Cientistas descobrem que cada etapa extra da educação acrescenta 1,37 anos à sua expectativa de vida.
Cientistas descobrem que cada etapa extra da educação acrescenta 1,37 anos à sua expectativa de vida.
A longevidade é determinada por diversos fatores o que torna difícil determiná-los. Mas um estudo liderado pela Faculdade de Medicina de Yale e Universidade do Alabama-Birmingham analisou algumas das variáveis mais fortes. Eles coletaram dados de cerca de 5.114 pessoas entre brancos e negro em quatro cidades dos EUA que foram recrutadas para um estudo de longevidade em 1984.
Dos indivíduos estudados, um total de 395 pessoas morreram antes dos 50 anos. 5% dos que morreram eram graduados, em comparação com 13% que abandonaram a educação mais cedo.
A taxa de mortalidade também mostrou algumas diferenças raciais claras – aproximadamente 9% das pessoas negras morreram cedo, em comparação com 6% das pessoas caucasianas.
Todavia, ao analisar simultaneamente a raça e a educação, as diferenças relacionadas à raça praticamente desapareceram. Os pesquisadores usaram uma medida chamada Anos de vida Potencial Perdida (YPLL – Years of Potential Life Lost) como uma projeção da expectativa de vida.
Eles disseram que cada passo educacional obtido levou a 1,37 anos a menos (um ano e quatro meses) de expectativa de vida perdida.
Desde o final da década de 1930, os americanos vinham vivendo cada vez mais. Entretanto, em 2014, essa tendência positiva foi revertida, alimentada por um aumento trágico nas chamadas “mortes do desespero”: overdose de drogas, suicídios e mortes relacionadas ao álcool na meia-idade.
De acordo com Roy, o declínio na expectativa de vida é “verdadeiramente sem precedentes”. Uma vez que nenhum outro país de renda alta está passando por esse declínio.
A tendência de baixa aponta para problemas não resolvidos de saúde mental nos EUA, bem como fatores de risco para problemas de saúde mental, como isolamento social.
A relação educação-saúde pode resultar de uma infinidade de fatores: pessoas com níveis mais altos de educação também têm mais oportunidades e rendas mais altas, em média. Esses benefícios podem se traduzir em menos estresse crônico, um determinante conhecido da saúde.
Anos na escola também podem levar a uma melhor compreensão dos hábitos de vida que se traduzem em saúde, como tabagismo, uso de drogas e dieta, diz ela.
O estudo foi publicado no American Journal of Public Health.
Fonte: Daily Mail. Inverse, DW
[Visto no Brasil Acadêmico]
A longevidade é determinada por diversos fatores o que torna difícil determiná-los. Mas um estudo liderado pela Faculdade de Medicina de Yale e Universidade do Alabama-Birmingham analisou algumas das variáveis mais fortes. Eles coletaram dados de cerca de 5.114 pessoas entre brancos e negro em quatro cidades dos EUA que foram recrutadas para um estudo de longevidade em 1984.
Dos indivíduos estudados, um total de 395 pessoas morreram antes dos 50 anos. 5% dos que morreram eram graduados, em comparação com 13% que abandonaram a educação mais cedo.
“Essas mortes estão ocorrendo em pessoas em idade ativa, muitas vezes com crianças, antes dos 60 anos.”
Brita Roy Uma das autoras da pesquisa
A taxa de mortalidade também mostrou algumas diferenças raciais claras – aproximadamente 9% das pessoas negras morreram cedo, em comparação com 6% das pessoas caucasianas.
Todavia, ao analisar simultaneamente a raça e a educação, as diferenças relacionadas à raça praticamente desapareceram. Os pesquisadores usaram uma medida chamada Anos de vida Potencial Perdida (YPLL – Years of Potential Life Lost) como uma projeção da expectativa de vida.
Eles disseram que cada passo educacional obtido levou a 1,37 anos a menos (um ano e quatro meses) de expectativa de vida perdida.
Desde o final da década de 1930, os americanos vinham vivendo cada vez mais. Entretanto, em 2014, essa tendência positiva foi revertida, alimentada por um aumento trágico nas chamadas “mortes do desespero”: overdose de drogas, suicídios e mortes relacionadas ao álcool na meia-idade.
“Essas descobertas são poderosas. Sugerem que melhorar a equidade no acesso e na qualidade da educação é algo tangível, que pode ajudar a reverter as tendência de redução da expectativa de vida entre adultos de meia idade.”
Brita Roy
De acordo com Roy, o declínio na expectativa de vida é “verdadeiramente sem precedentes”. Uma vez que nenhum outro país de renda alta está passando por esse declínio.
A tendência de baixa aponta para problemas não resolvidos de saúde mental nos EUA, bem como fatores de risco para problemas de saúde mental, como isolamento social.
A relação educação-saúde pode resultar de uma infinidade de fatores: pessoas com níveis mais altos de educação também têm mais oportunidades e rendas mais altas, em média. Esses benefícios podem se traduzir em menos estresse crônico, um determinante conhecido da saúde.
Anos na escola também podem levar a uma melhor compreensão dos hábitos de vida que se traduzem em saúde, como tabagismo, uso de drogas e dieta, diz ela.
O estudo foi publicado no American Journal of Public Health.
Fonte: Daily Mail. Inverse, DW
[Visto no Brasil Acadêmico]
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