação física e tecnológica do espaço, para colocar o visitante no centro da experiência de visitação e contemplá-lo como parte integrante do repertório do museu.
O novo formato do museu possibilita que a curadoria renove a exposição com maior frequência, tanto a seleção de itens de acervo, que já soma cerca de 139.000 peças, quanto os conteúdos multimídia disponíveis para interatividade, de forma que, a cada visita, o público terá novidades para descobrir e experimentar.
Visitando o Musehum tivemos logo de cara uma grata surpresa. A entrada é franca. E a julgar pela qualidade da mostra esse detalhe realmente surpreende. Logo de cara um totem com carregadores de celular, o que em um museu de telecomunicações chega a soar irônico, quem sabe um dia as baterias durarão tanto que esse totem se tornará realmente peça de museu. Em seguida, um aparelho destinado a tirar selfies. Só que a imagem depois seria exibida em um enorme monitor na parede e seria "desmanchada". (Spoiler alert! Sério?) Algo que lembra o que ocorreu com os indivíduos que foram solapados no filme Vingadores Ultimato quando o vilão Thanos estala os dedos.
Nos outros andares havia uma exposição de arte contemporânea bem interessante. Com parafusos e outros objetos gigantes feitos de aço e uma instalação onde imagens simulavam as sombras das colunas projetadas na parede, entre outras peças.
No último andar, antes da cobertura onde há um charmoso café que se encontrava fechado, era a parte mais interessante e interativa. Óculos de realidade virtual esperavam os visitantes para simular uma viagem ao passado (denominada “Na Dobra do Tempo”), mais precisamente cerca de um século atrás. No tempo em que as mulheres se inseriam no mercado de trabalho – em um Rio de Janeiro que era capital federal – como telefonistas e usavam aquele prédio, exatamente do ponto de vista do expectador.
Quase que dava para chamar a experiência de realidade aumentada já que a animação simulava o próprio andar do visitante do ponto de vista da cadeira onde ele se encontrava, antes de transformar o ambiente mostrando como era o prédio naquela época. Uma seleção de casos documentados mostraram curiosidades bem interessantes – Como um um parto cujo auxílio foi apressado pela atuação da telefonista. Realmente foi uma boa tentativa de humanizar as telecomunicações.
Entre equipamento antigos e réplicas de aparelhos históricos, como o primeiro telefone ou o primeiro rádio ou ainda uma antiga impressora de contas de telefone o visitante terá oportunidade de ver e até tocar cerca de 400 itens em exposição. Ou ainda interagir em telas de toques com, por exemplo, a possibilidade de ver como celebridades figuravam nas listas telefônicas, uma atração se destacava:
O Ambiente Imersivo com o tema “Quem sou eu nas redes sociais e redes reais?” Uma imersão em uma sala de espelhos onde até 3 pessoas assistem uma apresentação com o tema do museu tendo sua identidade inserida na narração. Imperdível!
É um divertido passeio que recomendamos a quem for ao Rio, além do Museu do Amanhã. Uma boa dica para estudantes e curiosos com um excelente custo-benefício. Recomendamos!
Fonte: Musehum
[Visto no Brasil Acadêmico]
O Musehum nasceu como Museu do Telephone, inaugurado em 1998, onde funcionava a estação telefônica Beira-Mar, Rio de Janeiro. Em 2007, o museu ganhou uma perspectiva mais ampla e se tornou o Museu das Telecomunicações, passando a abordar a expansão da internet, da telefonia celular e da indústria de telecom.
Agora, com o patrocínio da empresa de telefonia Oi e gestão do Oi Futuro, o instituto de inovação e criatividade da Oi, o MUSEHUM – Museu das Comunicações e Humanidades dá um passo à frente ao centrar a narrativa das exposições nas relações humanas, entendendo que não basta falar de tecnologia sem tratar da troca de afetos e conhecimentos que motiva as conexões e as redes. Essa nova visão motivou um reposicionamento da marca e uma restruturação física e tecnológica do espaço, para colocar o visitante no centro da experiência de visitação e contemplá-lo como parte integrante do repertório do museu.
“O Oi Futuro inicia 2020 entregando um novo conceito de museu aos moradores e turistas do Rio de Janeiro, um espaço que combina história, conhecimento e inovação de uma forma lúdica e acessível para todas as idades.”
Suzana Santos. Presidente do Oi Futuro.
O novo formato do museu possibilita que a curadoria renove a exposição com maior frequência, tanto a seleção de itens de acervo, que já soma cerca de 139.000 peças, quanto os conteúdos multimídia disponíveis para interatividade, de forma que, a cada visita, o público terá novidades para descobrir e experimentar.
Diferentes modelos de telefones públicos. |
Visitando o Musehum tivemos logo de cara uma grata surpresa. A entrada é franca. E a julgar pela qualidade da mostra esse detalhe realmente surpreende. Logo de cara um totem com carregadores de celular, o que em um museu de telecomunicações chega a soar irônico, quem sabe um dia as baterias durarão tanto que esse totem se tornará realmente peça de museu. Em seguida, um aparelho destinado a tirar selfies. Só que a imagem depois seria exibida em um enorme monitor na parede e seria "desmanchada". (Spoiler alert! Sério?) Algo que lembra o que ocorreu com os indivíduos que foram solapados no filme Vingadores Ultimato quando o vilão Thanos estala os dedos.
Nos outros andares havia uma exposição de arte contemporânea bem interessante. Com parafusos e outros objetos gigantes feitos de aço e uma instalação onde imagens simulavam as sombras das colunas projetadas na parede, entre outras peças.
Réplica do primeiro telefone de Alexandre Graham Bell. |
Telefone para chamar a polícia. |
Quase que dava para chamar a experiência de realidade aumentada já que a animação simulava o próprio andar do visitante do ponto de vista da cadeira onde ele se encontrava, antes de transformar o ambiente mostrando como era o prédio naquela época. Uma seleção de casos documentados mostraram curiosidades bem interessantes – Como um um parto cujo auxílio foi apressado pela atuação da telefonista. Realmente foi uma boa tentativa de humanizar as telecomunicações.
Entre equipamento antigos e réplicas de aparelhos históricos, como o primeiro telefone ou o primeiro rádio ou ainda uma antiga impressora de contas de telefone o visitante terá oportunidade de ver e até tocar cerca de 400 itens em exposição. Ou ainda interagir em telas de toques com, por exemplo, a possibilidade de ver como celebridades figuravam nas listas telefônicas, uma atração se destacava:
Muito além dos telefones: Coleção de câmeras. |
Queremos surpreender o visitante, que pode ter experiências inéditas e pode se reconhecer como parte fundamental dessa história que estamos contando, como um acervo dinâmico do museu. Aqui vamos além da interação: o público é um colaborador ativo na construção do museu, porque a comunicação, verdadeiramente, é a troca de afetos, conhecimentos e informações, e as pessoas são as protagonistas desses processos. É o humano que dá sentido à tecnologia.
Roberto Guimarães. Gerente executivo de Cultura do Oi Futuro.
É um divertido passeio que recomendamos a quem for ao Rio, além do Museu do Amanhã. Uma boa dica para estudantes e curiosos com um excelente custo-benefício. Recomendamos!
Fonte: Musehum
[Visto no Brasil Acadêmico]
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