Watson, famoso supercomputador da IBM que derrotou os humanos no programa de perguntas e respostas da televisão Jeopardy!, agora critica seu...
Watson, famoso supercomputador da IBM que derrotou os humanos no programa de perguntas e respostas da televisão Jeopardy!, agora critica seu texto.
Que tal um computador capaz de criticar os textos que você escreve. Não estamos falando de um corretor automático (ainda) para redações do Enem. Trata-se de um novo serviço disponibilizado pela IBM para analizar textos (em inglês) e determinar o tom da linguagem utilizada: O Tone Analyzer (TA).
Apesar do nome parecer de um produto das Organizações Tabajara anunciado no canal da Polishop, o Tone Analyzer usa análise linguistica para detectar as nuances emocionais, as propensões sociais, bem como os estilos de escrita contidos nos textos submetidos ao seu crivo.
Mas não ligue ainda, após determinar a intenção do autor ele sugere outros termos para melhorar o resultado pretendido pelo autor. Metas ambiciosas? Julgue você mesmo.
O texto contido nesse post mistura um certo caráter informativo com uma pitada de humor, ironia e sarcasmo. Mas também autêntica admiração pelo sucessos alcançado pela pesquisa na área de inteligência artificial com um pouco de ceticismo e uma pitada de receio sobre o quão destrutivo pode ser o aprendizado artificial e autônomo descontrolado, quanto como esse poder em mãos erradas pode causar danos à civilização.
Submetemos esse texto ao tradutor do Google, dando uma ajeitadinha aqui e ali, e alimentamos o Tone Analyzer com ele. Observe o resultado.
Na site de demonstração, o TA possui dois métodos de análise. Um tendo por base o número de palavras e outro, chamado de Percentile, se fundamentando em uma base comparativa pré-determinada que compara o texto entrado com a mensagem esperada, no caso, um Email de negócios.
Para o primeiro método, o resultado indicou que o texto continha um forte tom social, sendo que a maioria das palavras remeteria a abertura, simpatia e conscienciosidade.
Já no segundo método, fundamentado em um preset scorecard de um email de negócios. O tom emocional prevaleceu (49%). Indicando uma tendência raivosa e negativista. No quesito social o tom de abertura sobressaiu sobre os demais fatores, e no estilo da escrita ficou evidenciado uma pegada analítica, sem nenhum traço de convicção.
O programa criticou o uso de tons emocionais, encontrando expressões que, por exemplo, fizessem referência a medo ou alegria, e tons sociais, baseados nos "Big Five", ou os cinco fatores da personalidade que a psicologia descreve baseado-se na análise linguística, como extroversão ou a tendência a buscar emoções negativas (neuroticismo).
É bom que você saiba que algumas empresas selecionam indivíduos baseados em seus cinco traços de personalidade. Pesquisas sugerem que indivíduos considerados líderes, tipicamente exibem baixos níveis de traços neuróticos, mantém altos níveis de curiosidade (imaginam o sucesso), níveis balanceados de conscienciosidade (organizados), e níveis balanceados de extroversão (sociáveis, mas não excessivamente).
Outros estudos vinculam o burnout profissional com o neuroticismo, enquanto a extroversão é ligada à experiências positivas no trabalho.
Quando a questão é ganhar dinheiro, pesquisas sugerem que aqueles com alto nível de amabilidade (especialmente homens) não são tão bem sucedidos em acumular riqueza. É possível que esses indivíduos são muito passivos e não aspiram obter altos níveis de renda.
Quanto a experiência de ter meu texto analisado por uma máquina? Senti-me como se estivesse lendo meu horóscopo em um jornal entregue no semáforo. Não acredito em nada daquelas previsões. Mas elas funcionam como lei para muita gente deixar a cama de manhã.
Mas acho que eles ainda estão só começando a ajustar de verdade a rede neural do serviço. E já serve para gente usar as sugestões de sinonímia e dar um trato no texto. Quem sabe se ao invés de escrever que o Watson "derrotou" os humanos eu colocar que ele "desapontou" os humanos, torno o meu texto mais simpático e atrativo?
Fonte: IBM Blog, Wikipedia, Meu Cérebro
[Visto no Brasil Acadêmico]
Que tal um computador capaz de criticar os textos que você escreve. Não estamos falando de um corretor automático (ainda) para redações do Enem. Trata-se de um novo serviço disponibilizado pela IBM para analizar textos (em inglês) e determinar o tom da linguagem utilizada: O Tone Analyzer (TA).
Apesar do nome parecer de um produto das Organizações Tabajara anunciado no canal da Polishop, o Tone Analyzer usa análise linguistica para detectar as nuances emocionais, as propensões sociais, bem como os estilos de escrita contidos nos textos submetidos ao seu crivo.
Mas não ligue ainda, após determinar a intenção do autor ele sugere outros termos para melhorar o resultado pretendido pelo autor. Metas ambiciosas? Julgue você mesmo.
O texto contido nesse post mistura um certo caráter informativo com uma pitada de humor, ironia e sarcasmo. Mas também autêntica admiração pelo sucessos alcançado pela pesquisa na área de inteligência artificial com um pouco de ceticismo e uma pitada de receio sobre o quão destrutivo pode ser o aprendizado artificial e autônomo descontrolado, quanto como esse poder em mãos erradas pode causar danos à civilização.
Submetemos esse texto ao tradutor do Google, dando uma ajeitadinha aqui e ali, e alimentamos o Tone Analyzer com ele. Observe o resultado.
Na site de demonstração, o TA possui dois métodos de análise. Um tendo por base o número de palavras e outro, chamado de Percentile, se fundamentando em uma base comparativa pré-determinada que compara o texto entrado com a mensagem esperada, no caso, um Email de negócios.
Para o primeiro método, o resultado indicou que o texto continha um forte tom social, sendo que a maioria das palavras remeteria a abertura, simpatia e conscienciosidade.
Já no segundo método, fundamentado em um preset scorecard de um email de negócios. O tom emocional prevaleceu (49%). Indicando uma tendência raivosa e negativista. No quesito social o tom de abertura sobressaiu sobre os demais fatores, e no estilo da escrita ficou evidenciado uma pegada analítica, sem nenhum traço de convicção.
O programa criticou o uso de tons emocionais, encontrando expressões que, por exemplo, fizessem referência a medo ou alegria, e tons sociais, baseados nos "Big Five", ou os cinco fatores da personalidade que a psicologia descreve baseado-se na análise linguística, como extroversão ou a tendência a buscar emoções negativas (neuroticismo).
É bom que você saiba que algumas empresas selecionam indivíduos baseados em seus cinco traços de personalidade. Pesquisas sugerem que indivíduos considerados líderes, tipicamente exibem baixos níveis de traços neuróticos, mantém altos níveis de curiosidade (imaginam o sucesso), níveis balanceados de conscienciosidade (organizados), e níveis balanceados de extroversão (sociáveis, mas não excessivamente).
Outros estudos vinculam o burnout profissional com o neuroticismo, enquanto a extroversão é ligada à experiências positivas no trabalho.
Quando a questão é ganhar dinheiro, pesquisas sugerem que aqueles com alto nível de amabilidade (especialmente homens) não são tão bem sucedidos em acumular riqueza. É possível que esses indivíduos são muito passivos e não aspiram obter altos níveis de renda.
Quanto a experiência de ter meu texto analisado por uma máquina? Senti-me como se estivesse lendo meu horóscopo em um jornal entregue no semáforo. Não acredito em nada daquelas previsões. Mas elas funcionam como lei para muita gente deixar a cama de manhã.
Mas acho que eles ainda estão só começando a ajustar de verdade a rede neural do serviço. E já serve para gente usar as sugestões de sinonímia e dar um trato no texto. Quem sabe se ao invés de escrever que o Watson "derrotou" os humanos eu colocar que ele "desapontou" os humanos, torno o meu texto mais simpático e atrativo?
Fonte: IBM Blog, Wikipedia, Meu Cérebro
[Visto no Brasil Acadêmico]
Comentários