Abordando histórias verdadeiras, mistérios, a ascenção e os equívocos em torno da criptomoeda mais conhecida mundial, o filme lança luzes so...
Abordando histórias verdadeiras, mistérios, a ascenção e os equívocos em torno da criptomoeda mais conhecida mundial, o filme lança luzes sobre essa forma de moeda que desbancaria os bancos. Só que não?
O documentário “Banking on Bitcoin”, cujo subtítulo “In open-source we trust” brinca com os dizeres “In God we trust” presente nas cédulas de dólar evidenciando um pouco a ideologia da transparência que os “cypher punks” tentaram aderir ao constructo por trás dessa moeda virtual, mostra as várias faces dessa invenção que visava tirar dos bancos o controle da circulação monetária empoderando os indivíduos.
Lançado nos cinemas independentes em todo os EUA em 5 de janeiro e disponibilizado na Netflix em agosto, “Banco ou Bitcoin” – o nome da versão traduzida – aborda as histórias verdadeiras de vida e os equívocos públicos em torno da ascensão da criptomoeda.
“Banking on Bitcoin” não dispõe de atores para contar a história do Bitcoin e seu funcionamento [00:03:34 ##film##], registrou os depoimentos dos próprios protagonistas da história da moeda e recorre a entrevistas com colunistas financeiros do Wall Street Journal e do New York Times [00:05:00 ##film##], empresários que negociam Bitcoin como Charlie Shrem e Eric Voorhees, [00:05:37 ##film##] e figuras conhecidas como os irmãos Winklevoss – os gêmeos que acusavam Mark Zuckerberg de roubar deles a ideia do Facebook – e o ex-superintendente de Nova York, Benjamin Lawsky.
[00:06:09 ##film##]
O documentário leva o espectador a um passeio infograficamente animado pela história do Bitcoin. Pode-se ver como, em meados dos anos 90, os “cypher punks” contribuiu para que as ideias de moedas digitais alternativas culminassem no Bitcoin. Um seleto e reduzido grupo que detinha o conhecimento necessário para desenvolver um sistema como o blockchain, a principal inovação tecnológica por trás do Bitcoin.
[00:05:55 ##film##]
O filme também trata do mistério por trás da verdadeira identidade do criador do Bitcoin, conhecido por Satoshi Nakamoto. Seria um “cypher punk”? Ou um grupo de pessoas se escondendo por trás de um pseudônimo?
Outra polêmica levantada pelo filme é o fato de que, por não ser regulado por governos e bancos centrais, o Bitcoin acaba sendo uma grande saída para criminosos, terroristas e usuários de produtos ilegais (por exemplo, se Geddel tivesse convertido o dinheiro apreendido pela Polícia Federal em bitcoins, ao invés de malas cheia de cédulas, a polícia teria encontrado, no máximo, um pen drive), como ocorreu no escândalo da Silk Road, uma página da Deep Web especializada em vender coisas ilegais aonimamente e que aceitava negociar em bitcoins, antes de ser fechada pela polícia.
Mostrando o Bitcoin como a única “moeda honesta” em circulação, “Banking on Bitcoin” mostra a diferença entre os sistemas bancários centralizados tradicionais e a descentralização baseada na confiança entre os usuários que rege o valor dos Bitcoins, tornando dispensável, em tese, a necessidade de uma autoridade monetária central. Assim, a criptomoeda consegue reduzir as taxas de remessa e oferece uma forma de transferência de valores internacionalmente aos dois bilhões e meio de pessoas que permanecem sem acesso a contas bancárias, especialmente nos países menos desenvolvidos, através da internet.
[01:16:40 ##film##]
Desnudando a provável hipocrisia dos reguladores financeiros e o avanço do setor bancário que tenta controlar o mercado de Bitcoins – exatamente o oposto do que desejavam os “cypher punks“ e Satoshi Nakamoto – ‘Banking on Bitcoin’ é um filme recomendável para quem deseja entender ou até mesmo investir nessa criptomoeda.
Fonte: NetFlix YouTube
[Visto no Brasil Acadêmico]
O documentário “Banking on Bitcoin”, cujo subtítulo “In open-source we trust” brinca com os dizeres “In God we trust” presente nas cédulas de dólar evidenciando um pouco a ideologia da transparência que os “cypher punks” tentaram aderir ao constructo por trás dessa moeda virtual, mostra as várias faces dessa invenção que visava tirar dos bancos o controle da circulação monetária empoderando os indivíduos.
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Lançado nos cinemas independentes em todo os EUA em 5 de janeiro e disponibilizado na Netflix em agosto, “Banco ou Bitcoin” – o nome da versão traduzida – aborda as histórias verdadeiras de vida e os equívocos públicos em torno da ascensão da criptomoeda.
“Banking on Bitcoin” não dispõe de atores para contar a história do Bitcoin e seu funcionamento [00:03:34 ##film##], registrou os depoimentos dos próprios protagonistas da história da moeda e recorre a entrevistas com colunistas financeiros do Wall Street Journal e do New York Times [00:05:00 ##film##], empresários que negociam Bitcoin como Charlie Shrem e Eric Voorhees, [00:05:37 ##film##] e figuras conhecidas como os irmãos Winklevoss – os gêmeos que acusavam Mark Zuckerberg de roubar deles a ideia do Facebook – e o ex-superintendente de Nova York, Benjamin Lawsky.
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O documentário leva o espectador a um passeio infograficamente animado pela história do Bitcoin. Pode-se ver como, em meados dos anos 90, os “cypher punks” contribuiu para que as ideias de moedas digitais alternativas culminassem no Bitcoin. Um seleto e reduzido grupo que detinha o conhecimento necessário para desenvolver um sistema como o blockchain, a principal inovação tecnológica por trás do Bitcoin.
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“A beleza do Bitcoin é que ele é facilmente transferível, é anônimo, e em meados de 2140 vai haver 21 milhões de bitcoins e essa é a capitalização.” Nick Spanos. Empreendedor
O filme também trata do mistério por trás da verdadeira identidade do criador do Bitcoin, conhecido por Satoshi Nakamoto. Seria um “cypher punk”? Ou um grupo de pessoas se escondendo por trás de um pseudônimo?
“Estive trabalhando em um novo sistema de dinheiro eletrônico que é totalmente ponta-a-ponta, com nenhum 'terceiro' de confiança.” Satoshi Nakamoto[00:43:36 ##film##]
Outra polêmica levantada pelo filme é o fato de que, por não ser regulado por governos e bancos centrais, o Bitcoin acaba sendo uma grande saída para criminosos, terroristas e usuários de produtos ilegais (por exemplo, se Geddel tivesse convertido o dinheiro apreendido pela Polícia Federal em bitcoins, ao invés de malas cheia de cédulas, a polícia teria encontrado, no máximo, um pen drive), como ocorreu no escândalo da Silk Road, uma página da Deep Web especializada em vender coisas ilegais aonimamente e que aceitava negociar em bitcoins, antes de ser fechada pela polícia.
Infográfico mostrando a cotação do bitcoin em reais. Fonte: Mercado Bitcoin
Mostrando o Bitcoin como a única “moeda honesta” em circulação, “Banking on Bitcoin” mostra a diferença entre os sistemas bancários centralizados tradicionais e a descentralização baseada na confiança entre os usuários que rege o valor dos Bitcoins, tornando dispensável, em tese, a necessidade de uma autoridade monetária central. Assim, a criptomoeda consegue reduzir as taxas de remessa e oferece uma forma de transferência de valores internacionalmente aos dois bilhões e meio de pessoas que permanecem sem acesso a contas bancárias, especialmente nos países menos desenvolvidos, através da internet.
“Eu descobri o poder do Bitcoin quando entendi que não era controlado por uma empresa ou uma única pessoa. Eu sabia que isso significava que não poderia ser desligado. E se não consegue ser “parado”, tudo o que precisamos é fazer algo útil com essa tecnologia, e ele se tornará mais e mais adotado”. Erik Voorhees. Empreendedor da internet e fundador da Shapeshift
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Desnudando a provável hipocrisia dos reguladores financeiros e o avanço do setor bancário que tenta controlar o mercado de Bitcoins – exatamente o oposto do que desejavam os “cypher punks“ e Satoshi Nakamoto – ‘Banking on Bitcoin’ é um filme recomendável para quem deseja entender ou até mesmo investir nessa criptomoeda.
Fonte: NetFlix YouTube
[Visto no Brasil Acadêmico]
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