Experimento de IA do Google responde suas indagações com passagens de textos de milhares de publicações escolhidas por um programa inteligen...
Experimento de IA do Google responde suas indagações com passagens de textos de milhares de publicações escolhidas por um programa inteligente.
Um sistema inteligente treinado para entender suas perguntas em linguagem natural e selecionar trechos de mais de 100 mil livros como resposta. Assim é como podemos definir essa demonstração de aplicação da inteligência artificial criada como um experimento do Google e anunciada no TED 2018 por Ray Kurzweil.
Parte do conjunto de abordagens experimentais de inteligência artificial da empresa denominado Semantic Experiences (Experiências Semânticas) do Google AI - braço da empresa envolvido em estudar e difundir a IA -, o Talk to Books é, como pode se inferir pelo nome, uma forma de “falar” com os livros escrevendo perguntas como se fosse uma conversa.
Nessa abordagem o Google usou bilhões de linhas de diálogo para ensinar uma IA como as conversas humanas reais de fato ocorrem.
Após a IA ter aprendido, ela é capaz de prever a probabilidade de uma afirmação seguir outra como resposta. No Talk to Books, a AI considera o que você digita como uma declaração de abertura e procura em um conjunto de muitas respostas possíveis para encontrar aquelas que provavelmente viriam em sequencia.
A técnica usada, nesse caso, para ensinar a linguagem dos computadores é chamada de “aprendizado de máquina”, que é definido pelo Glossário de Machine Learning do Google define aprendizado de máquina como:
Que no caso do Semantic Experiences, essa definição pode ser entendido como:
Ao digitar uma pergunta ou uma declaração, o modelo examina todas as frases em mais de 100.000 livros para encontrar as respostas que provavelmente seriam as próximas em um diálogo. A sentença de resposta é mostrada em negrito, juntamente com parte do texto que aparece ao lado da sentença para o contexto.
Mas cabe um alerta vindo dos próprio responsáveis pela aplicação. Embora tenha uma caixa de pesquisa, seus objetivos e tecnologia subjacente são fundamentalmente diferentes daqueles de uma experiência de pesquisa mais tradicional, como aquela que você provavelmente está acostumado a realizar com o Google. Essa demonstração de pesquisa experimental apenas permite que uma IA encontre instruções que pareçam respostas prováveis a sua entrada. Não espere obter uma ferramenta acabada e finamente ajustada que levaria em conta a ampla gama de sinais de qualidade. Para extrair o máximo dela, você precisa brincar com ela bastante. Encare a Talk to Books como uma forma de coletar ideias novas e achar livros interessantes.
Outra forma de se divertir é entrando com as perguntas sugeridas no próprio site, mas lembre-se: Quantos mais complexa for sua pergunta maiores a chances de se decepcionar (e também aumentam as chances de se surpreender).
Refletindo
Como projetos em eternamente beta, o Talk to Books deve estar aprendendo continuamente com as perguntas dos visitantes. Ou seja, é de graça porque, na verdade, você também estará ajudando a desenvolver a ferramenta. Se um dia o Exterminador do Futuro aparecer em sua porta com um arma e disser “Hasta la vista!”, você saberá onde isso foi dar.
Embora o sistema aceite entradas em português, você ficará muito mais satisfeito se fizer as perguntas em inglês. Tente algumas sentenças em português. Quem sabe no dia do Juízo Final um clone do Arnold Schwarzenegger apareça na sua porta dizendo algo como: “Perdeu, preibói!”. Pelo menos você ter a satisfação de pensar que ajudou a criá-lo. O que mais ou menos equivaleria à família pagar a bala pela execução de um parente condenado.
[Experimente Talk to Books ##link##]
Fonte: Google AI
[Visto no Brasil Acadêmico]
Um sistema inteligente treinado para entender suas perguntas em linguagem natural e selecionar trechos de mais de 100 mil livros como resposta. Assim é como podemos definir essa demonstração de aplicação da inteligência artificial criada como um experimento do Google e anunciada no TED 2018 por Ray Kurzweil.
Parte do conjunto de abordagens experimentais de inteligência artificial da empresa denominado Semantic Experiences (Experiências Semânticas) do Google AI - braço da empresa envolvido em estudar e difundir a IA -, o Talk to Books é, como pode se inferir pelo nome, uma forma de “falar” com os livros escrevendo perguntas como se fosse uma conversa.
“Quem é Paulo Freire?” - A resposta está lá dentro... dos livros. |
Nessa abordagem o Google usou bilhões de linhas de diálogo para ensinar uma IA como as conversas humanas reais de fato ocorrem.
Após a IA ter aprendido, ela é capaz de prever a probabilidade de uma afirmação seguir outra como resposta. No Talk to Books, a AI considera o que você digita como uma declaração de abertura e procura em um conjunto de muitas respostas possíveis para encontrar aquelas que provavelmente viriam em sequencia.
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A técnica usada, nesse caso, para ensinar a linguagem dos computadores é chamada de “aprendizado de máquina”, que é definido pelo Glossário de Machine Learning do Google define aprendizado de máquina como:
“... um programa ou sistema que constrói (treina) um modelo preditivo a partir dos dados de entrada.”
Que no caso do Semantic Experiences, essa definição pode ser entendido como:
- [accordion]
- Dados de entrada
- Os dados de entrada são um bilhão de pares de declarações, em que a segunda instrução é uma resposta à primeira.
- Previsão
- Depois de ver todos os pares de sentenças e respostas, a IA aprende a identificar como uma boa resposta pode parecer.
- Modelo
- O sistema treinado usado para fazer previsões. Após o treinamento, o modelo é capaz de escolher a resposta mais provável a partir de um conjunto de opções.
Ao digitar uma pergunta ou uma declaração, o modelo examina todas as frases em mais de 100.000 livros para encontrar as respostas que provavelmente seriam as próximas em um diálogo. A sentença de resposta é mostrada em negrito, juntamente com parte do texto que aparece ao lado da sentença para o contexto.
Mas cabe um alerta vindo dos próprio responsáveis pela aplicação. Embora tenha uma caixa de pesquisa, seus objetivos e tecnologia subjacente são fundamentalmente diferentes daqueles de uma experiência de pesquisa mais tradicional, como aquela que você provavelmente está acostumado a realizar com o Google. Essa demonstração de pesquisa experimental apenas permite que uma IA encontre instruções que pareçam respostas prováveis a sua entrada. Não espere obter uma ferramenta acabada e finamente ajustada que levaria em conta a ampla gama de sinais de qualidade. Para extrair o máximo dela, você precisa brincar com ela bastante. Encare a Talk to Books como uma forma de coletar ideias novas e achar livros interessantes.
Outra forma de se divertir é entrando com as perguntas sugeridas no próprio site, mas lembre-se: Quantos mais complexa for sua pergunta maiores a chances de se decepcionar (e também aumentam as chances de se surpreender).
Refletindo
Como projetos em eternamente beta, o Talk to Books deve estar aprendendo continuamente com as perguntas dos visitantes. Ou seja, é de graça porque, na verdade, você também estará ajudando a desenvolver a ferramenta. Se um dia o Exterminador do Futuro aparecer em sua porta com um arma e disser “Hasta la vista!”, você saberá onde isso foi dar.
Embora o sistema aceite entradas em português, você ficará muito mais satisfeito se fizer as perguntas em inglês. Tente algumas sentenças em português. Quem sabe no dia do Juízo Final um clone do Arnold Schwarzenegger apareça na sua porta dizendo algo como: “Perdeu, preibói!”. Pelo menos você ter a satisfação de pensar que ajudou a criá-lo. O que mais ou menos equivaleria à família pagar a bala pela execução de um parente condenado.
[Experimente Talk to Books ##link##]
Fonte: Google AI
[Visto no Brasil Acadêmico]
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