Como um país que abriu sua primeira estrada na década de 1960 figura entre os primeiros do mundo em termos educacionais?
Como um país que abriu sua primeira estrada na década de 1960 figura entre os primeiros do mundo em termos educacionais?
Pobre até metado do século 20, esse país de cerca de 5,5 milhões de habitantes, localizado no frio norte da Europa, é o número um no ranking da educação da OCDE*. E foi essa prioridade nacional que alavancou sua economia e sua capacidade de inovar transformando por completo sua história.
E não pense que eles só pensam em estudar. Os finlandeses já eram líderes mundiais em educação quando resolveram pensar fora da caixa: E se reduzíssemos o tempo de estudo e o número de avaliações? Deu certo. A diretriz é relaxar e ter prazer em criar e Aprender. A prioridade é ensinar os alunos a raciocinar de forma independente e não a decorar fórmulas para Passar em Provas. Eles tem até aulas de inovação e empreendedorismo. Essa forma de educar alavancou o nascimento de uma sociedade altamente industrializada que projetou os indicadores da economia finlandesa para o topo das estatísticas mundiais.
Tudo começou nos anos 1970, com a corajosa decisão de seu parlamento de resolver abrir escolas públicas onde as crianças teriam a oportunidade de estudar de graça da pré-escola até a Universidade.
Na Finlândia, o professor tem que ter mestrado até para atuar no ensino fundamental. Valorizar o professor trouxe um efeito colateral: Hoje a profissão de professor é mais concorrida do que a de medicina. Além disso, não existe escola de rico e escola de pobre. O filho do megaempresário estuda lado a lado com o filho do catador de lixo. Não há educação melhor para quem pode pagar mais no excelente sistema de ensino público da Finlândia.
Os finlandeses dizem que aprenderam uma lição: A educação pública de qualidade não é resultado apenas de políticas educacionais. Mas também de políticas sociais. Seu estado de bem-estar social financiado pelos impostos é fundamental para o sucesso do sistema porque além de garantir saúde e moradia aos cidadãos também garante a todas as crianças condições iguais para um bom aprendizado.
A mesa farta no refeitório da escola com um cardápio diário simples e saudável conta com um buffet de saladas e legumes, além da opção de pratos vegetarianos. Na sala de aula professores assistentes dão atenção individual aos alunos que precisam de mais ajuda pois os finlandese acreditam que todos têm o potencial de aprender. Equipes de pedagogos e psicólogos acompanham cuidadosamente o desenvolvimento de cada criança nas escolas de todo o país médicos e dentistas cuidam gratuitamente da saúde dos estudantes que vão cuidar do futuro do país.
Será que daria para implantar esse modelo no Brasil? Teríamos dinheiro para financiar essa proposta? Por que não tentar? Por que não fazer? Por que não conseguir?
Post baseado no vídeo de reportagem de Claudia Wallin produzido para o Diário do Centro do Mundo (diariodocentrodomundo.com.br) e é parte do Projeto Escandinávia, financiado pelos leitores do DCM.
*OCDE - uma organização internacional formada por 35 países, dentre os quais o Brasil figura, que aceitam os princípios da democracia representativa e da economia de mercado, que procura fornecer uma plataforma para comparar políticas económicas, solucionar problemas comuns e coordenar políticas domésticas e internacionais.
Fonte: YouTube
[Visto no Brasil Acadêmico]
Pobre até metado do século 20, esse país de cerca de 5,5 milhões de habitantes, localizado no frio norte da Europa, é o número um no ranking da educação da OCDE*. E foi essa prioridade nacional que alavancou sua economia e sua capacidade de inovar transformando por completo sua história.
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E não pense que eles só pensam em estudar. Os finlandeses já eram líderes mundiais em educação quando resolveram pensar fora da caixa: E se reduzíssemos o tempo de estudo e o número de avaliações? Deu certo. A diretriz é relaxar e ter prazer em criar e Aprender. A prioridade é ensinar os alunos a raciocinar de forma independente e não a decorar fórmulas para Passar em Provas. Eles tem até aulas de inovação e empreendedorismo. Essa forma de educar alavancou o nascimento de uma sociedade altamente industrializada que projetou os indicadores da economia finlandesa para o topo das estatísticas mundiais.
Tudo começou nos anos 1970, com a corajosa decisão de seu parlamento de resolver abrir escolas públicas onde as crianças teriam a oportunidade de estudar de graça da pré-escola até a Universidade.
Na Finlândia, o professor tem que ter mestrado até para atuar no ensino fundamental. Valorizar o professor trouxe um efeito colateral: Hoje a profissão de professor é mais concorrida do que a de medicina. Além disso, não existe escola de rico e escola de pobre. O filho do megaempresário estuda lado a lado com o filho do catador de lixo. Não há educação melhor para quem pode pagar mais no excelente sistema de ensino público da Finlândia.
Os finlandeses dizem que aprenderam uma lição: A educação pública de qualidade não é resultado apenas de políticas educacionais. Mas também de políticas sociais. Seu estado de bem-estar social financiado pelos impostos é fundamental para o sucesso do sistema porque além de garantir saúde e moradia aos cidadãos também garante a todas as crianças condições iguais para um bom aprendizado.
Nós aprendemos, através da nossa história, que se você tem fome, se tem medo e se tiver sem amor e cuidados você não vai aprender.
Pasi Sahlberg. Educador Finlândes
A mesa farta no refeitório da escola com um cardápio diário simples e saudável conta com um buffet de saladas e legumes, além da opção de pratos vegetarianos. Na sala de aula professores assistentes dão atenção individual aos alunos que precisam de mais ajuda pois os finlandese acreditam que todos têm o potencial de aprender. Equipes de pedagogos e psicólogos acompanham cuidadosamente o desenvolvimento de cada criança nas escolas de todo o país médicos e dentistas cuidam gratuitamente da saúde dos estudantes que vão cuidar do futuro do país.
Será que daria para implantar esse modelo no Brasil? Teríamos dinheiro para financiar essa proposta? Por que não tentar? Por que não fazer? Por que não conseguir?
Post baseado no vídeo de reportagem de Claudia Wallin produzido para o Diário do Centro do Mundo (diariodocentrodomundo.com.br) e é parte do Projeto Escandinávia, financiado pelos leitores do DCM.
*OCDE - uma organização internacional formada por 35 países, dentre os quais o Brasil figura, que aceitam os princípios da democracia representativa e da economia de mercado, que procura fornecer uma plataforma para comparar políticas económicas, solucionar problemas comuns e coordenar políticas domésticas e internacionais.
Fonte: YouTube
[Visto no Brasil Acadêmico]
Que interessante.....como um pais sem estradas até 1960 pode sediar as Olimpiadas de inverno e tambem as olimpiadas de verão de 1952 ? estranho né ??!!......mais ainda foi nesta olimpiadas que o Brasil ganhou sua primeira medalha olímpica!
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