Por que precisamos recriar a internet

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Nos primórdios da cultura digital, Jaron Lanier ajudou a criar uma visão para a internet como um bem público comum, na qual a humanidade pod...

Nos primórdios da cultura digital, Jaron Lanier ajudou a criar uma visão para a internet como um bem público comum, na qual a humanidade poderia compartilhar seu conhecimento, mas, mesmo assim, essa visão era assombrada pelo lado sombrio de como isso poderia acontecer: com dispositivos pessoais que controlam nossa vida, monitoram nossos dados e nos alimentam de estímulos. (Parece familiar?) Nesta palestra visionária, Lanier reflete sobre um "erro mundialmente trágico, incrivelmente ridículo" que empresas como Google e Facebook fizeram na base da cultura digital e como podemos desfazê-lo.

Foi nos anos 1980 que dei minha primeira palestra no TED, e trouxe algumas das primeiras demonstrações públicas de realidade virtual ao palco do TED. Naquela época, sabíamos que estávamos enfrentando um futuro incerto, no qual a tecnologia que precisávamos, a tecnologia que amávamos também poderia ser nossa ruína. Sabíamos que, se pensássemos em nossa tecnologia como um meio para um poder cada vez maior, se fosse apenas uma busca pelo controle, acabaríamos nos destruindo. É o que acontece quando procuramos controlar os outros e nada mais.


O idealismo da cultura digital naquela época era sobre começar com o reconhecimento da possível ignorância e tentar imaginar uma maneira de superá-la com beleza e criatividade.

Eu sempre terminava minhas palestras TED com uma mensagem um tanto alarmante:

“Temos um desafio. Precisamos criar uma cultura em torno da tecnologia que seja tão bonita, tão significativa, tão profunda, tão infinitamente criativa, tão cheia de potencial infinito que nos impeça de cometer suicídio em massa”. 

Falamos sobre a extinção como sendo a mesma coisa que a necessidade de criar um futuro tentador e infinitamente criativo. Ainda acredito que a criatividade como alternativa para a morte é muito real e verdadeira, talvez o que há de mais verdadeiro.

No caso da realidade virtual, eu costumava dizer que seria algo como o que aconteceu quando as pessoas descobriram a linguagem.

Com ela vieram novas aventuras, nova intensidade, novo significado, novas maneiras de se conectar, coordenar, imaginar, criar os filhos. Eu imaginava que, com a realidade virtual, teríamos essa novidade, que seria como uma conversa, mas também como um sonho intencional acordado. Chamamos de comunicação pós-simbólica, porque seria como fazer diretamente o que você experimentou em vez de criar símbolos indiretamente para se referir às coisas.

Era uma bela visão, na qual ainda acredito, mas, assombrando essa bela visão, estava o lado negro de como ela também poderia se tornar.

Acho que poderia mencionar de um dos primeiros cientistas da computação, cujo nome era Norbert Wiener, que escreveu um livro na década de 1950, antes mesmo de eu nascer, chamado: “The Human Use of Human Beings”.
No livro, ele descrevia o potencial de criação de um sistema de computador que coletaria dados das pessoas e daria feedback a elas em tempo real a fim de colocá-las, de forma meio parcial e estatística, numa caixa de experimentos, em um sistema comportamentalista.
Ele tem esta mensagem incrível: alguém poderia imaginar, como um experimento mental, e estou parafraseando, isto não é uma citação... alguém poderia imaginar um sistema mundial de computadores em que todos carregam dispositivos o tempo todo, que lhes dão feedback baseado no que fizeram. Toda a população está sujeita a um grau de modificação de comportamento. E tal sociedade seria insana, não poderia sobreviver nem enfrentar seus problemas.

Então, ele diz: “Mas isso é apenas um experimento mental, e tal futuro é tecnologicamente inviável”.

(Risos)

Mas, é claro, é o que criamos e o que devemos desfazer se quisermos sobreviver.

(Aplausos)

Acredito que cometemos um erro muito específico, e aconteceu logo no início. Compreendendo esse erro, podemos desfazê-lo. Aconteceu na década de 1990, entrou na virada do século, e foi assim.
A cultura digital da época, e, de fato, até hoje, tinha um senso de missão socialista e esquerdista sobre isso, que, ao contrário de outras coisas, como a invenção dos livros, tudo na internet deve ser totalmente público e disponibilizado gratuitamente, porque, mesmo que apenas uma pessoa não pudesse pagar, isso criaria uma desigualdade terrível.
Claro que há outros modos de lidar com isso. Se os livros custam caro, podemos ter bibliotecas públicas, e assim por diante. Mas estávamos pensando que isso era uma exceção. Deve ser de domínio público, é o que queremos.

E assim esse espírito continua vivo. Podemos sentir isso em projetos como a Wikipedia, por exemplo, e em muitos outros. Mas, ao mesmo tempo, também acreditamos, com igual entusiasmo, nesta outra coisa completamente incompatível: nosso amor aos empreendedores da tecnologia. Amamos Steve Jobs; amamos esse mito nietzschiano do tecnólogo que poderia abalar o universo. Certo? E esse poder mítico ainda tem controle sobre nós também. Temos essas duas diferentes paixões, por fazer tudo de graça e pelo poder quase sobrenatural do empreendedor de tecnologia. Como comemoramos o empreendedorismo quando tudo é gratuito?

Havia apenas uma solução naquela época: o modelo de publicidade. Assim, portanto, o Google nasceu gratuito, com anúncios. O Facebook nasceu gratuito, com anúncios. No início, era bonitinho, como com o primeiro Google.

(Risos)

Os anúncios eram realmente uma espécie de anúncios, como o de seu dentista ou algo assim. Mas há uma coisa chamada lei de Moore que torna os computadores cada vez mais eficientes e mais baratos. Seus algoritmos ficam melhores. Temos universidades onde as pessoas os estudam, e eles ficam cada vez melhores. Os clientes e outras entidades que usam esses sistemas ficaram cada vez mais experientes e inteligentes.
O que começou como publicidade não pode mais ser chamado assim. Isso se transformou em modificação de comportamento, como Norbert Wiener temia que aconteceria.
Então, não posso mais chamar essas coisas de redes sociais. Eu as chamo de impérios de modificação de comportamento.

(Aplausos)

Recuso-me a difamar as pessoas. Tenho amigos queridos nessas empresas. Vendi uma empresa para a Google, apesar de achar que ela seja um desses impérios. Acho que não é uma questão de pessoas ruins que fizeram algo ruim. É uma questão de um erro mundialmente trágico, incrivelmente ridículo, em vez de uma onda do mal.

Vou dar a vocês um outro nível de detalhe sobre como funciona esse erro específico. Com o behaviorismo, é dado à criatura, seja um rato, um cão ou uma pessoa, pequenos agrados e, às vezes, pequenas punições como feedback para o que eles fazem. Se vocês tiverem um animal numa jaula, podem ser doces e choques eléctricos. Mas se tiverem um smartphone, não são aquelas coisas, é uma punição e uma recompensa simbólicas. Pavlov, um dos primeiros behavioristas, demonstrou o princípio famoso. Poderíamos treinar um cão para salivar apenas com o sino, apenas com o símbolo. Então, nas redes sociais, a punição e a recompensa sociais funcionam como a punição e a recompensa.

Todos conhecemos o sentimento dessas coisas. Temos essa pequena emoção: “Alguém gostou do que fiz e imitou”. Ou a punição: “Ah, meu Deus, eles não gostam de mim, talvez alguém seja mais popular”.

Temos dois sentimentos muito comuns, distribuídos de tal forma que somos pegos nesse ciclo. Conforme reconhecido publicamente por muitos dos criadores do sistema, todos sabiam que isso estava acontecendo.

Mas o negócio é o seguinte: tradicionalmente, no estudo acadêmico dos métodos do behaviorismo, têm havido comparações de estímulos positivos e negativos. Nesse ambiente comercial, há um novo tipo de diferença que se esquivou do mundo acadêmico durante algum tempo: se os estímulos positivos são mais efetivos que os negativos em diferentes circunstâncias, os estímulos negativos são mais baratos; são os estímulos de barganha. Quero dizer com isso que é muito mais fácil perder a confiança do que construí-la. Leva muito tempo para construir o amor, e pouco tempo para destruí-lo.

Os clientes desses impérios de modificação de comportamento estão num ciclo muito rápido. São quase comerciantes de alta frequência. Recebem feedback de suas despesas, ou quaisquer que sejam suas atividades se não estão gastando. Veem o que funciona e fazem mais disso. Então, conseguem o rápido feedback, o que significa que estão respondendo mais às emoções negativas, porque são as que se intensificam mais rápido, certo?

Portanto, mesmo os jogadores bem-intencionados, que acham que tudo o que fazem é anúncio de creme dental, acabam avançando a causa das pessoas e emoções negativas, dos excêntricos, paranoicos, cínicos, niilistas. São aqueles intensificados pelo sistema. Não se pode pagar uma dessas empresas para tornar o mundo bom de repente e melhorar a democracia quase tão facilmente quanto se pode pagar para arruinar essas coisas. Esse é o dilema em que nós nos metemos.
A alternativa é voltar o relógio com grande dificuldade, e recriar a decisão. Recriá-la significaria duas coisas. Primeiro: muitas pessoas que tivessem condições financeiras realmente pagariam por isso. Pagariam pela pesquisa, pela rede social.
De que forma? Talvez com uma taxa de assinatura, talvez com pequenos pagamentos de acordo com o uso. Há muitas opções. Se alguns de vocês estão recuando e pensando: “Ah, eu nunca pagaria por isso. Como se conseguiria alguém para pagar?” Quero lembrar vocês de algo que acabou de acontecer. Quase nessa mesma época que empresas como Google e Facebook estavam formulando sua ideia livre, muita cibercultura também acreditava que, no futuro, as televisões e os filmes seriam criados da mesma maneira, como a Wikipedia.
Mas, então, empresas como Netflix, Amazon e HBO disseram: “Assinem; daremos a vocês uma TV de qualidade”. E funcionou! 
Estamos agora neste período chamado “TV em alta”, não é? Às vezes, quando pagamos, as coisas ficam melhores. Podemos imaginar...

(Aplausos)

Podemos imaginar um mundo hipotético de “mídia social em alta”. Como seria isso? Significaria que, aderindo, podemos conseguir recomendação médica útil e oficial em vez de coisas excêntricas. Poderia significar que, quando quisermos obter informação real, não há um monte de teorias da conspiração estranhas e paranoicas. Podemos imaginar essa outra possibilidade maravilhosa. Ah. Sonho com isso. Acredito que é possível. Tenho certeza que é possível. Tenho certeza de que as empresas, os Googles e os Facebooks fariam realmente melhor neste mundo.
Não acredito que precisamos punir o Vale do Silício. Só precisamos recriar a decisão.
Das grandes empresas de tecnologia, apenas duas dependem mesmo de modificação de comportamento e espionagem como seu plano de negócio: Google e Facebook.

(Risos)

Amo vocês, pessoal, de verdade. As pessoas são fantásticas. Quero chamar a atenção, se eu puder. Se analisarmos o Google, eles podem difundir os centros de custo infinitamente com todas essas empresas, mas não podem difundir os centros de lucro. Eles não podem diversificar, porque estão viciados. Estão viciados nesse modelo como seus próprios usuários. Estão na mesma armadilha de seus usuários, e não se pode dirigir uma grande corporação assim. No final das contas, isso é totalmente em benefício dos acionistas e outros investidores dessas empresas. É uma solução em que todos ganham. Só levará algum tempo para descobrir. Muitos detalhes para funcionar, totalmente factível.

(Risos)
Não acredito que nossa espécie possa sobreviver a não ser que consertemos isso.
Não podemos ter uma sociedade na qual, se duas pessoas desejam se comunicar, a única forma de isso acontecer seja pelo financiamento de uma terceira pessoa que deseja manipulá-las.

(Aplausos) (Vivas)

Enquanto isso, se as empresas não mudarem, encerrem suas contas, está bem?

(Risos)

(Aplausos)

Isso é tudo. Muito obrigado!

(Vivas) (Aplausos)

Fonte: TED
[Visto no Brasil Acadêmico]

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Brasil Acadêmico: Por que precisamos recriar a internet
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