Construa uma escola na nuvem

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No palco do TED2013, Sugata Mitra faz um desejo ousado para o TED Prize: ajudem-me a projetar a Escola na Nuvem, um laboratório de ensino na...

No palco do TED2013, Sugata Mitra faz um desejo ousado para o TED Prize: ajudem-me a projetar a Escola na Nuvem, um laboratório de ensino na Índia, onde crianças podem explorar e aprender umas com as outras - usando recursos e monitoria da nuvem. Ouça a sua inspiradora visão dos Ambientes de Aprendizado Auto-Organizáveis (AAAO).

Qual será o futuro do aprendizado? Eu tenho um plano, mas para que eu possa contar que plano é esse, preciso contar uma pequena história pra vocês, que vai preparar o terreno. Eu tentei analisar de onde... o tipo de aprendizado que temos nas escolas, de onde ele veio? E você pode olhar para o passado, mas se analisarmos a escolarização como ela é hoje, é bem fácil descobrir de onde ela veio.


Veio cerca de 300 anos atrás, e veio do último e maior dos impérios deste planeta.

“O Império Britânico”

Imagine tentar comandar o show, tentar comandar o planeta inteiro, sem computadores, sem telefones, com informações escritas à mão em papel, e viajando em navios. Mas os vitorianos realmente o fizeram. O que eles fizeram foi incrível. Eles criaram um computador global feito de pessoas. Ele ainda está conosco hoje. É a chamada máquina administrativa burocrática. Para que essa máquina siga funcionando, você precisa de muitas e muitas pessoas. Eles fizeram outra máquina para produzir essas pessoas: a escola. As escolas produziriam as pessoas que depois se tornariam parte da máquina administrativa burocrática. Elas devem ser idênticas umas às outras. E devem saber três coisas: devem ter uma boa caligrafia, pois a informação é escrita à mão; devem saber ler; e devem ser capazes de fazer multiplicação, divisão, adição e subtração de cabeça. Devem ser idênticas ao ponto de você poder selecionar uma da Nova Zelândia e enviá-la ao Canadá, onde ela seria imediatamente funcional. Os vitorianos eram grandes engenheiros. Eles criaram um sistema tão robusto que ainda está conosco hoje, continuamente produzindo pessoas idênticas para uma máquina que não existe mais. O império se foi, então o que estamos fazendo com esse modelo que produz essas pessoas idênticas, e o que vamos fazer em seguida, se algum dia fizermos algo diferente com isso?

“As escolas como as conhecemos estão obsoletas”

Eis um comentário bem forte. Eu disse que as escolas como as conhecemos estão obsoletas. Não estou dizendo que estão falidas. Está muito na moda dizer que o sistema educacional está falido. Não está falido. Ele é incrivelmente estruturado. Só que não precisamos mais dele. Está desatualizado. Quais são os tipos de trabalho que temos hoje? Bom, os escrivães são os computadores. Em cada escritório há centenas deles. E temos pessoas que operam esses computadores para realizar trabalhos burocráticos. Essas pessoas não precisam ter uma caligrafia maravilhosa. Elas não precisam saber multiplicar números de cabeça. Elas precisam ser capazes de ler. Na verdade, elas precisam saber ler com discernimento.

Bom, isso é hoje, mas nem sabemos como serão os trabalhos do futuro. Sabemos que as pessoas vão trabalhar de onde quiserem, quando quiserem, da forma que quiserem. Como a educação dos dias atuais vai prepará-las para esse mundo?

Bom, eu me deparei com tudo isso por acaso. Eu ensinava as pessoas a escrever programas de computador em Nova Delhi, 14 anos atrás, e bem ao lado de onde eu trabalhava, havia uma favela. E eu ficava pensando: “Como todas essas crianças aprenderão a escrever programas de computador?” Ou não deveriam aprender? Ao mesmo tempo, tínhamos muitos pais, pessoas ricas, que tinham computadores, que vinham me dizer: “Sabe, meu filho, acho que ele tem um dom, porque ele faz coisas incríveis com computadores. E minha filha... ah, ela é inteligente demais”. Então, eu percebi: como é que todas essas pessoas ricas estão tendo essas crianças superdotadas? (Risos) O que havia de errado com os pobres? Eu fiz um buraco no muro que separava meu escritório da favela, e coloquei um computador lá só pra ver o que aconteceria se eu desse um computador para crianças que nunca tiveram um, que não soubessem inglês, não soubessem o que era Internet.

Ficava a um metro do chão, e elas vieram e disseram: “O que é isso?”

E eu disse: “Bom... eu não sei”. (Risos)

E elas: “Por que você colocou isso aí?”

E disse: “Assim mesmo”.

E elas: “Podemos tocar?” E eu: “Se vocês quiserem, sim”.

E me afastei. Umas oito horas depois, vimos que estavam navegando e ensinando os outros como navegar. E eu disse: “Isso é impossível, porque... Como é possível? Eles não sabem nada”.

Meus colegas disseram: “Não, a solução é simples. Um dos seus alunos devia estar passando e mostrou a eles como usar o mouse”.

E eu disse: “É, pode ser isso”.

Então, repeti o experimento: fui a uma vila bem remota, a uns 500 km de Delhi, onde a chance de um engenheiro de software passar... (Risos) era muito pequena. Lá, repeti o experimento. Não havia lugar para ficar, deixei o computador, fui embora, voltei uns dois meses depois e encontrei crianças rodando jogos nele.

Quando me viram, disseram: “Queremos um processador e um mouse melhores”.

(Risos)

Então, eu disse: “Como é que vocês sabem tudo isso?”

E elas me disseram algo muito interessante. Em tom irritado, disseram: “Você nos deu uma máquina que só funciona em inglês. Tivemos que aprender inglês sozinhos para poder usá-la.” (Risos) Foi a primeira vez, como professor, que eu ouvi a frase “aprender sozinhos” dita tão naturalmente.

Eis algumas imagens daqueles anos. Aqui é o primeiro dia do “Buraco no Muro”. À direita, uma criança de oito anos. À esquerda dele, sua aluna. Ela tem seis. Ele está ensinando-a a navegar. E então, em outras partes do país, repeti isso de novo e de novo, obtendo exatamente os mesmos resultados. [“Filme Buraco no Muro- 1999”] Um menino de oito anos ensinando sua irmã mais velha. E finalmente uma garota explicando, em marati, o que é aquilo, e ela disse:

“Tem um processador dentro”.

Então, comecei a publicar. Publiquei em vários lugares, anotei e quantifiquei tudo, e disse: "Em nove meses, um grupo de crianças, sozinhas com um computador, em qualquer língua, vai alcançar o mesmo nível de uma secretária de escritório no ocidente. Eu vi isso acontecer várias vezes.

Mas estava curioso para saber: o que mais eles fariam, se eram capazes de fazer tudo isso? Comecei a testar outras coisas, entre elas, por exemplo, a pronúncia. Há uma comunidade de crianças no sul da India que têm a pronúncia bem ruim em inglês, e que precisavam de boa pronúncia, pois conseguiriam melhores empregos. Dei a elas um computador com um sistema reconhecedor de fala, e disse: “Continuem falando, até ele digitar o que vocês dizem”. (Risos) Eles fizeram isso, e vejam só:

Computador: Prazer em conhecer.

Criança: Prazer em conhecer.

Sugata Mitra: Terminei com o rosto dessa jovem porque suspeito que muitos de vocês a conhecem. Ela agora está em uma central de atendimento em Hyderabad e deve ter torturado vocês com suas contas do cartão de crédito, (Risos) com um sotaque inglês bem claro.

Então, as pessoas disseram: “Bom, até onde isso vai? Onde vai parar?” Eu decidi que destruiria meu próprio argumento criando uma proposta absurda. Eu criei uma hipótese, uma hipótese ridícula. O tâmil é uma língua do sul da Índia, e pensei:

“Será que crianças que falam tâmil numa vila do sul da Índia podem aprender a biotecnologia da replicação de DNA, em inglês, em um computador de rua?”

E pensei: “Vou testá-los. Vão tirar zero. Vou passar alguns meses, vou deixá-los por alguns meses, vou voltar e eles vão tirar outro zero. Vou voltar ao laboratório e dizer que precisamos de professores”. Achei uma vila, no sul da Índia, chamada Kallikuppam. Lá, pus computadores “Buraco no muro”, baixei todo tipo de coisa na internet sobre replicação de DNA, a maioria das quais eu não entendia.

As crianças vieram correndo e disseram: “O que é tudo isso?”

Então, eu disse: “É muito específico e importante, mas está tudo em inglês”.

E elas: “Como vamos entender palavras tão grandes em inglês, diagramas e química?”

Àquela altura, eu tinha desenvolvido um novo método pedagógico e o apliquei. Eu disse: “Não faço a menor ideia.” (Risos) “E, enfim, estou indo embora.” (Risos)

Então, os deixei por alguns meses. Eles tiraram zero. Apliquei um teste com eles. Voltei depois de dois meses e eles vieram e disseram: “Nós não entendemos nada”.

Então, eu disse: “Bem, o que eu esperava?” Então, eu disse: “Certo, mas quanto tempo vocês levaram para concluir que não entenderam nada?”

Então, disseram: “Nós não desistimos. Nós estudamos isso todos os dias”.

Então, eu disse: “O quê? Vocês não entendem e continuam olhando para a tela durante dois meses? Para quê?”

Então, uma garotinha, que vocês estão vendo agora, levantou a mão e me disse, em tâmil e inglês ruins: “Além do fato de a replicação irregular da molécula de DNA causar doenças, não entendemos mais nada”.

(Risos) (Aplausos)

Então, os testei. Consegui algo impossível em termos de educação: de zero para 30%, em dois meses, no calor tropical, com um computador embaixo de uma árvore, num idioma que eles não conheciam, fazendo algo que está uma década à frente do seu tempo. Absurdo, mas eu tinha que seguir a regra vitoriana. Trinta por cento é um fracasso. "Como farei para que sejam aprovados? Eu tenho que melhorá-los em 20%." Não consegui encontrar um professor. Só encontrei uma amiga que eles tinham, uma contadora de 22 anos de idade, que brincava com eles o tempo todo.

Então, pedi a essa moça: “Você pode ajudá-los?”

E ela disse: “De forma alguma. Não estudei ciências na escola, não tenho ideia do que eles fazem embaixo daquela árvore o dia inteiro. Não posso te ajudar”.

Eu disse:


“Vou te explicar. Use o método da avó.”



Ela disse: “O que é isso?”

Eu disse: “Fique atrás deles. Quando fizerem qualquer coisa, você diz: 'Muito bom, como você fez isso? Qual é a próxima página? Na sua idade, eu não conseguiria fazer isso'. Sabe, como as avós fazem.” (Risos)

Ela fez isso por mais dois meses, e as notas subiram para 50%. Kallikuppam tinha alcançado a minha escola de referência em Nova Delhi, uma rica escola particular com um professor de biotecnologia treinado. Quando eu vi esse gráfico, vi que havia uma forma de nivelar o jogo.

Aqui está Kallikuppam.

(Crianças falando) Neurônios... comunicação.

SM: Peguei o ângulo errado da câmera, é coisa de amador, mas ela está falando, como vocês puderam perceber, sobre neurônios, com as mãos daquele jeito, dizendo que os neurônios se comunicam. Com 12 anos.

Então, como serão os empregos? Bem, nós sabemos como eles são hoje. Como será o aprendizado? Nós sabemos como ele é hoje, crianças mexendo no celular com uma mão e relutantemente indo para a escola para pegarem os livros com a outra mão.

Como será o amanhã? Será que nós não precisaremos mais ir para a escola? Será que no momento em que você precisar saber algo, em dois minutos você vai descobrir? E uma pergunta devastadora, uma pergunta que Nicholas Negroponte me fez: será que caminhamos em direção a um futuro, ou talvez já estamos nele, onde o conhecimento é obsoleto? Isso é terrível. Nós somos “homo sapiens”. O saber é o que nos distingue dos macacos. Mas veja dessa forma:

A natureza levou 100 milhões de anos para fazer o macaco ficar em pé e se tornar homo sapiens. Levou apenas 10 mil anos para que o saber se tornasse obsoleto.

Esta é uma grande façanha, mas devemos integrar isso ao nosso futuro.

Incentivo parece ser a chave. Se você analisar Kuppam, se analisar todos os experimentos que fiz, eles apenas diziam: “Uau”, aplaudindo o aprendizado.

Há evidências através da neurociência. A parte reptiliana do nosso cérebro, que fica no centro do cérebro, quando é ameaçada, desliga todo o resto, desliga o córtex pré-frontal, as partes que aprendem, desliga tudo isso. Punições e provas são vistos com ameaças.

Nós pegamos nossas crianças, fazemos com que desliguem seus cérebros e depois dizemos: “Façam”.

Por que criaram um sistema como esse? Porque precisavam disso. Houve uma época, na Era dos Impérios, em que você precisava de pessoas que podiam sobreviver sob ameça. Quando você está em uma trincheira sozinho, se você puder sobreviver, você está bem, você passou. Se não, você fracassou. Mas a Era dos Impérios se foi. O que acontece com a criatividade no nosso tempo? Precisamos reajustar esse equilíbrio, da ameaça para o prazer.

Voltei para a Inglaterra em busca de avós inglesas. Eu coloquei anúncios dizendo:

“Se você é uma avó inglesa e tem internet em banda larga e uma 'webcam', poderia me dar uma hora da sua semana, de graça?”

Consegui 200 nas primeiras duas semanas. Conheço mais avós inglesas do que qualquer pessoa no universo. (Risos)

Elas são chamadas de “a Nuvem das Avós”. A Nuvem das Avós está na Internet. Se uma criança está com problemas, direcionamos a ela uma avó. Ela entra no Skype e resolve as coisas. Eu as vi fazendo isso de uma vila chamada Diggles, no noroeste da Inglaterra, ajudando alguém numa vila de Tamil Nadu, na Índia, a 10 mil km de distância. Ela faz isso com um velho gesto: “Shhh.” Certo?

Vejam isso.

Avó: “Você não pode me pegar. Digam: 'Você não pode me pegar'.”

Crianças: “Você não pode me pegar”.

Avó: “Eu sou o Homem-Biscoito”.

Criança: “Eu sou o Homem-Biscoito”.

Avó: “Muito bem! Ótimo”.

Sugata Mitra: O que está acontecendo aqui? Acho que o que precisamos é analisar o aprendizado como o produto da auto-organização educacional. Se você permitir que o processo educacional se auto-organize, o aprendizado surge. Não se trata de fazer o aprendizado acontecer, mas de deixar que ele aconteça. O professor coloca o processo em movimento e então se afasta maravilhado e observa o aprendizado acontecer. Acho que é o que isso tudo está mostrando.

Mas como saberemos? Como conseguiremos saber? Bem, eu pretendo construir Ambientes de Aprendizado Auto-Organizados, AAAO. Trata-se basicamente de banda larga, colaboração e incentivo combinados. Tentei isso em várias escolas.

Isso foi testado no mundo inteiro, e professores olhavam e diziam: “Isso acontece naturalmente?”

E eu: “Sim, acontece naturalmente”. “Como você sabia disso?”

Eu dizia: “Vocês não vão acreditar nas crianças que me disseram e de onde elas são”.

Aqui está uma AAAO em ação.

(Crianças falando)

SM: Isso é na Inglaterra. (Crianças falando)

SM: Ele mantém a lei e a ordem, porque, lembrem-se, não há professor ao redor.

Garota: O número total de elétrons não é igual ao número total de prótons...

SM: Austrália.

Garota: ...resultando numa carga positiva ou negativa. A carga total em um íon é igual ao número de prótons no íon, menos o número de elétrons.

SM: Uma década à frente do seu tempo.

Os AAAOs... acho que precisamos de um currículo de grandes perguntas. Vocês já ouviram isso. Sabem o que isso significa. Houve uma época em que homens e mulheres da Idade da Pedra sentavam, olhavam para o céu e diziam:

“O que são essas luzes piscando?” Eles montaram o primeiro currículo.

Mas nós perdemos de vista essas perguntas inspiradoras. Nós o resumimos à tangente de um ângulo, mas isso não é sexy o suficiente. A forma de explicar isso a uma criança de nove anos é dizer: “Se um meteorito estivesse vindo em direção à Terra, como você saberia se ele iria ou não atingi-la?” Se ela disser: “Bem, o quê? Como?”, você diz: “Há uma coisa mágica chamada tangente de um ângulo”, e a deixe sozinha; ela vai descobrir.

Essas são algumas imagens dos AAAOs. Fiz perguntas incríveis... “Quando o mundo começou? Como ele vai acabar?”, a crianças de nove anos. Essa é sobre o que acontece com o ar que respiramos. Isso foi feito por crianças sem a ajuda de nenhum professor.

O professor apenas levanta a questão, depois se afasta e admira a resposta.

Então, qual é o meu desejo? Meu desejo é que criemos o futuro do aprendizado. Não queremos ser peças de reserva para um grande computador humano, queremos? Então, precisamos projetar um futuro para o aprendizado. E tenho que... um momento... tenho que usar as palavras corretas, porque, sabe, isso é muito importante. Meu desejo é ajudar a criar um futuro para o aprendizado, ajudando crianças do mundo todo a utilizarem sua curiosidade e habilidade de trabalharem juntas. Ajudem-me a construir essa escola. Ela será chamada de “Escola na Nuvem”. Será uma escola onde crianças entram em aventuras intelectuais, guiadas por grandes questões trazidas por seus mediadores. Quero fazer isso construindo um lugar onde eu possa estudar isso. É um lugar que praticamente não tem pessoas. Há somente uma avó que cuida da saúde e segurança. O resto vem da nuvem. As luzes são ligadas e desligadas pela nuvem, etc., etc., tudo é feito pela nuvem.

Mas quero vocês para outro fim. Vocês podem criar Ambientes de Aprendizado Auto-Organizados em casa, na escola, fora da escola, em clubes; muito fácil de fazer; Há um grande documento produzido pelo TED, que mostra como fazer isso. Se puderem, por favor, façam isso, em todos os cinco continentes, e me enviem os dados. Vou juntar tudo, passar para a Escola das Nuvens e criar o futuro do aprendizado. Esse é o meu desejo.

Só mais uma coisa. Vou levar vocês ao topo do Himalaia. A 3,7 km de altitude, onde o ar é rarefeito, construí dois computadores do “Buraco na Parede” e as crianças se amontoaram lá. E havia uma garotinha que estava me seguindo.

Eu disse a ela: “Quero dar um computador para cada um, para cada criança. Não sei, o que eu devo fazer?” E estava tentando tirar uma foto dela escondido.

De repente ela levantou a mão assim e disse: “Vá em frente”.

(Risos) (Aplausos)

Acho que foi um bom conselho. Vou seguir o conselho dela. Vou parar de falar. Obrigado. (Aplausos)
Fonte:
[Visto no Brasil Acadêmico]

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Brasil Acadêmico: Construa uma escola na nuvem
Construa uma escola na nuvem
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