Brasília - Foram 30 hackers, programadores e desenvolvedores reunidos em uma maratona de 36 horas para desenvolver, com a ajuda da tecnologi...
Brasília - Foram 30 hackers, programadores e desenvolvedores reunidos em uma maratona de 36 horas para desenvolver, com a ajuda da tecnologia, formas criativas e efetivas de organizar e divulgar dados da Prova Brasil e do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Eles foram selecionados para o Hackathon. O evento é uma parceria entre o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e a Fundação Lemann, aquela que está traduzindo para o português parte da Khan Academy.
A maratona de hackers, programadores, desenvolvedores e inventores durou mais de 30 horas, da noite do dia 12 até a manhã de 14 de abril, e reuniu oito equipes em Brasília com o objetivo de desenvolver programas e aplicativos em plataformas fixas e dispositivos móveis que pudessem disseminar informações educacionais, ajudando a mobilizar a sociedade por uma educação pública de qualidade, isto é, tornar o grande banco de dados atrativo à população. Os selecionados não deixaram os computadores, nem sequer para dormir, e apresentaram aplicativos, sites, softwares ou mesmo propostas para a divulgação dos dados do Inep.
Antes da maratona, os jovens compartilharam as ideias. Fernanda Campagnucci tem 27 anos e veio de São Paulo, capital. Ela é jornalista e atua na área de educação.
Já o cientista da computação Fabrício Nascimento, de 26 anos, de Caraguatatuba, de São Paulo, foi incentivado por inquietação e um amigo,
Esta é a primeira edição do evento. O Inep planeja tornar o Hackathon anual.
A equipe vencedora tinha integrantes de três estados brasileiros – São Paulo, Pernambuco e Rio Grande do Sul – e apresentou as possibilidades de um “indicador multinível”, a partir de um aplicativo que permite selecionar indicadores para a avaliação de uma escola de modo a saber se esta atende às necessidades de quem a procura. Por isso o nome: “Escola que Queremos”.
Os vencedores receberão, até 30 de abril, uma bolsa de R$ 5 mil para investir no desenvolvimento de seu produto. A equipe que ficou em segundo lugar (Projeto “Padeb”), receberá R$ 3 mil e a que conquistou a terceira posição (Projeto “Busca Escola”), R$ 2 mil. Os valores serão repassados pela Fundação Lemann, com quem o Inep estabeleceu Acordo de Cooperação Técnica para, entre outras ações, viabilizar a maratona.
As equipes vencedoras:
1º lugar: Vítor Márcio Paiva de Sousa Baptista, Adriano Bonat Alves, Fernanda Campagnucci Pereira, Luis Felipe Serrão e Pedro Dantas Palmeira Guimarães com o projeto Escola que Queremos
2º lugar: Thiago Rafael Ferreira Marques, André Luis Ferreira Marques e Matheus Lopes de Freitas com o projeto Padeb
3º lugar: Marcelo Granja Nunes , Fabricio de Sousa Nascimento, Pedro Luis Furio Raphael, Thiago Oliveira de Paiva e Carlos Eduardo Moreira dos Santos com o projeto Busca Escola
[Via BBA]
A maratona de hackers, programadores, desenvolvedores e inventores durou mais de 30 horas, da noite do dia 12 até a manhã de 14 de abril, e reuniu oito equipes em Brasília com o objetivo de desenvolver programas e aplicativos em plataformas fixas e dispositivos móveis que pudessem disseminar informações educacionais, ajudando a mobilizar a sociedade por uma educação pública de qualidade, isto é, tornar o grande banco de dados atrativo à população. Os selecionados não deixaram os computadores, nem sequer para dormir, e apresentaram aplicativos, sites, softwares ou mesmo propostas para a divulgação dos dados do Inep.
A área de inovação pode contribuir muito para a educação. Boas decisões educacionais são tomadas com base em dados. Nosso objetivo é usar o que é bacana em tecnologia para incentivar boas tomadas de decisão. Pode ser do pai, que vai escolher uma escola para colocar seu filho; do diretor da escola, que vai conhecer a escola ou do ministro da Educação, que vai ter um panorama melhor dos dados.Uma comissão técnica selecionou três vencedores. Segundo os organizadores, assim que estiverem prontos para uso, esses programas serão oferecidos aos interessados.
Denis Mizne. Diretor da Fundação Lemann.
Antes da maratona, os jovens compartilharam as ideias. Fernanda Campagnucci tem 27 anos e veio de São Paulo, capital. Ela é jornalista e atua na área de educação.
Nossa intenção é criar um aplicativo para que cada escola possa selecionar sobre o que deseja ser avaliada. Disponibilizaremos indicadores e, a partir deles, cada escola terá o próprio índice. As instituições poderão comparar os números com as médias estaduais, municipais e nacionais e avaliar o próprio desempenho.O aplicativo que será desenvolvido pela equipe de Fernanda trará também instruções aos usuários sobre os programas governamentais disponíveis, assim como os procedimentos que podem ser tomados em caso de problemas nas escolas. “A intenção é ter um espaço onde as pessoas poderão reivindicar melhorias. Indicaremos caminhos para se adquirir uma biblioteca, por exemplo, ou para entrar em contato com o secretário de Educação”.
Já o cientista da computação Fabrício Nascimento, de 26 anos, de Caraguatatuba, de São Paulo, foi incentivado por inquietação e um amigo,
Ele [o amigo] observou que, quando ascendiam economicamente, muitos pais tiravam os filhos de escolas públicas para matricular em escolas particulares, mas que nem sempre as particulares tinham uma qualidade maior que as públicas. Queremos desenvolver algo nesse sentido, um espaço onde se possa acessar a qualidade das instituições.Para realização da prova deveriam ser usados dados de bancos públicos como os microdados do INEP e o dados.gov.br (se você acha que no Brasil não temos dados estatísticos, deveria dar uma olhada nesse site).
Esta é a primeira edição do evento. O Inep planeja tornar o Hackathon anual.
And the winners are...
O projeto “Escola que Queremos” foi o vencedor da 1ª edição do Hackathon Dados da Educação Básica.A equipe vencedora tinha integrantes de três estados brasileiros – São Paulo, Pernambuco e Rio Grande do Sul – e apresentou as possibilidades de um “indicador multinível”, a partir de um aplicativo que permite selecionar indicadores para a avaliação de uma escola de modo a saber se esta atende às necessidades de quem a procura. Por isso o nome: “Escola que Queremos”.
Os vencedores receberão, até 30 de abril, uma bolsa de R$ 5 mil para investir no desenvolvimento de seu produto. A equipe que ficou em segundo lugar (Projeto “Padeb”), receberá R$ 3 mil e a que conquistou a terceira posição (Projeto “Busca Escola”), R$ 2 mil. Os valores serão repassados pela Fundação Lemann, com quem o Inep estabeleceu Acordo de Cooperação Técnica para, entre outras ações, viabilizar a maratona.
As equipes vencedoras:
1º lugar: Vítor Márcio Paiva de Sousa Baptista, Adriano Bonat Alves, Fernanda Campagnucci Pereira, Luis Felipe Serrão e Pedro Dantas Palmeira Guimarães com o projeto Escola que Queremos
2º lugar: Thiago Rafael Ferreira Marques, André Luis Ferreira Marques e Matheus Lopes de Freitas com o projeto Padeb
3º lugar: Marcelo Granja Nunes , Fabricio de Sousa Nascimento, Pedro Luis Furio Raphael, Thiago Oliveira de Paiva e Carlos Eduardo Moreira dos Santos com o projeto Busca Escola
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), cuja missão é promover estudos, pesquisas e avaliações sobre o Sistema Educacional Brasileiro com o objetivo de subsidiar a formulação e implementação de políticas públicas para a área educacional a partir de parâmetros de qualidade e equidade, bem como produzir informações claras e confiáveis aos gestores, pesquisadores, educadores e público em geral. Para gerar seus dados e estudos educacionais o Inep realiza levantamentos estatísticos e avaliativos em todos os níveis e modalidades de ensino, entre eles o Censo Escolar, o Censo Superior, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e oSistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Além dos levantamentos estatísticos e das avaliações, o Inep promove encontros para discutir os temas educacionais e disponibiliza também outras fontes de consulta sobre educação.
A Fundação Lemann é uma organização sem fins lucrativos que busca melhorar a qualidade da educação pública no Brasil, com foco em garantir o aprendizado de todos os alunos. Para cumprir essa missão, aposta em: acelerar a adoção de inovações educacionais de alta qualidade no Brasil; testar práticas que tornem nossas redes, escolas e salas de aula capazes de efetivamente garantir a aprendizagem; estimular a criação de um ambiente de tomada de decisão baseada em evidências na área educacional e investir na formação de indivíduos muito talentosos, comprometidos em liderar transformações sociais no Brasil. Entre outros projetos, a Fundação trabalha com redes públicas de educação em parcerias que levam inovação para as salas de aula (Khan Academy); projetos de formação de professores, diretores e técnicos de secretarias (Técnicas Didáticas; Seminário Líderes em Gestão Escolar); e disseminação de informações de qualidade para informar políticas educacionais e tomadas de decisão (Portal QEdu).
Fonte: Inep, Agência Brasil,hackathon de dados educacionais [Via BBA]
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