Precisa de um programa para recuperar arquivos apagados acidentalmente? Testamos o EaseUS Data Recovery Wizard Professional 12.0 como recupe...
Precisa de um programa para recuperar arquivos apagados acidentalmente? Testamos o EaseUS Data Recovery Wizard Professional 12.0 como recuperador de arquivos deletados. Veja o que achamos.
A EaseUs é uma empresa de software com mais de 13 anos no mercado especializada em utilitários como aplicativo para particionar discos ou software de recuperação de dados. É nessa categoria que se encaixa o EaseUS Data Recovery Wizard Professional 12.0 (DRWP12). A Ease Us nos enviou uma cópia para avaliarmos o produto como você faria em seu computador. Se você quiser testar é só baixar o instalador nesse link. Após submeter o arquivo (drw_trial.exe aprox. 40 MB) a dezenas de antivírus, instalamos o produto em um computador de trabalho.
Se você chegou aqui porque acidentalmente apagou um arquivo é a partir desse ponto que a coisa fica interessante. Mas saiba que uma providência básica (entre tantas outras) para aumentar as chances de recuperar um arquivo (nunca é 100% garantido pela forma como o sistema operacional e o sistema de arquivos trabalham) é instalar o DRWP12 em um drive diferente daquele onde se encontra o arquivo a ser restaurado (se for possível).
Após executar o arquivo de instalação, escolher o idioma (“Português”, apenas o do Brasil - chupa essa manga Portugal - além de outros 19 idiomas), ler e aceitar o contrato de licença de uso (nem é muito longo), instalamos o DRWP12 em um drive diferente do drive onde faríamos os testes de recuperação (aprox. 88,5 MB). Após as demais escolhas de praxe (como se devemos permitir a criação de um ícone na área de trabalho) finalmente começamos a instalação, tudo muito trivial e rápido. Então executamos o programa.
De súbito foi aberta a página de comparação de versões do produto para comparar as vantagens entre as várias versões enquanto o DRWP12 fazia uma varredura nos discos e unidades externas. Em seguida foi perguntado sobre qual seria o local para começar a encontrar dados.
Achamos interessante o rótulo do botão de comando com uma lupa e a inscrição “Digitalizar”. Achamos se tratar de uma tradução meio imprópria de “Scan” (varrer, em uma tradução livre do inglês). Além dessas opções há uma região colapsada onde se lê Especifique um local. Essa deve ser usada no caso de você já saber que o arquivo a ser recuperada estava em uma pasta específica. “Meus Documentos”, por exemplo (com o botão “Navegue” você escolhe interativamente).
Escolhemos a unidade externa (pen drive). Para esse teste, adicionamos 3 arquivos (dois vídeos e uma imagem) em um pen drive que já continha um arquivo de vídeo. Um dos três foi renomeado e depois apagado. Os outros dois foram simplesmente apagados sendo mantido o que já estava no dispositivo.
Resultado: O arquivo que fora renomeado foi encontrado com o nome original (antes do renomeio), o arquivo da imagem foi encontrado pelo DRWP12 mas com uma cerquilha (“#”) no lugar da primeira letra (antes era “PAINT00.JPG”, isso é um recurso usado pelo sistema de arquivos para indicar arquivos marcados como apagados, assim o DRWP12 não tem como adivinhar a letra que foi suprimida) e o outro vídeo foi encontrado normalmente.
Submetemos o pen drive novamente a uma varredura e após alguns minutos ele mostrou ter encontrado mais arquivos, entre outros arquivos do sistema e pastas obscuras como a “Other lost files” - sem qualquer conteúdo - ele encontrou todos os arquivos incluindo o arquivo de vídeo cujo nome fora alterado - e trazendo uma cerquila “#” na primeira letra do último nome dado - e o original. Certamente instâncias dos mesmos setores de dados do sistema de arquivos FAT32 do dispositivo. Mas aparentemente tudo correto.
Ao clicar sobre o arquivo de vídeo renomeado (#I.MP4 aprox. 24 MB) a janela de pré-visualização mostra o conteúdo do arquivo como caracteres quando no modo “Imagem” e um mapa dos bytes na visualização “Texto”. Já a imagem deletada (#AINT00.JPG - 52,74 KB) mostrou a própria imagem e alguns metadados como suas dimensões e data de modificação (mostrando que o DRWP12 é mais voltado para recuperar fotos do que vídeos).
Antes de iniciar a recuperação propriamente dita, resolvemos ampliar o teste criando uma pasta e transferindo mais 4 arquivos dos tipos: Imagem (“.png”), texto (documento do Word - “.docx”), texto (“.txt”) e uma planilha (documento do Excel - “.xlsx”). Depois foi aberto o documento do Word no processador de textos Word 2016 e salvo novamente sem alterar o nome, mas com a opção “Salvar Miniatura” marcada. Essa opção possibilita o Windows mostra uma miniatura do conteúdo do texto no lugar do ícone normal representando o documento no Explorador de Arquivo. Para isso, ele cria um arquivo de imagem no mesmo local do documento.
Logo em seguida apagamos a pasta criada ("Coach") e esvaziamos a Lixeira do sistema. Ou seja, esse seria um tipo bem arriscado de apagamento acidental (não haveria uma ferramenta “normal” para voltar atrás pelos acessórios do sistema) 😭.
Como esperado, quando foi feito nova varredura pelo DRWP12, parece ter ficado um pouco mais demorado. Senti falta da informação do tempo total gasto, o que foi mostrado foi uma tentativa de estimativa de tempo como contagem regressiva mas que era frequentemente atualizada (o que dava uma ideia mais clara do quanto faltava para o processo acabar era a barra de progresso).
Agora ele apontou 21 arquivos no total. Ao abrir a pasta Coach, corretamente identificada, ele mostrou dois arquivos temporários do Word e dois arquivos do Word (um com 14,72 KB e o outro com 16,91 KB) com o mesmo nome. O que mostra que seria várias versões do mesmo arquivo.
Ao solicitar a pré-visualização abriu-se a janela Office Viewer e mostrou corretamente o conteúdo de um dos arquivos do Word e do Excel (inclusive com tabelas e gráficos). O que é mais do que suficiente para a maioria dos casos em que se queira apenas checar se é mesmo o arquivo desejado.
Ao marcarmos a pasta apagada (“Coach”) ele já apontou que estava selecionando na verdade 7 arquivos, que corresponderia ao seu conteúdo. Quando tentamos recuperá-los (clicando em “Recuperar”) uma mensagem avisando ser necessário atualizar a versão de teste para a versão completa. Após a atualização bem-sucedida, o DRWP12 já abriu uma janela para “Procurar Pasta” para que fosse indicado o local onde os dados seriam recuperados ressalvando que não deveria ser escolhido o mesmo disco rígido onde os dados foram perdidos.
Após criar uma nova pasta e selecionado a mesma o DRWP12 fez o serviço direitinho, abrindo a pasta criada no Explorador de Arquivos com uma série de subpastas. Esse realmente deve ser um momento feliz para seus usuários 😁.
Conclusão
O DRWP12 se mostrou muito eficaz para recuperar os arquivos e sua interface e utilização é cômoda e inteligente. Apesar de ser apenas um teste essa ferramenta ficará sempre a mão de agora para frente, além disso, deixa a gente um pouco mais seguro ao saber que há uma segunda chance.
Recomendamos, em caso de perda de dados fazer como a perícia forense: ISOLE A ÁREA. Isto é, faça o mínimo com seu computador até recuperar os dados pois isso pode representar a diferença entre uma recuperação feliz e o fim de um último recurso. Lembre-se, é uma ferramente de recuperação de dados, e não de controle versão. Não se deve nem ao menos reiniciar a máquina, nem abrir antivírus ou sequer um bloco de notas. Abra o DRWP12 de imediato e faça as operações tendo em mente que nem sempre é possível recuperar as informações.
Esse teste foi feito em um pen drive de 7,2 GB com o objetivo de mostrar o funcionamento do DRWP12. Um teste maior com os demais drives demoraria várias horas e fica como agenda para os cientistas da computação que quiserem fazer experiências mais acadêmicas preenchendo essa lacuna 😎.
[Baixar a versão de teste do DRWP12 ##download##]
Saiba mais:
Fonte: Site do Produto
[Visto no Brasil Acadêmico]
A EaseUs é uma empresa de software com mais de 13 anos no mercado especializada em utilitários como aplicativo para particionar discos ou software de recuperação de dados. É nessa categoria que se encaixa o EaseUS Data Recovery Wizard Professional 12.0 (DRWP12). A Ease Us nos enviou uma cópia para avaliarmos o produto como você faria em seu computador. Se você quiser testar é só baixar o instalador nesse link. Após submeter o arquivo (drw_trial.exe aprox. 40 MB) a dezenas de antivírus, instalamos o produto em um computador de trabalho.
Se você chegou aqui porque acidentalmente apagou um arquivo é a partir desse ponto que a coisa fica interessante. Mas saiba que uma providência básica (entre tantas outras) para aumentar as chances de recuperar um arquivo (nunca é 100% garantido pela forma como o sistema operacional e o sistema de arquivos trabalham) é instalar o DRWP12 em um drive diferente daquele onde se encontra o arquivo a ser restaurado (se for possível).
Após executar o arquivo de instalação, escolher o idioma (“Português”, apenas o do Brasil - chupa essa manga Portugal - além de outros 19 idiomas), ler e aceitar o contrato de licença de uso (nem é muito longo), instalamos o DRWP12 em um drive diferente do drive onde faríamos os testes de recuperação (aprox. 88,5 MB). Após as demais escolhas de praxe (como se devemos permitir a criação de um ícone na área de trabalho) finalmente começamos a instalação, tudo muito trivial e rápido. Então executamos o programa.
De súbito foi aberta a página de comparação de versões do produto para comparar as vantagens entre as várias versões enquanto o DRWP12 fazia uma varredura nos discos e unidades externas. Em seguida foi perguntado sobre qual seria o local para começar a encontrar dados.
Achamos interessante o rótulo do botão de comando com uma lupa e a inscrição “Digitalizar”. Achamos se tratar de uma tradução meio imprópria de “Scan” (varrer, em uma tradução livre do inglês). Além dessas opções há uma região colapsada onde se lê Especifique um local. Essa deve ser usada no caso de você já saber que o arquivo a ser recuperada estava em uma pasta específica. “Meus Documentos”, por exemplo (com o botão “Navegue” você escolhe interativamente).
Escolhemos a unidade externa (pen drive). Para esse teste, adicionamos 3 arquivos (dois vídeos e uma imagem) em um pen drive que já continha um arquivo de vídeo. Um dos três foi renomeado e depois apagado. Os outros dois foram simplesmente apagados sendo mantido o que já estava no dispositivo.
Resultado: O arquivo que fora renomeado foi encontrado com o nome original (antes do renomeio), o arquivo da imagem foi encontrado pelo DRWP12 mas com uma cerquilha (“#”) no lugar da primeira letra (antes era “PAINT00.JPG”, isso é um recurso usado pelo sistema de arquivos para indicar arquivos marcados como apagados, assim o DRWP12 não tem como adivinhar a letra que foi suprimida) e o outro vídeo foi encontrado normalmente.
Submetemos o pen drive novamente a uma varredura e após alguns minutos ele mostrou ter encontrado mais arquivos, entre outros arquivos do sistema e pastas obscuras como a “Other lost files” - sem qualquer conteúdo - ele encontrou todos os arquivos incluindo o arquivo de vídeo cujo nome fora alterado - e trazendo uma cerquila “#” na primeira letra do último nome dado - e o original. Certamente instâncias dos mesmos setores de dados do sistema de arquivos FAT32 do dispositivo. Mas aparentemente tudo correto.
Ao clicar sobre o arquivo de vídeo renomeado (#I.MP4 aprox. 24 MB) a janela de pré-visualização mostra o conteúdo do arquivo como caracteres quando no modo “Imagem” e um mapa dos bytes na visualização “Texto”. Já a imagem deletada (#AINT00.JPG - 52,74 KB) mostrou a própria imagem e alguns metadados como suas dimensões e data de modificação (mostrando que o DRWP12 é mais voltado para recuperar fotos do que vídeos).
Antes de iniciar a recuperação propriamente dita, resolvemos ampliar o teste criando uma pasta e transferindo mais 4 arquivos dos tipos: Imagem (“.png”), texto (documento do Word - “.docx”), texto (“.txt”) e uma planilha (documento do Excel - “.xlsx”). Depois foi aberto o documento do Word no processador de textos Word 2016 e salvo novamente sem alterar o nome, mas com a opção “Salvar Miniatura” marcada. Essa opção possibilita o Windows mostra uma miniatura do conteúdo do texto no lugar do ícone normal representando o documento no Explorador de Arquivo. Para isso, ele cria um arquivo de imagem no mesmo local do documento.
Logo em seguida apagamos a pasta criada ("Coach") e esvaziamos a Lixeira do sistema. Ou seja, esse seria um tipo bem arriscado de apagamento acidental (não haveria uma ferramenta “normal” para voltar atrás pelos acessórios do sistema) 😭.
Como esperado, quando foi feito nova varredura pelo DRWP12, parece ter ficado um pouco mais demorado. Senti falta da informação do tempo total gasto, o que foi mostrado foi uma tentativa de estimativa de tempo como contagem regressiva mas que era frequentemente atualizada (o que dava uma ideia mais clara do quanto faltava para o processo acabar era a barra de progresso).
Agora ele apontou 21 arquivos no total. Ao abrir a pasta Coach, corretamente identificada, ele mostrou dois arquivos temporários do Word e dois arquivos do Word (um com 14,72 KB e o outro com 16,91 KB) com o mesmo nome. O que mostra que seria várias versões do mesmo arquivo.
Ao solicitar a pré-visualização abriu-se a janela Office Viewer e mostrou corretamente o conteúdo de um dos arquivos do Word e do Excel (inclusive com tabelas e gráficos). O que é mais do que suficiente para a maioria dos casos em que se queira apenas checar se é mesmo o arquivo desejado.
Ao marcarmos a pasta apagada (“Coach”) ele já apontou que estava selecionando na verdade 7 arquivos, que corresponderia ao seu conteúdo. Quando tentamos recuperá-los (clicando em “Recuperar”) uma mensagem avisando ser necessário atualizar a versão de teste para a versão completa. Após a atualização bem-sucedida, o DRWP12 já abriu uma janela para “Procurar Pasta” para que fosse indicado o local onde os dados seriam recuperados ressalvando que não deveria ser escolhido o mesmo disco rígido onde os dados foram perdidos.
Após criar uma nova pasta e selecionado a mesma o DRWP12 fez o serviço direitinho, abrindo a pasta criada no Explorador de Arquivos com uma série de subpastas. Esse realmente deve ser um momento feliz para seus usuários 😁.
Conclusão
O DRWP12 se mostrou muito eficaz para recuperar os arquivos e sua interface e utilização é cômoda e inteligente. Apesar de ser apenas um teste essa ferramenta ficará sempre a mão de agora para frente, além disso, deixa a gente um pouco mais seguro ao saber que há uma segunda chance.
Recomendamos, em caso de perda de dados fazer como a perícia forense: ISOLE A ÁREA. Isto é, faça o mínimo com seu computador até recuperar os dados pois isso pode representar a diferença entre uma recuperação feliz e o fim de um último recurso. Lembre-se, é uma ferramente de recuperação de dados, e não de controle versão. Não se deve nem ao menos reiniciar a máquina, nem abrir antivírus ou sequer um bloco de notas. Abra o DRWP12 de imediato e faça as operações tendo em mente que nem sempre é possível recuperar as informações.
Esse teste foi feito em um pen drive de 7,2 GB com o objetivo de mostrar o funcionamento do DRWP12. Um teste maior com os demais drives demoraria várias horas e fica como agenda para os cientistas da computação que quiserem fazer experiências mais acadêmicas preenchendo essa lacuna 😎.
[Baixar a versão de teste do DRWP12 ##download##]
Saiba mais:
Fonte: Site do Produto
[Visto no Brasil Acadêmico]
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