Beber álcool melhora a memória para a obtenção das informações aprendidas antes do episódio de ingestão da bebida, aponta o estudo.
Beber álcool melhora a memória para a obtenção das informações aprendidas antes do episódio de ingestão da bebida, aponta o estudo.
Você deve estar familiarizado com a cena clássica da ressaca em filmes: O indivíduo acorda com os sintomas da pós-bebedeira e não se lembra de nada durante o tempo que ficou bêbado. Porém, a última coisa que se lembra foi...
Pois essas últimas coisas que a vítima da ressaca se lembra foi tema de um estudo sobre os efeitos do álcool na memória e os resultados se mostraram bastante diferentes do que a maioria poderia esperar. Pois se é verdade que o álcool afeta negativamente a lembrança dos eventos ocorridos durante o período em que as pessoas estão sob seu efeito, há evidências que mostram que o álcool reforça a retenção das informações aprendidas logo antes de sua ingestão. E quando se ingere em maior quantidade, esse efeito parece ser ainda maior.
No estudo da Universidade de Exeter, 88 bebedores sociais receberam uma tarefa de aprendizagem de palavras. Os participantes foram então divididos em dois grupos aleatoriamente e a eles foi instruído que bebessem o quanto quisessem (a média era de quatro unidades) ou até mesmo não bebessem.
No dia seguinte, todos fizeram a mesma tarefa novamente - e aqueles que beberam álcool lembraram mais do que aprenderam.
Os pesquisadores enfatizaram que esse limitado efeito positivo deveria ser considerado ao lado dos efeitos negativos bem estabelecidos do excesso de álcool na memória e na saúde mental e física.
“As causas desse efeito não são totalmente compreendidas, mas a principal explicação é que o álcool bloqueia a aprendizagem de novas informações e, portanto, o cérebro possui mais recursos disponíveis para estabelecer outras informações recentemente aprendidas em memória de longo prazo.”
O efeito observado pelos pesquisadores já foi demonstrado em condições de laboratório antes, mas este é o primeiro estudo a testá-lo em um ambiente natural, com pessoas bebendo no aconchego de seus lares.
Houve também uma segunda tarefa que envolveu a exibição de imagens em uma tela.
Esta tarefa foi completada uma vez após os participantes terem ingerido álcool e novamente no dia seguinte, e os resultados não revelaram diferenças significativas no desempenho da memória após o consumo.
Dos participantes do estudo 31 eram do sexo masculino e 57 do sexo feminino, com idades entre 18 e 53 anos.
Fonte: Science Daily
[Visto no Brasil Acadêmico]
Você deve estar familiarizado com a cena clássica da ressaca em filmes: O indivíduo acorda com os sintomas da pós-bebedeira e não se lembra de nada durante o tempo que ficou bêbado. Porém, a última coisa que se lembra foi...
Pois essas últimas coisas que a vítima da ressaca se lembra foi tema de um estudo sobre os efeitos do álcool na memória e os resultados se mostraram bastante diferentes do que a maioria poderia esperar. Pois se é verdade que o álcool afeta negativamente a lembrança dos eventos ocorridos durante o período em que as pessoas estão sob seu efeito, há evidências que mostram que o álcool reforça a retenção das informações aprendidas logo antes de sua ingestão. E quando se ingere em maior quantidade, esse efeito parece ser ainda maior.
No estudo da Universidade de Exeter, 88 bebedores sociais receberam uma tarefa de aprendizagem de palavras. Os participantes foram então divididos em dois grupos aleatoriamente e a eles foi instruído que bebessem o quanto quisessem (a média era de quatro unidades) ou até mesmo não bebessem.
No dia seguinte, todos fizeram a mesma tarefa novamente - e aqueles que beberam álcool lembraram mais do que aprenderam.
Os pesquisadores enfatizaram que esse limitado efeito positivo deveria ser considerado ao lado dos efeitos negativos bem estabelecidos do excesso de álcool na memória e na saúde mental e física.
Nossa pesquisa não só mostrou que aqueles que beberam álcool melhoraram ao repetir a tarefa de aprendizagem de palavras, mas que esse efeito foi mais forte entre aqueles que bebiam mais.
Profª Celia Morgan. Universidade de Exeter
“As causas desse efeito não são totalmente compreendidas, mas a principal explicação é que o álcool bloqueia a aprendizagem de novas informações e, portanto, o cérebro possui mais recursos disponíveis para estabelecer outras informações recentemente aprendidas em memória de longo prazo.”
A teoria é que o hipocampo - a área do cérebro realmente importante na memória - muda para "consolidação" de memórias, transferindo memórias de curto para memórias de longo prazo.
O efeito observado pelos pesquisadores já foi demonstrado em condições de laboratório antes, mas este é o primeiro estudo a testá-lo em um ambiente natural, com pessoas bebendo no aconchego de seus lares.
Houve também uma segunda tarefa que envolveu a exibição de imagens em uma tela.
Esta tarefa foi completada uma vez após os participantes terem ingerido álcool e novamente no dia seguinte, e os resultados não revelaram diferenças significativas no desempenho da memória após o consumo.
Dos participantes do estudo 31 eram do sexo masculino e 57 do sexo feminino, com idades entre 18 e 53 anos.
Fonte: Science Daily
[Visto no Brasil Acadêmico]
A indústria do álcool agradece a publicidade. O que se sabe a décadas é que o álcool transforma tecido especializado (cérebro, figado, gonadas sexuais, etc) progressivamente em cartilagens inúteis.
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